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Prof. Juarez de Sousa e Silva - PhD Adriana Maria De Grand - MS

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Apresentação em tema: "Prof. Juarez de Sousa e Silva - PhD Adriana Maria De Grand - MS"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Juarez de Sousa e Silva - PhD Adriana Maria De Grand - MS
Métodos de Secagem Prof. Juarez de Sousa e Silva - PhD Adriana Maria De Grand - MS Neste material será mostrado com detalhes todos os passos para que o Instrutor possa, após ler detalhadamente todo o capítulo referente ao assunto, transmitir a seus alunos o mínimo necessário para que eles possam entender os princípios básicos sobre secagem de grãos. É indicado para aqueles que já estudaram os capítulos anteriores ou que tenham noções sobre eles DEA - UFV 1998 Obs.: - Aperte a tecla de espaço para exibir a apresentação - Aperte a tecla “Esc” para cancelar a apresentação.

2 Definição de Secagem Retirada de parte da água contida nos
produtos agrícolas para permitir uma armazenagem prolongada A remoção da umidade do produto deve ser feita a um nível tal que o produto fique em equilíbrio com o ar ambiente onde será armazenado. O processo de secagem deve preservar a aparência e a qualidade nutritiva dos produtos bem como, a viabilidade, em se tratando de sementes.

3 Importância da Secagem
Permite antecipar a colheita. Permite armazenagem por mais tempo. Manter o poder germinativo. Impedir o desenvolvimento de insetos e microrganismos Minimizar a perda no campo. A importância da secagem de produtos agrícolas aumenta à medida em que cresce a produção, pois: Permite antecipação da colheita; Permite armazenagem por períodos mais longos, sem o perigo de deterioração do produto; Mantém o poder germinativo por longos períodos; Impede o desenvolvimento de microorganismos e insetos; Minimiza a perda do produto no campo

4 Princípios de Secagem Condição para haver secagem: Pg > Par
Durante a secagem, a retirada de umidade é obtida pela movimentação da água, decorrente de uma diferença de pressão de vapor d’água entre a superfície do produto a ser seco e o ar que o envolve. Se Pgrão < Par: ocorrerá umidecimento do produto. Se Pgrão = Par: ocorrerá equilíbrio higroscópico. Se Pgrão > Par: ocorrerá secagem do produto. Condição para haver secagem: Pg > Par

5 Histerese: A velocidade de absorção de água pelo grão é muito mais lenta que a dessorção, o que faz com que ocorra o fenômeno de histerese entre a curva de secagem e reumidecimento do produto.

6 Princípios de Secagem Processo de secagem Período de razão constante
Primeiro, Segundo e Terceiro Períodos de razão decrescente. O processo de secagem que ocorre no interior do produto pode ser dividido em dois períodos: Um período de razão constante; Um ou mais períodos de razão decrescente.

7 - Ocorre no início da secagem com o produto completamente úmido.
- Água escoa na fase líquida sob um gradiente hidráulico. - Ocorre um decréscimo no volume do produto igual ao volume de água evaporada. Este período não é observável em produtos agrícolas, estes geralmente já se encontram no período de razão decrescente, ao iniciar a secagem.

8 Pode ocorrer simultaneamente um escoamento de água na fase de vapor.
- Formação de pontes líquidas. - Escoamento de água na fase de vapor. - A temperatura do produto supera a de bulbo úmido. A medida que a secagem prossegue, o teor de umidade decresce e água na fase líquida faz a ligação entre as partículas sólidas (pontes líquidas). Pode ocorrer simultaneamente um escoamento de água na fase de vapor. A temperatura do produto atinge valores superiores à temperatura de bulbo úmido.

9 - A água dos gargalos dos poros pode migrar ou evaporar e condensar.
- A pressão parcial de vapor decresce. A água existente nos gargalos dos poros pode: Migrar ao longo das paredes capilares; Evaporar e condensar, entre as pontes líquidas. A pressão parcial de vapor decresce e a contração de volume do produto continua, em menor intensidade.

