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SAUDADE DE MEU PAI Irene Alvina Não deixe de ligar o som

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Apresentação em tema: "SAUDADE DE MEU PAI Irene Alvina Não deixe de ligar o som"— Transcrição da apresentação:

1 SAUDADE DE MEU PAI Irene Alvina Não deixe de ligar o som
Pressione “Enter” para mudar de tela SAUDADE DE MEU PAI Irene Alvina

2 Quando eu nasci fui aplaudida com beijos e carinhos pelo meu pai
Quando eu nasci fui aplaudida com beijos e carinhos pelo meu pai. Eu não podia dizer nada dele, pois nem sabia o significado da vida.

3 Nasci para ver meu pai feliz e enfrentar o mundo de acordo com a educação que ele pudesse me proporcionar.

4 O tempo foi passando, eu fui crescendo e minha mente foi desenvolvendo em fases diferentes.

5 Cada dia que passava, as oportunidades foram surgindo e me surpreendendo de uma maneira ou de outra com o único objetivo de alegrar sempre seu coração.

6 Com apenas um aninho comecei a falar papai e pouco tempo depois comecei a dar os meus primeiros passos com a ajuda de suas mãos,

7 até que se passaram mais um ano, mais um ano e aí eu já estava com quatro anos. Esta é uma idade muito singela e cheia de paparicos e gracinhas.

8 Com cinco anos eu sentia que meu pai sabia tudo de tudo
Com cinco anos eu sentia que meu pai sabia tudo de tudo. Eu também queria saber tudo e comecei a brincar de escolinha.

9 Aos seis anos eu achava que meu pai era mais inteligente e mais esperto que o pai da minha coleguinha.

10 Aos oito anos eu pensava que meu pai precisava saber mais, pois comecei a perceber que na verdade ele não sabia tudo.

11 Com dez anos eu achava meu pai um pouco antiquado, pois eu nasci numa época bem diferente da dele.

12 Aos doze anos eu já dizia que papai não sabia de nada sobre isso ou aquilo, que estava ficando careta e muito velho para se lembrar da sua infância.

13 Aos quatorze anos eu o achava muito antiquado e babaca
Aos quatorze anos eu o achava muito antiquado e babaca. Aos vinte e um anos, meu Deus, com ele estava desatualizado e cafona perante minha juventude.

14 Aos vinte e cinco anos eu achava que meu pai não entendia realmente era nada das coisa atuais, mas pudera! Ele estava tão velho!

15 Aos trinta anos comecei a perceber que papai não era cafona nem babaca, o que eu achava que era velhice, era uma grande experiência de vida e eu já estava pedindo opinião a ele sobre diversas coisas.

16 Aos trinta e cinco anos eu não fazia nada sem primeiro falar com papai
Aos trinta e cinco anos eu não fazia nada sem primeiro falar com papai. Aos quarenta anos eu ficava imaginando como papai teria lidado com todas essas diferenças.

17 Aos cinqüenta anos lastimei muito a sua perda e daria tudo, até mesmo minha vida para que Ele estivesse aqui agora

18 e pudesse abraçá-lo e dizer o quanto era inteligente e quanto eu aprendi e teria continuado a aprender.

19 A ausência de meu Pai deixou em
mim um vazio e a saudade corrói minhas entranhas e o que me sustenta

20 é saber que se sou hoje uma pessoa decente, devo tudo aquele que tive a honra de chamar de PAPAI.

21 Cortazar dancing on the clouds E-mail: irenealvina@hotmail.com
CRÉDITOS: AUTORIA DO TEXTO Irene Alvina FORMATAÇÃO FUNDO MUSICAL Cortazar dancing on the clouds IMAGENS Internete


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