HISTÓRIA Onde estamos e para onde vamos? SEGUNDO REINADO

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Apresentação em tema: "HISTÓRIA Onde estamos e para onde vamos? SEGUNDO REINADO"— Transcrição da apresentação:

1 HISTÓRIA Onde estamos e para onde vamos? SEGUNDO REINADO 1840-1889
Política Interna Economia cafeeira Escravidão TERCEIRA PARTE POLÍTICA EXTERNA/QUEDA DO IMPÉRIO(17ª E 18ª AULAS) Relações Brasil-Inglaterra Questão Christie Guerra contra Oribe e Rosas Intervenção no Uruguai Guerra do Paraguai

2 OBJETIVOS: -Caracterizar a política externa do II Reinado e o conflito entre os países da região do Prata, procurando entender o processo que deu origem à Guerra do da Tríplice Aliança e suas consequências para os países envolvidos. -Descrever as reivindicações dos movimentos republicanos e o contexto histórico que derrubaram a monarquia e culminou com a proclamação da República.

3 SUMÁRIO: 1. Relações Brasil-Inglaterra 2. Questão Christie 3. Geopolítica/Históricos dos conflitos no Prata entre Espanhóis e Portugueses. 4. Guerra contra ORIBE e ROSAS 5. Intervenção no Uruguai (Guerra contra Aguirre) 6. Guerra Da Tríplice Aliança contra o Paraguai 7. A participação das mulheres na Guerra. 8. Brasil e a Consolidação da República Velha. 9. Conclusão. 10. Avaliação.

4 1. Relações (Portugal) Brasil-Inglaterra
Portugal mantinha uma vinculação política e econômica com a Inglaterra, desde meados do século XVII. Sem industrialização, teve de viver na dependência inglesa, com uma larga margem deficitária, que foi paga com o ouro explorado na Colônia. A relação assimétrica levou a uma submissão portuguesa aos interesses ingleses. Dessa forma, a Coroa Portuguesa garantia sua segurança e proteção dinástica. O Brasil herdou essa relação de dependência. Werneck, pag 50. História do Brasil-FUNAG, Pag 94.

5 Exploração x Colaboração
Entre 1831 e 1889, os interesses britânicos no Brasil foram: 1) ESCRAVATURA: pressão para o Império proibir a importação de escravos. 2) COMÉRCIO -os produtos manufaturados na Inglaterra dominavam o mercado brasileiro; -maiores beneficiários da abertura dos portos em 1808: surto comercial; -concessões comerciais, durante o reconhecimento da independência, 1826; -mais da metade das exportações era de procedência inglesa; -“europeização” da população urbana brasileira, principalmente carioca; -intermediação dos negócios comerciais; -controle dos transportes das mercadorias (monopolização da navegação). 3) INVESTIMENTOS -créditos bancários e empréstimos públicos (dívida externa); -construção da rede ferroviária (empréstimos, equipamento, engenheiros); -construção e operação de sistemas de água e esgotos; -atividades industriais (fundição). Exploração x Colaboração História Geral da Civilização Brasileira, pag 167. Werneck, pag 25. (*) início da influência inglesa. Tratados de Methuen ( ) Tratado de 1810 – tratado de amizade Ingleses obtiveram concessões comerciais, renovadas no tratado de (pag 172) Implicações importantes sobre nosso desenvolvimento manufatureiro, pois atuou no sentido de retardar experiências que seriam incorporadas à formação industrial. Na década de 1840, após expirarem diversos tratados comerciais do Brasil com nações estrangeiras, várias fábricas de tecidos instalaram-se no país. Estimulados pelo protecionismo da Tarifa Alves Branco, 1844, empresários tentaram a aventura na industrialização. O café dominava a economia brasileira e confirmava a crença no destino eminentemente agrícola do Brasil. Tratado de 1826 Juiz inglês para julgar causas envolvendo britânicos. A Inglaterra encerrara todo o comércio de escravos entre , abolindo a escravidão em Em 1838, passaram a tratar como piratas os barcos portugueses empenhados no tráfico. 1825 – condição para o reconhecimento da independência do Brasil foi o fim do tráfico escravo, por volta de 1830. Lei de Lei declarando livres todos os escravos importados da África a partir daquela data. 1842 – mais da metade das importações eram de origem inglesa. 1844 – expirava o tratado entre Brasil e Inglaterra. (tarifário) Os ingleses predominavam comercialmente: europeização da população urbana com produtos manufaturados ingleses; as exportações brasileiras eram feitas por firmas britânicas, monopolizavam o transporte marítimo no Brasil; promoviam a construção de ferrovias; operavam e construíam os sistemas de água e esgoto nas principais capitais brasileiras; forneciam empréstimos públicos e privados; financiavam as atividades industriais. A dependência era marcante. Bill Aberdeen 1850 – navios britânicos passaram a entrar nos portos e rios brasileiros, caçando navios negreiros Comércio 1702/1703 – Metheun 1808 – abertura dos portos 1810 – concessões do tratado de amizade 1826 – tratado renova as concessões

6 William Christie – embaixador britânico no RJ (1859-1863).
2. Questão Christie William Christie – embaixador britânico no RJ ( ). Naufrágio do navio Prince of Wales no litoral sul do Brasil. - O embaixador inglês exigiu do Governo Brasileiro o pagamento de uma indenização para reparar os prejuízos e a presença de um oficial inglês nas investigações sobre o roubo. Prisão de três oficiais ingleses que, bêbados e em trajes civis, faziam arruaças no Rio de Janeiro e desacataram a polícia. Depois de identificados foram presos. - O embaixador considerou uma grave agressão à Marinha britânica e exigiu a punição dos policiais e uma indenização. -A chancelaria brasileira considerou a proposição inaceitável e o Brasil se negou a atender às imposições inglesas. -O Embaixador fez ameaças e deu um ultimato de 15 dias para que o governo tomasse providências. História Geral da Civilização Brasileira, pag 167. Werneck, pag 25. (*) início da influência inglesa.

7 -O Brasil pagou a indenização para ver os navios liberados.
-O embaixador inglês determinou ao chefe da estação naval britânica que empregasse a força, apreendendo navios mercantes brasileiros na entrada da Baía de Guanabara e, dias depois vapores costeiros no litoral. -O Brasil pagou a indenização para ver os navios liberados. -A população do Rio de Janeiro reagiu à agressão, depredando estabelecimentos ingleses. -O caso foi levado a arbitragem internacional. -Em 18 de Julho de 1863, o rei Belga, Leopoldo I, deu razão ao Brasil. -Os ingleses se recusaram a devolver o valor pago. -O Governo brasileiro exigiu um pedido de desculpas. Os ingleses se negaram. -Com isso, o Imperador determinou o rompimento das relações diplomáticas entre os dois governos. -As relações entre os dois países só voltariam a se restabelecer em 1865. História Geral da Civilização Brasileira, pag 167. Werneck, pag 25. (*) início da influência inglesa.

8 3. GEOPOLÍTICA DA BACIA DO RIO DA PRATA
Werneck, pag 50. História do Brasil-FUNAG, Pag 94. Espaços de tráfego e Conexões Estratégicas BACIA DO PRATA Geopolítica: ciência que utiliza as informações geográficas para planejar a política do Estado ou como apenas um meio de instrumentalização do espaço a qual estaria inserido no âmbito da Geografia. (Becker, 2001)

9 -Bacias dos rios Paraguai, Paraná e Uruguai. -4,3 milhões de Km2.
-Rio Paraguai: amplamente navegável. -A importância da Bacia do Prata provém da posição político-econômica central que ela ocupa na América do Sul, da riqueza de seus ecossistemas e das vias de navegação. -Os rios servem como verdadeiros corredores para circulação de mercadorias em direção ao Oceano Atlântico. RELAÇÕES CONFLITIVAS OU COOPERATIVAS -Brasil: liberdade de comércio e de navegação. -Argentina: interesses comerciais – escoamento de seus produtos, da erva mate e do tabaco paraguaio e do couro do Uruguai. Pretensão em anexar o Uruguai e restaurar o antigo Vice-Reino do Prata. Werneck, pag 50. História do Brasil-FUNAG, Pag 94.

10 ESTUÁRIO DO RIO DO PRATA
Buenos Aires ARGENTINA URUGUAI 219 Km Montevidéu Rio Uruguai Rio Paraguai Colônia de Sacramento Punta del Leste

11 3.1. Conflitos do Prata: Espanhóis x Portugueses - histórico
-1676: os portugueses fundaram Laguna-SC (Tratado de Tordesilhas) -1680: os portugueses instituíram a Colônia de Sacramento para garantir o comércio no rio da Prata. -Tensões – espanhóis invadem Sacramento, que foi retomada pelos portugueses. -1801: TRATADO DE BADAJOZ – fronteira entre o RS e o Vice-Reinado do Prata. -1816: Portugal invade e incorpora a Banda Oriental do Uruguai e fundou a Província da Cisplatina. : Guerra da Cisplatina => Independência do Uruguai (disputa entre os partidos Blancos e Colorados). : Grande Guerra (Guerra Civil no Uruguai). : Guerra contra Oribe e Rosas. : Guerra contra Aguirre (Intervenção do Brasil no Uruguai). : Guerra da Tríplice Aliança.

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14 3.1.1.TRATADO DE MADRI: princípio do Uti Possidetis – direito de posse (embaixador ALEXANDRE GUSMÃO) Portugal foi obrigado a ceder a Colônia do Sacramento ao estuário da Prata, mas em compensação recebeu os atuais estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o atual Mato Grosso do Sul, a gigantesca área que ficava no alto Paraguai e mais algumas extensões de terras abandonadas, também adquiridas através de negociações.

15 3. 1. 2. Tratado de Santo Idelfonso (1777): a rainha de Portugal, D
Tratado de Santo Idelfonso (1777): a rainha de Portugal, D. Maria I, e o rei da Espanha, Carlos III, praticamente revalidaram o Tratado de Madrid (1750) e concederam fundamento jurídico a uma situação de fato: os espanhóis mantiveram a colônia e a região dos Sete Povos das Missões, que depois passou a compor grande parte do estado do Rio Grande do Sul e do Uruguai;

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18 Conflitos no Prata - Alianças
Guerra contra Oribe e Rosas Intervenção no Uruguai Urquiza ARG Rosas BR D Pedro II E Blancos Oribe Colorados ARG BR D Pedro II E Blancos Aguirre Colorados Flores PY Solano López E - Estancieiro rio-grandenses (gaúchos), que viviam no Uruguai. Guerra do Paraguai ARG Mitre BR D Pedro II UY Flores PY Solano López

19 4. Guerra contra Oribe e Rosas 1851-1852
Juan Manuel José Domingo Ortiz de ROSAS ( ) militar e político ARGENTINO. Caudilho que governou a província de Buenos Aires. Em 1829, estabeleceu uma ditadura, criando a CONFEDERAÇÃO ARGENTINA. Tinha intenção de anexar o Uruguai e o Paraguai. O Império do Brasil apoiou ao Uruguai em sua luta contra a Argentina. Em 1851, Rosas foi derrotado e deposto, fugindo para o Reino Unido. Manuel Ceferino ORIBE y Viana ( ): caudilho, militar e político URUGUAIO, um dos fundadores do partido Blanco. Participu, ao lado de Lavalleja, do movimento de Independência do Uruguai ( ). Foi ministro de Rivera, até ser eleito presidente do Uruguai ( ). Em 1836, foi deposto por Rivera. Reconquistou o poder com apoio de Rosas (Argentina). Em 1851, rendeu-se a Urquiza e retirou-se da vida política.

