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“Caminhando com o Espiritismo” 9º. Caminhar BIOGRAFIAS de EMMANUEL (espírito) e DR. BEZERRA DE MENEZES 13/set/2016 Grupo de Estudos.

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1 “Caminhando com o Espiritismo” 9º. Caminhar BIOGRAFIAS de EMMANUEL (espírito) e DR. BEZERRA DE MENEZES 13/set/2016 Grupo de Estudos

2 BIOGRAFIAS EMMANUEL (espírito) Missão: grande compromisso com a Pátria do Evangelho Dr. BEZERRA DE MENEZES Dr. BEZERRA DE MENEZES Emmanuel Pintura de Delphino Filho (out/1947) O “Médico dos Pobres”

3 ESPÍRITO EMMANUEL O nome Emmanuel encontra-se grafado no original francês do Evangelho Segundo o Espiritismo, em mensagem datada de Paris, em 1861 e inserida no cap. XI, item 11 dessa obra, intitulada "O egoísmo". O nome ficou mais conhecido, entre os espíritas brasileiros, pela psicografia do médium Francisco Cândido Xavier (1910-2002). Segundo Chico, foi no ano de 1931 que, pela primeira vez, numa das reuniões habituais do Centro Espírita, se fez presente o espírito Emmanuel. Youtube: “Vida e Obra do Espírito Emmanuel”. (FEB)

4 Quadro do pintor Napoleão Figueiredo

5 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) Ocorreu então o famoso diálogo entre Chico e Emmanuel: E: Está mesmo disposto a trabalhar na mediunidade? C: Sim, se os bons espíritos não me abandonarem. E: Você não será desamparado, mas para isso é preciso que trabalhe, estude e se esforce no bem. C: O senhor acha que estou em condições de aceitar o compromisso? E: Perfeitamente, desde que respeite três pontos básicos para o serviço. C: Sim, e qual o primeiro ponto? E: Disciplina. C: E o segundo? E:Disciplina. C:E o terceiro? E: Disciplina, é claro. Temos algo a realizar. Trinta livros para começar. Descrição de Chico : "Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz”. 1938 – Emmanuel - Dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a humanidade

6 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) As reencarnações Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano, descendente da orgulhosa "Gens Cornelia" e, também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil. Através de quatro romances escritos por Emmanuel, psicografados por Chico Xavier, pudemos conhecer seis personalidades vividas por este elevado espírito. Os livros são: “Há dois mil anos”, “Cinquenta anos depois”, “Ave Cristo” e “Renúncia”. Escravo Nestório (Éfeso-131 d.C.) Quinto Varro Padre Damiano (Espanha-1613) Padre Manuel da Nóbrega (1517-1570-Brasil) 1940 19531943

7 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) Nesse livro consta que Emmanuel foi Públio Lentulus, um senador romano, em duas encarnações sucessivas: Públio Lentulus Sura (Bisavô) e Públio Lentulus Cornélio (Bisneto). Ambos caracterizavam-se por grande cultura e espírito de liderança. O bisavô cônsul Públio Lentulus Sura é uma personalidade que aparece claramente como a de um homem que se acreditava destinado a governar Roma; considerado uma pessoa de poder e impiedoso. Faleceu estrangulado pelos seus inimigos, durante a Revolução de Catilina (70 a.C.).

8 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) Seu bisneto, Públio Lentulus Cornélio, trazia algumas de suas características. Também era um homem austero e que pretendia vir um dia a governar Roma. Era inteiramente dedicado a sua atuação como senador, mostrando apenas um enorme interesse pela política. Era casado com Lívia, uma mulher de origem romana, considerada pelo povo como muito bonita e elegante. Lívia era uma mulher que se orgulhava do padrão das antigas virtudes familiares. A filha do casal, Flávia, sofria com a lepra, uma doença bastante comum na época e considerada sem cura.

