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INTRODUÇÃO: Na pratica clínica, a principal razão para o encaminhamento de crianças para a avaliação neuropsicológica são as dificuldades de comportamento.

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Apresentação em tema: "INTRODUÇÃO: Na pratica clínica, a principal razão para o encaminhamento de crianças para a avaliação neuropsicológica são as dificuldades de comportamento."— Transcrição da apresentação:

1 INTRODUÇÃO: Na pratica clínica, a principal razão para o encaminhamento de crianças para a avaliação neuropsicológica são as dificuldades de comportamento e de aprendizagem, observadas, principalmente, no ambiente escolar. Essas dificuldades tem um impacto pessoal, social e cultural e acarreta no fracasso escolar implicando em rebaixamento de autoestima, estresse nas relações familiares e dificuldades na manutenção das relações afetivas. A neurociência, investiga os processos pelos quais o cérebro em seus sistemas e circuitos neuronais aprende e memoriza. Nas ultimas décadas, a pesquisa em neuropsicologia do desenvolvimento tem gerado conhecimento nas áreas do desenvolvimento cerebral e cognitivo, no desenvolvimento de instrumentos mais precisos para avaliação dos processos cognitivos. Assim, a avaliação neuropsicológica de crianças tem ganhado papel de destaque nas área clinica e educacional. O importante papel das habilidades superiores na aprendizagem (formal e não informal) nas emoções e no desenvolvimento social tem sido cada vez mais ressaltado na literatura e diversas relações tem sido feitas entre dificuldades de aprendizagem e funções cognitivas específicas. Dentre as diversas funções cognitivas estudadas as funções viso- perceptiva e viso-construtiva tem têm recebido destaque por seu importante impacto no funcionamento cognitivo e na aprendizagem da matemática, leitura e escrita. OBJETIVO: Estudar o desempenho das funções viso-construtiva e viso- perceptiva de crianças de 7 a 12 anos que cursam fundamental I em escolas particulares do município de São Paulo com diagnóstico de transtorno de aprendizagem. MÉTODO: Foram estudados 36 pacientes de ambos os sexos, entre 7 e 12 anos encaminhados por neurologistas para avalição neuropsicológica por apresentarem dificuldades de aprendizagem que frequentam escolas da rede particular do município de São Paulo. Foram incluídos pacientes com diagnóstico de dificuldades de aprendizagem e excluídos pacientes comorbidos para transtornos de conduta. Foram utilizadas Escalas de humor para depressão e estresse; e os testes cognitivos Raven, Bender e Figura Complexa de Rey. As aplicações dos testes e escalas se deram, nas dependências da UNIFESP, em sala arejada, com boa iluminação. Desempenho das funções viso-percepção e viso-construção em crianças em situação de risco para transtorno de aprendizagem: uma contribuição da neuropsicologia para o diagnóstico e reabilitação RESULTADOS: A amostra (N=36) foi composta de 77,8% de crianças do sexo masculino e 44,3% tinham entre 7 e 10 anos. Quarenta e sete por cento (47%) da amostra revelou uma capacidade intelectual inferior a média, e 21% revelou uma capacidade intelectual muito inferior (percentil igual ou inferior a 5) aos dados normativos. Quanto ao CDI (Children’s Depression inventory) 28,4% da amostra apresentou score de 65 indicando sinais e sintomas depressivos. Com relação ao teste viso motor de Bender, das crianças avaliadas 65,% obtiveram pontuação acima do ponto médio, ou seja, 9,0 pontos o que indica que elas apresentaram dificuldades na reprodução das figuras e, portanto, um desenvolvimento perceptomotor comprometido. Com relação ao teste FCR 41,6% obteve percentil 10; 27,7 % obteve percentil 25 indicando dificuldade na copia da figura, revelando pouca habilidade perceptiva e viso-construtiva. Não foram encontradas diferenças em relação a cognição e gênero. CONCLUSÃO:Os resultados obtidos revelam comprometimento nas funções viso-percepção e viso-construção em crianças com transtorno de aprendizagem. Palavras-Chaves: Funções Neuropsicológicas; Dificuldades de Aprendizado; Avaliação Cognitiva. Referências Bibliográficas: CIASCA, S. M. Distúrbios de aprendizagem: propostas de avaliação interdisciplinar. 3. ed. São Paulo: Editora Casa do Psicólogo, 2003. 220 p. CIASCA, S. M.; CAPELLINI, S. A.; TONELOTTO, J. M. de F. Distúrbios Específicos de Aprendizagem. In: CIASCA, S. M. Distúrbios de aprendizagem: propostas de avaliação interdisciplinar. 3. ed. São Paulo: Editora Casa do Psicólogo, 2003. p. 55-65. Mirian S. Corteze 1; 3 ; Livia S. S. Valentin 2; 3 1. Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP; 2. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo- FMUSP; 3 Centro de Estudo e Pesquisa Clínica Saúde-CEPCS Copyright © 2016


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