20 Justo José de URQUIZA y García (1801-1870): militar e político argentino.
Governador da Província de Entre Rios (argentina). Apoiou Rosas inicialmente, depois rompeu com o ditador pelo centralismo que ele exercia sob as províncias. Em 1851, juntamente com o Brasil e liberais uruguaios, obrigou ORIBE a render-se, após longo cerco a Montevidéu. Derrotou Rosas na Batalha de Monte Caseros, em 1852. -Em 1854, foi o primeiro presidente constitucional da Argentina ( ). Particiopu da guerra civil que iniciou-se 1859 e terminou com a vitória de Mitre em 1861. Continuou a governar ENTRE RIOS até ser assassinado em 1870.

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22 1828 – Independência do Uruguai
-1851: o blanco MANUEL ORIBE assumiu o governo uruguaio, tendo o apoio do ditador argentino JUAN MANUEL ROSAS. -ORIBE decretou o bloqueio do porto de Montevidéu. -Abril 1851, URQUIZA rompeu com ROSAS.

23 -Maio 1851: tratado de aliança do Governo Imperial Brasileiro mais a Província de Entre Rios (URQUIZA) e a OPOSIÇÃO URUGUAIA contra ORIBE, cujo objetivo era destituí-lo da presidência uruguaia. -Em 19 Julho 1851, o Uruguai foi invadido por URQUIZA e GARZÓN, em Paissandu e Concórdia. -Em 4 Set 1851, 13 mil brasileiros ingressaram no Uruguai por Santa Ana. ORIBE, sem condições de resistir, assinou um acordo em 8 Out 1851, deixando o poder do Uruguai. -A coalizão atacou o ditador ROSAS, na Argentina. -Em 3 Fev 1852, os aliados venceram a batalha de MONTE CASEROS e depuseram ROSAS.

24 URUGUAI Oribe 1851

25 4. Guerra contra Oribe e Rosas 1851-1852
Caxias Urquiza ARGENTINA Rosas 1852

26 852 – BATALHA DE MONTE CASEROS – Argentina

27 5. Intervenção no Uruguai 1864-1865 (Aguirre)
VENANCIO FLORES ( ): militar e político uruguaio. Foi presidente do Uruguai ( e ). Uma revolta conservadora o obrigou a renunciar em 1855. Em 1863, como colorado, organizou um levante armado contra o presidente blanco, BERNADO PRUDÊNCIO BERRO. Com apoio do Brasil, derrotou o presidente AGUIRRE, que havia substituido BERRO. Aliado do Brasil, FLORES fez parte da Tríplice Aliança. Ficou no poder do Uruguai até 1868, quando foi assassinado. Bartolomé MITRE Martinez ( ): político e militar argentino. Presidente argentino ( ), Liderou o levante contra o sistema federal de URQUIZA. Aliado do Brasil, fez parte da Tríplice Aliança. Em 1868, entregou a presidência ao seu sucessor Sarmiento.

28 Intervenção no Uruguai 1864-1865
Atanasio de la Cruz AGUIRRE Aguado ( ): político uruguaio. Assumiu interinamente a presidência do Uruguai por um ano, substituindo Bernardo Berro. Foi deposto por VENANCIO FLORES, apoiado pelo Brasil e Argentina. Francisco Solano López Carrillo ( ): presidente do Paraguai. Comandou as forças armadas paraguaias, que combateram Rosas. Estudou o sistema militar prussiano. Adquiriu armas e munições para as forças armadas, que ele havia organizado. Após a morte de seu pai, Carlos Antonio López, em 1862, foi eleito presidente por 10 anos. Su primera actuación pública tuvo lugar en el transcurso de la Cruzada Libertadora de 1825 a Entre 1833 y 1838 fue Comisario de Guerra, y tras la Guerra Grande, en 1852, fue elegido diputado. Electo al Senado en 1861, presidía el cuerpo el 1 de marzo de 1864, cuando asumió interinamente el Poder Ejecutivo ante el final del período de Bernardo Prudencio Berro. Su mandato, de un año de duración, transcurrió en medio de la guerra civil que había comenzado en 1863 con la insurrección de Venancio Flores y el Partido Colorado, que recibió el apoyo del Imperio del Brasil y del presidente argentino Bartolomé Mitre. Su gobierno hubo de enfrentarse primero a la presión diplomática del Brasil, a través de una lista de reclamos amañados por este (mayo de 1864), y luego a la invasión del territorio uruguayo por las fuerzas de mar y tierra del Imperio, que se pusieron abiertamente de parte de Venancio Flores. En respuesta a estos hechos, y entre otras medidas, declaró nulos e hizo quemar en ceremonia pública los tratados de 1851 que establecían la alianza entre el gobierno uruguayo y el del Brasil (diciembre de 1864). También intentó sin éxito provocar la intervención francesa en el conflicto, enviando una misión diplomática ante Napoleón III (misión Cándido Juanicó, enero de 1865). El 15 de febrero de 1865, ya sitiada la ciudad de Montevideo por las fuerzas de Venancio Flores y del Brasil, entregó el mando al Presidente del Senado, Tomás Villalba, quien capitularía pocas horas más tarde ante los sitiadores. Desde de sua independência em 1811, o Paraguai se isolosou sob o governo de Francia. Carlos López, que o substituiu, abandonou o isolacionismo, fortaleceu o exército, expandiu o comércio e a educação. Por outro lado, não manteve boas relações com a Argentina e o Brasil.

29 Conflitos no Prata - Alianças
Guerra contra Oribe e Rosas Intervenção no Uruguai Urquiza ARG Rosas BR D Pedro II E Blancos Oribe Colorados ARG BR D Pedro II E Blancos Aguirre Colorados Flores PY Solano López E - Estancieiro rio-grandenses (gaúchos), que viviam no Uruguai. Guerra do Paraguai ARG Mitre BR D Pedro II UY Flores PY Solano López

30 Intervenção no Uruguai 1864-1865
-Em 1863, VENANCIO FLORES ( general uruguaio colorado refugiado na Argentina) reuniu forças para invadir o Uruguai, iniciando uma guerra civil, com o objetivo de tomar poder do general BERNADO P. BERRO (partido blanco), presidente desde 1860. -Brasil apoiou as ações de FLORES. -Pressão dos estancieiros gaúchos criadores de gado no Uruguai sobre o Governo do Brasil, alegando que estavam sendo perseguidos pelo Governo Blanco. (10% da população e controlavam 30% das terras) -FLORES contava ainda com o apoio do GENERAL MITRE presidente da Argentina.

31 Intervenção no Uruguai 1864-1865
-Uma missão diplomática brasileira vai a Montevidéu e exige o pagamento de uma indenização pelos prejuízos causados aos estancieiros gaúchos. -AGUIRRE, que havia substituído BERRO, não aceita o ultimatum, rompe relações com o Brasil e faz um acordo com SOLANO LÓPEZ, do Paraguai. -Em 10 Agosto de 1864, o Brasil, em apoio as ações militares de FLORES, invadiu o Uruguai, lançando tropas ao Norte e bloqueando seus portos com a Marinha. -Em 12 Nov 1864, SOLANO LÓPEZ, em represaria a ação brasileira, apreendeu o navio Marquês de Olinda. -Em 15 Fev 1865, AGUIRRE foi deposto e FLORES tornou-se presidente do Uruguai.

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33 Intervenção no Uruguai 1864-1865
A fortaleza da cidade de Paysandú após o cerco em 1865.

34 Intervenção no Uruguai 1864-1865
Soldados após a passagem de Paissandú.

35 Intervenção no Uruguai 1864-1865
Basílica de Paysandú devastada por bombardeios.

36 6. Guerra da Tríplice Aliança 1865-1870
Caxias Conde d´Eu Solano López Mitre Venancio Flores Aguirre

37 Conflitos no Prata - Alianças
Guerra contra Oribe e Rosas Intervenção no Uruguai Urquiza ARG Rosas BR D Pedro II E Blancos Oribe Colorados ARG BR D Pedro II E Blancos Aguirre Colorados Flores PY Solano López E - Estancieiro rio-grandenses (gaúchos), que viviam no Uruguai. Guerra do Paraguai ARG Mitre BR D Pedro II UY Flores PY Solano López

38 GEOGRAFIA Teatro de Operações
Miranda Uruguaiana Rio Paraguai Dourados Corumbá São Borja Rio Paraná Rio Uruguai Rio Apa Rio Branco GEOGRAFIA Teatro de Operações Nioaque Rio Ivinheima Bela Vista Laguna Território Contestado Cerro Corá Rio Iguatemí BRASIL Território Contestado HUMAITÁ ARGENTINA BRASIL URUGUAI

39 Exército organizado e treinado.
Sistema de inteligência. Unidade de Comando. Determinação do soldado paraguaio. Inicialmente: Exércitos desorganizados e despreparados. Sistema de inteligência deficiente. Falta de Unidade de Comando. Recrutamento forçado.

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41 Guerra da Tríplice Aliança 1865-1870
PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DOS ESTADOS NAÇÃO, NO ÂMBITO REGIONAL. O Paraguai mantinha um governo ditatorial com SOLANO LÓPEZ e buscava modernizar-se após um período de isolamento. Buscava consolidar sua independência, garantir uma saída para o mar e criar uma “Terceira Via” de influência no contexto regional. Formou uma aliança com o partido Blanco uruguaio e apoiava algumas províncias federalistas argentinas. Tinha territórios fronteiriços em litígio com a Argentina e o Brasil. A Argentina, unificada por MITRE, também consolidava o país. Tinha interesses territoriais junto a sua ex-província e não aceitava o apoio que López dava as províncias de Corrientes e Entre Rios.

42 PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DOS ESTADOS NAÇÃO, NO ÂMBITO REGIONAL.
-O Uruguai buscava consolidar sua independência. Ainda estava em crise, com as disputas entre BLANCOS (apoiados pelo Paraguai) e COLORADOS (apoiados pelo Brasil e Argentina). -O Brasil, já consolidado como única monarquia do Continente. Buscava conter a proeminência argentina, exercer uma hegemonia na região do Prata, preservando seus interesses econômicos pela livre navegação dos rios que formam a bacia. O Império se encontrava despreparado militarmente para guerra. Esforço de guerra foi imenso, mobilizando entre 150 a 200 mil homens.

