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PublicouMarco Antônio Fontes Nobre Alterado mais de 7 anos atrás
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B AGAGEM PARA A MORTE GRUPO FRATERNIDADE jurandi@juraemprosaeverso.com.br www.juraemprosaeverso.com.br 28 de setembro de 2015 LIGUE O SOM CLIQUE PARA AVANÇAR OS SLIDES PP-2-192
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Naqueles dias as manchetes alardearam a morte de personalidade internacional famosa. Por quase uma semana, elas ocuparam as páginas dos principais jornais, estiveram nas rádios e nas emissoras de TV.
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O Mundo inteiro tomou conhecimento dos detalhes do funeral, amplamente coberto pela imprensa
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Uma das curiosidades registradas foi mencionada por um dos familiares do falecido, que informou que, a pedido dele, fora colocado nos bolsos do paletó que vestia ao ser enterrado, algumas moedas, um maço de cigarros de sua marca favorita, um isqueiro e uma garrafa de especial bebida alcoólica, de seu hábito.
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Tais notícias nos levaram pensar sobre o que realmente podemos levar conosco ao morrermos.
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A citada personalidade não é a primeira a manifestar desejos de levar objetos para o túmulo, nem foram os objetos almejados os mais estranhos
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O que causa estranheza é nos encontrarmos tão avançados em tecnologia e ciência, e tão ignorantes ainda da nossa condição de Espíritos.
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Servimo-nos dos bens da Terra e nos vinculamos a eles de tal maneira, que os desejamos portar conosco para toda a eternidade.
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Objetos de estimação. Imprescindíveis. Tais são as expressões como são referendadas as vontades de jamais se separar deles. Nem na morte.
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Contudo, a morte nos remete para outra realidade. O Mundo Espiritual, onde tais apetrechos materiais de nada servirão ao Espírito, senão para o manter aprisionado à carne, ao Mundo que acabou de abandonar. Impedem-lhe, pois, a verdadeira libertação.
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Quando se trata de objetos que traduzem os nossos vícios, cria-se um vínculo ainda maior, no sentido de que se parte para o Mundo Espiritual com a certeza de prosseguir nos mesmos desatinos da Terra.
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O dito popular expressa que só se leva da vida, a vida que se leva.
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E tem razão. As únicas coisas que nos haverão de servir na Espiritualidade, finda a vida corpórea, serão as ações praticadas e as conquistas espirituais.
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Somente elas partem conosco e se constituirão em nossas alegrias ou em nossas desditas, no Mundo para o qual nos deslocamos ao morrer.
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Na Grécia Antiga era costume enterrarem-se os mortos com suas joias e vestimentas.
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Os exageros eram tão grandes que um legislador estabeleceu que se reduzisse ao máximo de três o número de vestimentas a seguirem com o cadáver.
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Na Roma Antiga era hábito se alimentar, periodicamente, os que haviam partido com leite, carne e frutas. Acreditavam então que o morto necessitaria de tudo aquilo na nova vida que iria viver.
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Convenhamos que após o advento de Jesus e Sua lição de imortalidade, cabe-nos abraçar a verdade, abandonar a ignorância e viver como Espíritos imortais que somos, preparando-nos de forma digna para o retorno à pátria espiritual, quando soar a nossa hora.
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GRUPO FRATERNIDADE TEXTO: Redação do Momento Espírita, com base no artigo O que Sinatra levou consigo, publicado na Revista Isto é, nº 1496 de 3.6.98 FOTOS: TEMA: ARCO-IRIS- Do arquivo do Jura em Prosa e Verso FORMATAÇÃO: Jura em Prosa e Verso MÚSICA: Aladdin – Arabian Night
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