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Doenças Genéticas Alterações Citogenéticas Hevelly Hashimoto

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Apresentação em tema: "Doenças Genéticas Alterações Citogenéticas Hevelly Hashimoto"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças Genéticas Alterações Citogenéticas Hevelly Hashimoto
Jéssica França Luiz Geraldo Neto

2 O que é Citogenética? “The study of the morphology and behavior of the chromossomes”.(Bartalos e Baramki) A citogenética é a área da biologia que estuda os cromossomos e suas implicações na genética, sendo uma união da biologia celular com a genética.

3 Breve Histórico Hansemann foi o primeiro cientista a tentar determinar o número de cromossomos na célula humana. 1917- Wieman – descoberta do X e do Y 1918- Evans descreve 48 cromossomos na célula somática humana.

4 1921- Painter vê 46 cromossomos em uma placa de metáfase clara, mas publica que o número normal seria 48. 1956- Tjio e Levan reportam ter encontrado 46 cromossomos em cada célula somática humana. Cientistas provam que são 46 estudando: medula óssea, túbulo seminífero, sangue periférico e células do músculo e da pele.

5 Agora é sabido que são 46 cromossomos, sendo o 23º par XX na mulher e XY no homem.
Até pouco tempo não era possível a aplicação da citogenética na medicina. Houve então descobertas de técnicas que facilitavam a visualização dos cromossomos.

6 Cultura in vitro Em 1928, Kemp sugere a cultura de células in vitro para obter mais células em metáfase. Em 1960, Nowell descobre que a fitohemaglutinina promove a divisão celular de algumas células humanas. Possibilitou a obtenção de preparações cromossômicas de sangue periférico após cultua por três dias.

7 Adicionando colchicina no meio de cultura, o número de células em metáfase contabilizadas cresce.
A adição das células à um meio hipotônico mostrou-se útil por separar melhor os cromossomos. Marshall descreveu que há uma melhor separação dos cromossomos após digestão com hialuronidase, sem romper a membrana plasmática.

8 O breve aquecimento dos cromossomos na lâmina promove um melhor espalhamento.
Esse aquecimento é feito após a fixação. Em seguida é feita a coloração das lâminas com diferentes técnicas.

9 Coloração Giemsa Bandeamento: Q G C

10 Morfologia cromossômica
Os cromossomos em metáfase tem o formato aproximado de um X A constrição central é chamada de centrômero. Quanto a posição do centrômero o cromossomo pode ser: Metacêntrico Submetacêntrico Acrocêntrico

11 Metacêntrico Submetacêntrico Acrocêntrico

12 Uma segunda constrição pode ser encontrada algumas vezes nos braços dos cromossomos.
O tamanho do cromossomo, a posição do centrômero e a constrição secundária servem para identificar cromossomos humanos normais O fim dos cromossomos – telômero – têm a propriedade de não aderir.

13

14 Cariótipo Humano Em 1960 foi criado o sistema Denver.
Numerou os cromossomos de 1 a 22 e os separou em sete grupos distintos. Patau então nomeou cada grupo com uma letra (A, B, C, D, E, F e G). Incluiu o X no grupo C e o Y no grupo G. Mais tarde, constrições secundárias foram usadas para distinção mais detalhada.

15 Análise de Cariótipo Fotomicrografias de metáfases são tiradas e os cromossomos identificados. O primeiro padrão é o tamanho e a posição do centrômero. O padrão de bandas característico de cada cromossomo ajuda na distinção.

16 Princípios da Cultura Pré-requisitos para cultura:
Disponibilidade de células em divisão; Acumulação de metáfases suficientes; Turgência da célula por sol. Hipotônica; Preparação de uma solução celular e sua fixação; Preparação de lâmina com ruptura das células para espalhar os cromossomos.

