Cuidados no Preparo de Medicamentos RDC 214/2006 Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos para Uso Humano em Farmácias. O Serviço de.

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2 Cuidados no Preparo de Medicamentos

3 RDC 214/2006 Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos para Uso Humano em Farmácias. O Serviço de Farmácia é responsável pelo uso seguro e eficaz dos medicamentos no hospital tendo um papel fundamental na integração dos processos de prescrição, preparo e dispensação de medicamentos e deve possuir políticas e procedimentos que possam prevenir possíveis eventos adversos.

4 EVENTOS ADVERSOS DEFINIÇÃO: Eventos adversos são definidos como uma lesão ou dano não intencional causado ao paciente pela intervenção assistencial, e não pela doença de base. ANVISA, 2013

5 Tipos de erros de medicação

6 Os 9 certos

7 Trabalhando os 9 certos PACIENTE CERTO  Pergunte ao paciente o nome dele e em seguida confira os dados com a identificação no leito, na pulseira e no prontuário. José

8 Trabalhando os 9 certos MEDICAMENTO CERTO  Confira se o nome do medicamento é igual ao prescrito;  Confira se o paciente não é alérgico ao medicamento prescrito;  Observe se ele está com a pulseira de alergia de cor rosa.

9 Trabalhando os 9 certos VIA CERTA  Identifique na prescrição a via de administração;  Verifique se a via prescrita é a recomendada para administração do medicamento;  Higienize as mãos antes do preparo e administração dos medicamentos. OralParenteralOutras Vias Absorção sublingual IntradérmicaRetal Absorção intestinal SubcutâneaOcular ____IntramuscularIntranasal ____EndovenosaDérmica ____ ______Intraóssea ____ Inalatória

10 Trabalhando os 9 certos HORA CERTA  Prepare o medicamento sempre no horário certo;  A antecipação ou o atraso na administração somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor.

11 Trabalhando os 9 certos DOSE CERTA  Confira a dose prescrita;  Certifique-se de que a infusão programada é a prescrita para aquele paciente;  Verifique a unidade de medida utilizada na prescrição;  Cuidado ao administrar medicamentos perigosos e de alta vigilância;  Os medicamentos prescritos, tais como: “se necessário”, não deverão ser administrados, a menos que acompanhados da dose, posologia e condição de uso.

12 Trabalhando os 9 certos REGISTRO CERTO  Registre na prescrição o horário da administração do medicamento;  Registre as ocorrências relacionadas aos medicamentos, tais como: adiantamentos, cancelamentos, desabastecimentos, recusas dos pacientes e eventos adversos.

13 Trabalhando os 9 certos AÇÃO CERTA  Em caso de dúvidas sobre a razão da indicação do medicamento ou qualquer outra informação sobre o medicamento, o profissional deverá perguntar ao prescritor antes da administração.  Orientar o paciente quanto ao:  Tipo de medicamento;  Indicação;  Efeitos esperados e;  Os que necessitam de acompanhamento e monitorização.

14 Trabalhando os 9 certos FORMA CERTA  Observe se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica prescrita e se esta forma está apropriada para a condição clínica do paciente.

15 Trabalhando os 9 certos RESPOSTA CERTA  Observe o paciente para identificar se o medicamento teve o efeito desejado e registre na evolução.

16 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO s OCULAR (OFTALMOLÓGICA) s NASAL s AURICULAR (OTOLÓGICA) s ORAL (ENTERAL) s SUB-LINGUAL s TÓPICA (DÉRMICA) s VAGINAL s RETAL s PARENTERAIS

17 PARENTERAIS As vias parenterais é a mais complexas das vias já estudadas.Considera-se como vias de administração parentéticas ou via Parenteral:  Via Endovenosa – EV ou IV  Via Intramuscular – IM  Via Subcutânea – SC  Via Intradérmica - ID

18 Recomendações Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose, paciente e via de administração Verificar o período de validade; Alterações no seu aspecto e informações do fabricante para preparar o medicamento; Não administrar o medicamento sem estes cuidados.