43 Guerra da Tríplice Aliança 1865-1870 Direito Internacional
Agressor CAUSAS IMEDIATAS -O Paraguai apreendeu o navio brasileiro Marques de Olinda que seguia para o Mato Grosso. -Invadiu o sul da Província do Mato Grosso e o Rio Grande do Sul. Para isso, invadiu também o território argentino, ampliando a Guerra. Abriu duas frentes de combate – contra as duas potências regionais, subestimando o potencial de mobilização econômica e militar que elas possuíam. -Tríplice Aliança: Argentina, Brasil e Uruguai. -Tudo como consequência da intervenção brasileira no Uruguai (Set1864). “GUERRA RELÂMPAGO” fracassada. Entre os aliados, criou-se o compromisso de que Solano López tinha de ser removido do governo paraguaio. Tratado da Tríplice Aliança X Superada a ideia de que a guerra tinha sido promovida pela Inglaterra.

44 Guerra da Tríplice Aliança 1865-1870
1ª Fase – Invasão Paraguaia -12 Out 64 – Tropas brasileiras entram no Uruguai. -12 Nov 64 - O Paraguai apreendeu o navio brasileiro Marques de Olinda que seguia para o Mato Grosso levando o novo Presidente da Província. -28 Dez 64/12 Jan 65 – Tropas paraguaias invadem o sul da Província do Mato Grosso e ocupam o Forte Coimbra, Dourados, Nioaque, Corumbá e Miranda. -O Brasil se mobiliza, criando os Voluntários da Pátria e convocando 15 mil guardas nacionais. -10 Abr 65 – Parte de São Paulo uma coluna militar em socorro ao Mato Grosso.

45 Direito Internacional
Agressor -13 Abr 65 – Após Mitre negar autorização para a passagem de tropas paraguaias por Missiones, López declara guerra à Argentina e ataca Corrientes, tornando a Guerra Grande. Abriu duas frentes de combate – contra as duas potências regionais, subestimando o potencial de mobilização econômica e militar que elas possuíam. -24 Abr 65 - No Mato Grosso, os paraguaios chegam a Coxim, ponto máximo da invasão. -1º Maio 65 – Assinado em Buenos Aires o TRATADO DA TRÍPLICE ALIANÇA. Entre os aliados, criou-se o compromisso de que Solano López tinha de ser removido do governo paraguaio. -10 Jun 65 – Tropas paraguaias ocupam São Borja-RS e em seguida tomam Uruguaiana-RS (5 Ago).

46 Estava contida a invasão! A “GUERRA RELÂMPAGO” fracassou.
11 Jun 65 – Batalha Naval do RIACHUELO. A marinha paraguaia é destruída. A Marinha Brasileira realiza um bloqueio fluvial ao Paraguai. 17 Ago 65 – Coluna paraguaia é derrotada em Jataí, na margem argentina do rio Uruguai. 18 Ago 65 – Rendição das tropas paraguaias em Uruguaiana. 31 Out/3 Nov 65 – As tropas paraguaias que invadiram Corrientes retornam ao seu país. Estava contida a invasão! A “GUERRA RELÂMPAGO” fracassou.

47 Se as ideias de Solano López dessem certo...
Tropas paraguaias + argentinos descontentes (Entre Rios e Corrientes) + uruguaios (blancos)= exército três vezes mais poderoso para enfrentar o governo central da Argentina e o Império do Brasil

48 O Paraguai ganharia o mesmo status do Brasil, que ganharia as terras em disputa com o Brasil e com a Argentina O Paraguai garantiria um porto para seu uso em Montevidéu (se os blancos ficassem no poder)

49 1ª Fase: Invasão Paraguaia
Miranda Uruguaiana Rio Paraguai Dourados Corumbá São Borja Rio Paraná Rio Uruguai Rio Apa Rio Branco Rio Iguatemí Rio Ivinheima 1ª Fase: Invasão Paraguaia Nioaque Território Contestado Território Contestado

50 2ª FASE – CONTRA OFENSIVA DOS ALIADOS
16 Abr 66 – O Exército aliado inicia a travessia do rio Paraná e invade o Paraguai. 3 Set 66 – Conquista da posição fortificada paraguaia de Curuzú. 22 Set 66 – Os aliados atacam os paraguaios em Curupaiti e sofrem a maior derrota da guerra. Seu avanço fica paralisado por um ano. 10 Out 66 – CAXIAS é nomeado Comandante das tropas brasileiras. 06 Nov 66 – Decreto prevê alforria aos escravos brasileiros que lutassem na guerra.

51 -21 Abr 67 – a coluna que veio de SP penetra 30 Km no território paraguaio, até a Fazenda Laguna. Atacados, iniciam a retirada. -Mar/Maio 67 – epidemia de cólera causa milhares de baixas. O Brasil perde 4 mil soldados. -22 Jul 67 – Caxias reinicia o avanço, buscando contornar o principal ponto defensivo paraguaio em Humaitá. Impasse quanto ao avanço da marinha brasileira. -14 Jan 68 – Mitre retira-se do combate. Caxias torna-se o novo Comandante das Tropas Aliadas. Fev 68 – Navios brasileiros ultrapassam HUMAITÁ e chegam a ASSUNÇÃO.

52 A Guerra estava decidida.
3 Mar 68 – López abandona HUMAITÁ, deixando 3 mil soldados. Abr 68 – os paraguaios abandonam Corumbá. Maio/Dez 68 – centenas de pessoas são executadas, acusadas de conspiração contra López, inclusive seu irmão e genros. 25 Jul 68 – Os aliados conquistam HUMAITÁ, na batalha decisiva da guerra. 14 Ago 68 – Caxias defende o fim da guerra. D. PEDRO II ordena sua continuidade. A Guerra estava decidida.

53 2ª Fase: Contra-ataque Aliado
Miranda Uruguaiana Rio Paraguai Dourados Corumbá São Borja Rio Paraná Rio Uruguai Rio Apa Rio Branco Rio Iguatemí Rio Ivinheima 2ª Fase: Contra-ataque Aliado Nioaque Território Contestado BATALHA NAVAL DO RIACHUELO

54 RETIRADA DA LAGUNA Dez 1865 Set 1866 11 Jun 1867 700 Abr 1865 3.000
Em abril de 1865, uma coluna partiu do Rio de Janeiro, sob o comando do coronel Manuel Pedro Drago, recebendo reforços em Uberaba, na então Província de Minas Gerais, percorrendo mais de dois mil quilômetros por terra até alcançar Coxim, na Província do Mato Grosso, em dezembro desse mesmo ano, que encontrou abandonada. O mesmo se repetiu ao alcançarem Miranda, em setembro de Em janeiro de 1867, o coronel Carlos de Morais Camisão assumiu o comando da coluna, então reduzida a homens, e decidiu invadir o território paraguaio, onde penetrou até Laguna, em abril. Por demais distante das linhas brasileiras, e sem víveres para o sustento da tropa, afetada pela cólera, o tifo, e pelo beribéri, a coluna do Exército Brasileiro foi forçada a retirar sob os constantes ataques da cavalaria paraguaia, que utilizou táticas de guerrilha, infligindo perdas severas aos brasileiros. De um efetivo de cerca de homens, retornaram às linhas brasileiras em Coxim, em junho de 1868 apenas 700 homens, alquebrados pela doença e pela fome. A Retirada da Laguna ocorreu entre 8 MAIO e 11 JUN 1867 – Bela Vista, Antonio João, Guia Lopes e Nioaque + Coxim Foi somente em julho (partira do Rio de Janeiro em abril) que a coluna pôde organizar-se em Uberaba, chegando-lhe os quadros a atingir cerca de três mil homens. Reforçavam-na vários batalhões que, de Ouro Preto, trouxera o coronel José Antônio da Fonseca Galvão. Não sendo esta força ainda suficiente para uma ofensiva, seu comandante, Manuel Pedro Drago, encminhou-a para a capital de Mato Grosso, a fim de avolumá-la. Assim se adiantou em direção ao noroeste, até as margens do Paranaíba, quando ali recebeu peremptórias ordensdo governo, levando-lhe instruções formais de marchar para o distrito de Miranda, então ocupado pelo inimigo. Tal injunção, no ponto a que chegávamos, impunha como forçado corolário obrigar-nos a descer em direção ao rio Coxim e a contornar em seguida a serra de Maracaju, por sua base ocidental, anualmente invadida pelas águas do Paraguai. Assim, pois, estava a expedição condenada a atravessar extensíssíma região emprestada pelas febres palustres. A 20 de dezembro atingiu o Coxim, ainda sob o comando do coronel Galvão, recentemente investido da chefia e, pouco depois, graduado em brigadeiro. Após longas hesitações, forçoso se tornou romper ao acaso, através do pestilento pantanal, onde a coluna foi desde o princípio provado pelas febres. Uma das primeiras vítimas veio a ser o próprio e infeliz chefe, falecido à margem do rio Negro. Afinal, arrastando-se penosamente conseguiu atingir a povoação de Miranda a 396 quilômetros para o sul. Aí uma epidemia climática de novo gênero, a paralisia reflexa, ou beribéri, atacou-a, dizimando-a ainda mais. Dois anos quase haviam decorrido, desde a nossa partida do Rio de Janeiro. Lentamente descrevêramos imenso circuito de dois mil cento e doze quilômetros. E já um terço de nossa gente perecera. Foi a 1º de janeiro de 1867 que o coronel Carlos e Morais Camisão, nomeado pela presidência de Mato Grosso, assumiu o comando dos desventurados soldados que, só mesmo profundo sentimento de disciplina, pudera até então manter em forma. De cento e treze dias, foi a permanência da coluna em Miranda – de 17 de setembro de 1866 a 11 de janeiro seguinte. A 28 de dezembro retirou-se um dos comandantes enviados da capital de Mato Grosso, ele próprio atacado pela epidemia. A 31 de mesmo mês apresentava-se em Miranda o coronel Carlos de Morais Camisão; e no dia imediato, 1º de janeiro de 1867, assumia o comando, como já o dissemos. Moveu-se a força a 11 JAN; e, pela primeira vez, as peças de artilharia montada, puxadas por bois, acompanharam a marcha da infantaria. Saíram os diferentes corpos da vila de Miranda completamente fardados, armados e providos de munições, libertos, pressentiam-no, das provações a que se submeteram, desvanecidos daquele sentimento de disciplina que tudo os fizera suportar, embora exercitando-se, cada vez mais, no manejo das armas. O que estes homens pediam era um clima salubre que os revigorasse e os pusesse em condições de agir. E este iam encontrá-lo em Nioac, a 210 quilômetros a sudeste de Miranda. Fora a vila de Nioaque abandonada pelo inimigo a 2 de agosto de Ali chegamos às 11 horas de 24 de janeiro de 1867 acampando. (Saíndo de Miranda no dia 11 JAN 67, percorreram 210 Km em 13 dias). Arrancou a coluna a 25 de fevereiro de 1867, indo acampar a uma légua da vila, à margem do rio Nioaque. Logo que pudemos, visitamos o Comandante. Tinha a barraca sobre um montículo pedregoso, a meio abrigado por palmeiras que tornavam aprazível aquele local. Estava agitado: já para o rancho da tarde faltava gado. A 26 estávamos no Canindé; a 27 no Desbarrancado. A 4, à uma hora da tarde, ocupamos o lugar onde fora a colônia de Miranda, distante 80 quilômetros S.S.O. de Nioaque (1). Apenas ali restavam alguns vestígios de construções incendiadas. Principiou o coronel Camisão por fazer explorar os diversos pontos que se ligavam à nossa posição e ordenou que, em todas as direções, se abrissem picadas através das matas, mandando ocupar as estradas do APA e da colônia por piquetes. Continuava sempre iminente a fome. Segundo rebanho de duzentas cabeças, que Lopes ainda trouxera de suas terras, estava a acabar. Passagem do Apa. Primeiro embate. Ocupação da Machorra. Haviam as nossas carretas retardatárias chegado ao acampamento a 17. No dia 18, pelas nove da manhã, fez-se a rendição das guardas avançadas. Reinava em nossas linhas a maior tranquilidade quando, de repente, pelas onze, ouviu-se o grito de alarma: "Cavalaria inimiga!". A 30 de abril levantamos acampamento para estacar á margem do Apa-Mi, ribeirão que dista uma légua (4,8 Km) do forte da Bela Vista. Algumas horas mais tarde, cerca de meia-noite, ouvimos horrível fragor a que dominava um grito único: Cavalaria paraguaia! Abriram fogo as sentinelas avançadas. Tornara-se o acampamento teatro de geral balbúrdia: tiros rasgavam a treva, deixando entrever formas fantásticas, ora de homens a empunhar o revólver ou o sabre, ora de animais, estes ainda mais perigosos, procurando por toda a parte como escapar, e numa excitação furiosasa, ao passo que os seus guardas, não sabendo como os conter, pelejavarn os ares de imprecações. De repente, do fundo da escarpa que a estrada contornava, irrompeu um corpo de infantaria paraguaia que se lançou sobre a nossa linha de atiradores, através, dirigindo-se para o 17.° batalhão dela distante uns cem passos. Enquanto este se preparava para receber o ataque, os nossos atiradores, tornando a si da surpresa que ao inimigo permitira penetrar em nossas linhas, haviam-se voltado e o carregavam pela retaguarda. Foi quando numerosos grupos de cavaleiros apareceram, a galope, derribando e acuilando a quantos encontravam. Travou-se, por toda parte, terrível entrevero e tal que o nosso batalhão de voluntários de Minas hesitou a principio em fazer fogo, receoso de atingir amigos e inimigos. Contamos do nosso lado muitos mortos, todos do batalhão da vanguarda ou dos atiradores que o precediam. Tal foi o combate de 11 de maio, o mais importante da Retirada, Houve mais de 230 mortos. No dia da invasão do território paraguaio, isto é, em 6 de abril de 1867, era efetivo da coluna de 1680 soldados. A 11 de junho reduziu-se a 700 combatentes . Perdemos pois 908 soldados pela cólera e o fogo. Morrera além disto grande número de índios, mulheres e homens negociantes ou camaradas que haviam acompanhado a marcha agressiva do nosso corpo.

