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Parasitismo:Helmintíases

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Apresentação em tema: "Parasitismo:Helmintíases"— Transcrição da apresentação:

1 Parasitismo:Helmintíases
Profa. Jessyca

2 Relembrando da aula passada....
O parasita obtém alimento às custas do seu hospedeiro. O processo saúde-doença das parasitoses considera o:  - agente etiológico (quem causa a doença, nesse caso o parasita); - vetor (quem transporta o parasita); - hospedeiro (quem serve de morada para o parasita).

3 Aula de hoje: Helmintíase
Chamam-se helmintíases, as doenças causadas por vermes do grupo dos platelmintos e dos nematelmintos. Platelmintos (vermes chatos) Nematelmintos (vermes cilíndricos)

4 TENÍASES São doenças humanas causadas por tênias adultas, também conhecidas por solitárias; As tênias pertencem ao filo Platyhelmintes, classe Cestoda; São parasitas intestinais; Em razão deste modo de vida, esses indivíduos não possuem sistema digestório, uma vez que absorvem nutrientes digeridos pelo hospedeiro.

5 Usualmente, consideramos duas espécies de tênias: a Taenia solium (a espécie mais comum no Brasil), que parasita suínos e a Taenia saginata, parasitando bovinos (a) (b) Estrutura da (a)Taenia saginata e (b) Taenia solium.

6 Ambas possuem corpo dividido em vários anéis denominados proglótides
e na extremidade anterior, denominada escólex, há presença de ventosas que auxiliam na fixação do animal.

7 Corpo é formado por três regiões:
Escólex (“cabeça”) Colo (“pescoço”) Estróbilo (“corpo”)

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9 Escólex. A porção anterior, que prende o parasita à parede do intestino por meio de quatro ventosas. A espécie Taenia solium, além de ventosas possui ganchos. Taenia saginata Taenia solium. Escólex de tênia com ventosas e ganchos, indicando pertencer à espécie T. solium.

10 Colo. Parte não segmentada, imediatamente posterior ao escólex, responsável pelo crescimento do verme.

11 Estróbilo. Região após o colo, formada por segmentos chamados proglotes (anéis).
As proglotes mais próximas do colo são sexualmente imaturas. A partir daí, ocorrem proglotes maduras, com ovários e testículos desenvolvidos. As últimas são proglotes grávidas, mais longas e com úteros totalmente ocupados por ovos.

12 Ciclo vital do parasita
A pessoa parasitada (hospedeiro definitivo) elimina fezes com proglotes grávidas, que se rompem no ambiente e liberam ovos. Os hospedeiros intermediários da Taenia saginata são os bovinos; os de Taenia solium são os suínos.

13 Ciclo vital do parasita: Taenia saginata

14 Ingeridos pelo hospedeiro intermediário (boi), os ovos rompem-se no intestino e liberam o embrião, que atravessa a mucosa do intestino delgado e cai na circulação, podendo alcançar músculos, coração cérebro e outros órgãos. Neles, o embrião transforma-se em uma larva cística - o cisticerco - que contém o escólex do futuro parasita. Quando uma pessoa come carne crua ou malpassada, o cisticerco se abre no intestino delgado e libera o escólex, que se fixa na parede intestinal e se desenvolve em parasita adulto.

15 Ciclo de vida de Taenia saginata

16 Ciclo vital do parasita: Taenia solium

17 Ingeridos pelo hospedeiro intermediário (porco), os ovos rompem-se no intestino e liberam o embrião, que atravessa a mucosa do intestino delgado e cai na circulação, podendo alcançar músculos, coração cérebro e outros órgãos. Quando uma pessoa come carne crua ou malpassada, o cisticerco se abre no intestino delgado e libera o escólex, que se fixa na parede intestinal e se desenvolve em parasita adulto.

18 A cisticercose ocorre quando o ser humano assume o papel de hospedeiro intermediário, ingerindo ovos de Taenia solium em água ou alimentos, como verduras cruas e mal lavadas. Os ovos rompem-se no intestino, os embriões hexacantos penetram na circulação, instalam-se em algum órgão e desenvolvem-se, originando cisticercos.

