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SAÚDE PREVENTIVA Profª Necienne Porto. EPIDEMIOLOGIA  Do grego: Epedeméion (aquele que visita) Epi (sobre) Demos (povo) Logos (palavra, discurso, estudo)

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Apresentação em tema: "SAÚDE PREVENTIVA Profª Necienne Porto. EPIDEMIOLOGIA  Do grego: Epedeméion (aquele que visita) Epi (sobre) Demos (povo) Logos (palavra, discurso, estudo)"— Transcrição da apresentação:

1 SAÚDE PREVENTIVA Profª Necienne Porto

2 EPIDEMIOLOGIA  Do grego: Epedeméion (aquele que visita) Epi (sobre) Demos (povo) Logos (palavra, discurso, estudo) Etimologicamente “epidemiologia” significa: “Ciência do que ocorre com o povo”

3 O que é Epidemiologia?

4 “Ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição populacional e os fatores determinantes do risco de doenças, agravos à saúde e eventos associados à saúde, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de enfermidades, danos ou problemas de saúde e de proteção, promoção e recuperação da saúde individual e coletiva, produzindo informação e conhecimento para apoiar a tomada de decisão no planejamento, na administração e na avaliação de sistemas, programas serviços e ações de saúde” (ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 2002)

5 “Epidemiologia é o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas e suas aplicações no controle de problemas de saúde.” Dicionário de Epidemiologia (Last,1988)

6 PARA QUE A EPIDEMIOLOGIA ?... Doença não ocorre por acaso; Apresenta fatores causais que podem ser prevenidos; Epidemiologia tem se preocupado com o entendimento da distribuição e determinantes da frequência com que as doenças ocorrem!!!

7 EPIDEMIOLOGIA DETERMINANTES FREQUÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

8 OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA

9  Descrever a magnitude, a tendência e a distribuição dos problemas de saúde em populações humanas;  Descrever características dos casos, formas clínicas, modo de transmissão, grupos de maior risco, curso da doença, etc..., quando da ocorrência de um agravo desconhecido;

10 EXEMPLOS  Mortalidade infantil e classes sociais.  Trombose venosa relacionada ao uso de anticoncepcionais.  Sedentarismo e doenças cardiovasculares.  Hábito de fumar e câncer de pulmão.

11 EXEMPLOS  Comportamento sexual transmissão da AIDS.  Cegueira em crianças subnutridas e sua relação com avitaminose A.  Leucemia na infância provocada pela exposição de raios X durante a gestação.

12 Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Epidemiológico Tipo de DiagnósticoIndividualComunitário ObjetivoCurar a doença da pessoaMelhorar o nível de saúde da comunidade Informação necessáriaHistória Clínica Exame Físico Exames Complementares Dados sobre a população Doenças existentes Causas de morte Serviços de saúde, etc Plano de açãoTratamento Reabilitação Programas de saúde prioritários AvaliaçãoAcompanhamento clínico (melhora/cura) Mudança no estado de saúde da população Diferenças entre Diagnóstico Clínico e Epidemiológico (ou da comunidade):

13 QUAL É A ÚNICA FERRAMENTA DOS EPIDEMIOLOGISTAS? MEDIR A FREQÜÊNCIA DE UMA DOENÇA NAS POPULAÇÕES.

14 O CONCEITO DE SAÚDE Em seu sentido mais abrangente, a Saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra, acesso a serviços de saúde... resultado de formas de organização social de produção, as quais podem gerar profundas desigualdades nos níveis de vida. (8ª Conferência Nacional de Saúde).

15 O CONCEITO DE DOENÇA A doença é um sinal da alteração do equilíbrio homem-ambiente, estatisticamente relevante e precocemente calculável, produzida pelas transformações produtivas, territoriais, demográficas e culturais. A qualidade de vida resulta da adequação das condições sócio-ambientais às exigências humanas.

16 Classificação de doenças quanto à duração e à etiologia Infecciosas Tétano, raiva, sarampo, gripe. Tuberculose, hanseníase. Não- Infecciosas Envenenamento por picada de cobras, acidentes. Diabetes, doença coronariana, cirrose hepática. ETIOLOGIA AgudasCrônicas DURAÇÃO

17 Padrões de evolução das doenças DOENÇA a.Aguda, rapidamente fatal – raiva,  doses radiação; b.Aguda, clinicamente evidente e com rápida recuperação na maioria dos casos – viroses respiratórias; c.Sem alcançar limiar clínico – infecções subclínicas (hepatite) d.Crônica, que se exterioriza e progride para o óbito após longo período – afecções cardiovasculares de cunho degenerativo; e.Crônica com períodos assintomáticos, entremeados com exacerbações clínicas – afecções psiquiátricas e dermatológicas.

18 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

19 A história natural das doenças, nada mais é do que um quadro esquemático que dá suporte à descrição das múltiplas e diferentes enfermidades. Sua utilidade maior é de apontar os diferentes métodos de prevenção e controle, servindo de base para a compreensão de situações reais e específicas, tornando operacionais as medidas de prevenção. Período pré –patôgênico; Período patôgenico.

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23 PERÍODO DE PRÉ-PATOGÊNESE

24 PRÉ-PATOGÊNESE Compreende a evolução das inter-relações dinâmicas entre condicionantes ecológicos e socio-econômicos-culturais e condições intrín- secas do sujeito, até o estabelecimento de uma configuração de fatores propícios à instalação da doença (Leavell e Clark, 1976). Natureza física, química, biológica, nutricional ou genética.