55 3ª Fase – Aproveitamento do Êxito
-Dez 68 – CAXIAS ruma para ANGUSTURA e realiza um envolvimento das tropas paraguaias, atravessando o rio Paraguai e construindo um caminho sobre o charco. -Dez 68 – Na campanha desse mês chamada de “DEZEMBRADA”, o poder militar paraguaio foi destruído após as batalhas de Itororó, Avaí e Lomas Valentinas. López foge. -1º Jan 69 – Tropas brasileira ocupam Assunção. Caxias declara que a guerra chegou a seu termo (fim) e retira-se dos combates.

56 3ª Fase: aproveitamento do êxito
Miranda Curupaití Rio Paraguai Dourados Corumbá São Borja Rio Paraná Rio Uruguai Rio Apa Rio Branco Rio Iguatemí Rio Ivinheima 3ª Fase: aproveitamento do êxito Nioaque Território Contestado HUMAITÁ Tuiutí Uruguaiana

57 Epílogo -O Brasil continuou com tropas em Assunção até a estabilização do governo paraguaio e a assinatura do Tratado de Paz. -Acordos de paz 9 Jan 1872 Brasil – Paraguai 13 Dez 1873 Uruguai – Paraguai 25 Maio 1875 Argentina – Paraguai -1º Maio 1876 – Retirada dos militares brasileiros mantidos no Paraguai após a guerra.

58 -Ago 69 – Batalha de PERIBEBUÍ.
4ª Fase – Perseguição -16 Abr 69 – o príncipe consorte LUÍS FELIPE FERNANDO GASTÃO DE ORLÉANS, o CONDE D’EU assumiu o comando das forças brasileiras. Em seguida, iniciou a marcha em direção à Cordilheira, onde se supunha estar López. -Ago 69 – Batalha de PERIBEBUÍ. É instalado um governo provisório paraguaio. 16 Ago 69 – Batalha de CAMPO GRANDE/ACOSTA-ÑU, última batalha da guerra. Os aliados enfrentam 6 mil paraguaios, boa parte velhos e crianças. -1º Mar 1870 – Solano López é alcançado e morto pelas tropas brasileiras em CERRO CORÁ.

59 4ª Fase: Avanço Aliado e Perseguição
Batalha Decisiva Fim da Guerra Frente Principal Secundária DURAÇÃO PROLONGADA Desconhecimento do terreno Dificuldade de acesso Resistência paraguaia Dissidências internas Despreparo dos aliados CARACTERÍSTICAS DA GUERRA Via de Acesso Logística

60 Batalha Decisiva Fim da Guerra Frente Principal Secundária

61 FATOS E VERSÕES -Há um mito que persistiu nos livros didáticos e no ensino de história brasileira até recentemente de que teria sido a Inglaterra a principal responsável pela guerra. -A depender do grau de desvario, ia-se da caracterização de Solano Lopez como um déspota esclarecido que erradicara o analfabetismo e promovera a Reforma Agrária no Paraguai até a sugestão de que os ingleses temiam a “concorrência paraguaia” que estaria vivendo sua revolução industrial local. -O exemplo de autonomia paraguaia precisava ser sufocado e a Inglaterra manipulara o Rio de Janeiro e Buenos Aires para que fizessem o serviço pesado em seu nome.

62 Os ingleses não tinham condições de influenciar deste modo Brasil e Argentina ao ponto de levá-los à guerra, mesmo no ápice de sua influência política no período joanino e no primeiro reinado. -O período entre 1863 e 1865, marcar o nadir da relação bilateral entre o Rio de Janeiro e Londres. -Havia ruptura formal de relações diplomáticas provocada pela questão Christie. Além disso, os ingleses, longe de pugnar pela guerra, tinham, como ficara patente na guerra da Cisplatina, muito interesse na manutenção da paz e na tranquilidade político-militar na bacia do Prata. -A tranquilidade favorecia os negócios. Mantiveram a neutralidade ao longo do conflito ainda que tenham se mantido como credores do Império. -Ainda assim, o custo total da guerra para o Brasil foi três vezes maior que o empréstimo que recebemos de 5,1 milhões de libras em 1865, o único durante o conflito.

63 Trata-se, portanto, de visão historiográfica datada marcada por uma ideologia “vitimizante” na qual a Inglaterra do século XIX era o modelo imperialista e o Exército Brasileiro uma “instituição genocida”. O anacronismo mais inacreditável era o lugar de Solano Lopez nesta narrativa, que de agressor, tornou-se o símbolo da vanguarda, da modernidade e da justiça social na América Latina. VISÕES EQUIVOCADAS E INTERPRETAÇÕES TENDENCIOSAS. “Genocídio Americano”. 16 Ago 186: A Batalha de Acosta Ñu (Batalha de Campo Grande)

64 Cerro Corá Assunção

65 Museu Nacional de Belas Artes-RJ
Batalha do Avaí (11 Dez 1868) Pedro Américo – 1872/1877 Museu Nacional de Belas Artes-RJ

66 - formação do sentimento brasileiro de unidade;
-Dos 139 mil homens enviados à guerra pelo Brasil, em torno de 50 mil morreram, mais do dobro dos 18 mil mortos que contabilizou a argentina. -O Paraguai perdeu parte do território, a economia foi arruinada e grande parte da população morreu devido a guerra (metade pelo cólera). -Para o Brasil o fim da guerra representou a hegemonia na região platina, apesar do endividamento decorrente da guerra. Verificou-se o “renascimento” de um exército coeso no Brasil, contribuindo para a: - formação do sentimento brasileiro de unidade; - primeira etapa da desagregação do regime; - disseminação das ideias republicanas; - abolição da escravatura.

67 - Para a Argentina houve muito descontentamento, principalmente em função da ligação com o império, gerando revoltas internas. Economicamente a guerra beneficiou os comerciantes e os produtores de gado e de cereal, que abasteceram as tropas durante o conflito. -O Uruguai, apesar de ser o motivador do conflito, foi o país que menos sofreu com a guerra.  NO ÂMBITO REGIONAL DO CONTINENTE SUL-AMERICANO A GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA REPRESENTOU O RESULTADO DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS RIO DA PRATA E MARCO NAS SUAS CONSOLIDAÇÕES.

68 General Osório – Batalha do Avaí

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70 https://armasonline.org/armas-on-line/as-armas-do-brasil-na-guerra-do-paraguai/

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72 7. A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA GUERRA
Tanto as tropas paraguaias como as brasileiras eram acompanhadas por um verdadeiro exército de mulheres. Esposas, prostitutas, companheiras, mães, que se alimentavam das sobras de seus companheiros, cozinhavam, lavavam, cuidavam dos feridos, abrigavam-se em barracas, distribuíam solidariedade humana, sendo por vezes até maltratadas pelos maridos. Combatiam e morriam esquecidas. As vivandeiras e andarilhas seguiam a tropa, vendendo víveres e bebidas. Não eram somente mulheres humildes de soldados e prostitutas; ainda que com menor frequência, havia também mães e esposas de oficiais. Muitos comandantes receberam suas esposas em Assunção, após a queda da capital paraguaia.

