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A formação da economia global – Parte I

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Apresentação em tema: "A formação da economia global – Parte I"— Transcrição da apresentação:

1 A formação da economia global – Parte I
1ª série EM – Prof Gerson Diniz Lima

2 O que é Globalização? É uma fase do capitalismo que se caracteriza pelo processo de aprofundamento da integração econômica, social, cultural e política entre os países no final do século XX e início do século XXI.

3 Exemplo "A notícia do assassinato do presidente norte-americano Abraham Lincoln, em 1865, levou 13 dias para cruzar o Atlântico e chegar à Europa. A queda da Bolsa de Valores de Hong Kong (Outubro-Novembro/97), levou 13 segundos para cair como um raio sobre São Paulo, Tóquio, Nova York, Telaviv, Buenos Aires e Frankfurt. Eis ao vivo e a cores, a globalização"

4 Exemplo

5 Lembrete O capitalismo é um sistema econômico onde os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e essas, visam lucros;

6 SURGIMENTO E CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA CAPITALISTA
O capital é um dos fatores de produção utilizados na produção de bens e serviços. Ele pode ser classificado em capital físico, capital humano e capital financeiro. 1. O capital físico é o estoque de ferramentas, equipamentos, maquinário, prédios e outras instalações que as empresas utilizam para produzir bens e serviços. O capital físico também inclui os estoques de matéria-prima e bens acabados e semi-acabados que a empresa mantém. 2. O capital humano é o conhecimento e as habilidades que as pessoas acumulam por meio de educação, treinamento e experiência profissional. Permite maior produtividade no trabalho e avanços tecnológicos. 3.O capital financeiro é formado pelo dinheiro, ações e títulos. Exerce um importante papel ao permitir que as empresas tomem empréstimos para comprar capital. [Mas o capital financeiro não é utilizado para produzir bens e serviços. Como não é um recurso produtivo, ele não é capital.]

7 FASES DO CAPITALISMO 1a Fase: Capitalismo Comercial - Séculos XV e XVI.Grandes Navegações

8 Essa fase inicial do capitalismo desenvolve-se concomitante à formação dos Estados Nacionais, às grandes navegações e ao mercantilismo. O Mercantilismo - O Metalismo - A Balança Comercial Favorável – Protecionismo O exclusivismo comercial entre metrópole e colônia permite, através da exploração dessa, a acumulação de metais preciosos e riquezas na primeira. A produção de mercadorias era essencialmente artesanal, em oficinas (o mestre artesão e os artesãos auxiliares eram produtores e donos dos meios de produção). A classe de comerciantes que constitui a burguesia nascente também realiza sua acumulação de capital através da intermediação entre a produção dos artesãos e manufaturas e o mercado consumidor em expansão – COMÉRCIO – Capitalismo Comercial

9 Países que se sobressaíam: Domínio da Cartografia – Instrumentos de navegação.

10 Países que se sobressaíam: Domínio da Navegação

11 O que buscavam? Metais preciosos

12 2ª Fase: Capitalismo Industrial -Revolução Industrial, século XVIII.

13 Razões para o Pioneirismo Inglês:
Capitalismo Industrial (segunda metade do século XVIII até a segunda metade do século XIX) Razões para o Pioneirismo Inglês: 1. Acúmulo de capitais durante a fase do capitalismo comercial (grandes navegações); 2.Controle capitalista do campo (cercamentos) e a Revolução Gloriosa (fim do absolutismo e consolidação da burguesia) 3. Crescimento populacional, gerando grande oferta de trabalhos para as indústrias; 4. Posição geográfica privilegiada; 5. Jazidas de carvão e ferro em abundância etc.

14 Foi uma era de invenções, primeiramente relacionadas com a indústria têxtil: máquina de fiar, tear hidráulico e tear mecânico. Todos esses inventos ganharam maior capacidade quando passaram a ser acoplados à máquina a vapor. Após o setor têxtil, a mecanização alcançou o setor metalúrgico. A descoberta do vapor como força motriz, além de impulsionar a produção industrial, atingiu também os transportes: foram criados o barco a vapor e a locomotiva a vapor. As redes de transporte terrestre e marítimo cresceram exponencialmente. O capitalismo industrial tornou-se o principal modo de Produção europeu; Aumentaram as disparidades entre a burguesia (detentora Dos meios de produção) e o ploretariado, que troca a força de trabalho por um salário Crescimento urbano e falta de saneamento e condições de moradia indignas; Baixos salários; Carga horária de trabalho sobre-humana (mais de quinze horas diárias).

