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Aula 2: O período colonial ( ) Disciplina: Geografia do Brasil

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Apresentação em tema: "Aula 2: O período colonial ( ) Disciplina: Geografia do Brasil"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 2: O período colonial (1500-1822) Disciplina: Geografia do Brasil
UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Aula 2: O período colonial ( ) Disciplina: Geografia do Brasil Prof. Dr. Antonio Nivaldo Hespanhol Prof. Dr. Carlos de Castro Neves Neto

2 Pioneirismo português nas grandes navegações
Fatores: Centralização Política (Revolução de Avis, 1383): Expulsão dos mouros; Escola de Sagres; Posição Geográfica; Ausência de guerras internas e externas; Experiência no comércio ultramar (Cabo Verde, Madeira, Açores); Criação de Feitorias (postos fortificados de comércio);

3 Exploração da América/Brasil
Motivação – capitalismo mercantil - Descobrimento – por acaso – objetivo principal – encontrar uma rota para as Índias pelo ocidente (Oeste) - busca de especiarias (canela, gengibre, cravo, noz moscada,pimenta, açafrão etc.)nas índias para comercializar na Europa (mercantilismo).

4 Papa Alexandre VI – em 1493 repartiu as terras entre Espanha e Portugal – estabeleceu uma linha imaginaria a 100 léguas da ilha de Açores e de Cabo Verde. 1494 – Tratado de Tordesilhas (revisão) léguas da ilha de Cabo Verde , dividindo assim o lado oeste para os espanhóis e leste para os  lusitanos.

5 Sentido de Colonização Clima temperado (EUA, Canadá) – Inglaterra, França x povoamento Clima tropical (Brasil e demais páises) – Espanha e Portugal x exploração

6 Características do colonialismo
Produção Complementar: a economia da colônia era organizada em função da metrópole. A colônia seria um território exclusivo da metrópole; Monopólio Comercial; Pacto Colonial: domínio político-econômico da metrópole sobre a colônia.

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8 Três períodos do Brasil colônia
1° período ( ): Chegada de Cabral à instalação do Governo Geral; 2° período (1549- ao fim do séc. XVIII): Consolidação da colonização 3° período (XVIII-1822): crise do sistema colonial.

9 O Brasil Colônia Nos primeiros 30 anos ( ) de ocupação, Portugal tinha pouco interesse no Brasil, limitando-se a enviar algumas expedições;

10 “Sentido da colonização”
“nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois, algodão e, em seguida, café, para o comércio europeu. Nada mais que isso. É com tal objetivo exterior, voltado para fora do país e sem atenção a considerações que não fossem o interesse daquele comércio, que se organizarão a sociedade e a economia brasileira” (PRADO, 1979, p ).

11 Decisão de ocupar a terra
As Capitanias Hereditárias: Em 1534 o governo português divide o país em 15 capitanias, passando para a iniciativa privada (donatários) a responsabilidade de ocupar a terra. Documentos: Carta de Doação (tinham a posse, mas não a propriedade e Carta foral (direitos e deveres dos donatários)

12 1504 - Ilha de São João (F. Noronha
1534 – 1536 – Divisão em capitanias – faixas do litoral até o limite estabelecido no Tratado de Tordesílhas. O sistema de Capitanias Hereditárias vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal. 1549 – Governo Geral (Salvador)

13 Direitos e deveres dos donatários
Criar vilas e distribuir terras (sesmarias); Exercer o poder judicial e administrativo; Escravizar índios; Receber a vigésima parte dos lucros do pau-brasil; Em contrapartida, tinham que pagar 10% dos lucros de todos os produtos da terra e um quinto dos metais e pedras preciosas encontrados.

14 Resultados das capitanias
Somente as capitanias de Pernambuco e São Vicente tiveram lucros na produção do açúcar; Principais problemas: falta de recursos, revoltas de tribos indígenas, problemas na comunicação entre as capitanias e Portugal, dificuldades com a lavoura, isolamento das capitanias.

15 Os governadores Gerais (1549-1640)
Encarregado de auxiliar e defender as capitanias; Efetivação da participação direta da Coroa na administração da colônia. Proibição da escravização indígena;

16 Tomé de Sousa ( ): fundação de Salvador, incentivo ao plantio da cana-de-açúcar, organização das entradas; Duarte da Costa ( ): invasão dos franceses no Rio de Janeiro em 1555(França Antártica). Vinda de muitos jesuítas; Mem de Sá ( ): expulsão dos franceses, extermínio de tribos indígenas, incentivo à importação de escravos negros.