25 FATORES SOCIAIS

26 O estudo em nível pré-patogênico da produção da doença, objetivando o estabelecimento de ações de ordem preventiva, deve considerar a doença como fluindo, originalmente, de processos sociais : a. Fatores sócio-econômicos; b. Fatores sócio-políticos; c. Fatores sócio-culturais; d. Fatores psicossociais.

27 FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS Os grupos sociais economicamente privilegiados estão menos sujeitos à ação dos fatores ambientais que ensejam ou que estimulam a ocorrência de certos tipos de doenças cuja incidência é acintosamente elevada nos grupos economicamente desprivilegiados. os pobres: - são percebidos como mais doentios; - são de duas ou três vezes mais propensos a enfermidades graves; - permanecem doentes mais amiúde; - morrem mais jovens; - procriam crianças de baixo peso, em maior proporção: - sua taxa de mortalidade infantil é mais elevada.

28 FATORES SÓCIO-POLÍTICOS decisão política; higidez política participação consentida e valorização da cidadania; participação comunitária efetivamente exercida; transparência das ações e acesso à informação.

29 FATORES SÓCIO-CULTURAIS Preconceitos e hábitos culturais, crendices, comportamentos e valores, valendo como fatores pré-patogênicos contribuintes para a difusão e manutenção de doenças.

30 FATORES PSICOSSOCIAIS Marginalidade; Ausência de relações parentais estáveis; Desconexão em relação à cultura de origem; Falta de apoio no contexto social em que se vive, condições de trabalho extenuantes ou estressantes; Promiscuidade; Transtornos econômicos, sociais ou pessoais; Falta de cuidados maternos na infância; Carência afetiva de ordem geral; Competição desenfreada; Agressividade vigente nos grandes centros urbanos e desemprego. Estes estímulos têm influência direta sobre o psiquismo humano, com conseqüências somáticas e mentais danosas.

31 FATORES AMBIENTAIS Agressores ambientais são agentes que, de forma imediata, sem mais intermediações, podem pôr-se em contato direto com o suscetível. a) Agentes que, por má administração ou manipulação inábil de meios e recursos, por importação passam a se fazer presentes de forma perceptível, como agentes, em algum evento epidemiológico – agrotóxicos, adubos... b) Agentes que explodem em situações anormais de grande monta como são as macroperturbações ecológicas, os desastres naturais e as catástrofes.

32 FATORES AMBIENTAIS Fatores Ambientais Naturais  Localização  Relevo  Hidrografia  Solo  Clima  Vegetação  Fauna

33 FATORES AMBIENTAIS Fatores Ambientais Artificiais  modificação ou destruição da paisagem natural;  emissão de poluentes ambientais;  emprego incorreto e uso abusivo e indiscriminados de agrotóxicos;  contaminação de alimentos por agentes microbiológicos, químicos e radiativos;  introdução de aditivos químicos e de hormônios;  restrição na quantidade e na diversificação dos alimentos disponíveis;  organização do espaço urbano;

34 FATORES GENÉTICOS Os fatores genéticos provavelmente determinam a maior ou menor suscetibilidade das pessoas quanto à aquisição de doenças.

35 Sinergismo multifatorial na produção e manutenção das doenças diarréicas Sinergismo multifatorial na produção e manutenção das doenças diarréicas.

36 PERÍODO DE PATOGÊNESE

37 Este período se inicia com as primeiras ações que os agentes patogênicos exercem sobre o ser afetado.

38 PATOGÊNESE Este modelo considera quatro níveis de evolução da doença no período de patogênese: 1. Interação agente-sujeito. 2. Alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas. 3. Sinais e Sintomas. 4. Cronicidade.

39 1-INTERAÇÃO AGENTE-SUJEITO  Nesta etapa a doença ainda não tomou desenvoltura, porém todos os fatores necessários para a sua ocorrência estão presentes;  Alguns fatores agem predispondo o organismo à ação subsequente de outros agentes patógenos.

40 1-INTERAÇÃO AGENTE-SUJEITO  A má nutrição por exemplo, predispõe à ação patogênica do bacilo da tuberculose;  Altas concentrações de colesterol sérico contribuem para o aparecimento da doença coronariana;

41 1-INTERAÇÃO AGENTE-SUJEITO  Fatores genéticos diminuem a defesa orgânica, abrindo a porta do organismo às infecções.

42 2-ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS, HISTOLÓGICAS E FISIOLÓGICAS.  Neste estágio, a doença já está implantada no organismo afetado;  Embora não se percebam manifestações clínicas, já existem alterações histológicas em nível de percepção subclínica de caráter genérico.

43 2-ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS, HISTOLÓGICAS E FISIOLÓGICAS.  Estas alterações não são perceptíveis. Porém, ainda neste estágio, a doença já está presente e pode ser percebida através de exames clínicos ou laboratoriais orientados.

44 3-SINAIS E SINTOMAS  Os sinais iniciais da doença, ainda confusos, tornam-se nítidos, transformam-se em sintomas;  É o estágio chamado de clínico, iniciado ao ser atingida uma massa crítica de alterações funcionais no organismo acometido; 

45 3-SINAIS E SINTOMAS  A evolução da doença encaminha-se então para um desenlace; a doença pode passar ao período de cura, evoluir para a cronicidade ou progredir para a invalidez ou para a morte.

46 4-CRONICIDADE  A evolução clínica da doença pode progredir até o estado de cronicidade ou conduzir o doente a um dado nível da incapacidade física por tempo variável;  Pode também produzir lesões que serão, no futuro, uma porta aberta para novas doenças; 

47 4-CRONICIDADE  Do estado crônico, com incapacidade temporária para desempenho de alguma atividade específica, a doença pode evoluir para a invalidez permanente ou para a morte. Em alguns casos para a cura.

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