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Critérios contemporâneos de análise crítica e de intervenções em edifícios históricos Autor: Kleber Elian Auad Junho – 2008.

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1 Critérios contemporâneos de análise crítica e de intervenções em edifícios históricos
Autor: Kleber Elian Auad Junho – 2008

2 Tópicos a serem abordados:
Introdução; Considerações preliminares; Histórico; As cartas patrimoniais; O referencial teórico sobre a cidade; O universo da conservação, materiais e métodos, adaptação a novos usos; Teorias de restauro; Estudo de caso: o restaurante Acaso85

3 1. Introdução Este trabalho propõe uma reflexão sobre as
mudanças de usos e a adaptação espacial envolvendo construções históricas, ao mesmo tempo em que avalia a herança patrimonial de Ouro Preto.

4 Foto 1. Vista panorâmica , Ouro Preto
Fonte: foto do autor

5 2. Considerações preliminares
Considerando que no decorrer dos tempos as construções se renovam em diferentes usos e formas nos espaço para adaptarem ao progresso, importa aqui analisar o patrimônio à luz da teoria e das diretrizes das cartas patrimoniais.

6 2. Considerações preliminares
Este enfoque visa detectar o ponto desejável em que a arquitetura transforma a dicotomia “passado e presente” em simultaneidade.

7 3. Histórico Ouro Preto é conhecida pelo seu passado colonial e pela extração do ouro no final do século XVIII; Desde 1933 é patrimônio nacional; È o primeiro ícone brasileiro a receber, em 1980, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco

8 4. As cartas patrimôniais
A Carta de Atenas, 1933: O conceito de vida de uma cidade é um acontecimento contínuo, que se manifesta ao longo dos séculos por obras materiais, que serviam de cenário para o desenvolvimento da vida coletiva.

9 A Carta de Veneza, 1964 Amplia os conceitos da carta anterior;
O monumento é inseparável do meio em que se encontra; O que de certa maneira, o tombamento do Centro Histórico de Ouro Preto já antecipara isso.

10 A Carta de Veneza, 1964 O programa atual da edificação deve adequar-se à sua estrutura, sem alterá-la, com o uso de técnicas modernas, que devem ser reconhecíveis, sem modificar o aspecto do edifício a ser restaurado;

11 A Carta de Veneza, 1964 Admite-se a primazia das técnicas tradicionais sobre as modernas, sendo que estas últimas só devem ser empregadas como último recurso; Reconhece monumentos históricos como coleções de um “notório saber”, ligado à arte de construir.

12 A Carta de Restauro, 1972, Itália
Preconiza a manutenção das estruturas das edificações e sua utilização equilibrada; O respeito às tipologias construtivas e funcionais do edifício, evitando-se qualquer transformação que altere suas características.

13 A Conferência de Quito, 1967 Adequação dos princípios da Carta de Veneza ás culturas latino-americanas, valorizando também o acervo sociológico e o folclore nacional;

14 Conferência de Quito, 1967 Recomendações específicas ao continente sul-americano: Incentivo ao turismo; Investigação histórica em arquivos espanhóis e portugueses; Fomento de uma consciência pública para conservação e preservação.

15 Projeto Diretrizes para Intervenções Urbano-arquitetônicas em Ouro Preto, item , referente aos usos: Diretrizes de intervenção: o diagnóstico e a Análise do uso atual; 2. Diretriz básica: Manutenção da multiplicidade de usos existentes, compatibilizando a função residencial – prioritária – com as administrativa, turística, e os demais serviços.

16 A expansão do conceito de patrimônio em Ouro Preto
Valorizam agora, bens imateriais: línguas, tradições musicais, danças, Gastronomia, manifestações populares e a moderna cultura de massa.

17 Estratégia de desenvolvimento local
O patrimônio é tratado como um recurso para o próprio desenvolvimento local; A consciência preservacionista tende a ser desenvolvida de modo amplo no município.

18 5. O referencial teórico sobre a cidade
Para Aymonino (1984:11), a cidade é “ como um lugar artificial de história no qual cada época procura representar a si própria nos monumentos arquitetô- nicos”, que foram construídos e são explorados enquanto elementos representativos de um tempo; Sob este ponto de vista, Ouro Preto é uma cidade Monumento, um museu vivo.

19 Sobre as ruas de Ouro Preto
Possuem um significado forte; Nos remete às cidades medievais; É um lugar apropriado pelo homem, dinâmico, um ‘fato urbano’ que expressa em seu conteúdo a história e a permanência das atividades humanas” [Rossi, 1995:23]; A arquitetura é trata como um signo.

20 Foto 2: Av Getúlio Vargas e as fachadas
Fonte: foto do autor

21 Idéia de lugar x noção de espaço
Segundo Montaner [2001:37],Lugar está relacionado com a percepção do mundo por parte do corpo humano; Em pequena escala: é entendido como uma qualidade existente na forma, textura, cor, luz natural e valores simbólicos

22 Idéia de lugar x noção de espaço
Em grande escala: é interpretado como genius loci, articulação das diversas peças urbanas (praça, rua, avenida), paisagem característica. O espaço urbano de Ouro Preto é fortemente caracterizado pela harmonia de seu conjunto arquitetônico.

