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PublicouStella Pinta Alterado mais de 10 anos atrás
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A senhora Alice Couteault, nascida Alice Gourdon (1917), de Bouillé Loretz (79), foi aceita, devido à sua enfermidade, numa peregrinação diocesana à cidade de Anjou, em maio de 1952. Ela estava com 34 anos e sofria de esclerose em placas, desde julho de 1949. Esta enfermidade se agravava, sem cessar, tendo sido diagnosticada pelos médicos, como incurável.
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O marido, que, na época, era completamente ateu, explica: "Ninguém pode imaginar a que ponto minha esposa sofria. Para caminhar, ela se arrastava entre duas cadeiras; quando sentava, sobrevinham distúrbios de equilíbrio; quando pegava qualquer objeto, tremia fortemente, não conseguindo nem costurar, nem escrever. Não conseguia articular as palavras e até a vista tinha sido atingida."
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A mulher fez uma viagem até Lourdes - muito desgastante, para ela -, mas começou a se sentir melhor, desde o dia 12 de maio, quando lá chegou, e estava se alimentando quase que normalmente.
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Conduzida às piscinas, no dia 15 de maio, sente uma intensa reação: impressão de síncope, palpitações e zumbido nos ouvidos. Durante a Procissão do Santíssimo Sacramento, eis que recupera a voz e consegue, novamente, articular as palavras.
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Eu rezava e pensava fortemente em meu marido, que só me deixou ir a Lourdes porque sabia que esta era a última alegria que poderia me oferecer. Eu pensava que somente um milagre poderia converter este homem que sempre dizia: Deus não existe!
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Alguns minutos mais tarde, de volta ao asilo, deitada na padiola, a mulher deu um salto, deixou a maca e passou a caminhar normalmente, sem ajuda nenhuma. Eu não dormi a noite inteira! Pensava em todos os meus entes queridos que ainda se inquietavam com a minha saúde.
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Após este milagre, ao chegar à estação de Angers, foi mamãe quem me viu chegar, caminhando, normalmente.. Ela se ajoelhou e disse: "Meu Deus, não é possível, nós não merecemos isto!". Em seguida, caminhei ao encontro de meu marido.
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Quando ele me viu chegar, caminhando, rápido e muito bem, afastou-se, de mim, indo em direção ao nosso carro. Olhou-me, então, estupefato. Eu queria contar-lhe tudo, ao mesmo tempo, enquanto voltávamos para casa, mas ele chorava, soluçando e dizendo: Não fale nada, cuidado, senão você vai se cansar e vai ficar doente, isto é óbvio.
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"Eu ria e lhe dizia: "Acabou, eu estou curada! Você compreende? Curada!" E meu marido chorava, mais ainda, e balbuciava: "Estou envergonhado! Foi preciso um milagre." Que mudança em nossa vida! Amar o Senhor, nós dois juntos, rezar juntos, a cada dia, reencontrar uma nova vida! Fez-se necessário sentir a morte de perto para compreender isto.
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Eu jamais esquecerei aquela primeira Missa do domingo, nós dois juntos, alguns meses mais tarde, aquela primeira vez em que comungamos, lado a lado... Minha alma transbordava de reconhecimento e de amor!
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11/07/2009
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