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Curso de Redação Professor Gustavo Borges

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Apresentação em tema: "Curso de Redação Professor Gustavo Borges"— Transcrição da apresentação:

1 Curso de Redação Professor Gustavo Borges
Arte - Romantismo Curso de Redação Professor Gustavo Borges

2 Contexto Revolução Industrial: fortes mudanças: A) culturais
B) Sociais C) Políticas

3 Ideologia Romântica Oposição ao Neoclassicismo, demasiadamente voltados para o passado clássico. Liberdade: o artista é o senhor de si e de tudo. Nacionalismo Valorização da natureza.

4 A Pintura Romântica: Natureza à frente.
O viajante sobre o mar de névoa, Caspar David Friedrich No quesito da composição, o homem está bem no centro da pintura, e as linhas horizontais das montanhas convergem para ele. O contorno de duas montanhas, à direita e à esquerda do homem, parecem apontar para o seu coração. Há um forte contraste entre as vestes escuras que o homem usa e a claridade do céu e da neblina.

5 Romantismo: O sentimento vence a razão
Leitura do Werther, Goethe (1870) – Wilhelm Amberg (1870) 1. Traduza e explique, baseando-se na imagem o ideal romântico de Sturm und Drang. 2. Compare a natureza desta imagem à natureza árcade.

6 Romantismo: O sentimento vence a razão
“A história europeia após a Revolução (Francesa) – desde o fim do império napoleônico em 1815 até as sangrentas revoluções de 1848 – foi a demonstração cabal de que o sonho de uma sociedade baseada na razão era tão inatingível quanto aquele famoso pote de ouro no fim do arco-íris. (...) A sensibilidade romântica curtiu e alimentou-se dessa impotência em relação à história e (...) transformou o tema do desencanto numa forma de pensar e repensar o mundo. Essa foi a essência da melancolia e do desencanto romântico no início do século XIX, singularmente muito parecido com o nosso desencanto do começo do século XXI.” (Elias Thomé Saliba, “O Sentimento contra a Razão” - Entrelivros, ano 02,nº24, 2007)

7 A jangada da medusa (1818), Théodore Géricault

8 Fuzilamento de 3 de maio – (1808), Goya

9 Liberdade Guiando o Povo (1830), Eugene Delacroix
Com o fim da Era Napoleônica, a França assistiu a supremacia dos regimes absolutistas lhe impor o retorno da dinastia Bourbon, sob a tutela do rei Luís XVIII ( ). A partir de então, uma nova Constituição determinava que o rei fosse o representante máximo do Poder Executivo e que o Poder Legislativo seria organizado em sistema bicameral, onde a Câmara dos Pares seria ocupada por membros escolhidos pelo rei e a Câmara dos Deputados seria eleita através do voto censitário.

10 Poesia da 1ª fase – Casimiro de Abreu
Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do despontar da existência! — Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é — lago sereno, O céu — um manto azulado, O mundo — um sonho dourado, A vida — um hino d'amor!

11 Poesia da 2ª fase – Álvares de Azevedo
Oh! ter vinte anos sem gozar de leve A ventura de uma alma de donzela! E sem na vida ter sentido nunca Na suave atração de um róseo corpo Meus olhos turvos se fechar de gozo! Oh! nos meus sonhos, pelas noites minhas Passam tantas visões sobre meu peito! Palor de febre meu semblante cobre, Bate meu coração com tanto fogo! Um doce nome os lábios meus suspiram, Um nome de mulher... e vejo lânguida No véu suave de amorosas sombras Seminua, abatida, a mão no seio, Perfumada visão romper a nuvem, Sentar-se junto a mim, nas minhas pálpebras O alento fresco e leve como a vida Passar delicioso... Que delírios! Acordo palpitante... inda a procuro; Embalde a chamo, embalde as minhas lágrimas Banham meus olhos, e suspiro e gemo... Imploro uma ilusão... tudo é silêncio! Só o leito deserto, a sala muda! Amorosa visão, mulher dos sonhos, Eu sou tão infeliz, eu sofro tanto! Nunca virás iluminar meu peito Com um raio de luz desses teus olhos?

12 Exercício Os versos acima integram a obra Lira dos Vinte Anos, de Álvares de Azevedo. Da leitura deles podemos depreender que o poema: (A) ilustra a dificuldade de conciliar a ideia de amor com a de posse física. (B) manifesta o desejo de amar e a realização amorosa se dá concretamente em imagens de sonho. (C) concilia sonho e realidade e ambos se alimentam da presença sensual da mulher amada. (D) espiritualiza a mulher e a apresenta em recatado pudor sob “véu suave de amorosas sombras”. (E) revela sentimento de frustração provocado pelo medo de amar e pela recusa doentia e deliberada à entrega amorosa.

13 Poesia – Castro Alves – 3ª Geração
Navio Negreiro, Castro Alves  I Stamos em pleno mar... Doudo no espaço  Brinca o luar — dourada borboleta;  E as vagas após ele correm... cansam  Como turba de infantes inquieta. 

14 Por que foges assim, barco ligeiro. Por que foges do pávido poeta. Oh
Por que foges assim, barco ligeiro?  Por que foges do pávido poeta?  Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira  Que semelha no mar — doudo cometa!  Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!  Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano  Como o teu mergulhar no brigue voador!  Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!  É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...  Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

15 Romantismo e Evasão Soneto Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mortal desgosto! Do leito embalde no macio encosto Tento o sono reter!… já esmorece O corpo exausto que o repouso esquece… Eis o estado em que a mágoa me tem posto!

16 Romantismo e Evasão O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade. Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive! Álvares de Azevedo Pesadelo, Henri Fuseli, 1790.

17 Idealização da mulher Amor é vida; é ter constantemente Alma, sentidos, coração – abertos Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos, D’altas virtudes, té capaz de crimes! Sentir, sem que se veja, a quem se adora, Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos, Segui-la, sem poder fitar seus olhos, Amá-la, sem ousar dizer que amamos, E, temendo roçar os seus vestidos, Arder por afogá-la em mil abraços: Isso é amor, e desse amor se morre! Gonçalves Dias Em Frente do Espelho, Geoge Friedrich, 1827.

18 A música


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