10 - Ocorre secagem no interior do produto.
- O teor de umidade de equilíbrio é atingido. Teor de umidade de equilíbrio: Quantidade de água evaporada = Quantidade condensada

11 Métodos de Secagem Secagem Natural Secagem Artificial
Nesta fase do nosso estudo é importante salientar que não existem normas oficiais elaboradas por órgãos competentes, para classificação dos métodos de secagem. Numa classificação puramente didática , o primeiro passo adotado para diferenciar os referidos métodos é diferenciá-los quanto à secagem natural ou artificial.

12 Secagem Natural - Método amplamente utilizado.
- O processo tem seu início logo após a maturação fisiológica. - Ar é movimentado pela ação do vento. - A fonte energética para secagem é solar. Técnica em que não há interferência do homem, é amplamente utilizada em países em desenvolvimento, visto que em boa parte destes, as condições climáticas favorecem a utilização de tal técnica.

13 Secagem Natural Vantagens Não exige conhecimento de técnicas modernas.
Os investimentos para realizá-la são mínimos. Em condições favoráveis de clima é uma técnica bastante vantajosa, visto a não exigência de conhecimentos técnicos mais modernos e avançados por parte do responsável, bem como a não exigência de investimentos significativos para realização da mesma

14 Secagem Natural Desvantagens Depende das condições climáticas.
Propicia o ataque de pragas. Propicia o tombamento de plantas. O produto fica exposto às intempéries. O campo fica ocupado por mais tempo. Dificulta a colheita mecânica. A grande desvantagem da secagem natural é o fato de que o produto fica por longos períodos no campo até completar a secagem, fazendo com que o produto fique totalmente exposto às condições climáticas e ao ataque de pragas, o que pode proporcionar deterioração do produto, tombamento de plantas e perda da qualidade, além destes fatores o campo fica ocupado por mais tempo dificultando um melhor planejamento da lavoura.

15 Secagem Artificial Há a interferência do homem, acelerando e/ou melhorando o processo. Pode ser realizada com: Ventilação Natural Ventilação Forçada Convecção A secagem artificial é atualmente uma das técnicas mais utilizadas principalmente, em países mais desenvolvidos. Tal processo pode utilizar para tanto: Ventilação natural: utiliza a ação dos ventos; Ventilação forçada: utiliza ventiladores para insuflar ar no sistema; Convecção: o movimento do ar é devido aos gradientes de pressão produzidos pela diferença de temperatura e umidade entre o ar de secagem e o ar ambiente.

16 Secagem com Ventilação Natural
Terreiros Secador Solar Rotativo Nesta técnica a secagem é realizada aproveitando-se o potencial do ar natural, bem como as condições climáticas do local a ser realizada a secagem isto é, ventos, intensidade e duração de radiação solar.

17 Secagem em Terreiros Vantagens: Simplicidade de construção e operação
Baixo custo inicial. Técnica em que o produto é distribuído em uma estrutura que pode ser construída em concreto, asfalto, alvenaria ou chão batido, numa espessura de aproximadamente 5 cm. Tal técnica utiliza-se das condições ambientes de temperatura e umidade relativa para realização da secagem. É muito utilizada visto que os terreiros são de fácil construção e de baixo custo inicial.

18 Desvantagens: Necessidade de revolvimento do produto.
O ambiente influencia o tempo de secagem. Baixa capacidade de secagem. Maior necessidade de mão-de-obra; Área plana para construção do terreiro. Como as trocas de energia e umidade ficam restritas à superfície da camada de produto, na utilização de terreiros há a necessidade de revolvimento periódico do produto para que a secagem seja uniforme, tal procedimento necessita de mais mão-de-obra. Outra desvantagem deste processo é a necessidade de área plana desponível para a construção dos terreiros, que dependendo da produção pode ser inconveniente, bem como a baixa capacidade de secagem por unidade de área.