17 Com o preparo da lâmina, monta-se o cariótipo e analisa-se os cromossomos quanto ao tamanho, forma e deformações.

18 Aberrações Numéricas Definição: Pode ser dividido em:
Desvio do número normal de cromossomos de uma célula humana. Pode ser dividido em: Euploidia Aneuploidia

19 Euploidia Poliploidia: acontece quando há duplicação dos cromossomos sem ocorrer citocinese. Tumores malignos e abortos espontâneos. Células: 3n, 4n, 8n...

20 Aneuploidia Número irregular de cromossomos devido a mudanças que envolvem cromossomos individualmente e não o conjunto todo. Hipoploidia – 2n – 1 – monossomia Hiperploidia – 2n+1 – trissomia

21 Trissomia Monossomia

22 Aberrações Estruturais
A estrutura dos cromossomos pode ser alterada de diversas maneiras: Translocação Deleção Inversão Duplicação Formação de isocromossomos Formação de Cromossomos em anel

23 Translocação Quando ocorre fragmentação em um cromossomo e este se liga a outro cromossomo (não homólogo) Na translocação recíproca há uma troca mútua

24 Transposição Tipo de translocação na qual um cromossomo se quebra em 3 e o pedaço central se funde a outro.

25 Translocações Robertsonianas
Ocorre quando dois cromossomos acrocêntricos se fundem próximos à região do centrômero com perda dos braços curtos.

26 Deleção Se um cromossomo perde uma parte do seu material original.
Pode ocorrer na ponta ou no centro.

27 Inversão Quando o cromossomo se quebra em três e a parte central se liga ao contrário. Pode envolver ou não o centrômero.

28 Duplicação Pode levar a um mal pareamento durante a meiose, levando à não-disjunção.

29 Formação de isocromossomos
Ocorre quando há separação errada das cromátides

30 Formação de Cromossomos em anel
Cromossomos com o telômero danificado podem se unir formando um anel

31 Mosaicismo O mosaicismo descreve a ocorrência de células que diferem em seu componente genético de outras células do corpo. O mosaicismo é causado quando a mutação eleva-se precocemente no desenvolvimento. O indivíduo resultante será uma mistura de células.

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33 Doenças advindas de Alterações estruturais nos cromossomos
Deleção Duplicação Cromossomo em anel Isocromossomo Translocação

34 Deleção Depende da quantidade e tipo de material genético perdido
Microdeleções do cromossomo y podem ser uma das causas da infertilidade masculina Microdeleções podem estar relacionadas ao retardo mental inexplicável em crianças

35 Síndrome do “miado-do-gato”
Dr. Lejeune na França, em 1963 Malformação da laringe  choro muito similar ao de um pequeno gato em sofrimento Deleção parcial do braço curto do cromossomo 5 ( Síndrome do 5p-) Nascimento de 1 em crianças no mundo Somente em 20% dos casos é herdada dos pais

36 Translocação equilibrada nos cromossomos de um dos pais (material genético de um cromossomo que se uniu a outro) Não há um efeito de idade dos genitores Diagnóstico: culturas de células do liquido amniótico por volta da 16ª semana de gestação

37 Cariograma: 46, XX, 5p-

38 Bebês Microcefalia Cara redonda em forma de lua Epicanto
Orelhas mais baixas que a linha do nariz Hipotonia (tônus muscular deficiente) Atraso nos desenvolvimentos cognitivo e motor Alguns nascem com problemas cardíacos e/ou renais Prega única na palma da mão e dedos longos.

39 Crianças Quando crianças são magros e baixos.
Têm como características faciais: queixo pequeno, nariz longo, alguns são estrábicos Atrasados em relação ao desenvolvimento motor, da fala e do controle fisiológicos Algumas crianças mais velhas têm freqüentemente os dentes projetados para frente apesar dos tamanhos normais, porque tem cabeça e maxilar pequeno Alguns desenvolvem escoliose

40 Duplicação Repetição de um segmento cromossômico, causando um aumento do número de genes As microduplicações, em geral, não são danosas uma vez que o excesso de genes é menos prejudicial que a falta deles

41 Duplicação do cromossomo 3
Fenotipicamente, esta síndrome inclui um grupo de sintomas mórbidos: natimortos; mortes neonatais; abortos espontâneos

42 cabeça torta; sobrancelhas baixas; cílios grandes; veias dilatadas no couro cabeludo; fendas palpebrais oblíquas; um nariz muito curto com uma base larga rebaixada e narinas antevertidas; maxila protusa; lábio superior fino implantação baixa das orelhas; pescoço curto e alado. Ocorrem freqüentemente manchas marrom glaucoma congênito córneas opacas palato fendido lábio leporino.