73 Conforme registrou ALFREDO TAUNAY, na Retirada da Laguna, quando alguma mulher saía do anonimato, era porque havia demonstrado algum ato de heroísmo, como o de Ana Preta, que, mesmo assim, só teve direito ao primeiro nome, sendo a etnia lembrada com preconceito, o que a remetia a grupos sociais de origem humilde: “A preta Ana, mulher de um soldado, antecipara nesta obra caridosa os cuidados da administração militar. Colocada, durante a ação, no meio do quadrado do 17º, desvelara-se por todos os feridos que lhe traziam, tomando ou rasgando das próprias roupas o que faltava para os pesar e ligar, proceder tanto mais digno de nota e de admiração, quanto fora o da maioria das companheiras miserável”

74 ALFREDO TAUNAY em suas memórias descreve as agruras que passaram os participantes da Retirada da Laguna e deixa um trecho que resume bem a situação, com poucos recursos médicos, que os combatentes e acompanhantes enfrentaram na guerra. Na mesma obra, registrou também que as mulheres, mesmo diante das doenças, não tinham quaisquer direitos, nem a cuidados, nem a remédios e, muito menos, a abrigo: “Nesse mesmo dia 28 morreram algumas mulheres, mais desamparadas ainda do que os outros doentes, mais despidas de qualquer socorro e, por causa de sua natural fraqueza, mais assignaladas com o estigma da última miséria”

75 No Paraguai, durante o conflito, as mulheres eram separadas em duas categorias as destinadas e as residentas. As primeiras foram condenadas por serem parentes de réus políticos ou acusados de traição. Eram forçadas a seguir as tropas no interior do país, sendo submetidas a trabalhos forçados na agricultura (DOURADO, 2005, p.33). A destinada mais famosa que a historiografia paraguaia registrou foi PANCHA GARMENDIA, conhecida como “heroína del honor”, doncella Del Paraguay (...) Em torno de sua figura paira um misto de lenda e realidade, mas a maioria dos historiadores paraguaios tem opiniões semelhantes e a registra como uma vítima de Solano Lopes que a julgou como conspiradora e decretou sua morte por lanceamento.(DOURADO, 2005, p.34) Segundo os historiadores, PANCHA GARMENDIA foi musa inspiradora de poetas e teria resistido ao assédio de Lopes. Considerada a mulher mais bonita do Paraguai na juventude, foi encontrada na guerra, perdida, em meio a soldados fugitivos. Incorporada ao círculo de Lopes foi posteriormente executada acusada de traição.

76 Resumo Estendeu-se de 1865 a 1870
Durou tanto pois: desentendimentos no comando aliado, falta de conhecimento geográfico sobre o Paraguai, clima hostil, bravura dos soldados paraguaios e crescente perda de combatividade das tropas aliadas

77 Além disso, quando o Brasil foi atacado pelos paraguaios, não possuía um exército organizado do tamanho exigido pela guerra Os navios brasileiros eram apropriados para o mar e não para batalhas fluviais

78 Terminada a guerra: Reafirmou-se a existência do Paraguai
Procurou-se evitar que a Argentina ficasse com toda a região do Chaco Em 1872, um tratado de paz com o Paraguai foi assinado garantindo ao Brasil as terras em litígio antes da guerra

79 As fronteiras entre o Paraguai e a Argentina foram estabelecidas em um tratado de 1878, intermediado pelos Estados Unidos e que foi favorável ao Paraguai. O Paraguai foi quase totalmente destruído.

80 O Brasil participou com 139 mil homens e perdeu 50 mil
O Uruguai enviou 5500 soldados e a Argentina 30 mil soldados A maioria dos mortos, de aliados e paraguaios, foi devido a doenças e ao rigor do clima

81 O Brasil saiu da guerra fortalecido militarmente
O exército ganhou sentimento de identidade e distanciou-se da monarquia A economia brasileira sofreu muito com o esforço de guerra A monarquia enfraqueceu-se

82 8. Brasil e a consolidação da República Velha
8. Brasil e a consolidação da República Velha Para a instituição da República: Críticas à monarquia: expressão do passado; pouca participação do povo; baseado em privilégios; Abolição da escravidão: perdeu o apoio dos fazendeiros escravocratas.

83 Aumento da participação política dos fazendeiros do Oeste Paulista.
Igreja X maçons – rompimento com o Estado. Exército X Estado – (Guerra do Paraguai, abolição) – rompimento. 15 de novembro de 1889 – proclamação da República – sem o apoio do povo – Golpe Militar.

84 Manifesto Republicano 1870 – (1873) – Partido Republicano paulista
Manifesto Republicano 1870 – (1873) – Partido Republicano paulista. Ideia/pensamento : *governo baseado na soberania popular Presidente eleito pelo povo; * eleições livres e honestas; * separação entre igreja e Estado; * relativa descentralização política.

85 REPÚBLICA 1889. Deodoro da Fonseca – apoio dos militares
REPÚBLICA Deodoro da Fonseca – apoio dos militares - Floriano Peixoto – apoio dos fazendeiros de café Transformou as províncias em Estado e naturalizou os estrangeiros.

86 Aprovação de uma nova Constituição (1891): -Implantação da república federativa, com governo central de vinte estados membros Estabelecimento de uma relativa e limitada autonomia para os estados. -Grande parte do poder concentrado no governo federal (poder executivo). -Divisão dos poderes em três: executivo (presidente da república, governadores, prefeitos), legislativo (deputados federais e estaduais, senadores e vereadores) e judiciário (juízes, promotores, etc). -Estabelecimento do voto universal masculino. Ou seja, somente os homens poderiam votar. Além das mulheres, não podiam votar: menores de 21 anos, mendigos, padres, soldados e analfabetos.

87 Direitos dos cidadãos e educação
No tocante aos direitos dos cidadãos, a Constituição determinava que: -Todos eram iguais perante a lei. -Ninguém poderia ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude da lei. -Liberdade de culto religioso. -Estabelecimento do ensino leigo em estabelecimentos públicos. -Extinção de privilégios relacionados ao nascimento ou títulos de nobreza adquiridos na época da monarquia. -Liberdade de reunião e associação, porém sem uso de armas. -Garantia de liberdade de imprensa e expressão de opiniões. Não estabelece censura, porém cada pessoa fica responsável por abusos cometidos. -Liberdade de exercício de qualquer profissão industrial, moral e intelectual. -Liberdade para entrar e sair do país com seus bens, exceto em tempos de guerras.

88 Aspectos importantes:
- eleições diretas com voto não secreto para homens com mais de 20 anos alfabetizados, (de fora ficaram: mulheres, mendigos, soldados rasos, religiosos). - Separação entre Igreja e Estado – cria o casamento civil e o registro de óbito e nascimento.

89 Ministro da Fazenda – Rui Barbosa – Cria a Política do Encilhamento - Plano de desenvolvimento econômico – indústria – dinheiro é aplicado em especulação financeira O fracasso da política econômica – afastamento de Deodoro da Fonseca. Fica no poder o vice: Floriano Peixoto (Consolidador).

90 1894 – Prudente de Moraes (Primeiro presidente Civil)
*1894 – Prudente de Moraes (Primeiro presidente Civil) * – Campos Sales – Governo oligárquico – São Paulo e Minas Gerais Poder sustentava-se em 3 elementos: * Coronelismo – poder local * Política dos Governadores – estadual * Política do café com leite – federal

91 Coronelismo coronel – controla a vida política dos municípios: Voto de cabresto; voto bico de pena Política dos Governadores

92 Política dos Governadores
Política dos Governadores * 1838 – apoio dos governadores estaduais para deputados federais e senadores favoráveis ao Presidente da República em troca de verbas, empregos e favores políticos. Prática da degola termo degola foi utilizado no sentido figurado para retratar a prática fraudulenta das oligarquias brasileiras que interviram diretamente no resultado das eleições. Aproveitando-se da influência política, os ricos fazendeiros empossavam candidatos que não tinham ganhado democraticamente as eleições e “degolava” os candidatos da oposição, que eram impedidos de usufruir dos seus direitos eleitorais. Política do café-com-leite – revezamento no governo entre São Paulo e Minas Gerais.

93 O governo republicano enfrentou Revoltas: 1
*O governo republicano enfrentou Revoltas: 1. Revolução Federalista RS (1893/1894) * Partido Republicano -JULIO DE CASTILHOS – Pica Paus (apoia Floriano e recebe apoio dele);

94 Maragatos (quer menos centralização política).
Partido Federalista Silveira Matos Maragatos (quer menos centralização política). O Partido Republicano vence com o apoio de Floriano e do Estado do Paraná: - Cerco da Lapa. O Cerco da Lapa foi um episódio militar (Exército Brasileiro, Guarda Nacional, Polícia Militar do Paraná e voluntários) que ocorreu durante a Revolução Federalista em 1894, quando a cidade de Lapa tornou-se arena de um sangrento confronto entre as tropas republicanas, os chamados pica-paus (legalistas), e os maragatos (federalistas), contrários ao sistema presidencialista de governo. Os legalistas resistiram bravamente ao cerco por 26 dias, mas sucumbiram pela falta de munição e comida.

95 Soldados de Cavalaria auxiliar no Paraná durante a Revolução Federalista, Em primeiro plano, um armado com uma Winchester. Os três em seguida estão com Mausers Acervo do Museu Paranaense.

96 REVOLTA DA ARMADA 2) Revolta da Armada (1893/1894) RJ
* Revolta da marinha – Almirante Custódio de melo pedindo a renúncia de Floriano bombardeia a cidade do Rio de janeiro. - Vence Floriano Peixoto.

97 Revoltas populares: - Canudos (1896/1897), Contestado (1914) e Revolta da Vacina (1904). Revolta da Vacina - contra a vacina obrigatória – contra a miséria e a carestia urbanas. Canudos – luta pela posse da terra (sertão da BA) Contestado – luta pela posse da terra (fronteira entre PR e SC)

98 GUERRA DO CONTESTADO

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100 GUERRA DE CANUDOS

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102 9. CONCLUSÃO -O desgaste sofrido pelo Brasil na Guerra da Tríplice Aliança, a libertação da escravidão retirando o apoio da elite agrária cafeeira, as questões religiosa e militar, o alastramento do ideário republicano, tudo isso culminou com a queda da Monarquia, por intermédio de uma intervenção militar e a instalação no Brasil de uma forma de governo democrática e republicana. - Houve pouca ou nenhuma participação popular na transição de governo. - Os governos republicanos, inicialmente conduzido por militares, combateu resistências e revoltas localizadas, como a Revolução Federalista do Rio Grande do Sul, a Revolta da Armada, A Guerra de Canudos na Bahia e Contestado no Paraná e a Revolta da Vacina. - Várias vícios e contradições sociais existentes no regime monárquico foram agravados nos primeiros anos da república.

103 10. VERIFICAÇÃO ( EXERCÍCIOS)
1ª QUESTÃO (UFU-MG adaptada) A Guerra do Paraguai, encerrada em 1870, foi um acontecimento com profundas implicações para os Estados que nela se envolveram militarmente. Considerando seus efeitos sobre o Império Brasileiro, podemos afirmar que: I. o fortalecimento do exército, a participação de escravos na luta, o endividamento do Brasil e o abalo da opinião pública levaram a uma crise do Império, tendo como efeitos mais imediatos a criação do “Partido Republicano” e a aprovação da “Lei do Ventre Livre”. II. a vitória brasileira possibilitou novamente a anexação da Cisplatina ao território do Império, repercutindo favoravelmente na opinião pública nacional e internacional. III. o Brasil, com a vitória, conseguiu anexar parte do território do norte do Paraguai, obtendo acesso livre à navegação dos rios Paraná e Paraguai, fundamental à comunicação com o Mato Grosso.