19 Secador Solar Rotativo
Tal processo sofre influência das mesmas variáveis que modificam a secagem em terreiros. Porém, há um melhor aproveitamento da energia solar e, em geral, aproveita-se melhor a ação do vento, visto que dependendo da direção do vento, o ar passa através da camada , facilitando a secagem de toda a massa de produto. Há um melhor aproveitamento da energia solar e da ação do vento.

20 Secagem com Ventilação Forçada
Secagem com ar natural Secagem com ar a baixas temperaturas Secagem com ar a altas temperaturas. A secagem com ventilação natural utiliza-se de ventiladores para insuflar ar na camada de grãos, este ar pode estar em temperatura ambiente ou aquecido, daí a diferenciação em: secagem com ar natural, com baixa temperatura e com altas temperaturas.

21 Ar Natural e Baixas Temperaturas
A secagem é realizada em silos. São processos lentos. Deve-se empregar vazões de ar que não permita a deterioração do produto. É um processo lento, visto o pequeno fluxo de ar insuflado na massa de grãos e a dependência da capacidade de secagem do ar. O ventilador deve fornecer uma quantidade de ar suficiente para realizar a secagem de toda a massa de produto, sem a ocorrência de deterioração.

22 Ar Natural e Baixas Temperaturas
Nestes métodos a secagem inicia-se na parte inferior do silo e vai progredindo até atingir a parte superior, durante este período distinguem-se na massa de grãos três faixas de teor de umidade. Ar Natural e Baixas Temperaturas

23 Secagem com Ar Natural O ar é aquecido apenas pela energia devido ao atrito com as pás do ventilador. A secagem deve iniciar assim que a primeira camada de grãos estiver sendo carregada. O processo deve continuar, até que a zona de secagem atravesse toda a massa de grãos. Neste método o ar é aquecido apenas pelo atrito com as pás do ventilador, o que promove um aumento de temperatura de 1 a 3oC e consequentemente redução de sua umidade relativa.

24 Secagem a Baixas Temperaturas
Um aquecedor é acoplado ao ventilador. A energia para aquecer em até 10 oC pode ser obtida pela queima de combustíveis, uso de resistência elétrica ou coletor solar. Deve-se controlar o sistema de aquecimento para evitar a super-secagem das camadas inferiores. Nesta técnica o ar é levemente aquecido até no máximo 10oC acima da temperatura ambiente. Para controlar o funcionamento da fonte de aquecimento, devem ser acoplados um imidistato e um termostato ao plenum.

25 Carregamento do Silo Enchimento em uma etapa: Consiste em carregar o silo durante 1 a 3 dias. Enchimento por camadas: Processo em que uma nova camada de produto só é adicionada quando a última estiver parcialmente seca. Camada única: Consiste em carregar o silo em camada única de até 1,0 m de espessura. Enchimento em uma camada: dependendo das condições climáticas, este método depende de até 20 dias para término da secagem; Enchimento por camadas: o carregamento está condicionado ao teor de umidade do produto. As primeiras camadas colocadas na célula recebem maiores fluxos de secagem devido à pequena espessura da camada. Este método exige mais de um silo secador para agilizar a secagem. Camada única: consiste em carregar o silo com um camada de até 1 m de altura e depois realizar a secagem. Neste método retira-se a camada seca para depois proceder de forma idêntica ao método anterior.

26 Enchimento em uma etapa
Vantagens: Pouca movimentação do produto. Pouca demanda de mão-de-obra; O recebimento do produto não fica condicionado ao andamento da secagem do material existente no silo.

27 Enchimento em uma etapa
Desvantagens: Elevado tempo de secagem com risco de deterioração das camadas superiores. Pode ocorrer condensação de água. Risco de super-secagem das camadas inferiores.

28 Enchimento por camadas
Vantagens: Secagem mais rápida. Menores riscos de deterioração. O fluxo mínimo necessário é inferior ao do método de enchimento em uma etapa. Desvantagem: Requer maior atenção no controle do processo de secagem.

