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PublicouMaria do Pilar Caetano Galvão Alterado mais de 9 anos atrás
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ROLAGEM AUTOMÁTICA FAIXA 12 DO CD: MATRIZ BRASIL
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O homem só do ritual sagrado, vira par, costume colonizador. O nu se cobre em estampado, valseio e jinga mudam de cor.
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Certamente, não foi por acaso que, do Curimbó Tupinambá, nativo, colonizador, e escravo criaram o Carimbó do Pará, como pimenta, canela e cravo, temperaram o mestiço dançar. “Quentes da Madrugada” conjunto bom de Carimbó
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A seguir o texto “Carimbó, Dança Mestiça” amplia o tema da canção. Caso interesse, é só utilizar o “ratinho” IMAGENS SITES: agenciabelem.com.br; belem.pa.gov.br; educadorbrasilescola.com.br; folhadoprogresso.com.br; e portaldamazonia.com.
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Linguagem universal de origem em povos muito antigos, a dança é um importante meio de expressão. Certamente, os índios brasileiros utilizavam essa forma de expressão. E, assim, algumas de nossas danças têm origem em nossos ancestrais. A dança Carimbó é excelente ilustração, não só de dança de origem na cultura nativa, mas, também, de nosso processo de miscigenação. Do mesmo modo que índios, escravos e colonizadores caldeavam-se racialmente, as culturas, paralelamente, sofriam processo semelhante. Iniciava- se o surgimento dos mestiços e duma cultura mestiça.
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Do original Curimbó, termo tupi que significa pau oco, que produzia o som para o ritual indígena, até o Carimbó ocorreu esse processo de influência entre culturas. O andamento monótono, da maioria dos rituais e danças indígenas, foi influenciado pelos característicos africanos dos escravos. O andamento indígena foi acelerado pelo batuque africano. O vestuário, originalmente corpos masculinos pintados e adornados com enfeites feitos com elementos da floresta, acompanhou a inclusão da mulher e a realização da dança por casais e não mais em rituais exclusivamente. As mulheres lembram o indígena ao enfeitarem-se com pulseiras, colares, brincos feitos de sementes da região e adornarem seus cabelos com flores. Apesar de conservarem a nudez nos pés, ombros e barriga, lembram os colonizadores com saias estampadas e rodadas e blusa lisas e em tons claros.
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Os homens apresentam-se geralmente de calças brancas com as bainhas enroladas lembrando o escravo que assim fazia, para facilitar o trabalho. Já as blusas destacam-se por suas cores fortes com as pontas amarradas na altura do umbigo. Lembrando o colonizador cobrem suas cabeças com o tradicional chapéu de palha. Adornando o pescoço um lenço colorido enrolado. Dançam descalços como as mulheres. A coreografia foi bastante alterada pela influência dos colonizadores, que tinham o costume de dançar aos pares. Durante a dança do Carimbó se tivermos atentos para a mestiçagem de sua coreografia observaríamos: a presença do nativo quando os dançarinos arrastam os pés descalços e marcam o ritmo vibrante; observaremos a influência africana em algumas expressões corporais trazidas pelos escravos, como o dançar com o corpo curvado para frente; e no girar dos corpos, no bater palmas, estalar dedos, bem como no cavalheiresco gesto de apanhar o lenço deixado cair por donzela, como indicadores da presença dos quase brancos colonizadores no mestiço Carimbó.
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Ressalvamos como quase brancos, porque também os iberos sofreram, em épocas anteriores a nossa colonização, processo de miscigenação provocado por seus invasores. O monótono andamento marcado pelo curimbó acelerado pelo atabaque, os elementos de coreografia e do figurino introduzidos se disseminaram e o Carimbó tornou-se popular na região do pequeno litoral paraense, conhecida como “salgado”. E,um de seus municípios, Marapanim, titula-se o berço do Carimbó. E, assim, o Curimbó dos Tupinambás, com o tempo, foi transformado por essa mescla de culturas e gerou o Carimbó, que se tornou tradição do povo paraense e exemplo da mestiçagem brasileira. FONTES: Sites: fundaj.gov.br; infoescola.com; pinducacarimbo.com.br;
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wikidanca.net; e wikipedia.org.
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