104 Assinale a alternativa correta: a) II e III são corretas.
IV. a vitória brasileira não satisfez a Inglaterra, que temia a afirmação do Brasil como uma grande potência econômica e militar na América do Sul. Assim, os ingleses buscaram atingir o Brasil com uma nova campanha contra a escravidão, levando à aprovação da “Lei do Ventre Livre”. Assinale a alternativa correta: a) II e III são corretas. b) I e II são corretas. c) I e III são corretas. d) II e IV são corretas. X X

105 2ª QUESTÃO (VUNESP adaptada) Entre 1864 e 1870, a chamada Tríplice Aliança enfrentou o Paraguai em um conflito que ficou conhecido como Grande Guerra ou Guerra do Paraguai. a. Quais os países que formavam a Tríplice Aliança? Resposta: Brasil, Argentina e Uruguai uniram suas forças para a formação da chamada Tríplice Aliança. b. Como se deu o início do conflito entre o Brasil e o Paraguai? Resposta: O conflito entre Brasil e Paraguai aconteceu enquanto resultado de uma antiga disputa envolvendo a livre navegação no Rio da Prata. Possuindo um projeto de orientação expansionista, o governo de Solano Lopez se transformou em uma séria ameaça aos interesses econômicos que o governo brasileiro tinha na região. Buscando o apoio de grupos políticos uruguaios, o Paraguai buscou controlar a navegação do Prata e assim limitar a influência econômica do Brasil naqueles territórios.

106 3ª QUESTÃO Durante o 2° Reinado, as relações entre o Brasil e a Inglaterra ficaram tensas. Nesse clima, a Questão Christie (1863) foi deflagrada pela: a) resistência das elites escravistas brasileiras em extinguir o tráfico de africanos, gerando descontentamento entre os diplomatas ingleses. b) decisão do governo brasileiro de não renovar o tratado de comércio com a Inglaterra, favorecendo a situação financeira do governo imperial. c) aprovação da lei Bill Aberdeen pelo Parlamento inglês, proibindo o tráfico de escravos no Atlântico, sob pena da apreensão de navios negreiros. d) pilhagem da carga de um navio inglês naufragado no Brasil e pelo aprisionamento, pela Inglaterra, de navios brasileiros no Rio de Janeiro. e) instabilidade nas relações comerciais do Brasil com a Inglaterra, decorrente da entrada de produtos industrializados X

107 4ª QUESTÃO (ACAFE/SC) A Guerra do Paraguai (1865/1870) foi um grande conflito que envolveu o Brasil durante o II Reinado. Acerca desse contexto, analise as afirmações a seguir: I – O desenvolvimento econômico do Paraguai inquietava a Inglaterra, visto que os paraguaios tinham uma relativa independência do sistema capitalista internacional. II – Para o Império brasileiro, o episódio que deu origem à guerra foi a invasão paraguaia no Rio Grande do Sul, onde Solano Lopes buscava, através do rio Guaíba, uma saída para o mar. III – Os “Voluntários da Pátria”, batalhões organizados pelo Exército Imperial brasileiro, compostos principalmente por jovens educados na Europa que viam na guerra a oportunidade de ingressarem na carreira militar. IV – Nessa guerra, as tropas brasileiras chegaram até a capital, Assunção, onde promoveram uma verdadeira carnificina contra as exauridas forças paraguaias e a população civil. Todas as afirmações corretas estão em: a) III – IV; b) I – III; c) I – IV; d) II – IV; e) I – II – III X

108 O texto se refere à chamada Era: A) Ubá; B) Itajubá; C) Penedo;
5ª QUESTÃO: Em alguns livros, o período da história do Império Brasileiro entre 1850 a 1870 tem o seu nome elogiado como "empresário moderno, empreendedor, a presença de escravos em seus negócios, após a decretação do fim do trafico em 1850, no entanto, compromete sua fama de abolicionista". O texto se refere à chamada Era: A) Ubá; B) Itajubá; C) Penedo; D) Mauá. 6ª QUESTÃO : O Tratado da Tríplice Aliança foi assinado em 12 de maio de 1865 pelos seguintes países: a) Bolívia, Brasil e Uruguai; b) Argentina, Bolívia e Brasil; c) Argentina, Brasil e Uruguai; d) Argentina, Bolívia e Uruguai; X X

109 a) da Primeira República - de êxodo rural - do comércio;
7ª Questão: O processo de urbanização e modernização no contexto _______________ caracterizou-se pelo aumento populacional l, relacionado principalmente ao movimento _____________, e pelo reinvestimento de capitais oriundos __________________, que permitiram dotar as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo de novos serviços de transporte [ferrovias e bondes de tração animal, de iluminação [a gás) e de comunicação [telégrafo, telefone). a) da Primeira República - de êxodo rural - do comércio; b) do Segundo Reinado - de imigração - da cafeicultura; c) do Primeiro Reinado - de imigração - da industrialização; d) da Primeira República - de abolição - do comercio; X

110 8ª Questão: Durante o 2° Reinado, as relações entre o Brasil e a Inglaterra ficaram tensas. Nesse clima, a Questão Christie (1863) foi deflagrada pela: a) resistência das elites escravistas brasileiras em extinguir o tráfico de africanos, gerando descontentamento entre os diplomatas ingleses. b) decisão do governo brasileiro de não renovar o tratado de comércio com a Inglaterra, favorecendo a situação financeira do governo imperial. c) aprovação da lei Bill Aberdeen pelo Parlamento inglês, proibindo o tráfico de escravos no Atlântico, sob pena da apreensão de navios negreiros. d) pilhagem da carga de um navio inglês naufragado no Brasil e pelo aprisionamento, pela Inglaterra, de navios brasileiros no Rio de Janeiro. X

111 Leia os trechos do poema: “O Leão Britânico ruge, Impera, Domina,
9ª. Questão: Leia os trechos do poema: “O Leão Britânico ruge, Impera, Domina, Quer o mundo a seus pés; O Leão não admite concorrência, Para isso tem dentes ávidos, Estomago de máquina a vapor, Cérebro capaz de gerar navios, Frotas, esquadras inteiras, Ele próprio ancorado No canal da Mancha. O Leão se alimenta de ouro, prata, De toneladas de algodão, Devora carne humana Com sua boca de fornalha. Que e esse esquilo Que incomoda a sua cauda? Essa república insubmissa Fora do controle de suas unhas? Com intrigas e chacinas, Há que se jogar irmão contra irmão Na América Latina. NAVEIRA, Raquel. Guerra entre irmãos. Campo Grande: s/ed., p O poema traduz uma interpretação do envolvimento direto da Inglaterra na Guerra: a) da Cisplatina; b) contra Rosas c)Do Pacífico d) da Tríplice Aliança. X

112 10ª. QUESTÃO: No século XIX, a política externa brasileira foi marcada pelas relações com a Inglaterra. Na primeira metade desse século, a relação do Brasil independente com a potência industrializada europeia foi predominantemente caracterizada: a)pela cordialidade e pelo entendimento, não havendo no período nenhum motivo para divergências diplomáticas entre os dois países. b)pelo apoio do governo brasileiro a expansão militar inglesa na América e pela aplicação de capitais britânicos na industrialização brasileira. c)pela hostilidade da Inglaterra às grandes propriedades rurais brasileiras e pelo apoio de sociedades revolucionárias britânicas aos republicanos brasileiros. d)por tratado comercial favorável aos produtos ingleses e pela pressão do governo britânico contra o tráfico de escravos. X

113 Observe o documento que indica
11ª QUESTÃO: Observe o documento que indica o o preço médio do escravo, no período de 1843 a 1887, no Brasil. A variação do preço dos escravos, na tabela, esta diretamente relacionada: a) ao "Bill Aberdeen" e a Lei Eusébio de Queirós, os quais provocaram a elevação nos valores desse tipo de mão-de-obra na primeira metade do Segundo Reinado. b) a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários, as quais, juntamente com as lutas dos escravos, promoveram a elevação permanente desses valores, no período de 1843 a 1867. c) ao tráfico interprovincial, a imigração européia, a ampliação da escravização indígena e ao início do trabalho assalariado, fatores que promoveram a elevação do preço do escravo, no período de 1843 a 1877. d) a imigração italiana, que promoveu a redução dos preços dos escravos no Brasil, no período de 1868 a 1877. X

114 12ª QUESTÃO (VUNESP adaptada) “A Guerra chegara ao fim
12ª QUESTÃO (VUNESP adaptada) “A Guerra chegara ao fim. As cidades, as vilas, as aldeias estavam despovoadas. Sobrevivera um quarto da população – cerca de duzentas mil pessoas – noventa por cento do sexo feminino. Dos vinte mil homens ainda com vida, setenta e cinco por cento eram velhos acima de sessenta anos ou garotos menores de dez anos. Os próprios aliados ficaram abismados com a enormidade da catástrofe, a maior sucedida num país americano” – Mânlio Gancogni e Ivan Boris. O texto refere-se ao conflito externo em que se envolveu o Império Brasileiro, conhecido como a Guerra: a) da Cisplatina. b) do Chaco. c) de Canudos. d) da Tríplice Aliança. X

115 13ª QUESTÃO (UFGD adaptada) De acordo com recentes estudos produzidos no âmbito da historiografia brasileira, como o livro Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai, do historiador FRANCISCO DORATIOTO (São Paulo: Companhia das Letras, 2002), entre as causas ou motivações da guerra entre o Paraguai e a Tríplice Aliança podemos citar: a) a ameaça que Solano López representava aos interesses ingleses na região platina e o acelerado desenvolvimento industrial do Paraguai; b) o processo de consolidação dos estados nacionais no Prata, as questões de geopolítica regional e os interesses econômicos dos países envolvidos no conflito; c) o desenvolvimento industrial argentino e sua necessidade de ampliação de mercados na região platina, em especial no antigo Mato Grosso; d) a situação de extrema fraqueza militar do Paraguai, que estimulou seus vizinhos a ataca-lo; X

116 14ª QUESTÃO Sobre o período posterior a Guerra do Paraguai (1864-1870), e correto afirmar:
I. E no contato com as tropas aliadas que o Exército toma consciência de ser um dos pilares da sociedade escravista. II. No final do 2° reinado, o Exército se consolida e se torna agente de transformação política. III. Até o final do Império, o Exército se mantém fiel à defesa da ordem sociopolítica, não aderindo às novas ideias republicanas. IV. Soldados negros constituíram um contingente inexpressivo nas tropas brasileiras contra Solano Lopez. Estão corretas: a) apenas I e II b) apenas II e III c) apenas III e IV d) apenas I e IV X

117 15ª QUESTÃO Em torno de dois grandes rios, Uruguai e Paraguai, quatro nações dividiam fronteiras: Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Nesse terreno, quatro contendores aplicavam-se bem em desempenhar o complicado jogo das fronteiras. Em questão, estavam, além do acesso a livre navegação da bacia platina, a hegemonia na região e os diferentes processos por que passavam os Estados nacionais envolvidos. SCHWARTZ, Lilia. As barbas do Imperador. O texto registra algumas questões que estiveram na origem de uma das mais importantes disputas militares entre países sul-americanos no século XIX: a Guerra do Paraguai ( ). A partir dessas informações, EXPLIQUE dois motivos do envolvimento do Império do Brasil nesse conflito. Resposta: A participação do Império do Brasil na Guerra do Paraguai foi motivada por fatores como a defesa "da integridade do território brasileiro" diante da invasão paraguaia, o interesse do Império do Brasil "em terminar com os problemas em sua fronteira sul" e assegurar "os interesses políticos e econômicos do país na região do Prata".