29 Camada única Vantagens: Secagem rápida de cada uma das camadas.
Menores riscos de deterioração. Maiores fluxos de ar por tonelada de produto. Desvantagens: Equipamentos menos eficientes. Maior demanda de mão-de-obra.

30 Movimentação do Produto
PROCESSO ESTÁTICO: O produto não é revolvido. - Pode ocorrer gradiente de umidade COM REVOLVIMENTO : O produto é periodicamente homogeneizado por meio de helicóides. - Não ocorre gradiente de umidade. - Ideal para secagem a baixas temperaturas Quanto à movimentação do produto no silo o processo de secagem com baixas temperaturas pode ser subdividido em estático e com revolvimento de camada. Neste processo o produto não é movido durante a secagem e observam-se três regiões distintas na massa de grãos: região de produto seco, frente de secagem e região com produto úmido.

31 Revolvimento do Produto
Desvantagens: Maior o índice de produto com danos mecânicos. Maior investimento e custo operacional. Sobrecarga do equipamento sobre as paredes do silo. Acúmulo de materiais finos no centro do silo. Vantagens: - Maior rendimento de secagem. - Menor risco de deterioração. -Eliminação do gradiente de umidade. Rosca revolvedora Neste processo uma rosca transportadora faz o revolvimento do produto no interior do silo, elevando as camadas inferiores secas para a parte superior, homogeneizando a massa de grãos e amenizando o problema de supersecagem. Revolvimento do Produto

32 Operação e Monitoramento do Sistema
Inspeção periódica da temperatura e umidade dos grãos. Se a umidade do grão for superior a 16%, manter o ventilador ligado. Com umidade abaixo de 16%, manter o ventilador ligado se umidade relativa for inferior a 75%; Na secagem com baixa temperatura, resfriar produto à temperatura ambiente. O monitoramento do processo de secagem consiste na inspeção periódica da temperatura e umidade da massa de grãos, para determinar se o produto está seco e/ou em processo de deterioração. O funcionamento do ventilador durante o processo de secagem depende do teor de umidade do produto no silo e do clima da região.

33 Vazão específica mínima.
Ar de Secagem Vazão específica mínima. - É o fluxo mínimo de ar insuflado por unidade de volume ou de peso de grãos, sem ocorrência de deterioração do produto. - Vazões específicas abaixo do valor mínimo pode comprometer a qualidade do produto; - Vazões elevadas, aumentam o consumo de energia e investimento inicial. Tipo de produto: Maior susceptibilidade de alguns grãos à deterioração, devido à constituição química. Clima da região: Determina o potencial de secagem. Períodos prolongados de umidade relativa, necessitam de maior fluxo de ar. Teor de umidade inicial: Determina o fluxo mínimo, pois está ligado diretamente à susceptibilidade do produto ao ataque de fungos.

34 Vazão Mínima de Ar Depende dos seguintes fatores: Tipo de produto.
Clima da região. Teor de umidade inicial do produto. Tipo de produto: Maior susceptibilidade de alguns grãos à deterioração, devido à constituição química. Clima da região: Determina o potencial de secagem. Períodos prolongados de umidade relativa, necessitam de maior fluxo de ar. Teor de umidade inicial: Determina o fluxo mínimo, pois está ligado diretamente à susceptibilidade do produto ao ataque de fungos.

35 Duração da Secagem O tempo de secagem pode ser reduzido elevando-se a temperatura do ar de secagem ou sua vazão. O aquecimento do ar praticamente não altera a velocidade de deslocamento da frente de secagem. (O produto tende a atingir o equilíbrio) O aquecimento do ar pode gerar dois problemas: supersecagem nas camadas inferiores e aceleração do processo de deterioração nas camadas superiores. O aquecimento só é recomendado para regiões onde o potencial de secagem do ar natural é insuficiente para atingir o teor de umidade final desejado. O aumento da vazão reduz o tempo de secagem, uma vez que a velocidade de deslocamento da frente de secagem é diretamente proporcional à vazão específica.

36 Secagem a Altas Temperaturas
Consiste em submeter o produto à ação de um fluxo de ar quente . É rápido e menos dependente das condições climáticas para secagem. O fluxo de ar utilizado depende do produto e do tipo de secador. O potencial de secagem é função direta da diferença entre a temperatura do ar e do ambiente. É uma técnica muito utilizada em fazendas em países desenvolvidos, indústrias de transformação, unidades armazenadoras, coletoras e intermediárias do mundo inteiro.

37 Secagem a Altas Temperaturas
A taxa de secagem é função de: - Temperatura e umidade relativa ambiente. - Temperatura e fluxo de ar de secagem. - Umidade inicial do produto. - Fluxos do produto e do ar no secador. Estes parâmetros influenciam diretamente a taxa de secagem como um conjunto de fatores interdependentes e seu manejo correto permite um dimensionamento adequado às condições específicas de secagem.

38 Vantagens: - independência das condições climáticas
- Facilidade de gerenciamento. - Menor risco de deterioração. Vantagens:

39 Secagem a Altas Temperaturas
A pressão do vapor da água nos grãos é aumentada pelo aquecimento do produto, facilitando a saída de umidade. Com o aumento da temperatura do ar, a sua umidade relativa diminui e, em conseqüência, seu potencial de secagem aumenta. Parte do calor do ar secante proporciona um aumento da temperatura do produto (calor sensível) e parte fornece o calor necessário para a vaporização da água contida nos grãos (calor latente).

40 Classificação dos Secadores
- Quanto aos fluxos do ar e do produto. - Quanto à operação. - Quanto à utilização.

41 Classificação Segundo os Fluxos
Secador de camada fixa horizontal Secador de camada fixa vertical Secador de fluxos cruzados Secador de fluxos contracorrentes Secador de fluxos concorrentes Secador em cascata Secador rotativo Secador de leito fluidizado Secador por convecção

42 Secador de Camada Fixa Horizontal
O ar de secagem é insuflado por um ventilador num compartimento de fundo perfurado, onde fica o produto; O secador é constituído por: Câmara para distribuição uniforme do ar (plenum). Câmara de secagem. Fonte de aquecimento do ar.

43 Secador de Camada Fixa Horizontal
Normalmente, usam-se silos metálicos, com piso perfurado; Para diminuir o custo de implantação, os silos são substituídos por construções em alvenaria. A altura da camada de produto deve manter-se entre 0,4 e 0,6 metros.

44 Secador de Camada Fixa Modelo UFV
Detalhes sobre este secador pode ser adquirido no núcleo de difusão de Tecnologia da UFV ou um vídeo completo sobre sua construção e operação pode ser adquirido no Centro de Produções Técnicas (CTP) pelo telefone Modelo UFV

45 Camada Fixa Horizontal
Vantagens: - Baixo investimento inicial. - Menor custo operacional. - O armazenamento pode ser feito no próprio silo secador (silo convencional adaptado). - Pode secar grãos, milho em espiga, feijão em rama, raspa de mandioca, feno etc.

46 Camada Fixa Horizontal
Desvantagens: - Baixa capacidade de processamento devido à espessura da camada. - Necessidade de revolvimento periódico do produto para uniformização da secagem.

47 Camada Fixa Vertical e de Fluxos Cruzados
- O produto permanece em colunas verticais compostas por chapas perfuradas. - O fluxo de ar é perpendicular à coluna de grãos. - Quando o produto está em movimento, o secador é dito de fluxos cruzados.

48 Secador de Fluxo Cruzado
Esquema básico

49 Secador de fluxos Cruzados Dupla Câmara de Secagem
Modelo UFV Dupla Câmara de Secagem Reversão de Fluxo

50 Camada Fixa Vertical e de Fluxos Cruzados
Vantagens: - Alta capacidade de secagem. - Facilidade de manuseio e operação. - Baixo custo inicial.

51 Camada Fixa Vertical e de Fluxos Cruzados
Desvantagens: - Risco de superaquecimento do produto. - Alto consumo de energia. - Desuniformidade de secagem. - Baixa qualidade do produto.

52 Fluxos Contracorrentes
- O ar de secagem e grãos fluem em sentido contrário. - A frente de secagem permanece sempre próxima ao fundo perfurado. - À medida que o produto desce, sua temperatura aumenta, ficando próximas à temperatura do ar de secagem. - A temperatura de secagem não deve ultrapassar 70oC. Nos silos secadores de fluxos contracorrentes à medida que ocorre a secagem, o produto seco é conduzido para o centro por um transportador helicoidal que varre toda a seção transversal do silo. Uma segunda rosca retira o produto, conduzindo-o para a parte superior ou então para um silo armazenador, passando a funcionar de forma contínua

53 Secador de Fluxo Contracorrente

54 Secador de Fluxos Contracorrentes
Vantagens: Alta eficiência energética; Menor tempo de exposição ao ar de secagem; Menor susceptibilidade a danos mecânicos. Desvantagem: Maior custo de manutenção, quando se utiliza um sistema com silo.

55 Fluxos Concorrentes - Neste tipo de secador ar de secagem e produto fluem na mesma direção. - Altas taxas de evaporação ocorrem na parte superior da camada. - Ocorre uma rápida redução na temperatura do ar de secagem e no teor de umidade do produto.; - A temperatura do produto permanece sempre abaixo da temperatura inicial do ar de secagem.

56 Secador de Fluxo Concorrente
Modelo UFV

57 Fluxos Concorrentes Vantagens: Melhor qualidade final do produto.
Maior capacidade de secagem. Alta eficiência energética. Baixo custo de instalação e manutenção

58 Fluxos Concorrentes Desvantagens:
Alto custo de construção, quando se opera com mais de um estádio. Maior risco de incêndios devido à utilização de altas temperaturas.

59 Secador em Cascata São constituídos por uma série de calhas invertidas em forma de V. O produto move-se entre as calhas, sob a ação da gravidade. O ar de secagem entra numa linha de calhas e sai em outras imediatamente adjacentes, Utilizam fluxos de ar /ton. de grãos menores que em outros secadores contínuos.

60 Tipo Cascata

61 Secadores Comerciais

62 Secador em Cascata Vantagem: Desvantagens: Boa eficiência energética.
Alto custo inicial. Poluição do ambiente.

63 Secador Rotativo

64 Secador Rotativo Vantagens: Desvantagens:
Funciona como máquina de pré-limpeza para alguns produtos. Boa Uniformidade de secagem. Desvantagens: Baixa eficiência energética. Alto custo de investimento. Incidência de danos mecânicos.

65 Secador de Leito Fluidizado
- O ar de secagem provoca turbulência, mantendo o produto em suspensão. - A intensidade do fluxo de ar deve ser tal que supere a velocidade terminal do produto. - Não é comum na secagem de produtos agrícolas.

66 Secador de Leito Fluidizado

67 Secador por Convecção - Utilizam trocadores de calor para aquecimento do ar de secagem. - O ar se movimenta devido à diferença de temperatura entre o ar de secagem e o ambiente; - Por não usar ventiladores, Pode ser uma alternativa para secagem em propriedades sem eletrificação.

68 Convecção Natural

69 Convecção Natural Vantagens: Desvantagens:
Dispensa o uso de ventiladores. Baixo custo inicial. mão-de-obra pouco especializada. Desvantagens: Baixa eficiência térmica. Desuniformidade de secagem. Riscos de contaminação por fumaça.

70 Classificação Quanto ao Modo de Operação
Secadores Contínuos Secadores Intermitentes

71 Secadores Contínuos Usuario: Usuario: O grão pode ficar sob constante a ação do calor até o ponto ideal de secagem. Há um fluxo constante de produto no secador. Um mecanismo determina o tempo de residência ao longo da (s) câmara(s) de secagem e de resfriamento. Em alguns casos, o resfriamento é feito fora do secador. É um tipo de secagem indicada para grande quantidade de produto; Durante a secagem, ocorre uma diferença entre a umidade localizada na superfície e no interior do grão. A superfície que está em contato direto com o ar seca mais do que a parte central. No caso de sementes em geral, torna-se difícil operar os secadores contínuos, uma vez que a temperatura do ar de secagem deve ser menor do que a utilizada para grãos.

72 Secadores Contínuos

73 Secadores Intermitentes
O produto retorna à(s) câmaras de secagem até que atinja a umidade ideal, sem sofrer resfriamento. Em alguns casos, o resfriamento é feito fora do secador. Pode ou não passar por câmaras de repouso. Quando o número de passagens do produto pelo secador é muito grande, a capacidade nominal do secador diminui proporcionalmente. Entretanto, essa capacidade pode ser aumentada quando o secador é carregado com outro lote de grãos, durante o período de descanso

74 Secador Intermitente

75 Classificação Quanto aos Processos de Utilização
Sistemas Combinados : Consiste em iniciar a secagem num sistema a altas temperaturas e completá-la num sistema à baixas temperaturas; Seca-Aeração: Neste sistema o produto é seco parcialmente num sistema à altas temperaturas, permanece em descanso por determinado tempo, e a secagem é completada em um pequeno silo com aeração a baixos fluxos de ar.

76 Sistemas Combinados Apresentam como vantagens:
Redução da energia total requerida para a secagem. Fornece um produto com alta qualidade Nesta técnica, as câmaras de resfriamento de secadores geralmente são convertidas em câmaras de secagem, o que aumenta a capacidade dos secadores de altas temperaturas. O processo de secagem em combinação reduz em até 50% a energia total requerida pelos métodos convencionais de secagem e podem, dobrar a capacidade desses secadores.

77 Seca-Aeração (Dryeration)
Reduz o consumo de energia. Aumenta a capacidade de secagem. Reduz os danos térmicos causados pela secagem a altas temperaturas. Requer maior investimento inicia. Maior manuseio do produto. No processo de seca-aeração, o produto é seco até cerca de 2 a 3 pontos percentuais acima do teor de umidade recomendado para o armazenamento. Não utilizando a câmara de resfriamento, o produto ainda quente é transferido para um silo auxiliar (silo têmpera), onde permanece em descanso para que seu calor residual remova a umidade restante, quando for aplicada uma aeração com baixos fluxos de ar. Além de reduzir substancialmente o cosumo de energia para secagem e o número de trincamentos dos grãos, o processo de seca-aeração pode aumentar em até 50% a capacidade dinâmica do secador.

78 Sistema de Seca-Aeração

79 Modificações em Sistemas Tradicionais
Sistema com Recirculação do Ar de Secagem; Secagem com Revolvimento do Produto Secagem em Silo com Sistema Contracorrente; Eliminação de Impurezas nos Produtos;

80 Silo com Sistema Contracorrente
Grande eficiência energética. Há possibilidade de condensação nas camadas superiores. Muito utilizado no Estados Unidos, o sistema é constituído por um silo secador, no qual é adaptado um sistema de rosca horizontal, que varre os grãos secos acima da chapa perfurada, e os entrega a uma rosca vertical ou horizontal, que leva o produto até um silo de armazenagem onde pode ser processada a seca-aeração.

81

82 Vista Interna do Sistema Shivvers

83 Sistema com Recirculação do Ar de Secagem
Consiste na recirculação de parte do ar de exaustão; Promove preaquecimento e pré-secagem do produto mais úmido; Utilizado para reduzir o gradiente de temperatura e umidade nos secadores de fluxos cruzados.

84 Recirculação do Ar

85 Eliminação de Impurezas
Consiste na realização do processo de pré-limpeza. Facilita a passagem do ar. Diminui o tempo de secagem e o consumo de energia. Dificulta o desenvolvimento de fungos.

86 Secagem com Revolvimento
É feito utilizando-se de roscas-sem-fim que giram no interior do silo. Elimina a frente de secagem. Possibilita uma melhor distribuição do fluxo de ar.

87 Fim


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