43 Cromossomo em anel Extremidades cromossômicas sem telômeros se unem formando um anel XXr 46 Cariótipo: um dos cromossomos X está em forma de anel Fenótipo semelhante ao da Síndrome de Turner

44 Alto grau de retardo mental

45 Cromossomo 18 em anel

46 Isocromossomo Divisão do centrômero é transversal e não longitudinal
46,X,i(Xq) Cariótipo: um dos cromossomos X proveio da duplicação do seu braço longo (q) com monossomia do seu braço curto Fenótipo semelhante ao da Síndrome de Turner

47 Síndrome de Pallister-Killian ou tetrassomia do braço curto do cromossomo 12 em mosaico
fácies grotesco crânio de aspecto dolicocefálico com bossa frontal cabelos esparsos na região têmporo-parietal fendas palpebrais de inclinação para cima epicanto nariz pequeno com narinas antevertidas

48 Translocação Cromossomo Filadélfia : translocação não recíproca
Entre cromossomos 9 e 22 Braço q do 22 é translocado para o cromossomo 9 Cromossomo 22 (Filadélfia) fica com uma deleção em seu braço longo Encontrado em leucócitos de indivíduos com leucemia mielóide crônica A experiência com os transplantes de medula-óssea, nos anos 1990, mudou o prognóstico da doença

49 Translocação robertsoniana
Troca de braços cromossômicos inteiros entre dois cromossomos acrocêntricos No zigoto a partir de um gameta normal 45 cromossomos: sem alterações fenotípicas detectáveis clinicamente ( balanceada) 46 cromossomos: normal 46 cromossomos: Síndrome de Down ( dois cromossomos 21 livres mais um segmento 21 no cromossomo translocado) 45 cromossomos: monossomia do 21 e 14  inviável 46 cromossomos : trissomia do 14  abortos espontâneos

50 CROMOSSOPATIAS Autossômicas: Trissomia do 21 Trissomia do 13
Sexuais Turner Klinefelter Triplo X DuploY

51 Trissomia do 21 Síndrome de Down

52 Características Gerais
Cariótipo: 47,XX ou XY, +21 Descoberta por John Langdon Down em 1866 95% dos casos é por não disjunção e outros 5% por translocação Correlação com a idade materna (não disjunção)

53 Cariótipo

54 Diagnóstico Fendas Palpebrais Bochechas redondas
Palato pequeno e em arco Língua Grande e enrugada Anomalias dentais Mãos curtas com dedos longos

55 Diagnóstico Linha Simiesca- dobra de flexão profunda na palma da mão

56 Diagnóstico Manchas de Brushfield na íris (Manchas redondas e pontilhadas na íris aspecto pontilhado Retardo mental de grau variável Hipotonia tônus muscular diminuído Pescoço curto e grosso Baixa estatura

57 Diagnóstico Doenças cardíacas congênitas Leucemia aguda
Taxa de sobrevida é diminuída Homens: são quase sempre estéreis Mulheres: podem se reproduzir (40%) Conclusão: Casos de Trissomia do 21 podem ser vistos como novas mutações.