19 Ciclo de vida de Taenia solium
Um indivíduo que ingere ovos da Taenia solium diretamente.

20 Pode ocorrer autoinfestação quando as proglotes grávidas se rompem próximo ao ânus: contaminando as mãos, a pessoa parasitada pode levar os ovos à boca (autoinfestação externa); Também pode acontecer rompimento das proglotes e liberação dos ovos no intestino (autoinfestação interna).

21 O quadro mais grave é o da neurocisticercose, em que os cisticercos se instalam no sistema nervoso, particularmente no encéfalo e medula espinhal. Outra localização temida é o globo ocular.

22 Cisticercose cerebral humana
Cisticercose ventricular (imagem de ressonância magnética) García & Brutto, Acta Tropica 87, 71-78, 2003

23 Manifestações (sintomas)
As manifestações da teníase são inespecíficas, como: - dor de cabeça, - diarreia, - constipação intestinal, - falta de apetite. Dores abdominais, fraqueza, anemia e náuseas também podem aparecer. As principais manifestações da neurocisticercose são dor de cabeça, convulsões e distúrbios psíquicos. A cisticercose ocular pode provocar distúrbios visuais.

24 Profilaxia (como evitar)
A profilaxia da teníase e da cisticercose envolve:   – Comer carne de porco e seus derivados bem cozidos e adquiridos em estabelecimentos sujeitos à fiscalização sanitária. – As verduras devem ser muito bem lavadas antes de consumidas. – Beber somente água filtrada ou fervida.

25 Profilaxia (como evitar)
  – Lavar as mãos antes das refeições, de preparar alimentos e após o uso do sanitário. – Fazer exames periódicos de fezes, procurando tratamento se necessário. – Dar destinação adequada às fezes humanas, através de fossas sépticas e rede de esgoto.

26 ESQUISTOSSOME MANSÔNICA (BARRIGA-D’ÁGUA)
É causada por esquistossomos, vermes da espécie Schistosoma mansoni (filo Platyhelmintes, classe Trematoda), que apresentam dimorfismo sexual: o macho possui o canal ginecóforo, onde se aloja a fêmea, mais longa e delgada.

27 Os hospedeiros intermediários de Schistosoma mansoni são moluscos planorbídeos do gênero Biomphalaria, que vivem em águas limpas de lagoas ou de córregos com pouca correnteza, ou em alagados que se formam depois de enchentes.

28 Ciclo vital do parasita
Em vasos sanguíneos do intestino grosso, as fêmeas de S. mansoni eliminam ovos, que atravessam a parede dos vãos e do intestino e são eliminados com as fezes. Na água, sai do ovo o miracídio, larva ciliada que nada ativamente até alcançar o caramujo, em cujo interior se transforma em outra larva, o esporocisto. Neste, formam-se as cercarias, larvas infectantes de cauda bipartida, que escapam do caramujo e passam para a água.

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30 As cercarias penetram ativamente através da pele e das mucosas humanas
As cercarias penetram ativamente através da pele e das mucosas humanas. Em seguida, os parasitas sofrem modificações e, pela circulação, chegam aos vasos sanguíneos do fígado, nos quais completam seu desenvolvimento e passam a se alimentar de sangue. Quando atingem a maturidade sexual, acasalam-se e dirigem-se para os vãos sanguíneos do intestino, em cujo interior eliminam seus ovos.

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32 Locais onde as águas de lagoas e de riachos são usadas para a lavagem de roupa, para o abastecimento, ou mesmo para lazer, são os principais focos da doença.

33 Manifestações Os locais da penetração das cercarias, na pele e nas mucosas, podem apresentar vermelhidão e prurido, daí a designação de “lagoas de coceira” para os locais onde se adquire a infestação. Afirma o dito popular: “Se nadou e coçou, é porque pegou...”

34 Na fase aguda, iniciam-se manifestações como fraqueza, falta de apetite, febre, mal estar, calafrios, delírios, náuseas e diarreia. Embora tais manifestações logo desapareçam, com a cura aparente, pode excepcionalmente, ocorrer evolução do quadro, com mau funcionamento do fígado, estado de coma e morte.

35 Na fase crônica, as manifestações mais comuns são anemia intensa, fezes sanguinolentas, diarreia, fraqueza, falta de ar, náuseas e vômitos, dor abdominal, febre e aumento do fígado e do baço. A obstrução dos vasos sanguíneos do fígado provoca acumulo de líquido na cavidade abdominal, o qual os médicos chamam de ascite, conhecida popularmente por barriga-d’água.

36 Profilaxia As medidas preventivas incluem: Educação sanitária; Saneamento básico, com ênfase para o destino adequado das fezes humanas; Controle de populações do caramujo: emprego de predadores, parasitas, competidores ou drogas moluscocidas; Evitar contato com água infestada; Tratamento de pessoas parasitadas.

37 ASCARIDÍASE Parasitose mais frequente no Brasil, é causada por vermes nematódeos da espécie Ascaris lumbricoides (conhecidos por lombrigas), que medem de 15 cm a 30 cm de comprimento. Apresentam dimorfismo sexual, sendo a fêmea maior que o macho. Habitam o intestino delgado, onde vivem dos alimentos ingeridos pela pessoa parasitada.

38 Ciclo vital do parasita
O áscaris é um parasita monoxênico, já que o ser humano é seu único hospedeiro. Apresenta ciclo pulmonar, isto, é passa pelos pulmões durante seu percurso no corpo. O indivíduo infectado elimina, com as fezes, os ovos do parasita. Em locais quentes e úmidos, desenvolve-se uma larva, que permanece dentro do ovo.

39 A infecção ocorre por ingestão de ovos em água ou alimentos, principalmente verduras.
No intestino delgado, os ovos liberam larvas, que penetram na parede do intestino e alcançam a circulação. Passam pelo coração e seguem para os pulmões, onde rompem os capilares sanguíneos e caem no interior dos alvéolos pulmonares, às vezes determinando manifestações semelhantes às de uma pneumonia.

40 As larvas chegam à faringe, de onde são eliminadas com a expectoração ou deglutidas; passando pelo estômago, atingem o intestino delgado, onde completam o desenvolvimento, tornando-se adultos.

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42 Manifestações Infecções leves costumam ser assintomáticas; infestações maciças chegam a centenas de parasitas e são potencialmente graves. machos fêmeas

43 Manifestações Entre as manifestações, citam-se: Na fase pulmonar, as larvas podem causar tosse, expectoração, falta de ar, catarro sanguinolento, febre, mal-estar, dor de cabeça e fraqueza; Na fase intestinal, os parasitas adultos tem ação espoliativa, pois retiram nutrientes da luz intestinal. Podem enovelar-se no interior do intestino delgado, causando obstrução mecânica, que impede o fluxo normal dos alimentos.

44 Profilaxia As medidas preventivas abrangem: Educação sanitária; Saneamento básico, com ênfase para destino adequado das fezes humanas; Tratamento da água para consumo humano; Cuidado no preparo dos alimentos (particularmente de verduras); Higiene pessoal; Combate aos insetos domésticos, pois moscas e baratas podem veicular os ovos; Tratamento das pessoas parasitadas.

45 ANCILOSTOMÍASE (AMARELÃO)
É causada por vermes do filo Nematoda, das espécies Ancylostoma duodenale e Necator americanus. Medem cerca de 10mm de comprimento e apresentam dimorfismo sexual, prendendo-se à parede do intestino delgado, de onde retiram sangue.

46 Ciclo vital do parasita
Os ancilostomídeos são monoxênicos: durante seu ciclo vital, o ser humano é o único hospedeiro. Assim como Ascaris lumbricoides, apresentam ciclo pulmonar. Os ovos dos ancilostomídeos são eliminados com as fezes. Caindo em local úmido e quente, os ovos embrionam, liberando larvas rabditoides, que, no solo, se transformam em larvas filarioides infectantes.

47 Penetrando ativamente atreves da pele de uma pessoa, geralmente pelos pés, as larvas filarioides alcançam as veias, chegam ao coração e passam para os pulmões. Rompendo os capilares, caem no interior dos alvéolos pulmonares, nos quais sofrem muda. Sobem pelas vias aéreas, alcançam a faringe e são deglutidas, fixando-se no intestino delgado, onde se convertem em adultos.

48 Ciclo vital dos ancilostomídeos
Ovo eliminado com as fezes Larva no interior do ovo Eclosão da larva Larva filarioide infectante, que penetra o corpo através da pele ou da boca.

49 Manifestações Na passagem dos parasitas pelos pulmões, tosse, falta de ar e febre podem ser notadas. Outras manifestações são dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos. A anemia é o sinal principal dessa parasitose.

50 Profilaxia São medidas preventivas: Educação sanitária; Saneamento básico, com ênfase para o destino adequado das fezes humanas; Uso de calçados; Tratamento das pessoas parasitadas.

51 Outras helmintíases... Algumas outras helmintíases causadas por nematódeos parasitas merecem destaque. Exemplos: Filaríase ou elefantíase Oxiuríase ou enterobíase Bicho-geográfico

52 FILARÍASE OU ELEFANTÍASE
Moléstia causada por vermes da espécie Wuchereria bancrofti (heteroxênicos e denominados filárias). Mosquito do gênero Culex ingerem microfilárias ao sugarem o sangue de uma pessoa infectada. Culex sp Vista microscópica da microfilárias

53 No interior do inseto, as microfilárias transformam-se em larvas infectantes, que migram para o aparelho bucal do mosquito. Quando ele pica, as larvas não são inoculadas, mas penetram ativamente pela pele.

54 Os vermes adultos provocam inflamação e obstrução dos vasos linfáticos, dificultando a drenagem de linfa, cujo acumulo produz inchaços, principalmente em pês, pernas, mamas e bolsa escrotal. De seus ovos eclodem microfilárias, que migram para a circulação sanguínea, de onde são sugadas pelos mosquitos.

55 Profilaxia As principais medidas profiláticas são: Combate ao mosquito transmissor com inseticidas; Eliminação de criadouros do mosquito; Uso de telas, mosquiteiros e repelentes; Tratamento das pessoas infectadas.

56 Oxiuríase ou enterobíase
Doença provocada por vermes da espécie Enterobius vermicularis, também conhecido como oxiúro, parasita monoxêmicos que vivem no intestino grosso, de onde as fêmeas passam para a região perianal, geralmente à noite, para a postura de ovos, causando prurido. A fêmea elimina ovos na região perianal, e a pessoa pode se infectar ao levar a mão à boca após a coçagem (autoinfestação)

57 Uma pessoa pode ingerir ovos na água ou em alimentos; é possível ainda adquirir a infestação inalando ar que contenha ovos.

58 Profilaxia Higiene pessoal; Troca periódica das roupas de cama e de dormir; Limpeza do quarto, com pano úmido ou aspirador de pó; Tratamento das pessoas infestadas.

59 BICHO-GEOGRÁFICO (LARVA MIGRANS CUTÂNEA)
É uma doença causada por larvas de Ancylostoma braziliense, parasita monoxênico habitualmente encontrado em gatos e cães. Em ambientes quentes e úmidos, os ovos eliminados nas fezes desses animais liberam larvas, que se tornam infectantes.

60 A infecção geralmente ocorre nas areias de praias ou de tanque para crianças.
A larva do parasita migra sob a pele, provocando lesões semelhantes às linhas de um mapa. Depois de semanas, as larva morre.

61 Profilaxia Tratar gatos e cães; Remover ou incinerar suas fezes; Proibir a presença de gatos e cães nas praia; Cuidar de tanques de areia onde as crianças brincam.

62 Exercícios

63 Exercícios

64 Exercícios


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