19 É a medida individual mais simples para prevenir a propagação das infecções, as mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada ao usuário. Finalidade: Remoção de sujidade; Interrompe a transmissão de infecções; Prevenção e redução de infecção. Higiene das mãos

20 Quem deve higienizar as mãos? Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado.

21 NORMA REGULAMENTADORA- NR-32

22 Etapas da higienização das mãos

23 Vídeo Higiene das Mãos

24 Preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação. Prepare em um local adequado. Evite conversas paralelas

25 VAMOS PREPARAR!

26 IMPORTANTE! Desinfecção da bancada; Desinfecção das ampolas; Uso de EPI,s;

27 PASSO A PASSO  Conferir os dados do paciente na prescrição;  Reunir todo material;  Colocar gorro e máscara;  Higienizar as mãos na técnica;  Limpar o Balcão com álcool á 70% antes do preparo da medicação;  Limpar a bandeja com álcool à 70%  Retirar a proteção metálica ou de borracha dos frascos-ampola;  Realizar assepsia com álcool a 70% das ampolas, e borrachas de frascos ampola;

28 ATENÇÃO  Higienizar as mãos na técnica;  Iniciar o preparo das medicações respeitando técnicas assépticas Cuidados com a estabilidade (conservação) antes e após a reconstituição ou diluição;  Frascos multi-doses: xylocaína/lidocaína, heparina/liquemine, fentanyl e outros, devem ser rotulados com nome e leito do paciente e sua estabilidade é de 24 horas após aberto;

29 ATENÇÃO Conscientizar-se da incompatibilidade de alguns medicamentos, quando administrados ao mesmo tempo; Na preparação de medicamentos diferentes nunca misturá-lo; Recomenda-se preparar (diluir) as medicações imediatamente antes da sua administração;

30 ATENÇÃO Todos os medicamentos preparados deverão ter etiqueta para identificação; Ler e conferir o rótulo do medicamento várias vezes; Verificar a integridade do invólucro do medicamento, da embalagem que protegem a seringa e a agulha; Abrir embalagens pelo lado correto; Adaptar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminação da agulha, do êmbolo, parte interna do corpo da seringa e sua ponta.

31 ATENÇÃO Sobra dos medicamentos para uso posterior, devem ser rotulados com nome e leito do paciente, com concentração (mg/ml), data, hora do preparo e o responsável; Proteger os medicamentos da luz do sol e calor, podem provocar deterioração do mesmo; Rotular adequadamente as soluções. Descartar o lixo nos seus devidos recipientes.

32 CÁLCULO DE MEDICAMENTO, E GOTEJAMENTO O cálculo da dosagem exige responsabilidade e conhecimento. A quantidade de solução e o tempo de infusão são prescrito pelo médico Para calcular utilizamos a regra de três simples, e o raciocínio lógico.

33 Lembrando que: 1 ml = 20 gotas 1 h = 60 min. 24h = 1.440 min. 1 gota = 3 micro- gotas.

34 Fórmulas SORO Macro gotas: Volume total(ml) Tempo X 3 Microgotas: Volume total(ml) Tempo Fluxo/ Ml/h Volume total Tempo

35 VAMOS PRATICAR!

36 1º Exemplo: Frasco-ampola de Keflin de 1g ( Cefalotina Sódica) Deve-se diluir de preferência por um volume de 5 ml de solvente, assim obtém-se uma solução total de 5ml. Para saber quanto de Keflin existe em cada ml, deve-se seguir a Regra de Três. Então, 1000mg – 5ml x mg – 1ml x = 200 mg

37 Então vamos pensar: 1º.Foram prescritos 250mg de keflin1g.Cuja diluição é em água destilada, com volume de 5ml. Quantos ml deverão ser retirados deste frasco, para obtermos 250mg?

38 1- RESPOSTA 1g = 1000mg 1000mg ____ 5ml 250mg ____ xml 1000x = 5x250 x = 1250 1000 x = 1,25 ml

39 Então vamos pensar: 2- Temos insulina de 80 U e seringa de 40 U em 1 ml. A dose prescrita foi de 20U. Quanto deve-se aspirar?

40 2- RESPOSTA 80 = 20 80 x= 800 x= 10 U 40 X

41 Então vamos pensar: 3- Qual volume representa 20mg de gentamicina, considerando a ampola de 80mg/2mL?

42 3- RESPOSTA 80mg – 2mL 20mg – x 80x = 20 * 2 x=40/80 x = 0,5mL

43 SEGREGAÇÃO DOS RESIDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE A RDC-306 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no uso de suas atribuições gerências aos Resíduos gerados nos Serviços de Saúde (RSS), visando preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente.

44 DINÂMICA SEGREGAÇÃO DO RESÍDUO HOSPITALAR

45 E-mail: educa@imip.org.br Ramal- 4283educa@imip.org.br