Contracepção: 1.Após aborto 2. Após parto

Apresentação em tema: "Contracepção: 1.Após aborto 2. Após parto"— Transcrição da apresentação:

1 Contracepção: 1.Após aborto 2. Após parto
HUC: Serviço de Obstetricia

2 Aconselhamento contraceptivo

3 Aconselhamento contraceptivo

4 % de ♀´s que engravidam no 1º ano de utilização de um contraceptivo
Método Uso corrente Uso correcto % de ♀ que mantém o método ao fim de um ano Preservativo 15 2 53 Pílula (combinada e minipil.) 8 0,3 68 Patch Anel vaginal 6 Progestativo inj. 3 56 SIU Cobre 0,8 0,6 78 SIU LNG 0,1 81 Implante LNG 0,05 84 (Trussel e col. 2009)

5 Contracepção após Aborto

6 Contracepção após Aborto
Quando iniciar? O que iniciar?

7 Contracepção após Aborto
Quando iniciar? Após a interrupção de gravidez O que iniciar? Ouvir a utente e decidir em conjunto Respeitando as contraindicação e especifidades Todos os métodos estão disponiveis

8 Contracepção após Aborto (métodos dependentes da utilizadora)
Contracepção hormonal oral Contracepção hormonal vaginal Contracepção hormonal transdérmica

9 1.Contracepção hormonal
Contracepção após Aborto 1.Contracepção hormonal Combinada: Composta por estroprogestativos ( monofásicas, bifásicas, trifásicas) Pilula só de progestativo: Composta apenas por progestativo Pílula de emergência: Composta por progestativo

10 Contracepção após Aborto (métodos dependentes da utilizadora)
Contracepção hormonal combinada Mecanismo de acção? Contracepção hormonal Progestativo Mecanismo de acção?

11 Contracepção após Aborto
Contracepção hormonal combinada Mecanismo de acção? Bloqueio da ovulação Contracepção hormonal Progestativo Mecanismo de acção? Bloqueia a ovulação Efeito no endométrio Espessamento do muco cervical

12 Contracepção hormonal (dependente da utilizadora)
Quando iniciar Necessidade de método barreira nos primeiros 7 dias de utilização Após aborto Em qualquer dia (logo após o aborto) Sim

13 Contracepção hormonal: Esquecimento

14 Contracepção hormonal combinada: Esquecimento
Esquecimento na 1ª semana: CE Esquecimento 2ª semana: Não CE Esquecimento: 3ª semana: Não CE; Suspende e Inicia uma nova embalagem Esquecimento na primeira semana CE

15 Contracepção de emergência
Definição A utilização de uma pílula anticoncepcional após uma RS não protegida, não consentida, ou ineficazmente protegida por outro método anticoncepcional regular. 2001: Autorizada a venda da contracepção de emergência, mediante receita médica 2002: Venda livre Levonorgestrel 2010: Prescrição obrigatória Acetato de ulipristal Prevenção da gravidez Levonorgestrel: Gratuita nos Centros de Saúde, Venda livre, Comparticipada a 65% pelo SNS; 7,5 euros Acetado de ulipristal: 30 euros; sem comparticipação, prescrição obrigatória

16 Contracepção de emergência
A eficácia do LNG diminui com o tempo após uma relação sexual não protegida O tempo de vida estimado do esperma no tracto genital feminino é de até 5 dias Eficácia sustentada do AUP até 5 dias

17 Mitos em contracepção hormonal
É necessário descansar Adolescentes muito jovens não devem tomar a pílula A eficácia depende da dose Quando se toma muitos anos pode dar esterilidade

18 Contracepção após Aborto
Contracepção (independente da utilizadora): Implante; DIU levonorgestrel

19 Contracepção após Aborto (métodos independentes da utilizadora)
Contracepção hormonal com implante Mecanismo de acção?

20 Contracepção após Aborto (métodos independentes da utilizadora)
Contracepção hormonal com implante Mecanismo de acção? Bloqueia a ovulação Efeito no endométrio Espessamento do muco cervical

21 Contracepção hormonal com Implante
Quando colocar Necessidade de método barreira nos primeiros 7 dias de utilização Após aborto Em qualquer dia (logo após o aborto) Sim

22 Contracepção após Aborto (métodos independentes da utilizadora)
Contracepção com DIU Mecanismo de acção?

23 Contracepção após Aborto (métodos independentes da utilizadora)
DIU cobre SIU levonorgestrel Método de contracepção de longa duração 7 anos Mecanismo de acção: Reacção inflamatório do endométrio que impede a nidação Toxicidade para o esperma e para o óvulo (e portanto impede o processo de fecundação) Sem alteração da regularidade dos ciclos. Menstruações que podem ser mais abundantes nos primeiros meses Método de contracepção de longa duração 5 anos Mec. de acção: Espessamento do muco cervical que impede a progressão do espermatozóide Alteração do endométrio que impede a nidação Em 25% dos casos inibe a ovulação Perda da regularidade dos ciclos. Menstruações muito escassas. Podendo por este efeito sem também um tratamento para situações como hemorragias da perimenopausa; anemia por menstruções abundantes; impede o crescimento de miomas uterinos. (Portanto é contraceptivo e simultaneamente um medicamento )

24 Contracepção após Aborto (métodos independentes da utilizadora)
DIU cobre SIU levonorgestrel Mitos: Que não pode ser usado por mulheres que nunca tiveram filhos (pode ser mais difícil a colocação) Que provoca infecções (as infecções dependem do comportamento sexual) Que dá esterilidade (a esterilidade pode ser secundaria a uma doença de transmissão sexual e não ao DIU) Abortivo 4. Não menstruar ou menstruar pouco podendo ser prejudicial o que não é verdade.