17 Economia do Brasil colonial
Pau-Brasil: caráter predatório Açúcar: Implantação de uma Empresa açucareira no Brasil, baseado na monocultura, produção em larga escala em grandes propriedades (latifúndios) e na exploração da mão-de-obra escrava negra; Fumo: Destinado ao mercado externo, sendo a Bahia o principal produtor

18 Ocupação do espaço litorâneo
Primeiro espaço explorado pelos colonizadores: litoral nordestino com exploração da mata Atlântica – com a retirada do pau-brasil.

19 A Exploração do Pau-Brasil
O corte das árvores e o seu transporte para os navios eram feitos pelos indígenas. Em troca, eles recebiam roupas coloridas, espelhos, canivetes, facas, etc. O pau-brasil só podia ser explorado com a autorização do rei de Portugal. Por isso o pau-brasil era um monopólio do rei. Primeiros 30 anos - apenas construção de fortes no litoral (defesa e armazenamento do pau-brasil)

20 Pecuária: Abastecimento da população (carne e couro) e os animais serviam como força motriz e meio de transporte; Tráfico negreiro: grande fonte de dinheiro para a burguesia portuguesa.

21 Por que produzir açúcar no Brasil?
Condições geográficas favoráveis; Experiência portuguesa; (Madeira e Açores); Perspectiva de enormes lucros; Participação financeira dos holandeses no transporte, refino e distribuição do açúcar no mercado europeu.

22 Cana-de-açúcar: a nova fonte de riquezas para Portugal.
Condições climáticas e solos férteis favoreceram o cultivo de cana-de-açúcar. O cultivo da cana-de-açúcar foi responsável pelo povoamento litorâneo do território brasileiro no século XVI. Financiamento holandês

23 implantação de grandes explorações de produtos tropicais (plantations), especialmente cana-de-açúcar. Desenvolvimento da pequena exploração (áreas ilegais): - por escravos no interior do domínio das grandes lavouras; - por homens livres que cultivavam a terra com a ajuda da família; Em ambos os casos – produção de gêneros alimentícios (principalmente mandioca, milho e feijão). Criação de gado – interior (sertão nordestino) – carne (charque) e couro (grande dispersão espacial – baixa produtividade).

24 Relação Igreja/Estado
As duas instituições estava ligadas (padroado); Papel da Igreja: educação das pessoas e o “controle das almas”. Responsável por veicular a ideia de obediência ao poder do Estado. A Igreja estava presente em todos os momentos decisivos das pessoas (nascimento, casamento e morte); Portugal: Submissão da Igreja ao Estado.

25 União Ibérica ( ) Felipe II, rei da Espanha, invade e domina Portugal. Com isso, a Espanha também passa a controlar as colônias portuguesas; Felipe II proíbe o comércio com a Holanda. Com essa proibição, a Holanda perde sua principal fonte de lucro, o açúcar. Os Holandeses fundam a Companhia das Índias Ocidentais em 1621 e conquistam o Nordeste brasileiro.

26 União ibérica foi a unidade política que regeu a Península Ibérica a sul do Pirinéus de 1580 a 1640 (inclusive as colônias – domínio de Felipe II)

27 Invasões Holandesas Maior conflito político-militar da colônia.
Disputa: controle do açúcar e no comércio de escravos. 1624: 1° invasão na Bahia: foram derrotados; 1630: Invasão de Pernambuco Governo de Nassau ( ): concessão de créditos, tolerância religiosa, obras culturais. : Insurreição Pernambucana: expulsão dos holandeses.

28 Crise da economia Portuguesa
Acordos com a Inglaterra: Tratados de Methuen (Panos e Vinhos): o saldo comercial ficou negativo para Portugal. Uma boa parte do ouro brasileiro foi para a Inglaterra, que aproveitou para incentivar a produção de manufaturas. Concorrência do açúcar das Antilhas

29 A conquista do território
O povoamento no Brasil se concentrou por muito tempo na zona litorânea. A conquista e ocupação resultaram das ações: Expedições militares; Bandeirantes; Padres Jesuítas; Criadores de gado.

