ANOS 1930 NEW DEAL.

Apresentação em tema: "ANOS 1930 NEW DEAL."— Transcrição da apresentação:

1 ANOS NEW DEAL

2 AS TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS NA DÉCADA DE 1930 (NEWS DEAL, FASCISMO, NAZISMO) E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - O NEW DEAL (novo acordo) NOS ESTADOS UNIDOS Nos Estados Unidos a determinação política de Franklin Roosevelt construiu um “modelo alternativo” do modelo liberal de desenvolvimento econômico: o NEW DEAL. Lema: “Agir e agir agora”. - Igualmente importante para a construção desse modelo alternativo foi a obra de John Maynard Keynes que, diversamente do pensamento liberal, atribuiu ao Estado um papel efetivo no combate às recessões e na manutenção do nível de renda e de emprego.

3 Destacam-se: a) intervenção estatal na economia; b) concessão de empréstimos aos fazendeiros arruinados; c) controle da produção visando à manutenção dos preços dos produtos; d) fixação dos preços de produtos básicos: carvão, petróleo, cereais, etc. e) aumento dos salários dos operários;

4 f) redução da jornada de trabalho;
g) legalização dos sindicatos, que passaram a ter amplo poder de negociação; h) proibição do trabalho infantil; i) desenvolvimento da previdência social; j) criação do salário-desemprego, visando minorar a situação desesperadora dos desempregados; l) incentivo à construção de obras públicas; m) criação de um fundo que garantisse os depósitos populares nos bancos, mesmo no caso de falências.

5 NEW DEAL, ROOSEVELT E KEYNES:
New Deal e a influência do pensamento de Keynes sobre Roosevelt e seus assessors (???). O New Deal não foi uma aplicação direta do pensamento Keynesiano. - A obra de Keynes formaliza sua teoria – Teoria Geral do Juro, do Emprego e da Moeda – foi publicado em 1936, ou seja, quando a primeira fase do New Deal já esta bem adiantada.

6 Antes disso Keynes já se manifestara sobre a Grande Depressão: em dezembro de 1933 mandou publicar no New York Times, uma carta aberta ao presidente Roosevelt em que afirma a crença de que o governo, para combater a recessão, deveria dar ênfase ao aumento do poder de compra nacional com base em gastos governamentais financiados por meio de empréstimos. - A influência de Keynes seria decisiva através da sua obra “Teoria Geral” – “Nunca, desde Adam Smith e Karl Marx, as ideias tiveram um efetito tão grande sobre as atitudes e ações públicas” (Galbraith, 1994, p.74).

7 DUAS ideias de Keynes eram fundamentais para compreender a Grande Depressão:
A PRIMEIRA IDEIA: refutava a noção presente à época na economia de que as recessões eram fenômenos temporários que seriam autocorrigidos pelos mecanismos de mercado. - questionava a aplicação, para o plano macroeconômico, de uma lógica tipicamente microeconômica que afirmava que, havendo desemprego os salários se reduziriam o que levaria à contratação de mais trabalhadores, ao aumento da produção e ao fim da recessão.

8 ao contrário, a redução dos salários reduziria a renda e os gastos dos trabalhadores e, em decorrência, haveria menos vendas e mais desemprego. procurou provar que a depressão não é temporária por natureza, que pode se tornar duradoura levando a um equilíbrio com desemprego e com capacidade produtiva ociosa; isso porque uma parte da renda (gerada pela venda dos produtos e dividida entre salários, juros, lucros e aluguéis) pode não ser gasta.

9 na depressão pode haver uma preferência pela liquidez: no ambiente recessivo as expectativas induzem a redução dos gastos de consumo e de investimento, o que faz também com que os recursos disponíveis nos bancos não encontrem tomadores. - ou seja, a demanda agregada é insuficiente para garantir o pleno emprego dos trabalhadores e da capacidade produtiva, reproduzindo (ou aprofundando) a depressão.

10 A SEGUNDA IDEIA (decorria imediatamente da primeira):
para romper o equilíbrio do desemprego é preciso que se suplemente a demanda agregada por meio de outros gastos (além dos insuficientes gastos dos consumidores e investidores). - os gastos deveriam ser efetivados pelo governo, obtendo recursos por meio de empréstimos dos recursos não gastos de modo a aumentar a demanda e elevar o nível de emprego da força de trabalho e dos bens de produção.

11 GALBRAITH: a influência do pensamento keynesiano sobre o governo se fez a partir da difusão de suas ideias na universidade: especialmente em Harvard, a discussão de Keynes se tornara intensa. Muitos professores universitários, que já haviam aderido às propostas de Keynes, ingressaram no governo nos anos do New Deal. - Com a Segunda Guerra, os déficits fiscais se tornaram imperativos e levaram a economia norte-americana ao pleno emprego.