9 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) Atendendo ao pedido de sua filha, cuja saúde piorava cada vez mais, o casal foi para a cidade de Cafarnaum, ao encontro do profeta de Nazaré que lá se encontrava. O momento do encontro trouxe grande emoção ao senador romano, que chorou e sentiu-se incapaz de falar. Flávia foi curada e sua mãe Lívia tornou-se cristã. Públio apesar de tido a oportunidade de encontrar-se pessoalmente com Jesus, não opta por ser um servo de Jesus, porém continuar a ser um servo do mundo. Retorna às atividades políticas, recusando-se a admitir que foi Jesus o autor da cura de sua filha. Desencarnou em Pompéia, no ano de 79, vítima das lavas do vulcão Vesúvio, cego, sentindo-se arrependido e voltado aos princípios de Jesus. Cafarnaum

10 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) O senador retornou ao mundo material como o escravo Nestório, justamente o tipo de homem que ele tanto prejudicou antes de perceber a verdade das palavras de Jesus. Nasceu em Éfeso de origem judaica, foi escravizado por romanos que o acabam por o conduzir ao país da sua antiga existência. Foi comprado por uma família rica de Roma, e passou a exercer a função de professor dos filhos dessa família. Éfeso

11 Casa de Maria (mãe de Jesus) Éfeso (Turquia) Apenas um detalhe histórico....

12 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.)  Neste livro, Emmanuel relata quando retornou à terra e dá sequencia aos trabalhos de difusão do Cristianismo, tendo então encarnado como Quinto Varro.  Era apaixonado cultor dos ideais de liberdade, e fervoroso pela palavra de Jesus, sente-se atormentado com a ignorância e a miséria com que as classes privilegiadas de Roma mantinham a multidão. Foi vítima de uma conspiração por parte de membros da sua família para matá-lo, durante uma viagem marítima.  Para se defender da conspiração tomou a identidade de um velho pregador de Lyon de nome Corvino.  Transforma-se em Irmão Corvino, desencarna como cristão em território das Gálias, hoje a atual França.  Onze anos depois renasce em Roma e tem o nome de Quinto Celso, que desde infância era apaixonado pela leitura, revela-se um prodígio de memoria e discernimento.  Francamente cristão, sofreu o martírio do circo, quando ainda era um adolescente de mais ou menos 14 anos, amarrado a um poste untado com substância resinosa ao qual é ateado fogo.

13 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) 1620 Em 1620, renasce Emmanuel em terra espanhola onde prossegue a sua missão; É o Padre Damiano, sacerdote esclarecido e dedicado, vigário da Igreja de S. Vicente, em Ávila, a gloriosa cidade de Santa Teresa de Jesus; Damiano luta, dentro do seu invariável padrão de nobreza e equilíbrio, contra os cruéis mercados de escravos; Tinha uma grande dedicação ao próximo, era sereno mas energético, destemido e corajoso; Demonstrava a mesma coragem com que na personalidade de Nóbrega no Brasil. Faleceu com moléstia dos pulmões, em Paris. Ávila

14 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) Sua passagem pelo Brasil como Padre Manuel da Nóbrega Antes de reencarnar como Padre Damiano, reencarnou em Portugal como o Missionário jesuíta Padre Manuel Nóbrega, nascido em 18 de Outubro de 1517 em Safins do Douro em Portugal. Foi o primeiro missionário do Cristianismo em terras brasileiras e ao mesmo tempo o primeiro jurista que o Brasil conheceu. Formou-se nas Universidades de Salamanca e Coimbra, bacharelando-se em direito canónico e filosofia pela Universidade de Coimbra.

15 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) Participou na fundação de Salvador e do Rio de Janeiro e também na luta contra os franceses, juntamente com o Mem de Sá. Juntou-se, em 1563, ao padre José de Anchieta e juntos iniciaram o trabalho na pacificação dos tamoios, que acabaram por retirar o seu apoio aos invasores franceses, sendo estes finalmente derrotados. A 16 de Janeiro de 1560 saiu da Bahia com Mem de Sá para a conquista do Rio de Janeiro onde chegou no dia 21 de Fevereiro. “Informação da Terra do Brasil”, de 1549 “O Diálogo sobre a conversação do Gentio”, de 1557 “Informação das Coisas da terra e necessidade que há para bem proceder nela”, de 1558 “O Caso de consciência sobre a liberdade dos índios”, de 1567 “O tratado contra a Antropofagia”, de 1569 Alguns testemunhos da sua vida e obra.

16 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) A cidade de São Paulo originou-se de uma pequena aldeia indígena, fundada entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú pelo jesuíta Manuel de Nóbrega, em 1554; Manuel da Nóbrega e José de Anchieta ergueram um barracão que recebeu o nome “Colégio De São Paulo” que servia para dar a catequese indígena. Fundação da cidade de São Paulo Ao seu redor formou-se uma povoação de índios convertidos ao cristianismo.

