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PUC – GO Curso de Enfermagem Aula 26/09/2017

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Apresentação em tema: "PUC – GO Curso de Enfermagem Aula 26/09/2017"— Transcrição da apresentação:

1 PUC – GO Curso de Enfermagem Aula 26/09/2017
Profª. Márcia Helena V. de Rezende AULA: Indicadores de Saúde

2 Indicadores de saúde Indicadores são medidas utilizadas para descrever e analisar uma situação de saúde existente, avaliar o cumprimento de objetivos, metas e suas mudanças ao longo do tempo, além de conhecer tendências de um agravo à saúde (passadas) e prever tendências futuras.  

3 ●Indicadores de Saúde ► Capacidade de revelar um determinado aspecto da situação de saúde-doença; ► São construídos a partir de observações, principalmente quantitativas

4 Expressão dos Dados (frequências numéricas)
Números absolutos – representam o que se obtém ao contar diretamente uma série de eventos da mesma natureza. Têm limitações pois não se apóiam em pontos de referência que permitem conhecer melhor a situação real. Números relativos – são valores absolutos expressos em relação a outros valores absolutos que guardam entre si uma relação coerente. Relaciona-se dois dados diferentes. Os dados relativos permitem comparações. Ex: São as proporções, taxas ou coeficientes e razões.

5 Números relativos Proporção: É a relação entre freqüências atribuídas de determinado evento; no numerador, registra-se a freqüência absoluta do evento, que constitui subconjunto da freqüência contida no denominador. Taxas/Coeficientes: É a relação entre o número de eventos reais e os que poderiam acontecer, sendo a única medida que informa quanto ao risco de ocorrência de um evento. Razão: É a medida de freqüência de um grupo de eventos relativa à freqüência de outro grupo de eventos. É um tipo de fração em que o numerador não é um subconjunto do denominador.

6 % = nº específico dos indivíduos x 100
Proporção: 1- É a relação entre os indivíduos que apresentam um determinado evento e o total de indivíduos considerados. O todo é expresso com 100% e uma certa porcentagem indica partes em 100. É calculado pela relação: % = nº específico dos indivíduos x 100 nº total de indivíduos considerados Proporção: 2- É a relação entre frequências atribuídas de determinado evento; no numerador, registra-se a frequência absoluta do evento, que constitui subconjunto da freqüência contida no denominador

7 Exemplo 1: proporção de AIDS em mulheres
MP(%) número de casos de AIDS em mulheres x 100 número de casos de AIDS (total) O numerador está contido no denominador. