Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
This is a modal window.
Beginning of dialog window. Escape will cancel and close the window.
End of dialog window.
1
CAPÍTULO 6 HISTOLOGIA DO TECIDO ÓSSEO
Profa.Ivana BM Cruz, UFSM
2
TECIDO ÓSSEO
3
TECIDO ÓSSEO Principal constituinte do esqueleto Funções:
- Suporte das partes moles - Proteção dos órgãos vitais - Alojamento da medula óssea - Movimento – constitui um sistema de alavancas - Depósito de cálcio, fosfato e outros íons Deriva da mesoderme intermediária Tipo especial de tecido conjuntivo formado por Células e material extracelular calcificado (matriz Óssea)
4
TECIDO ÓSSEO Osteócitos – situam-se em lacunas no interior da matriz
Osteoblastos- células produtoras da parte orgânica do osso Osteoclastos- células gigantes, móveis, multinucleadas reabsorvem tecido ósseo participam dos processos de remodelação óssea Nutrição- depende de canalículos que existem na matriz e que chegam até as células ósseas
5
TECIDO ÓSSEO Todo o tecido ósseo é recoberto por camadas
Endósteo - camada interna de tecido contendo células osteogênicas Periósteo camada externa de tecido contendo células
6
TECIDO ÓSSEO OSTEÓCITOS
Células encontradas no interior da matriz óssea dentro das lacunas Cada lacuna contém um único osteócito Através dos canalículos os osteocitos fazem contato Com outros osteócitos através de junções intercomunicantes Pequena quantidade de matriz constitui a via de transporte de nutrientes e resíduos São células achatadas em forma de amêndoa
7
TECIDO ÓSSEO OSTEÓCITOS Osteócito em sua lacuna Osteócito com
projeções citoplasmáticas (Microfotografia eletrônica e esquema)
8
TECIDO ÓSSEO OSTEÓBLASTOS Dão origem aos osteócitos
Células que sintetizam a parte orgânica da matriz - colágeno do tipo I, preoteoglicanas e glicoproteínas) Capazes de concentrar fosfato de cálcio que participam da mineralização da matriz óssea Dispõem-se nas superfícies ósseas em um arranjo que Lembra um epitélio simples Em intensa atividade – cubóides Estado pouco ativo - achatadas Uma vez aprisionado na matriz óssea- passa a ser chamado de osteócito Matriz recém formada adjacente ao osteoblasto que Ainda não está calcificada - ostéóide
9
TECIDO ÓSSEO OSTEOBLASTOS Junqueira, 2004
10
TECIDO ÓSSEO OSTEOCLASTOS
Células gigantes, móveis, multinucleadas e extensamente Ramificadas com parte dilatadas que contém de 6-50 núcleos Na reabsorção óssea é freqüente se encontrar depressões na matriz escavada pelas atividades dos osteoclastos (Lacunas de Howship) Se originam de células mononucleadas precursoras provenientes da medula óssea, que ao contato com o osso se une para formar os osteoclastos. Osteoclastos secretam para dentro de um ambiente fechado: - Ácido clorídrico - Colagenase - Outras hidrolases Dissolvem a parte orgânica e a matriz óssea
11
TECIDO ÓSSEO OSTEOCLASTOS Osteoblasto reabsorvendo a matriz óssea
Junqueira, 2004
12
TECIDO ÓSSEO MATRIZ ÓSSEA 50% parte inorgânica
Íons mais encontrados: cálcio e fosfato Pequenas quantidades: Bicarbonato, magnésio, potássio, sódio, citrato Cálcio e fosfato formam cristais com estrutura da hidroxiapatita Parte orgânica formada por Fibras colágenas (95%) do Tipo I e pequena quantidade de proteoglicanas e glicoproteínas As glicoproteínas parecem ter um papel importante na calcificação da matriz Hidroxiapatita + fibras colágenas = dureza e resistência do tecido ósseo
13
TECIDO ÓSSEO PERIÓSTEO ENDÓSTEO
Camada mais superficial contém fibras colágenas e fibroblastos Fibras de Sharpey – penetram no tecido ósseo e prendem o periósteo ao osso Porção profunda – é mais celular células osteoprogenitoras morfologia similar a um fibroblasto se multiplicam por mitose se diferenciam em osteoblastos ENDÓSTEO Geralmente constituido por uma camada de células osteogênicas Achatadas que revestem as cavidades do osso esponjoso, Canal medular, e os canais de Havers e os de Volkman.
