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PublicouTaissa Kaliandra taissakaliandra Alterado mais de 8 anos atrás
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Parasitologia Conceitos Gerais
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Parasitismo “Parasitismo é toda relação ecológica, desenvolvida entre indivíduos de espécies diferentes, em que se observa, além de associação íntima e duradoura, uma dependência metabólica de grau variável de um com o outro, a ponto de prejudicá-lo.”
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Adaptações parasitárias
Órgãos de fixação: ventosas, cápsulas bucais, dentes, etc. Aparelho reprodutor Membranas Morfologia Aparelho de locomoção
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Especificidade Parasitária
Parasitas facultativos: aqueles que podem viver parasitando ou não, um hospedeiro e neste caso quando não estão parasitando são chamados de vida livre EX: Naegleria fowleri - meningoencefalite Parasitas obrigatórios: aqueles que são incapazes de viver fora do hospedeiro EX: Schistosoma mansoni
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Especificidade Parasitária
Parasitas eurixenos – aqueles que habitam vários tipos de hospedeiro Parasitas estenoxenos – aqueles que se restringem apenas a um tipo de hospedeiro
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Ciclo Biológico Parasita monoxeno – aquele que faz todo o seu ciclo de desenvolvimento dentro do mesmo hospedeiro Parasita heteroxeno – aquele que faz uma passagem obrigatória por dois ou mais hospedeiros, sempre na mesma seqüência e na mesma fase.
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Ciclo Biológico Hospedeiro definitivo – aquele que alberga a fase adulta do parasita ou as formas sexuadas Hospedeiro intermediário – aquele que alberga os estágios larvários ou as formas juvenis
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Ciclo Biológico Vetor Vetor mecânico = Transmissor mecânico onde o parasito nem sofre modificação e nem se reproduz (rato, baratoa, mosquito) (2) Vetor biológico = transmissor no qual o parasita se multiplica e se desenvolve ( Anopheles)
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Ciclo Biológico Agente
É um organismo patogênico que dependendo da sua virulência e patogenicidade pode causar uma patologia de menor ou maior gravidade
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Zoonose Doenças e infecções que são naturalmente transmitidas entre homens e animais vertebrados (Toxoplasmose, Leishmaniose) Zooantroponose Doença primária no homem, que pode ser transmitidas aos animais (Esquistossomose mansônica)
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Doenças exclusivamente humana (Filariose bancroftiana, necatorose)
Antroponose Doenças exclusivamente humana (Filariose bancroftiana, necatorose) Antropozoonose Doenças primária em animais que podem ser transmitidas ao homem (Brucelose – homem é um hospedeiro acidental)
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Interação parasito hospedeiro
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Susceptibilidade Quando um parasito pode desenvolver-se no organismo de certo hospedeiro, diz-se que este é susceptível ao parasito
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Fatores Determinantes
Circunstâncias geográficas e ecológicas Hábitos nutricionais Barreiras orgânicas e fisiológicas
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O parasitismo configura sempre um quadro de equilíbrio ecológico sem o qual ou a espécie hospedeira ou seus parasitos seriam eliminados
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Resistência A resistência é a resposta fisiológica desenvolvida pelo hospedeiro, em função de um contato anterior ou atual com espécies parasitárias, de tal maneira que impede ou limita a implantação do parasita, sua sobrevivência ou sua multiplicação exagerada
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Poder patogênico dos parasitas
É muito variável e depende dos seguintes fatores : espécie do parasita número de parasitas condições de resistência e imunidade do hospedeiro estado nutricional do hospedeiro localizações atípicas (não habituais)
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Doenças humanas causadas por
protozoários
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Principais Doença de Chagas Malária Amebíase Giardíase Balantidiose Tricomoníase Leishmaniose Toxoplasmose
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Entamoeba histolytica (monoxeno)
Amebíase Entamoeba histolytica (monoxeno)
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Sintomas: Ulcerações intestinais, diarréia, colite, enfraquecimento;
Contaminação: ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos, eliminados com fezes humanas
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Balantidium coli (monoxeno)
Balantidiose Balantidium coli (monoxeno)
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diarréia, febre, anorexia, cólicas abdominais, cefaléia, fraqueza.
Sintomas: diarréia, febre, anorexia, cólicas abdominais, cefaléia, fraqueza. Forma de contaminação ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos, eliminados com fezes humanas
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Giardíase Giardia lamblia (monoxeno)
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diarréia, febre, cólicas abdominais, cefaléia, fraqueza.