25 Contracepção com DIU Quando colocar
Necessidade de método barreira nos primeiros 7 dias de utilização Após aborto Em qualquer dia (logo após o aborto) Sim (DIU progestativo) Não (DIU cobre)

26 Contracepção no pós-parto

27 Contracepção no pós parto
O espaçamento entre os nascimentos traz benefícios para a saúde da mulher e da criança A utilização de contracepção no pós-parto deve ser discutida durante o período pré-natal e pós-natal Na mulher que não amamenta, o retorno á fertilidade ocorre cerca de 4 semanas após o parto A escolha de um método deve ter em consideração o facto da mulher amamentar ou não

28 Contracepção no pós parto

29 Contracepção no pós parto
1. Amamenta 2. Não amamenta

30 Contracepção no pós parto
Amamentação exclusiva 1. LAM: Lactational amenorrhoea method 1 a 2 gestações /ano Traz benefícios para a mãe e para o bebé Pode ser eficaz até 6 meses após o parto mas requer a coexistência de 3 condições: 1. A mulher deve permanecer em amenorreia 2. A amamentação terá de ser exclusiva, ou quase exclusiva, com mamadas diurnas e nocturnas; o intervalo entre as mamadas não deve ser superior a 6 horas 3. A criança deve ter menos de 6 meses

31 Contracepção no pós parto
A Amamentar 2. Contracepção hormonal com progestativo Oral (Cerazette - desogestrel) Implante (Implanon - etonogestrel) Injectável ( Depo-Provera - DMPA) DIU (Mirena - levonorgestrel): 4 semanas pós-parto Contracepção de emergência: Sem contraindicação 3 sem pós-parto (amamentação mista)* vs 6 meses pós-parto (amamentação exclusiva)* *A utilização mais precoce poderá ser justificada por outros métodos não estarem disponíveis ou não serem aceitáveis por critérios médicos e /ou pessoais **A eficácia diminui em mulheres com peso ≥90 Kg

32 Contracepção no pós parto
A Amamentar 3. Contracepção hormonal combinada 6 meses pós-parto (amamentação exclusiva)* Oral Transdérmico (Evra** - EE + norelgestromina) Anel vaginal ( Nuvaring - EE + etonogestrel) *A utilização mais precoce poderá ser justificada por outros métodos não estarem disponíveis ou não serem aceitáveis por critérios médicos e /ou pessoais

33 Contracepção no pós-parto
Sem amamentar 1. Contracepção hormonal 1.1 Combinada Oral Transdérmico (Evra** - EE + norelgestromina) Anel vaginal ( Nuvaring - EE + etonogestrel) 3 sem pós-parto 1.2 Progestativo Oral (Cerazette - desogestrel) Implante (Implanon - etonogestrel) Injectável ( Depo-Provera - DMPA) Contracepção de emergência DIU (Mirena - levonorgestrel): 4 semanas pós-parto pós-parto imediato

34 Contracepção no pós parto
Indepedente do tipo de aleitamento Contracepção não hormonal Preservativo masculino Dispositivo intra-uterino (DIU com cobre): 4 semanas pós-parto Contracepção Definitiva1 Cirúrgica -Laparoscopia: 2 meses pós-parto -Minilaparotomia: 6 semanas pós-parto Per-histeroscópica -Essure: 3 meses pós-parto Laqueação de Trompas 1 De acordo com lei – idade superior a 25 anos, a qual é dispensada nos casos determinados por razões ou por razões de ordem terapêutica

35 Inicio de contracepção
Método anterior Quando iniciar Necessidade de método barreira nos primeiros 7 dias de utilização Sem contracepção No primeiro dia do ciclo Em qualquer dia Não Sim (excepto DIU cobre) Pílula combinada No 1º dia da hemorragia de privação Pílula só de progestativo Após a última pílula Implante No dia de remoção do implante Acet. de medroxiprogest. No dia programado para a injecção DIU Iniciar em qualquer dia e remover o DIU na menstruação

36 Contracepção hormonal com Implante
Contracepção anterior Inserção do implante Cont. adicional Sem contracepção Nos primeiros 5 dias do ciclo Não Em qualquer dia Sim Contraceptivo oral combinado No 1º dia após o último comprimido activo Não Contraceptivo oral só com progestativo Em qualquer dia Não Progestativo injectável Implante DIU No dia da injecção Não No dia em que retira o implante Não No dia que retira o DIU Não

37 Contracepção com DIU Contracepção anterior
Inserção do DIU Cont. adicional Sem contracepção Nos primeiros 5 dias do ciclo Não Em qualquer dia Não (DIU cobre) Sim (DIU LNG) Contraceptivo oral combinado No 1º dia após o último comprimido activo Não Contraceptivo oral só com progestativo Em qualquer dia Não Progestativo injectável Implante No dia da injecção Não No dia em que retira o implante Não

38 Mensagem final Aconselhar bem e detalhadamente é fundamental para garantir uma boa adesão a um método A escolha deve ser individualizada Preservativo sempre para prevenção de DTS