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História da Descolonização da Africa

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Apresentação em tema: "História da Descolonização da Africa"— Transcrição da apresentação:

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2 História da Descolonização da Africa
Quando, no final da Idade Média, os estados da Europa começaram a descobrir a África, encontraram aí reinos ou estados, quer de feição árabe e berbere ou islamizados, no norte e ocidente daquele continente, quer habitados por populações negras pertencentes a uma variedade de grupos, principalmente ao Sul do Saara. Os primeiros contatos com estes povos não foram imediatamente de dominação, mas de carácter comercial.

3 No entanto, os conflitos originados pela competição entre as várias potências europeias levaram no século 19 à dominação, e geralmente à destruição, reinos, processo este que culminou com a partilha do Continente Negro pelos estados europeus na Conferência de Berlim, em 1885.

4 No entanto, as duas grandes guerras que fustigaram a Europa durante a primeira metade do século XX deixaram aqueles países sem condições para manterem um domínio econômico e militar nas suas colónias. Estes problemas, associados a um movimento independentista que tomou uma forma mais organizada na Conferência de Bandung, levou as antigas potências coloniais a negociarem a independência das colónias.

5 Apesar de toda a união entre os povos africanos, firmada na Conferência dos Povos da África, realizada na cidade de Acra, capital de Gana, a independência de alguns países, como a Argélia e a República Democrática do Congo, somente foi alcançada após desgastantes conflitos que se estenderam por até anos de guerra.

6 Independência das colônias francesas
A seguir à Segunda Guerra Mundial a França, que já se encontrava a braços com insurreição na Argélia e na Indochina e depois de já ter perdido Marrocos e a Tunísia, em 1956, como resultado de movimentos independentistas aos quais foi obrigada a ceder, tentou em Setembro de 1958, através dum referendo uma manobra de dar uma “autonomia” às suas colónias, que continuariam a fazer parte da “Comunidade Francesa”.

7 Com exceção da Guiné, que votou pela independência imediata, a Costa do Marfim, o Níger, o Alto Volta e o Daomé decidiram formar a “União Sahel-Benin” e, mais tarde, o “Conselho do Entendimento”, enquanto o Senegal se unia ao “Sudão Francês” para formar a “Federação do Mali”. Estas uniões não duraram muito tempo e a França, em 1960, reconheceu a independência da maioria das sua colónias africanas.

8 A descolonização em Djibouti
Djibouti foi uma das colónias francesas que decidiu, em 1958, manter-se na “Comunidade Francesa”, mas, devido a problemas de governação, a população local começou a manifestar-se a favor da independência. Depois de um novo referendo, em 1977, o Djibouti tornou-se finalmente um país independente.

9 Nas Comores, a história foi semelhante, mas com uma declaração unilateral de independência, em 1975, que foi reconhecida no mesmo ano, mas que não abrangeu a ilha Mayotte, onde a população votou por manter- se como um território francês. A ilha da Reunião é igualmente um departamento francês, governando, para além da ilha principal, várias outras ilhas que são reclamadas por Madagáscar e Maurícia.

10 A Descolonização da Argélia
A Argélia, ocupada pelos franceses desde 1830, junto com a Tunísia e o Marrocos, a chamada Região do Maghreb, entre o deserto do Saara e o Mediterrâneo. Na Tunísia e do Marrocos a independência foi relativamente tranquila.

11 Na Argélia, a guerra não foi evitada
Na Argélia, a guerra não foi evitada. Entre a 1962, argelinos e franceses estiveram envolvidos em um conflito após diversos movimentos fracassados contra a ocupação francesa, desde a década de 40 do século XX. Os movimentos aumentaram após a Segunda Guerra Mundial, e foram reprimidos pelas forças militares francesas. Em 1954, eclodiu a sangrenta guerra que culminou, oito anos depois, com a declaração de independência da Argélia.

12 Independência das colônias italianas
A Itália foi o último país europeu a chegar ao continente africano e também o primeiro a se retirar. As únicas colônias italianas na África foram a Líbia, Eritreia e parte da Somália. A Líbia tornou-se independente em 1951 e a Somália Italiana em No mesmo dia, a antiga Somália Italiana uniu-se à Somália Britânica para dar origem ao que é hoje a República de Somália.

13 Além dessas colônias, a Itália invadiu o atual território da Etiópia em Depois da invasão, a Etiópia perdeu sua independência para a Itália e logo foi incorporada à África Oriental Italiana. Cinco anos depois, em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, a Etiópia reconquistaria sua independência, junto com a Eritreia, que em 1993 separou-se da Etiópia e antiga África Oriental Italiana (Etiópia) foi dividida em Eritreia e Etiópia.

14 Isto permanece até hoje.
Efetivamente, a independência das ex- colônias italianas processou-se logo no início do pós-guerra, tendo a ONU um papel importante nesse cenário.

15 Independência das colônias portuguesas
A independência das colônias portuguesas em África iniciou-se em 1973 com a declaração unilateral da República da Guiné Bissau, que foi reconhecida pela comunidade internacional, mas não pela potência colonizadora. As restantes colónias portuguesas ascenderam à independência em 1975, na sequência da Revolução dos Cravos.

16 Polêmica sobre a descolonização das ex-colônias portuguesas na África
Algumas pessoas, tanto em Portugal, como nas suas ex-colônias de África, consideram que o processo de descolonização foi mal conduzido. Um dos argumentos é fato de não terem sido incluídos nos acordos que levaram à independência das colônias garantias sobre os direitos dos residentes que ali viviam e que viriam a escolher a nacionalidade portuguesa; esses críticos justificam o êxodo dos portugueses por essa razão.

17 No entanto, os problemas que viveram, a seguir às suas independências principalmente Angola e Moçambique, são geralmente atribuídos a questões internas de governação e não ao processo de descolonização.

18 Independência das colônias espanholas
A Espanha colonizou o que corresponde hoje ao atual norte do Marrocos, a Guiné Equatorial e a Saara Ocidental. O Marrocos atual se tornou independente em 7 de abril de O restante do Marrocos foi colônia francesa e se tornou independente em 2 de março de O Marrocos atual surgiu em 1956, quando os dois protetorados se uniram.

19 A Guiné Equatorial tornou-se independente da Espanha em 1968.
O atual território da Saara Ocidental se tornou independente em 27 de fevereiro de Porém, sua independência não foi e ainda não é reconhecida pela ONU. Apenas 60 países reconheceram sua independência. O primeiro estado foi Madagascar em 28 de fevereiro de O último foi a África do Sul.

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