23 6. O universo da conservação; Materiais e métodos; Adaptação a novo uso.

24 Grandes desafios dos arquitetos
Garantir a permanência das estruturas do passado sem impedir o surgimento de novas estruturas; Toda adequação de espaços preexistentes a novos usos tem limitações e que muitas vezes não podem ser alterados;

25 Grandes desafios dos arquitetos
Deve-se atentar para a vocação e as limitações dos espaços antigos; Introduzir um novo uso que não harmonize é fadar o edifício à degradação acelerada

26 Grandes desafios dos arquitetos
Garantir a permanência do edifício sem o risco de sua obsolescência, mantendo preservado o espaço da cidade.

27 A posição de Carlos Lemos
“A troca nos programas num edifício é uma finalidade cultural, pois sabemos que eles, além de estarem em permanente transformação[...] sendo abrigados em edificações caracterizadas pela rigidez e imobilidade das paredes”.

28 7. Teorias de Restauro Para Viollet-Le-Duc ( ), restaurar consistia em reconstruir a forma original, ou supostamente original, do edifício; John Ruskin defendeu a autenticidade das edificações, considerando toda forma de restauração, um atentado à autenticidade do objeto; admitia apenas uma consoli- dação imperceptível e a sua manutenção.

29 7. Teorias de Restauro Camilo Boito ( ), formulou um método entre os extremos propostos por Ruskin e Le-Duc. O autor considerava a necessidade de respeitar os acréscimos de outras épocas e criticava e reconstituição de partes desaparecidas. As intervenções deveriam ser mínimas, notoriamente distintas do original, e todos os processos registrados e divulgados.

30 8. Estudo de caso O restaurante Acaso85, em Ouro Preto

31 Foto 4 – Igreja do Rosário
Fonte: Acervo da proprietária Foto 3 – Largo do Rosário Fonte: Acervo da proprietária

32 O passado como investigação
A arquitetura relata de forma contundente o passado e propicia um imenso campo para investigações no âmbito da história cultural.

33 Ouro Preto é uma cidade que se pode estudar e descobrir os desejos, as ânsias e o ideal de mundo do homem pelos caminhos traçados pela produção arquitetônica.

34 Foto 6 – Entrada Fonte: foto do autor Foto 5 – Restaurante Acaso 85 Fonte: acervo da proprietária

35 O ponto de partida para o restauro
A essência da preexistência;

36 Foto 8 – Pátio central Fonte: Acervo da proprietária Foto 7 – Corredor de acesso Fonte: Acervo da proprietária

37 Foto 9 – Pátio central, caráter intimista e
monástico. Fonte: Acervo da proprietária

38 O antigo clama por um diálogo simultâneo com o novo, um discurso atual que transforma a arquitetura em resposta ao momento contemporâneo.

39 Foto 10 – Destaque para a iluminação artificial
Fonte: Acervo da proprietária

40 Após passar pela sala de entrada, parece-lhe que a casa está imersa na escuridão, lembrando uma “caverna”

41 A percepção do todo é gradual
A percepção do todo é gradual. As partes delineadas pela luz revelam-se de forma seqüencial, não sendo possível ter uma noção do conjunto de uma só vez.

42 Foto 11 – Rusticidade Fonte: Foto do autor Foto 12 – Balcão de atendimento Fonte: foto do autor

43 Brutalismo material e tectônico evidenciam a arché da construção num dialogo: o preexistente, luz transbordante e apreensão do espaço, moderna experiência de fruição valorizada pela dialética entre o velho e o novo – valores simultâneos

44 O clima monástico As formas e a luz formam uma composição dialética que revela o conflito entre o sagrado e o profano. A experiência do sagrado é revelada pela luz, que é o “ornamento” para todas as formas brutas do edifício

45 A simplicidade e rusticidade
No simples encontra-se a genialidade; expõe-se por inteiro, sem maquiagem ou qualquer truque tecnológico; Mostra-se muito mais autêntico; A alvenaria de pedras expõe a técnica construtiva da época.

46 Até a rusticidade do concreto aparente, uma técnica moderna, em substituição aos tradicionais pisos de madeira; que se hospedou neste ambiente de forma intrusa, não perturba a harmonia de seu conjunto espacial.

47 Foto 13 – O teto de concreto
Fonte: foto do autor Foto 14 – Pé-direito triplo Fonte: foto do autor

48 Referências bibliográficas
AYMONINO, Carlo – O significado das cidades, Editorial Presença, Lisboa, 1984; LEMOS, Carlos – Artigo: Originalidade, autenticidade, identidade, valor documental (1) – Arquitextos, texto especial n. 082, São Paulo, Portal Vitruvius, 2007, <http.//vitruvius.com.br/arquitextos/arq/esp/082.asp>; MONTANER, Josep Maria – A modernidade superada: Arquitetura, arte e pensamento do século XX, ED. GG, Barcelona, 2001; ROSSI, Aldo – A arquitetura da cidade _ Martins Fontes, São Paulo, 1995

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