14
TECIDO ÓSSEO PERIÓSTEO
15
TECIDO ÓSSEO TIPOS DE TECIDO ÓSSEO Classificação Macroscópica Compacto
Sem cavidades intercomunicantes visíveis Esponjoso Muitas cavidades intercomunicantes visíveis Classificação Histológica Tecido ósseo primário – imaturo, aparece primeiro Tecido ósseo secundário – maduro ou lamelar
16
TECIDO ÓSSEO TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
17
TECIDO ÓSSEO TECIDO ÓSSEO PRIMÁRIO Não lamelar – aparece primeiro
É gradativamente substituído pelo tecido ósseo secundário No adulto pouco freqüente –persiste próximo as Suturas do crânio, alvéolos dentários e alguns pontos de inserção dos tendões Apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções sem organização definida Menor quantidade de minerais
18
TECIDO ÓSSEO TECIDO ÓSSEO PRIMÁRIO Histologia dos alvéolos dentários
19
TECIDO ÓSSEO TECIDO ÓSSEO SECUNDÁRIO Encontrado no adulto
Fibras colágenas organizadas em lamelas paralela umas as outras ou Disposição concêntrica em torno de canais com Vasos – SISTEMAS DE HAVERS ou Ósteons -Cilindro longo, ás vezes bifurcado formado por 4-20 lamelas ósseas concêntricas - No centro existe um canal revestido de endósteo Se comunicam entre si por meio de canais oblíquos, transversais - CANAIS DE VOLKMAN
20
TECIDO ÓSSEO TECIDO ÓSSEO SECUNDÁRIO Encontrado no adulto
Fibras colágenas organizadas em lamelas paralela umas as outras ou Disposição concêntrica em torno de canais com Vasos – SISTEMAS DE HAVERS ou Ósteons -Cilindro longo, ás vezes bifurcado formado por 4-20 lamelas ósseas concêntricas - No centro existe um canal revestido de endósteo Se comunicam entre si por meio de canais oblíquos, transversais - CANAIS DE VOLKMAN
21
TECIDO ÓSSEO TECIDO ÓSSEO SECUNDÁRIO
Sistemas circunferenciais interno e externo Constituídos por lamelas ósseas paralelas entre si Formam duas faixas - Parte interna- ao redor dos canais de Volkman - Parte externa- Próxima ao periósteo Sistema externo mais desenvolvido Entre os dois sistemas encontram-se inúmeros Sistemas de Havers e lamelas intersticiais (sistemas intermediários: restos do sistema de Havers que foram destruidos durante o crescimento ósseo
22
TECIDO ÓSSEO Fêmur Sistema Havers
23
TECIDO ÓSSEO HISTOGÊNESE Processos de Formação do Tecido Ósseo
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
24
TECIDO ÓSSEO HISTOGÊNESE OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
Acontece no interior de membranas do tecido conjuntivo Forma os ossos - Frontal - Parietal - Partes do Occipital -Temporal - Maxilares inferior e superior Contribui para o crescimento dos ossos curtos e espessamento dos ossos longos
25
TECIDO ÓSSEO OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
Local onde inicia a ossificação -Centro de ossificação primária Inicia pela diferenciação de células mesenquimais Osteoblastos Sintetiza osteóide Matriz se mineraliza Engloba os osteoblastos formando os osteócitos Existem vários centros de ossificação que crescem radialmente Substituindo a membrana conjuntiva existente Crânio de recém-nascidos – áreas moles (fontanelas) – Membrana conjuntiva ainda não substituída por tecido ósseo.
26
TECIDO ÓSSEO OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA Condensação do mesênquima
Osteóide e osteoblastos Ossificação Intra-membranosa
27
TECIDO ÓSSEO HISTOGÊNESE OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Inicia sobre uma peça de cartilagem hialina que tem a forma parecida com o osso porém com tamanho menor Forma ossos longos e curtos Consiste em dois processos
28
TECIDO ÓSSEO HISTOGÊNESE PROCESSOS DE OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Cartilagem hialina sofre modificações - Hipertrofia dos condrócitos - Redução da matriz cartilaginosa a finos tabiques - Mineralização dos tabiques - Morte dos condrócitos por apoptose 2º Processo: Cavidades ocupadas por condrócitos são invadidas por capilares sangüíneos e células osteogênicas provenientes do conjuntivo adjacente Osteoblastos Depositam matriz óssea Sobre os tabiques de Cartilagem calcificada Osteócitos+ matriz
29
TECIDO ÓSSEO HISTOGÊNESE FORMAÇÃO DOS OSSOS LONGOS Processo complexo
Primeiro tecido ósseo a aparecer: - ossificação intramembranosa do pericôndrio Forma o “colar ósseo” Células cartilaginosas envolvidas pelo colar ósseo hipertrofiam e morrem por apoptose Vasos sangüíneos partindo do periósteo penetram na cartilagem calcificada levando as células osteoprogenitoras Se proliferam e se diferenciam Osteoblastos Ossificação (osteócitos+matriz)
30
FORMAÇÃO DOS OSSOS LONGOS
Ossificação inicia na parte mediana da diástase
31
FORMAÇÃO DOS OSSOS LONGOS
Centros de ossificação secundária na epífise se formam mais tarde
32
FORMAÇÃO DOS OSSOS LONGOS
Quando o tecido ósseo é formado nos centros secundários que ocupa a epífise Tecido cartilaginoso fica reduzido a dois locais Cartilagem articular – persiste por toda a vida não contribui para a formação óssea 2) Cartilagem de conjugação ou disco epifisíario - Constituída por um disco cartilaginoso que não foi penetrado por tecido ósseo - Responsável pelo crescimento longitudinal do osso - Desaparece ~20 anos de idade Possui 05 zonas começando ao lado da epífise
33
FORMAÇÃO DOS OSSOS LONGOS
Zona de Repouso –cartilagem hialina sem alteração Zona de Proliferação- divisão rápida dos condrócitos Zona de Cartilagem Hipertrófica – condrócitos volumosos Zona de Cartilagem Calcificada – mineralização dos tabiques apoptose dos condrócitos Zona Calcificação - zona que aparece tecido ósseo FORMAÇÃO DOS OSSOS LONGOS
34
ASPECTOS CLÍNICOS RELACIONADOS AOS TECIDOS CARTILAGINOSO E ÓSSEOS
35
TECIDO ÓSSEO REMODELAMENTO NORMAL DO OSSO Osteoclasto Reabsorção
Precursor do osteoblasto Osteoblasto maduro Formação da matriz óssea Novo osso
36
TECIDO ÓSSEO REMODELAMENTO NORMAL DO OSSO Crescimento dos Ossos Chatos
Formação do tecido ósseo pelo periósteo situado entre as suturas e na face externa do osso, enquanto que ocorre reabsorção na face interna.