58 Trissomia do 18 Síndrome de Edwards

59 Características Gerais
Cariótipo: 47, XX ou XY, +18 Segunda trissomia mais comum Acontecem por trissomia livre e por translocações Maior freqüência no sexo feminino (3F:1M) Ligado a idade materna (não disjunção)

60 Cariótipo

61 Diagnóstico Deficiência de crescimento pré-natal (peso baixo para idade gestacional) Orelhas pequenas com hélices pouco distintas Boca pequena Esterno curto Dedo grande em um pé curto

62 Diagnóstico Retardo mental
Defeitos cardíacos congênitos  defeito no septo ventricular (mais comum) Onfalocele  protrusão do intestino no cordão umbilical Hérnia diafragmática Espinha bífida

63 Estatística 50% das crianças morrem no primeiro mês de vida
10% das crianças ficam viva aos 12 meses 90% dos casos resultam de um cromossmo extra vindo da mãe

64 Trissomia do 13 Síndrome de Patau

65 Características Gerais
Cariótipo: 47,XX ou XY, +13 80% dos casos é por trissomia 20% dos casos é por translocação Leve preferência pelo sexo feminino Aumento de incidência com o aumento da idade materna (não disjunção)

66 Cariótipo

67 Diagnóstico Fendas orofaciais, microftalmia (olhos pequenos e mau formados) Orelha dismórfica e de baixa implantação Coloboma (fissura congênita da íris)

68 Diagnóstico Retardo mental e motor
Malformação do sistema nervoso central Aplasia de Cútis (um defeito do escalpo no ocipúcio posterior) 90% dos casos não sobrevivem durante a primeira semana de vida

69 Sindrome de Turner

70 Características Gerais
Cariótipo: 45, XO Descoberto por Henry Turner em 1938 77% por não disjunção da meiose paternal  geralmente é X paterno que está ausente 23% por não disjunção da meiose maternal Afeta pessoas do sexo feminino

71 Cariótipo

72 Diagnóstico Estatura baixa proporcional
Face triangular, pescoço largo em forma de escudo Tórax largo, mamas pouco desenvolvidas Boca de tubarão (maxila estreita e mandíbula pequena)

73 Diagnóstico Infantilismo Sexual
Disgenesia ovariana ovários em forma de fitas, não se detecta células germinativas Imaturidade Emocional Bom desenvolvimento intelectual Defeitos Cardíacos Congênitos as mais graves devem ser reparadas com cirurgia

74 Síndrome de Kleinefelter

75 Características Gerais
Cariótipo: 47, XXY Descrita por Harry Kleinefelter 60% dos casos origina-se da não disjunção da meiose materna 40% dos casos origina-se da não disjunção da meiose paterna Afeta o sexo masculino

76 Cariótipo

77 Diagnóstico Mais altos do que a média Braços e pernas longos
Ginecomastia (desenvolvimento da mama) Ausência de pelos no corpo Ausência de barba

78 Diagnóstico Testículos pequenos, estéreis  atrofia dos túbulos seminíferos Infertilidade Características Sexuais Secundárias pouco desenvolvidas Distúrbios de aprendizagem e inteligência abaixo da média

79 Triplo X Super Fêmea

80 Características Gerais
Cariótipo: 47, XXX Jacobs e col. descreveram pela primeira vez em 1959 Não disjunção meiótica paterna ou materna Afeta o sexo feminino

81 Cariótipo

82 Diagnóstico Esterilidade Irregularidades menstruais
Retardo mental leve Pregas Epicânticas Anomalias são raramente vistas Já foram vistos mulheres com mais de 4 X  cada vez que se aumenta o numero de X aumentam o retardo mental e anomalias físicas.

83 Duplo Y Super Macho

84 Características Gerais
Cariótipo: 47,XYY Descoberta por Sandeberg em 1961 Não disjunção da meiose II paterna Afeta o sexo masculino Acreditava-se que essa síndrome gerava um comportamento criminal, violento ou agressivo, mas a teoria foi rechaçada

85 Cariótipo

86 Diagnóstico Tendem a ser altos Apresentam dificuldades com a linguagem
QI ligeiramente abaixo do normal Anomalias nas genitais Dentes grandes

87 Obrigado!!!


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