15 Ao contrário do período mercantilista, o Estado não mais intervinha na economia, que passou a funcionar segundo a lógica do mercado, guiado pela livre concorrência. Consolidava-se, assim, uma nova doutrina econômica: o liberalismo, defendida pelos economistas britânicos Adam Smith e David Ricardo.

16 3ª Fase: Capitalismo Financeiro Monopolista (fim do século XIX até o final da década de 1960)

17 Se nessa primeira fase da revolução industrial prevalecia o tripé carvão-ferro-vapor, a segunda revolução industrial (surgida por volta de 1860) incorpora a eletricidade, o aço e o petróleo como fontes de energia. O desenvolvimento do motor a combustão interna permitiu do surgimento do automóvel e do avião, expandindo e dinamizando os transportes. Avanços indústria química e de comunicação (invenção do telefone e do telégrafo)

18 II REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 2ª metade do séc. XIX
- além da Inglaterra: Bélgica, França, Alemanha, Suécia, EUA, Japão - caracteriza-se por ampliar as evoluções tecnológicas para outras áreas - Alemanha, França e EUA: potências retardatárias que se aproveitaram dos avanços já percorridos pela Inglaterra EVOLUÇÃO NA SIDERURGIA MOTOR À COMBUSTÃO E PETRÓLEO INVENÇÕES COM ELETRICIDADE INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA TELÉGRAFO, TELEX, TELEFONE REVOLUÇÃO NAS COMUNICAÇÕES

19 A industrialização não mais se restringiria ao Reino Unido, mas se expandiria para outros países como a Bélgica, a França, e posteriormente a Itália, a Alemanha, a Rússia, os Estados Unidos e o Japão. Especialização da produção aprofunda-se com o conceito de linha de montagem: esteiras rolantes levam peças e componentes padronizados e intercambiáveis. A fabricação do produto é divida em etapas, onde as responsabilidades dos operários são bem específicas. O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor ( ). Segundo esta teoria, os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada; ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção. Cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível sendo premiados aqueles que se sobressaem. Isso provoca a exploração do proletário que tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado.

20 O FORDISMO - Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford ( ), dono de uma indústria automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi extremamente importante para a consolidação da supremacia norte-americana no século XX. Linhas de montagem; Redução do tempo de produção; Especialização do trabalhador.

21 Estados Unidos: euforia, depressão e recuperação
O american way of life Os anos loucos 1923: PIB norte-americano cresce 14% em relação ao ano anterior. Agricultura mecanizada e aumento da produção nas fábricas. Início do período conhecido como Roaring Twenties (“vibrantes anos vinte”), marcado pela ideia (ilusória) de que a prosperidade estava ao alcance de todos. Publicidade forte, incentivadora do consumismo. American way of life. Influência das celebridades do cinema. Guerra e prosperidade 1914 e 1920: a riqueza dos Estados Unidos aumenta 250%. Esse aumento decorre, entre outros fatores, às exportações de alimentos, armamentos e outros produtos industrializados para a Europa, envolvida na Primeira Guerra. Também há o aumento do comércio com a América Latina e a Ásia.

22 Fonte: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos
Queda da Bolsa de Nova York 1925 a 1929: valor global das ações passa de 27 bilhões para 67 bilhões de dólares. Outubro de 1929: pior crise dos Estados Unidos e do mundo capitalista até então, a Grande Depressão. Meados dos anos 1920: já recuperada da Primeira Guerra, a Europa diminui as importações de produtos agrícolas dos Estados Unidos. A indústria norte-americana também é atingida por essa diminuição, mas não reduz sua produção, ocasionando uma crise de superprodução. O valor das ações dessas empresas começa a cair. Preocupados, os donos das ações começam a vendê-las. 24 de outubro de 1929: o preço das ações despenca, levando ao crash (quebra) da Bolsa de Nova York. Oitenta mil fábricas e 32 mil casas comerciais faliram. 15 milhões de pessoas ficaram desempregadas. A fome e a miséria espalharam-se pelo país. Fonte: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos Família vivendo em condições miseráveis, em Elm Grove, Califórnia, Estados Unidos. Sem dinheiro e sem ter onde morar, muitos norte-americanos passaram a viver em barracos de madeira ou tendas nas favelas surgidas em diversas cidades. Eram as chamadas horsevilles (numa menção ao presidente Hoover, que não tomou nenhuma atitude para amenizar esse quadro caótico.