Sintomas: diarréia, febre, cólicas abdominais, cefaléia, fraqueza. Forma de contaminação ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos, eliminados com fezes humanas
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Elimina CISTOS com as fezes Cistos em água ou alimentos
Homem contaminado Elimina CISTOS com as fezes Cistos em água ou alimentos
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Doença de Chagas
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DOENÇA DE CHAGAS Sinônimo: Tripanossomíase Americana O que é? É uma doença infecciosa causada por um protozoário parasita chamado Trypanosoma cruzi, nome dado por seu descobridor, o cientista brasileiro Carlos Chagas, em homenagem a outro cientista, também, brasileiro, Oswaldo Cruz.
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Como se adquire? Através da entrada do Trypanosoma no sangue dos humanos a partir do ferimento da “picada” por Triatomas, os populares barbeiros ou chupões, como são conhecidos no interior do Brasil. Uma vez no tubo digestivo do barbeiro, o parasita é eliminado nas fezes junto ao ponto da “picada”, quando sugam o sangue dos humanos que por aí infectam-se.
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Vetor = Triatoma infestans
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Reservatórios naturais
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Como se previne? Basicamente, pela eliminação do vetor, o barbeiro, por meio de medidas que tornem menos propício o convívio deste próximo aos humanos, como a construção de melhores habitações.
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NOTA: a recente forma de contaminação desta doença, no litoral do estado de Santa Catarina, por ingestão de caldo-de-cana contaminado com fezes de barbeiro ou pelo próprio inseto, constitui-se maneira pouco comum, embora possível, de contágio. Além do que encontra-se em fase de investigação, não sendo possível afirmar, pelo que foi divulgado de informações, todas as circunstâncias dos fatos ocorridos.
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Malária Vetor = Anopheles
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A Organização Mundial de Saúde considera a malária a doença tropical mais importante. Além de ser responsável por grande quantidade de mortes, ela também é hoje a enfermidade que mais gera problemas sócio-econômicos. A malária é causada por protozoários do gênro Plasmodium e é transmitida de homem para homem por mosquitos do gênero Anopheles.
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Plasmodium = esporozoário que atinge as hemácias
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Anopheles
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Leishmaniose cutânea e mucocutânea e Leishmaniose visceral (Calazar)
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Leishmania brasiliensis e Leishmania donovani
(heteroxeno) Flagelado Úlcera de Bauru (cutânea) : ulcerações no rosto (nariz, boca, faringe) , braços e pernas. Necrose de tecidos conjuntivos. Calazar (visceral) : Pode ser fatal e os sintomas incluem febre, perda de peso e crescimento anormal do baço e do fígado Vetor: picada do mosquito-palha ou birigüi (Lutzomyia ou Phlebotomus).
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Trichomonas vaginalis (monoxeno)
Flagelado tricomoníase (D.S.T.) prurido, vaginite, uretrite, corrimento. relação sexual; água, toalha e objetos úmidos contaminados
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Toxoplasma gondii (heteroxeno) toxoplasmose (congênita ou adquirida)
Esporozoário toxoplasmose (congênita ou adquirida) alteração no volume craniano; calcificações cerebrais; corio- retinite; retardamento mental. água contaminada com cistos eliminados com as fezes do gato. Ingestão de carne crua (porco, boi) com cistos.
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OOPS!!!
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HELMINTOS INTESTINAIS
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Enterobius vermicularis
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Enterobius vermiculares
Oxiuríase, Oxiurose, Enterobíase e Enterobiose Infecção comum entre crianças
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Ovo
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Manifestações Clínicas
Assintomáticos: raros Prurido anal Náusea leve e vômito Insônia e irritabilidade Mucosa recoberta de muco e larvas vaginite
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Transmissão Heteroinfecção Indireta: ovos atingem o mesmo hospedeiro.
Autoinfecção externa ou direta: ovos levados pela mão (cronicidade da doença) Autoinfecção interna: eclosão das larvas dentro do reto e migram para o ceco adultas. Retroinfecção: larvas eclodem na região perianal e penetram pelo ânus.
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Profilaxia Lavar roupas do hospedeiro separadamente e com água fervente; Tratamento de todas as pessoas ; Cortar unhas; Lavar as mão.