118 16ª QUESTÃO Maior conflito armado da América do Sul, a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870, é considerada por muitos historiadores como o desfecho trágico das lutas travadas entre Portugal e Espanha e depois entre o Brasil e as repúblicas hispano-americanas pela hegemonia da região do Prata. a. Caracterize a economia do Paraguai as vésperas do conflito. Resposta: A economia paraguaia diferenciava-se das demais nos países latino-americanos pelo fato de no período colonial não se estabelecerem grandes propriedades na forma de latifúndios, não dando oportunidade de formação de uma elite agrária poderosa. Seu processo político de independência também contribuiu para a autonomia econômica com relação a divisão internacional do trabalho e do capital que incorporava as economias latino-americanas ao domínio do capitalismo inglês, pois teve o fortalecimento de ideais nacionalistas fazendo com que o Estado fosse visto como representante principal dessas aspirações nacionais, passando a controlar a política externa e a condução da economia nacional. No inicio da década de 1860, os resultados dessa diretriz política apareciam sob a forma dos saldos de sua balança comercial na contramão da maior dependência de países como o Brasil. Era também dependente do capital inglês.

119 b. Explique uma das consequências da guerra na consolidação do exército brasileiro.
Resposta: Após a Guerra do Paraguai, o Exército Brasileiro adquiriu a importância que não tinha anteriormente. A modernização de equipamentos e o aumento dos efetivos, ao lado da influência de ideias republicanas e abolicionistas, produziram uma nova mentalidade entre os oficiais. Tais ideias decorreram dos contatos com as experiências militares do Uruguai e da Argentina, já, aquela altura, países republicanos e da presença de escravos incorporados ao exército

120 17ª QUESTÃO O Segundo Império brasileiro ( ) realizou varias expedições na região do Prata. Entre os motivos dessas ações podemos destacar: a) o esforço brasileiro de diminuir a influência inglesa na região e assegurar o controle estratégico do comércio e da exploração mineral no Prata. b) a tentativa de impedir que a Argentina, logo após a independência, ampliasse seus domínios territoriais e anexasse parte do sul do Brasil. c) o projeto do Imperador brasileiro de estabelecer hegemonia militar e naval do Brasil nas Américas, rivalizando com os Estados Unidos. d) a reação ao acelerado crescimento econômico do Paraguai e a tentativa de seu presidente de construir o primeiro Estado socialista de toda a América e) a intenção brasileira de ampliar sua influencia política e comercial na região platina, expressa nas intervenções no Uruguai, na Argentina e no Paraguai. X

121 Observe os dados da tabela:
18ª QUESTÃO Observe os dados da tabela: Expansão da rede ferroviária brasileira 1854 a 1945 DOWBOR, Ladislau. A formação do capitalismo dependente no Brasil. São Paulo: Brasiliense, p. 114. O ferro representou uma vitória para a Inglaterra, sendo utilizado na produção das máquinas e das estradas de ferro. Os ingleses tiveram uma forte presença na economia, brasileira, principalmente na segunda metade do século XIX, na construção de ferrovias. Porém, a expansão da rede ferroviária no Brasil estava relacionada: a) ao desenvolvimento da produção cafeeira do Oeste Paulista. b) ao surto de industrialização verificado durante a Primeira Guerra Mundial. c) ao deslocamento dos trabalhadores para as fazendas de café. d) as ondas de migrações internas ocorridas do Nordeste para o Sudeste. e) ao desenvolvimento das atividades pecuárias na região Centro-Oeste. X

122 19ª QUESTÃO. Durante cinco anos, a partir de 1865, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai envolveram-se em um conflito armado com resultados trágicos para todos os participantes [...]. Alguns historiadores se referem às consequências da Guerra do Paraguai com a expressão genocídio americano. MURARO, V. F. História de Santa Catarina para ler e contar. Florianópolis: Cuca Fresca, p. 68. Com base no texto e sobre a Guerra do Paraguai, assinale se a(s) proposições são FALSAS ou VERDADEIRAS. As forças militares do Brasil, Argentina e Uruguai, numericamente superiores, encontraram pouca resistência das tropas paraguaias para detê-las. Declarada a guerra, Santa Catarina, por sua posição estratégica, serviu de base de operações das tropas brasileiras. O Batalhão dos Voluntários da Pátria foi reforçado com o recrutamento de escravos e imigrantes alemães. Durante a Guerra do Paraguai, as forças navais paraguaias invadiram o porto de Laguna em busca de víveres. Ao acolher os feridos nas batalhas, áreas da cidade do Desterro foram contaminadas e, a partir de então, as epidemias se tornaram frequentes na Ilha de Santa Catarina. As causas da guerra foram econômicas, pois o Paraguai do século XIX era a maior potência da região porque tinha acesso privilegiado a vários portos marítimos. F V V F F F

123 20ª QUESTÃO (UFMS adaptada) A guerra entre o Paraguai e a Tríplice Aliança ( ) foi um dos mais sangrentos conflitos bélicos ocorridos na América e, dada a sua significância, tem sido um tema bastante pesquisado por historiadores, cujos estudos mais recentes contrariam antigas ideais a respeito dessa luta armada. No que se refere a esses novos estudos e às antigas versões sobre a chamada Guerra do Paraguai, como o conflito é conhecido no Brasil, pode-se afirmar que ( FALSO OU VERDADEIRO: tanto os estudos publicados nas décadas de 1970 e 1980 quanto os mais recentes, vulgarizados a partir da década de 1990, são unânimes na constatação de que, na época da guerra, o Paraguai era, de fato, o país mais próspero da América Latina, conhecido pela austera política de desenvolvimento econômico aliada à inclusão social; estudos recentes, como os de Francisco Doratioto, autor de Maldita Guerra: Nova História da Guerra do Paraguai (São Paulo: Companhia das Letras, 2002), mostram que as origens do conflito também podem estar no processo de consolidação dos Estados Nacionais na região platina; pesquisas desenvolvidas a partir da década de 1980 mostram que o quadro político, que se desenhara às vésperas da guerra, aproximou ideologicamente, pela primeira vez na história, o Brasil e a Argentina, os quais, juntamente com o Uruguai, compuseram a Tríplice Aliança; F V F

124 Do texto pode-se afirmar que:
para os estrangeiros, na época da guerra, o Brasil tinha um exército constituído majoritariamente por fidalgos escravocratas, conhecido pelas crueldades praticadas contra a população pobre do Paraguai, entre 1868 e 1870; a partir da década de 1970, sobretudo, a tese de que o imperialismo inglês foi a causa maior da guerra ganhou muito espaço na historiografia dos platinos, a exemplo do que consta no conhecido Genocídio Americano: a Guerra do Paraguai, de Júlio José Chiavenato (São Paulo: Brasiliense, 1984). 21ª QUESTÃO: Será exagero... dizer-se que os colonos se acham sujeitos a uma nova espécie de escravidão, mais vantajosa para os patrões do que a verdadeira, pois recebem os europeus por preços bem mais moderados do que os dos africanos [...] Sem falar no fato do trabalho dos brancos ser mais proveitoso do que o dos negros? DAVATZ, Thomas, Memórias de um colono no Brasil Do texto pode-se afirmar que: a) denúncia por igual a escravidão de negros e brancos. b) revela a tentativa do governo de estimular a escravidão branca. c) indica a razão pela qual fracassou o sistema de parceria. d) defende que o trabalho escravo é mais produtivo que o livre. e) ignora o enorme prejuízo que os fazendeiros tiveram com a contratação dos colonos. F F X

125 Dentre as alternativas a seguir assinale a correta.
22ª QUESTÃO: Em 04 de setembro de 1850, foi sancionada no Brasil a Lei Eusébio de Queirós (ministro da Justiça), que abolia o tráfico negreiro em nosso país. Em decorrência dessa lei, o governo imperial brasileiro aprovou outra, "a Lei de Terras". Dentre as alternativas a seguir assinale a correta. a) A Lei de Terras facilitava a ocupação de propriedades pelos imigrantes que passaram a chegar ao Brasil. b) A Lei de Terras dificultou a posse das terras pelos imigrantes, mas facilitou aos negros libertos o acesso a elas. c) O governo imperial, temendo o controle das terras pelos coronéis inspirou-se no "Act Homestead" americano, para realizar uma distribuição de terras aos camponeses mais pobres. d) A Lei de Terras visava a aumentar o valor das terras e obrigar os imigrantes a vender sua força de trabalho para os cafeicultores. X

126 23ª QUESTÃO: Em meados do século XIX [
23ª QUESTÃO: Em meados do século XIX [...] o Império ingressou numa era de mudanças relacionadas a própria expansão do capitalismo. Os ventos do progresso começaram a chegar ao país, atraídos pelas possibilidades de investimentos e lucros em setores ainda inexplorados. NEVES, Lucia; MACHADO, Humberto. O Império do Brasil. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, p. 313. Assinale a opção que melhor identifica a noção de “progresso", construída na segunda metade do século XIX, no Brasil. a) Os mocambos eram palácios inspirados no estilo europeu e expressavam o ideal de riqueza e progresso da elite imperial. b) A rodovia era considerada o símbolo do progresso porque diminuía as distâncias entre as áreas produtoras e o mercado interno de produtos agrícolas. c) A descoberta de ouro e diamante, em Minas Gerais, deu concretude a noção de progresso do Império Brasileiro. d) A construção das ferrovias, na segunda metade do século XIX, significou a consolidação de empresas capitalistas subordinadas aos interesses escravistas dos produtores de café. X

127 24ª QUESTÃO: O Segundo Reinado (1840-1889) marcou o auge da forma de governo monárquica no Brasil.
A respeito da política externa dessa época, assinale se é Falsa (F) ou verdadeira (V) as afirmações abaixo: a) O Império, aproveitando-se da rebelião dos seringueiros e revelando traços imperialistas, obteve do Chile a região do Acre, formalizando a conquista com o Tratado de Petrópolis. b) A Questão Christie culminou com o rompimento de relações diplomáticas com a FRANÇA. c) O Império interveio militarmente no Uruguai e provocou a queda de Aguirre, do Partido Blanco, apesar da solidariedade que este tinha de Solano Lopes. d) O Império interveio militarmente na Argentina, juntamente com algumas províncias deste país, em rebelião contra seu presidente, Juan Manuel Rosas. e) O atrito entre o Império Brasileiro e o Império Alemão impediu que alemães deslocassem para o Brasil como imigrantes. F F V V F

