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1R. E.C. da Silva, 1R. C. C. Ribeiro
ESTUDO DA ALTERAÇÃO E DEGRADAÇÃO DE UM PISO REVESTIDO COM O CALCÁRIO CONHECIDO COMERCIALMENTE COMO “MÁRMORE PERLINO BIANCO” 1R. E.C. da Silva, 1R. C. C. Ribeiro 1. Coordenação de Apoio Tecnológico a Micro e Pequenas Empresas – CATE, Centro de Tecnologia Mineral – Cetem, Av. Pedro Calmon, 900, Ilha da Cidade Universitária, Rio de Janeiro – RJ,
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INTRODUÇÃO O exemplo que estudamos refere-se a patologias que afetaram um piso revestido com o calcário “Perlino Bianco”, assentado em uma varanda, e que apresentou várias patologias em um curto espaço de tempo. A equipe do CETEM ensaiou duas amostras, uma do material são, e outra do material alterado, retirado diretamente do piso da varanda.
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INTRODUÇÃO
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OBJETIVOS Caracterizar o material e suas patologias, a fim de esclarecer o motivo de sua ocorrência.
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METODOLOGIA
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RESULTADOS Na petrografia pode-se observar que a rocha é um calcário fossilífero, com estilólitos. O fato de ser um calcário, e não um mármore já é um indicativo da relativa fragilidade do material. Os estilólitos da rocha representam os locais preferenciais para reações de oxidação por ser uma zona de fraqueza e possuir muscovita, que tem ferro em sua composição.
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RESULTADOS Análise Petrográfica (NBR 15845/2010)
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RESULTADOS Contato retilíneo rocha/argamassa (luz transmitida e luz polarizada, aumento de 2,5x).
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RESULTADOS
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RESULTADOS Índices Físicos (ABNT NBR 15845:2010) Densidade
Aparente (g/cm3) Porosidade (%) Abs. d'água 2,560 2,4 0,94 2,550 2,5 0,81 2,555 1,04 2,557 2,3 0,91 2,570 2,1 1,06 Média 2,558 0,95
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RESULTADOS Análise Química (FRX) % SiO2 0,20 CaO 55,36 Fe2O3 0,04 MgO
0,40 Na2O 0,02 Al2O3 0,10 PF 41,9
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RESULTADOS Análise Mineralógica (DRX): amostra sã.
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RESULTADOS Análise Mineralógica (DRX): amostra do piso.
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RESULTADOS Análise Mineralógica (MEV/EDS): amostra do piso.
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RESULTADOS Análise Mineralógica (MEV/EDS): amostra do piso.
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DISCUSSÕES A alteração da rocha está, então, condicionada aos seguintes fatores: a) características intrínsecas da rocha (propriedades físicas e químicas inerentes à sua mineralogia e alterações preexistentes); b) “defeitos” (microfissuras principalmente) preexistentes ou gerados no processo de extração e/ou beneficiamento (corte e polimento); c) interação destes com intempéries e as condições de fixação, manutenção e uso.
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DISCUSSÕES A rocha é um calcário fossilífero, com estilólitos. O fato de ser um calcário, e não um mármore já é um indicativo da relativa fragilidade do material. Os estilólitos da rocha representam os locais preferenciais para reações de oxidação por ser uma zona de fraqueza e possuir muscovita, que tem ferro em sua composição. Os valores altos da porosidade (2,3%) e da absorção de água (0,95%) são indicativos de maior facilidade de percolação de fluidos, e consequentemente alteração dos minerais.
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DISCUSSÕES O DRX indica que a rocha antes de ser assentada possui os minerais calcita e muscovita, e na amostra assentada possui calcita, muscovita e gipso, indicando que houve alteração da calcita por reação com produto ácido. O gipso é o material pulverulento indicado na figura 5, onde são indicadas as patologias. O DRX do contra piso indicou a presença de saponita, mineral de alteração da mica. O MEV/EDS da amostra retirada do piso (mossa), que partiu exatamente no veio estilolítico, indica haver contaminação desse veio por elementos estranhos à rocha, como chumbo, cobre e enxofre. Esses elementos não ocorrem normalmente na rocha. Eles podem ter sido carreados por capilaridade a partir do contrapiso e/ou argamassa.
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CONCLUSÕES De todas as observações acima se pode concluir que a rocha sofreu um processo de alteração, que visualmente é um material pulverulento de cor esbranquiçada, presente no piso, identificado pela difração de raios-x como GIPSO (ou gesso). A estrutura do piso, formada por contra piso, argamassa e ladrilho, descritos no item 5.2 fornecem algumas características que podem gerar problemas. O contra piso é de granulometria média a grossa, muito poroso e com mica em grande quantidade. Sobre ele foi colocada a argamassa que possui certa quantidade de água, e pode ter descido e preenchido parte dos espaços vazios. Esta água, dependendo do grau de acidez do material, reage com as micas, gerando outro mineral de alteração (saponita), e esse material pode ser carreado por capilaridade ascendente para os veios estilolíticos e rejuntes entre os ladrilhos, provocando reações de alteração, liberação e mobilização do ferro, gerando manchamentos e mossas.
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OBRIGADA!
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