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Trichuris trichiura
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Importância médica 1 bilhão de pessoas infectadas Prevalente em regiões úmidas e quentes Larva adulta: chicote Antiga: relatada em múmia Homem: principal hospedeiro Relatos: macacos, porcos
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TRICURÍASE Formas: ovos e larvas Forma infectante: ovos larvados (L2) ingeridos pelo homem. Sobrevivência da larva adulta no homem: 5 a 8 anos
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Ovo de Trichuris trichiura
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Larvas Tamanho: 3 a 5 cm
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SINTOMAS Dependem da carga parasitária
Fatores: idade, estado nutricional, disposição das larvas no intestino
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Infecções leves: assintomática ou discreta alteração intestinal
Infecções moderadas: a ovos g/ fezes dores de cabeça, dor epigástrica e abdominal, vômito, náuseas e diarréia.
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Infecções intensas: diarréia intermitente com muco e sangue, dor abdominal com tenesmo, anemia, desnutrição grave (peso e altura diminuído para a idade).
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Profilaxia Condições ambientais que favorecem o desenvolvimento do ovo; Inexistência de saneamento básico adequado; Tratamento dos doentes
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Ascaris lumbricoides
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Ascaridíase “Lombriga” Maior nematódeo que infecta o homem Homem: HD
“oral-fecal” Considerada a parasitose mais prevalente no mundo (1,3 bilhão)
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Ovos Membrana externa albuminosa Fértil 45-75μm x 35-50μm
s/ camada mamilar
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Ovos Sem membrana externa Albuminosa (casca + fina) Infértil
88-94μm x 39-44μm
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Ovo larvado
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Sintomas Assintomática a infecção grave
Os vermes adultos podem sair pelo nariz, boca ou ânus
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Fase de Migração: Síndrome de Loeffler ou Loss (tosse, febre, eosinofilia, pneumonia)
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Fase intestinal Má digestão, dores abdominais, perda de peso, irritabilidade Obstrução intestinal: enovelamento de vermes adultos Os vermes adultos podem sair pelo nariz, boca ou ânus
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Ancylostomidae
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Ovo e Larva
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Sintomas Forma aguda: prurido na pele, eritema, erupção papulo-veniculosa;
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Manifestações respiratórias (ciclo pulmonar): tosse seca ou com expectoração, síndrome de Loeffler; Grande carga de parasitos: náuseas e vômitos, anorexia, mal estar, cólicas, diarréia, cansaço, perda de peso, anemia grave, dilatação cardíaca, insuficiência respiratória.
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indivíduos bem nutridos: sem sintomas característicos.
Forma crônica: indivíduos bem nutridos: sem sintomas característicos. indivíduos subnutridos: anemia (palidez), cansaço, mucosas descoradas, fraqueza, tonturas, dores musculares, cefaléia, anorexia. OBS: PERDA SANGUÍNEA CRÔNICA COM ANEMIA FERROPRIVA SECUNDÁRIA
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Strongyloides stercoralis
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Strongyloides stercoralis
DOENÇA: estrongiloidíase Ocorre em regiões tropicais e subtropicais Elevada prevalência
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Morfologia Fêmea partenogenética Capaz de reprodução unissexual
Não é necessário a fertilização
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Sintomas Assintomáticos: portadores de pequeno número de parasitos, mas isso não indica ausência de patogenicidade. Formas graves às vezes fatais: carga parasitária, subalimentação com carência de proteínas, imunidade, intervenções cirúrgicas.
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Lesões cutâneas: edema local, prurido e urticária (ação mecânica - penetração cutânea)
Lesões pulmonares (S. de Löeffler): tosse, expectoração, edema pulmonar, insuficiência respiratória, mal estar. Lesões intestinais (ação mecânica, ação irritativa, inflamação catarral (criptas dos intestinos) e pontos hemorrágicos).
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Intestinos: desconforto abdominal, diarréia, perda do apetite, úlcera com dor ritmada, náuseas e vômitos, má absorção, (hemograma - leucocitose, eosinofilia) Sintomas gerais: desidratação, emagrecimento, anemia, astemia, irritabilidade, depressão.
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Disseminada: rins (larvas na urina acompanhada de hematúria e proteinúria), fígados (larvas nos espaços porta), vesícula biliar, coração (larvas no líq. Pericárdico), cérebro, pancrêas, tireóide, etc.
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Profilaxia Hábitos de higiene; Lavagem adequada dos alimentos;
Utilização de calçados; Educação sanitária; Saneamento básico
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