17 ESPÍRITO EMMANUEL (cont.) Padre Manuel da Nóbrega morre vítima de Tuberculose, em 18/10/1570, com a tristeza de não ver assegurada aos brasis o respeito pela sua cultura. No meio da sua colonização, São Paulo recebeu um enorme número de habitantes. Para ser responsável pela catequese dos Índios foi designado o Padre José de Anchieta.

18 EMMANUEL: livros psicografados por Chico Xavier Psicografou 468 livros. Nunca admitiu ser o autor de nenhuma dessas obras. Por esse motivo, não aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros, cedeu todos os direitos autorais para instituições de caridade. Vendeu mais de cinquenta milhões de exemplares em português, além dos traduzidos para mais de 15 idiomas diferentes. Foram 118 Livros de Emmanuel psicografados por Chico Xavier.  1938 – Emmanuel - Dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a humanidade  1939 – A Caminho da Luz  1940 – Há Dois Mil Anos e 50 Anos Depois  1941 – O Consolador  1942 – Paulo e Estevão  1943 – Renúncia  1949 – Caminho, Verdade e Vida

19  1950 – Pão Nosso  1952 – Vinha de Luz; Roteiro  1953 – Ave, Cristo!  1954 – Palavras de Emmanuel  1956 – Fonte Viva  1958 – Pensamento e Vida  1960 – Religião dos Espíritos  1961 – Seara dos Médiuns  1962 – Justiça Divina  1963 – Leis de Amor; Opinião Espírita (junto com André Luiz)  1964 – Livro da Esperança  1965 – Palavras de Vida Eterna; Estude e Viva (junto com André Luiz)  1967 – Encontro Marcado; No Portal da Luz  1969 – Alma e Coração  1970 – Vida e sexo CHICO XAVIER – livros por ele psicografados (cont.)

20  1971 – Benção de paz; Rumo certo.  1972 – Benção de paz; Mãos unidas  1973 – Escrínio de luz; Segue-me  1974 – Instrumentos do tempo  1975 – A terra e o semeador  1976 – Deus sempre  1977 – Companheiro ; Chico Xavier em Goiânia; Luz bendita  1978 – Recados do além; Assim vencerás  1979 – Inspiração; Amigo; Calma; Ceifa de luz  1980 – Algo mais; Livro de respostas; Urgência; Momentos de paz; Pronto-socorro; Irmão  1981 – Caminhos; Intervalos; Linha 200; Atenção  1982 – Nascer e renascer  1983 – Material de construção; Paciência; A ponte ; Mais perto; Paz  1984 – Entender conversando; Tocando o barco; Convivência; Confia e segue; Agora é o tempo; Hoje

21 CHICO XAVIER – livros por ele psicografados (cont.)  1985 – Viajor Emmanuel; Espera servindo; Neste instante; Jóia; Monte acima; Nós  1986 – Dinheiro; Mediunidade e sintonia; Luz e vida; Crer e agir; Abrigo; O essencial; Reconforto; Canais da Vida.  1987 – Jesus em nós; Trevo de idéias; Hora certa; Ação e caminho (junto com André Luiz)  1988 – Plantão da paz; Alvorada do reino; Construção do amor  1989 – Indulgência; Refúgio; Fé, paz e amor; Semeador em tempos novos  1990 – Perante Jesus; Doutrina de luz; A semente de mostarda; Trilha de luz; Alma e luz; Harmonização; A verdade responde  1992 – Novo mundo; Pérolas de luz; Levantar e seguir; Luz no caminho; Chico Xavier, uma vida de amor; Centelhas  1993 – Semente; Migalha; O ligeirinho; Gotas de paz; Tempo e nós; Compaixão  1994 – Momento  1995 – Palavras de Chico Xavier; Anotações da mediunidade; Antologia da amizade  1998 – Caminho iluminado  2000 – O Evangelho de Chico Xavier  2007 – Deus Conosco

22 Bezerra de Menezes – Diário de um espírito. Filme (2008)Youtube. Dr. BEZERRA DE MENEZES Nome: Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti Nasceu em 29/08/1831, na Fazenda Santa Bárbara - Riacho das Pedras. Atualmente trata-se do município de Jaguaretama, no Ceará. Descendente de antiga família de fazendeiros de criação, ligada à política e ao militarismo na Província do Ceará. Era filho de Antônio Bezerra de Menezes (tenente-coronel da Guarda Nacional) e de Fabiana de Jesus Maria Bezerra, que tiveram seis filhos. A família morou no Ceará e no Rio Grande do Norte, onde Bezzera estudou em escolas regulares. (Kardec tinha 27 anos (França).