128 a) o castigo físico, disciplinador da subordinação ao senhor.
25ª QUESTÃO (PUCMG adaptada) "Fugiu da fazenda do Cruzeiro, distrito da Gloria, termo de Queluz, Joaquim, escravo pertencente ao tenente Antônio Lopes de Faria, com os seguintes sinais: crioulo, barbado, alto, cheio de corpo, boa dentadura, sobrancelhas serradas, na mão direita tem o dedo máximo ou 3Ž. aleijado e no cotovelo dum dos braços tem uma cortadura, pés tortos para dentro e nos dedos grandes dos pés não tem unhas, sinais de chicotadas pelo corpo, entende de carpinteiro, é bom tropeiro; dá-se a quantia de 100$000 a quem o trouxer e entregar a seu senhor e pondo em alguma cadeia ou dando notícias certas gratifica-se com 50$000 (...).“ (Jornal O Constitucional de Ouro Preto, 20 de julho de 1879, p.4) 1. Pelas informações do anúncio, é correto afirmar que fazia parte do cotidiano do escravo, EXCETO: a) o castigo físico, disciplinador da subordinação ao senhor. b) o trabalho e, muitas vezes, o exercício de mais de uma atividade. c) a aceitação social da vontade própria do escravo. d) a rebeldia, expressa da consumação da fuga. X

129 26ª QUESTÃO Considerando-se os dados do anúncio da questão anterior, a realidade e a lógica do sistema escravista no Brasil, da segunda metade do século XIX , é correto afirmar que, EXCETO: a) a recompensa pela recaptura demonstra a valorização da mão-de-obra escrava, haja vista o fim do tráfico em 1850. b) os escravos de autoridades militares eram mais bem tratados e tinham o reconhecimento de ser bons profissionais. c) a descrição física detalhada do fujão ajudava na sua captura e demonstrava o processo ideológico de coisificação do escravo. d) o jornal contribuía para a localização do paradeiro do cativo fugido, facilitando sua captura e, consequentemente, sua volta à vida no cativeiro. X

130 27ª QUESTÃO (PUCCAMP adaptada) A sociedade imperial brasileira herdou várias influências europeias. Além do sistema métrico, no Segundo Reinado adotou-se na prática o parlamentarismo no Brasil, por influência inglesa. No entanto, este diferia do inglês, uma vez que o a) partido que detinha a maioria no Parlamento indicava o primeiro-ministro, que muitas vezes vetou determinados projetos de lei provenientes do poder imperial. b) gabinete não dependia inteiramente do Parlamento mas, principalmente, do Poder Moderador. c) poder legislativo tinha autonomia política para indicar os membros do gabinete ministerial e para dissolvê-lo quando este fosse incompatível com o Senado. d) parlamento brasileiro era mais democrático, pois previa a participação das mulheres nas eleições provinciais. X

131 a) se todas as proposições forem verdadeiras.
28ª QUESTÃO (FUVEST adaptada). Observe as sentenças abaixo e responda se as afirmações são verdadeiras: I. A cessação do tráfico negreiro (1850) não provocou escassez de mão-de-obra para os fazendeiros das províncias do Norte, graças ao grande número de escravos adquiridos nos Estados Unidos. II. Uma das primeiras tentativas de implantação do trabalho livre, no Brasil, foi o sistema de parceria. III. A industrialização foi possível, entre outros fatores, pela acumulação de capital proveniente da economia cafeeira. a) se todas as proposições forem verdadeiras. b) se apenas forem verdadeiras as proposições I e II. c) se apenas forem verdadeiras as proposições I e III. d) se apenas forem verdadeiras as proposições II e III. e) se todas as proposições foram falsas. X

132 29ª QUESTÃO Observe as sentenças:
I. O regime republicano instituído em 1889 pode ser interpretado como uma espécie de ajustamento político às mudanças ocorridas na sociedade e na economia do país. II. Canudos foi um episódio de rebeldia contra o sistema de dominação rural. III. Na "política dos governadores", Minas Gerais e Rio Grande do Sul desempenharam os papéis mais importantes, seguidos de São Paulo. a) todas as proposições forem verdadeiras. b) apenas forem verdadeiras as proposições I e II. c) apenas forem verdadeiras as proposições I e III. d) apenas forem verdadeiras as proposições II e III. e) todas as proposições foram falsas. X

133 b. No Brasil, que outros motivos levaram à abolição da escravidão?
30ª QUESTÃO (UNICAMP adaptada) As palavras a seguir foram ditas por um diplomata inglês, no século passado: "Nossas colônias não têm mais escravos. Por que outras áreas tropicais haverão de ter? Estamos montando negócios na África. Por que continuar com o tráfico negreiro, que tira nossa mão de obra de lá? Além disso, nem a servidão nem a escravidão cabem mais no mundo de hoje. Viva o trabalho assalariado! E que os salários sejam gastos na compra das nossas mercadorias.“ a. De acordo com esse diplomata, que interesses teria a Inglaterra em acabar com o tráfico de escravos e com a escravidão? Resposta: A escravidão era um empecilho à criação de mercado. Seja nas áreas de exportação (América) ou nas áreas partilhadas na África. b. No Brasil, que outros motivos levaram à abolição da escravidão? Resposta: O movimento abolicionista e a participação do exército inspirado no positivismo europeu.

134 31ª (UNEMAT/MT adaptada) Após a Guerra do Paraguai ( ), Mato Grosso parece ressurgir economicamente dentro do cenário nacional, e de certo modo, no cenário internacional. Com base nesta afirmativa, julgue os itens: a) Com a abertura da navegação pelo Rio Paraguai, Mato Grosso pôde inserir-se definitivamente ao grande mercado brasileiro e sul americano. b) Neste período, o produto de maior destaque de Mato Grosso ainda eram extrativistas: o ouro e diamantes. c) A chegada de inúmeras casas comerciais em Cuiabá e Cáceres é uma das características deste período. d) Apesar da economia em crescimento e das possibilidades de investimento, Mato Grosso pouco foi procurado por estrangeiros desejosos de investir no Brasil, seja no comércio seja no setor produtivo. X

135 32ª QUESTÃO (PUCPR adaptada) Os principais produtos de exportação do Segundo Reinado ( ) foram agrícolas, colocando-se sempre em primeiro lugar o(a): a) trigo. b) arroz. c) açúcar. d) erva-mate. e) café. 33ª QUESTÃO (Mackenzie adaptada) A política externa brasileira foi marcada por constantes conflitos na região do Prata ao longo do século XIX porque: a)o Brasil temia a ascensão dos colorados no Uruguai, partido que fazia constante oposição ao Império Brasileiro. b)eram pontos fundamentais para o interesse brasileiro na região a livre navegação e o equilíbrio do poder na bacia platina. c)o Império Brasileiro apoiava o caudilho argentino Juan Manuel Rosas, defensor intransigente dos interesses federalistas de Corrientes e Entre-Rios. d)velhas questões de fronteira e apoio aos interesses ingleses e franceses eram sustentados pelos paraguaios contra a hegemonia brasileira. e)o Brasil incentivava a reconstituição do Vice-Reinado do Prata para manter o equilíbrio político na região. X X

136 34ª QUESTÃO (UNICAMP adaptada) "Quando, na madrugada de 15 de novembro de 1889, uma revolta militar depôs Pedro II, ninguém veio em socorro do velho e doente imperador. A espada do Marechal Deodoro da Fonseca abria as portas da República para que por ela passassem os republicanos carregando um novo rei: o café de São Paulo.“ (Adaptado de I. R. Mattos, HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO) a. De que maneira se explica o isolamento político de Pedro II? Resposta Os setores que davam sustentação ao imperador deixaram de apoiá-lo (exército, igreja e aristocracia). b. Por que o texto afirma que, na República recém proclamada, o café se tornava um "novo rei"? Resposta Por ser o principal produto de exploração e seus produtores controlariam o país.

137 36ª QUESTÃO Unesp) O Segundo Reinado, preso ao seu contexto histórico, não foi capaz de dar resposta às novas exigências de mudanças. Quando se analisa a desagregação da ordem monárquica imperial brasileira, percebe-se que ela se relacionou principalmente com a: a) estrutura federativa vigente e a conspiração tutelada pelo exército. b) bandeira do socialismo levantada pelos positivistas. c) eliminação da discriminação entre brancos e negros. d) forte diferenciação ideológica entre os partidos políticos. e) abolição da escravidão e o desinteresse das elites agrárias com a sorte do Trono. X

138 37ª QUESTÃO (Unesp adaptada) No processo histórico brasileiro, de uma maneira ou de outra, os militares atuaram nos momentos de crise política. Entre 1870 e 1889, a monarquia passou por um processo de crescente instabilidade política, até sua queda definitiva. Esclareça o que foi a Questão Militar no período mencionado. Resposta: Após a guerra do Paraguai ( ), o exército, influenciado pelo positivismo passa a exigir uma maior participação na vida política do país. Ao lado da aristocracia derruba a monarquia (1889). 38ª QUESTÃO (UERJ adaptada) (SCHWARCZ, Lilia M. As barbas do imperador. São Paulo: Companhia de Letras, 1998.) O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a jabuticaba pode falar uma língua com igual pronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pêra, o damasco e a nêspera? (ALENCAR, José de. Prefácio a Sonhos d'ouro, 1872.)

139 A questão colocada pelo autor aponta para a necessidade da construção de uma identidade própria para o Brasil em oposição a tudo aquilo que tinha origem em Portugal. Era preciso, ao longo do Segundo Reinado ( ), criar o sentido de Brasil, através da história e da literatura, como se vê na gravura em que Pedro II é coroado por um indígena representando o Império do Brasil. a. Aponte duas ações realizadas pelo poder central, neste período, que contribuíram para a construção da nacionalidade brasileira. Resposta: Dentre as ações do governo imperial, sobretudo no Segundo Reinado, podemos destacar a composição das primeiras obras sobre História do Brasil para uso em escolas e a concessão de bolsas de estudo no exterior a artistas identificados com esse projeto. Tais ações, associadas às influências do romantismo, forneceram a artistas e intelectuais informações que fortaleciam os conceitos de brasilidade. b. Explique como, no Brasil, o Romantismo foi um instrumento que contribuiu para a consolidação do projeto de construção de uma identidade nacional. Resposta: Uma das principais características do Romantismo, era a expressão do nacionalismo. Nesse sentido a produção de pinturas e obras literárias exaltando personagens identificados pela brasilidade, como obras do porte de "O Guarani", ao valorizarem a natureza tropical e os indígenas, contribuíram para o projeto político de dotar o Brasil de uma feição própria, rompendo os laços culturais do Império com a antiga metrópole portuguesa.

140 39ª QUESTÃO (FATEC adaptada) A Guerra do Paraguai ( ) teve como principal motivo a) o interesse brasileiro no potencial hídrico do Paraguai, resultando na construção da hidrelétrica de Itaipu. b) o interesse da Inglaterra na destruição do Paraguai, devido à possibilidade de concorrência na região andina. c) a invasão das terras brasileiras e argentinas pelo Paraguai . d) o interesse paraguaio nas terras brasileiras e bolivianas para formar o Grande Paraguai, obtendo uma saída para o Oceano Pacífico. X

141 40ª QUESTÃO (Ufrs) Um dos maiores reflexos da Guerra do Paraguai na política interna do Brasil foi a a) expansão da indústria siderúrgica nacional, decorrente da necessidade de produzir armamento. b) incorporação do sentimento patriótico nacional pelas camadas pobres da população. c) colonização do interior do País, estimulada pelos deslocamentos de tropas para aquelas regiões. d) conscientização, por parte dos oficiais do exército, de sua precária posição política na estrutura de poder vigente. X


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