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PublicouManuela Batista Aranha Alterado mais de 7 anos atrás
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A questão racial e a educação democrática
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Para estudarmos a questão racial é necessário compreendermos a história do processo de mudança social em nosso país. O país após a abolição deixa de ter uma base escravocrata para assumir uma organização mercantilista e competitiva (capitalismo).
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Neste momento revela-se um compromisso de buscar caminhos para uma sociedade inclusiva, voltada para a pluralidade. Busca-se compreender as questões raciais, até então envoltas em uma aura de harmonia e cordialidade, desmentidas pela realidade da desigualdade em todos os setores de nossa sociedade.
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O preconceito é velado,mascarado, encarando o negro como inadequado para a livre concorrência. Florestan apresenta um parâmetro de análise em que demonstra a verdadeira situação do negro no país.
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Diante do quadro de exclusão social dos negros de uma sociedade capitalista. Nada garante que uma sociedade socialista não seria excludente. Florestan derruba o mito da democracia racial que difundia uma ideia otimista entre as raças no Brasil.
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Esse mito é uma ideologia e encobre a verdade das desigualdades sociais e impede a luta por igualdade de direitos. Essa forma de pensar sobre justiça racial, isenta o poder de quaisquer responsabilidade de marginalização e gera conformismo e imobilismo.
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Com a expansão urbana do capitalismo, negros e mulatos ocupavam condições subalternas, não alterando suas posições. Permaneceram desfavorecidos pelo processo seletivo, profissional gerando “DESORGANIZAÇÃO SOCIAL CRÔNICA”.
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Essa desorganização revela a “ANOMIA SOCIAL” E “HETERONOMIA SOCIAL”(construção de uma identidade própria). O ex-escravo, trabalhava em condições semelhantes as anteriores ou fazia parte dos desocupados, principalmente com a chegada dos imigrantes europeus.
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BRASIL X EUA Nos EUA a segregação é institucionalizada. No Brasil o preconceito não é explícito, ao contrário, o brasileiro tem dificuldade de admitir seu preconceito, o que não o torna menos perverso. A sujeira do preconceito é jogada para debaixo do tapete e talvez por este motivo, não encontre soluções.
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A própria indefinição do que é ser negro no Brasil, constitui uma limitação. Os resquícios de uma estrutura escravocrata ignorou o negro, não dando a ele condições de ser um homem livre e ser tratado como tal.
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Quando ignorado não foi sequer considerado elemento constituinte da sociedade, se tornou invisível de uma forma perversa. Por meios de incentivo oficiais, a entrada de estrangeiros europeus constitui um projeto que objetivou o embranquecimento da população brasileira.
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Igualdade, harmonia e democracia constituíram ideais de uma sociedade pretensamente democrática, mas assentada em bases altamente hierarquizadas e arcaicas.
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A Questão Racial e a Educação Democrática Em uma educação democrática, temos que pensar no combate às desigualdades promovidas pela colonização – uma revolução democrática que foi sufocada pela República autocrática burguesa. A questão racial deve ser um dos principais objetivos da luta pela democratização da educação.
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De acordo com FF a desigualdade racial na educação, mostra claramente a elitização da educação, pois esta impede o acesso e permanência de negros e pobres ao ensino. Para FF ainda vivemos em uma sociedade hierarquizada e elitista. A classificação e seletividade foi característica desta educação.
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Educação democrática Propor a verdadeira inclusão; Professor cidadão, que não se exime da luta pelos direitos de cidadania. Professor com competência técnica e ideais políticos de uma sociedade mais justa e igualitária.
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