23 Com 20 anos de idade, mudou-se para o Rio de Janeiro para cursar medicina. Dando aulas particulares de Filosofia e Matemática financiava seus estudos. À duras penas, doutorou-se em 1856, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1858, torna-se cirurgião- tenente do corpo de saúde do exército. Foi um médico homeopata. Nessa época, os homeopatas criaram dezenas de clínicas para atendimento gratuito, porque só a elite tinha acesso aos médicos. Era tempo do Império no Brasil (1822-1889). Isso aconteceu antes da chegada do Espiritismo no Brasil. Bezerra agia simplemente à maneira dos homeopatas. Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.)

24 O “Médico dos Pobres” Bezerra de Menezes ficou conhecido como o “médico dos pobres”, pelos inúmeros gestos exemplares de renúncia, buscando o “dever cumprido”, custe ele o que custar; Sua conduta era de um bom cristão que praticava seu ideal de amor ao próximo. Dizia ele: Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.)

25 “O verdadeiro médico não tem o direito de acabar uma refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. Aquele que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se cansado, por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, se o lugar fica longe ou no morro, ou que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro, esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura. Esse é um desgraçado que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio abrir as asas e lhe trazer a única espórtula (gratificação em dinheiro) que podia saciar a sede de riqueza do espírito.” Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.)

26 PHARMACIA CORDEIRO. Local onde Dr. Bezerra de Menezes atendia. Rua da Constituição, 45 Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.)

27 Em 1858, casa-se com D.Maria Cândida de Lacerda que faleceu 4 anos depois, deixando-lhe dois filhos pequenos, um de três anos e outro de 1 ano. Este fato produziu em Bezerra um abalo físico e moral, fazendo com que não tivesse mais prazer em ler e escrever. Um amigo lhe deu um exemplar da Bíblia. Após a leitura Bezerra percebeu que tinha a necessidade de crer, mas não em uma crença imposta, mas outra firmada na razão e na consciência. A volta à religião trouxera a paz novamente ao coração de Bezerra de Menezes. Em 1865 casa-se novamente com D. Cândida Augusta de Lacerda Machado, irmã de sua 1ª mulher, com quem teve 7 filhos. Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.) Sua vida pessoal

28 Ele também teve uma intensa vida política, na qual esteve envolvido por 20 anos. Foi muito querido e também odiado. Prestou relevantes serviços ao município que o elegera e conquistou os foros de inteligente, ilustrado, ativo e honesto. 1861 - Vereador da Câmara Municipal 1864 - Reelege-se 1867 - Eleito Deputado Federal 1868 - Pres. da Cia. Estrada de Ferro Macaé - Campos 1872 - Diretor da Cia. Arquitetônica 1875 - Pres. da Cia. Carril de São Cristóvão e membro de diversas entidades e sociedades beneficentes. 1879/1880 - Vereador no RJ, foi Pres. da Câmara Municipal e Líder de seu Partido. 1880 - Deputado Federal Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.) Sua vida política

29 Em 1880 recebeu de presente O Livro dos Espíritos, de seu amigo Dr. Joaquim Carlos Travassos, que foi o primeiro tradutor da obra para o português. Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.) Em 1883 começou a cooperar no Reformador, comentando o Catolicismo, assinando como AM. Em 1886, em um auditório diante de seleto grupo social que contava mais de mil e quinhentas pessoas proclamava-se adepto ao Espiritismo. Tal fato teve grande repercussão inclusive uma nota publicada pelo jornal “O País” em tons elogiosos. Sede do Jornal O PAÍS, no Rio de Janeiro Preocupava-se com a abolição da escravatura (ocorrida em 1888) e com a despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ)

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31 Como médico, depois de já ter-se tornado Espírita, institui a leitura do Evangelho; renuncia à medicina ortodoxa para aceitar, à convite dos Espíritos, a homeopatia. Era mais do que um simples médico, chegando ser questionado se as curas que realizava deviam-se aos remédios homeopáticos ou aos fluidos energéticos de amor que emanava a todo instante, de sua alma. Bezerra receitava pelos lábios e pela pena. Pelos lábios: conselhos, vestidos de emoção e ternura, acordando nos consulentes o Cristão que dormia; Pela pena, homeopatia, água fluídica e passes. Finalizava pedindo que cada um tivesse às mãos, no lar, o Grande Livro, O Evangelho Segundo o Espiritismo, que o lesse com alma, com sinceridade e confiança no seu Autor, Jesus Cristo! E como os resultados eram promissores, os doentes deixavam seu consultório satisfeitos, sentindo-se melhores, pois haviam deixado lá dentro, o seu peso, a sua tristeza, algo que os oprimiam. Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.)