30 Ocupação do interior Século XVII – início da ocupação do território rumo ao interior do país, com as expedições dos bandeirantes – que ultrapassaram o limite do Tratado de Tordesilhas em direção ao oeste e, posteriormente para o sul. Desenvolvimento de atividades secundárias: fumo (no recôncavo baiano), pecuária (no vale do R. São Francisco e Campanha Gaúcha) e a busca por drogas do sertão (ervas, frutos, raízes e sementes da Amazônia). tes

31 As Bandeiras Expedições que iam em busca de indígenas a serem escravizados e metais preciosos. Grande participação de índios nas expedições; Principais destinos: Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Três tipos de bandeirismo: apresador (captura de índios, prospector (procura de metais) e sertanismo de contato (combate aos índios e captura de escravos fugitivos).

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33 A mineração As primeiras jazidas foram encontradas no final do século XVII. Com a descoberta do Ouro na região de Minas Gerais, ocorre uma forte migração para essa região. A coroa portuguesa passou a restringir a imigração para o Brasil. Guerra dos Emboabas: conflito entre paulistas e portugueses pelo controle das jazidas.

34 MINERAÇÃO FLUXOS

35 Administração das Minas
Todas as minas pertenciam a Portugal, que concediam datas (lotes) para os mineradores que explorassem o ouro Intendência das Minas (1702): responsável pela administração e cobrança de impostos (quinto). Casas de Fundição: proibição da circulação do ouro em pó; Revolta de Vila Rica.

36 Crise da mineração Diminuição na produção do ouro
Muitas jazidas não tinham mais ouro; Os mineiros não conseguiam extrair ouro suficiente para pagar impostos; Derrama: cobrança de todos os impostos atrasados; Falto de preparo técnico; Ouro de aluvião (encontrado no leito dos rios).

37 Consequências da mineração
Primeira grande corrente imigratória para o Brasil; Expansão territorial e populacional; Mudança do centro econômico. Com a transferência da capital de Salvador para a cidade do Rio de Janeiro em 1763; Revoltas contra Portugal; Interiorização da colônia; o desenvolvimento do Tropeirismo, transporte de gado das campanhas gaúchas para abastecer de carne a população mineira.

38 Dinamização da economia;
Formação de uma sociedade diferenciada, constituída não só de mineradores como negociantes, advogados, padres, fazendeiros, militares, padres, etc; Intensificação da mestiçagem de raças; Na base da sociedade das minas estavam os escravos; Aumento da população - de 300 mil em 1700 para mais de 3 milhões em 1800).

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42 OCUPAÇÃO DA REGIÃO SUL:
Interesse português no comércio da Bacia do Prata. Criação de gado (secundário). Fundação de cidades costeiras para garantir o comércio português no Prata. Desterro (1658) – atual Florianópolis. Colônia do Sacramento (1678) – atual cidade uruguaia (capital do Departamento de Colônia). Rio Grande (1737). Porto Alegre (1742).

43 Final do século XVIII - escasseamento das jazidas de ouro -seguido pela recuperação das atividades no setor agrícola A valorização de produtos como o algodão (Maranhão), açúcar e o tabaco marcaram o estabelecimento do chamado “renascimento agrícola”. Com o advento da revolução industrial, o tabagismo e a indústria têxtil alargaram a busca por algodão e tabaco. Paralelamente, as lutas de independência nas Antilhas permitiram a recuperação de mercado do açúcar brasileiro.

44 RENASCIMENTO AGRÍCOLA (Final do Século XVIII):
Esgotamento da exploração aurífera e decadência da região das minas; Independência dos EUA ( 1776 ); Revolução Industrial na Inglaterra; Política de fomento agrícola patrocinada pelo marquês de Pombal; Além do algodão, destacam-se: o açúcar, o cacau e o café.

45 Características da agricultura:
Técnicas rudimentares: - Devastação das matas (uso indiscriminado de lenha) queimada (coivara) Nenhuma preocupação com a adubação dos solos (agricultura extrativa); separação entre agricultura e pecuária (não utilização do estrume dos animais como adubo orgânico / simples queima do bagaço de cana

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48 Crise do sistema colonial
Descontentamentos na colônia – movimentos emancipatórios 1789 – Inconfidência mineira 1808 – abertura dos portos (vinda da família real para o Brasil); 1822 – independência política

49 MUITO OBRIGADO !!!


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