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Vidas certinhas
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Um dia, não me lembro bem quando, resolvi que iria levar uma vida certinha, para que a felicidade, por fim, viesse ter na minha casa.
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Resolvi que não iria mais contar meias verdades, nem aceitar meias mentiras, e falar a verdade, doesse a quem doesse, assim, lavaria minhas mãos de qualquer engano, estaria livre das maldades das pessoas.
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Mas, descobri no dia a dia, que quanto mais objetivo eu tentava ser, mais distante ficava das pessoas, magoei muita gente, perdi amigos.
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Descobri que a verdade pura e simples, pode ferir mais que uma faca afiada, pode doer mais que uma bofetada.
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Descobri que o ser humano precisa de um pouco de ilusão para encobrir certas verdades com uma camada de sonho,
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acreditar no que acredita para seguir adiante, e, principalmente, aprendi que, não existem regras para todas às questões mas questões e dúvidas para todas às regras.
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Ser sincero, não significa ferir, e omitir, nem sempre significa mentir.
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Produzido por : Crystal Soélis Sanches
Autoria : Paulo Roberto Gaefke Formatado por : Frida Giovanezzi
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