32 Em 1887, começa a escrever artigos divulgando a doutrina espírita, usando o pseudônimo ‘Max’, atividade que se estenderia à outros periódicos, como Jornal do Brasil (1895) e Gazeta de Notícias (1895 a 1897). Também em O Paiz, jornal dirigido por Quintino Bocaiúva, e no Reformador, órgão da Federação Espírita Brasileira (FEB). 1888 – Lança um romance espírita sob o nome de A casa assombrada, descrevendo inúmeros acontecimentos de sua vida. Em 1889, Na condição de presidente da Casa de Ismael (Federação Espírita Brasileira), introduz o estudo semanal e sistemático de O livro dos Espíritos, atividade realizada no salão da Federação Espírita Brasileira. 1891 – como vice–presidente da FEB, traduz o livro Obras Póstumas, de Allan Kardec, publicando-o em 1892. Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.) Divulgando a Doutrina Espírita 2015

33 Em 1892 - com sua postura nada ambiciosa e desapegada das coisas materiais, Bezerra de Menezes conquistou a admiração de muitas pessoas, mas também teve problemas, sendo reduzido à pobreza. 1893 – Participa de representação em defesa do espiritismo junto ao Congresso Nacional. 1894 – Atua como diretor efetivo do Centro da União Espírita de Propaganda no Brasil. 1895 – Assume a presidência da FEB, pela segunda vez, direcionando seus esforços no sentido de dar às atividades da FEB uma orientação evangélica a fim de reunir os espíritas sob os princípios do amor e da fraternidade. 1899 – Planeja a introdução de mais uma sessão semanal de estudo de O Livro dos Espíritos, fato que se efetivou apesar de ter sido ele abatido por uma congestão cerebral. 1900 – Volta à pátria espiritual no dia 11 de abril, no Rio de Janeiro, cumprindo sua missão. E, não obstante sua posição espiritual, permanece junto ao orbe terreno atuando como inspirador do espiritismo no Brasil e no mundo. Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.)

34 Segundo alguns historiadores, Bezerra manteve-se como uma das poucas, senão a única voz a defender o Espiritismo no país, numa época conturbada. O resultado de sua obra pode ser visto pela multiplicação de centros e comunidades espíritas que carregam, mais do que o seu nome, sua postura diante da vida e o esforço em ajudar o próximo sem esperar qualquer tipo de recompensa. Como presidente da FEB até desencarnar, deixou como grandes alterações a orientação evangélica da Federação, o estudo sistemático de O Livro dos Espíritos, as sessões públicas e a conquista do respeito para o Espiritismo. Não é por acaso que chegou a ser chamado de "o Kardec brasileiro", e sua obra mais consistente – e que encontra paralelos ainda hoje, em inúmeras obras assistenciais –, foi a que se refere à ajuda aos pobres e necessitados, não pensando duas vezes na prestação de serviços e em dividir o pouco que possuía. Dr. BEZERRA DE MENEZES (cont.) Considerações finais

35 BIBLIOGRAFIA SUGERIDA Vida e Obra Dr. Bezerra de Menezes. Antônio Nóbrega Filho e Humberto Mauro Mendonça Machado. Vida e Obra de Bezerra de Menezes. Sylvio Brito Soares. O semeador de Estrelas. Suely Caldas Schubert. Lindos casos de Bezerra de Menezes. Ramiro Gama. Bezerra de Menezes – Subsídios para a História do Espiritismo no Brasil até o Ano de 1895. Canuto Abreu. Bezerra de Menezes, o Médico dos Pobres. F. Acquarone Artigo: Bezerra de Menezes. Centenário da Desencarnação. Revista Reformador – 04/2000.

36 Santa Tereza de Calcutá Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado. Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las.


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