37
TECIDO ÓSSEO REMODELAMENTO NORMAL DO OSSO
ORTODONTIA – exemplo prático da plasticidade do tecido ósseo Posição dos dentes na arcada dentária ode ser modificada por pressões laterais Ocorre reabsorção óssea no lado em que a pressão atua e deposição óssea no outro lado No caso o osso alveolar é remodelado deslocando a arcada dentária
38
TECIDO ÓSSEO REMODELAMENTO NORMAL DO OSSO
ORTODONTIA – exemplo prático da plasticidade do tecido ósseo Inicial Final Ortodontia
39
MAL-FORMAÇÕES EMBRIONÁRIAS
Osteogenesis imperfecta - Doença do osso de cristal- Mutação nos genes que codificam a cadeia longa de colágeno do tipo I Relativamente rara (1:21,000 nascidos) No Brasil se estima que existam 12000 portadores da doença
40
Dentes com coloração ambar,
descoloração ou cinzas Tipico da dentinogenesis imperfecta associada a Osteogenesis imperfecta a b
41
MAL-FORMAÇÕES EMBRIONÁRIAS
Osteogenesis imperfecta TIPOS Tipo I - Leve e mais freqüente - Redução na quantidade de colágeno - Caráter dominante - Média fraturas antes da puberdade Podem apresentar: - Esclerótica azul - Perda de audição - Dentinogenesis imperfecta - Deficiência de crescimento - Afrouxamento das juntas - Coloração translucida ambar cinza, púrpura ou descoloração devido a deposição continua da dentina. - Coroas curtas e bulbosas Dentina com 60% mais água Esmalte pode rachar
42
MAL-FORMAÇÕES EMBRIONÁRIAS
Dentinogenese imperfecta Descoloração Dentes cinzas
43
MAL-FORMAÇÕES EMBRIONÁRIAS
AMELOGENESIS IMPERFECTA Defeito genético herdável Atinge 1: crianças nascidas Dentes sensíveis a temperatura e estímulos químicos Capa do esmalte delgada e disforme Dentes sensíveis a temperatura e estímulos químicos
44
MAL-FORMAÇÕES EMBRIONÁRIAS
MAL-OCLUSÃO Prognatismo – crescimento mandibular superior as demais estruturas da face
45
MAL-FORMAÇÕES EMBRIONÁRIAS
Assimetria facial tratada com ortodontia
46
REFERÊNCIAS – BIBLIOGRÁFICAS E DE FIGURAS
JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia Básica. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2004; 2008 KERR JB. Atlas de Histologia Funcional. Artes Médicas, Porto Alegre, 2000. GARTNER Color Atlas Histology. Williams & Wilkins, Baltimore, 1994. KIERSZENBAUM AL. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Elsevier, Rio de Janeiro COCHARD LR. Atlas de embriologia humana de Netter. Artmed, Porto Alegre, 2001. DOYLE MJ. Embriologia humana, Atheneu, São Paulo, 2005. MOORE K. Embriologia Clínica, Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. BREW MCC. Histologia geral para a odontologia, Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2003. ATLAS DE HISTOLOGIA – UFRGS - ATLAS DE HISTOLOGIA – UERJ - ATLAS DE HISTOLOGIA CLARETIANO - ATLAS DE HISTOLOGIA UFPEL- ATLAS DE EMBRIOLOGIA HUMANA (Inglês) - MULTIDIMENSIONAL HUMAN EMBRYO (Inglês) - ATLAS OF HUMAN BIOLOGY – CRONOLAB (Inglês) - fertilization.htm ATLAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VIRTUAL UFSM.
Apresentações semelhantes
© 2025 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.