23 Capitalismo financeiro ou monopolista
Desenvolveu-se após a Primeira Guerra Mundial ( ). O capital acumulado nas etapas anteriores precisava de outras atividades, além da atividade industrial, para ser multiplicado. Foi quando se desenvolveu os bancos, as corretoras de valores e grandes grupos empresariais e se iniciou o processo de concentração de capital. A união do capital industrial com o capital de financiamento (bancário) deu origem ao capital financeiro, que é a própria essência do capitalismo.

24 Capitalismo financeiro ou monopolista
- Estado-empresário e planejador Nesta terceira fase do capitalismo, o liberalismo econômico foi perdendo terreno, até ser provisoriamente esquecido, após a crise de 1929, decorrente da queda da Bolsa de Valores da Nova York. A partir de então, o Estado assumiu duplo papel como agente econômico: o de empresário, como proprietário de empresas (estatais), e o planejador. Assim, passou na intervir diretamente na economia. O principal teórico e defensor da intervenção estatal na economia oligopolizada foi o inglês John Maynard Keynes ( ). Sua teoria, que ficou conhecida como keynesianismo, propunha a intervenções do Estado na vida econômica com o objetivo de garantir o pleno emprego.

25 Tensões levam as duas grandes guerras mundiais
IMPERIALISMO: expansão das potências industriais europeias rumo à Ásia e África para obtenção de matérias-primas e mercados consumidores Tensões levam as duas grandes guerras mundiais - MONOPÓLIO: única empresa (ou país) detentora do mercado de um produto ou serviço - OLIGOPÓLIO: grupo de empresas que domina o mercado de determinado produto ou serviço à § TRUSTES: junção de empresas em uma organização empresarial para eliminar a concorrência; podem ser horizontal (empresas do mesmo ramo) ou vertical (empresas de ramos diferentes) § CARTEL: acordo entre empresas para destruir a concorrência e dominar o mercado § HOLDING: grande organização ou empresa que controla um grupo de empresas menores (por meio de posse majoritária de suas ações) para facilitar o domínio sobre o produto

26 Keynesianismo John Maynard Keynes, em 1926, rompia totalmente com a idéia liberalista do “deixai fazer”, afirmando que o Estado deveria sim, interferir na sociedade, na economia e nas áreas que achasse necessário.

27 EXPANSÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO
Após a década de 1950, superada a destruição provocada pela Segunda Guerra mundial, a economia do mundo voltou a crescer num ritmo muito rápido.

28 A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA (MULTINACIONAIS) DEU INÍCIO AO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DE ALGUNS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS, BUSCANDO FACILIDADES DE GANHOS (LUCRO) NOS INVESTIMENTOS: BAIXOS IMPOSTOS, MATÉRIA-PRIMA BARATA, MÃO-DE-OBRA BARATA E O MERCADO INTERNO GARANTEM OS GANHOS DAS INDÚSTRIAS TRANSNACIONAIS.

29 CONFERÊNCIA MONETÁRIA E FINANCEIRA DAS NAÇÕES UNIDAS
Acordo de Bretton Woods As conferências de Bretton Woods, definindo o gerenciamento econômico internacional, estabeleceram em Julho de 1944 as regras para as relações comerciais e financeiras entre os países mais industrializados do mundo.. Conferência de Bretton Woods criou o FMI e o Banco Mundial

30 O Acordo da Conferência Internacional Monetária de Bretton Woods, ocorrido em 1944, visava assegurar a estabilidade monetária internacional, impedindo que o dinheiro escapasse dos países e restringindo a especulação com as moedas mundiais. Antes do Acordo, o padrão ouro de troca - que prevaleceu entre 1876 e a Primeira Guerra Mundial - dominava o sistema econômico internacional. Instituições financeiras gêmeas, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial surgiram em 22 de julho de Foram criadas por 45 países (Brasil entre eles), já nos estertores da 2.ª Grande Guerra, que se reuniram de 1.º a 22 de julho de 1944, na cidadezinha de Bretton Woods, Estado de New Hampshire, Estados Unidos.

31 Welfare State Estado de bem-estar social
Intervenção do Estado, denominada Welfare State, reinou, sobretudo, após o fim da Segunda Guerra Mundial, isso aliado ao fato da grande necessidade de recuperação dos países envolvidos na guerra. Princípios defendidos pela social-democracia, tendo sido implementado com maior intensidade nos Estados Escandinavos (ou países nórdicos) tais como a Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia. Todo o indivíduo teria o direito, a bens e serviços que deveriam ser fornecidos e garantido através do Estado.


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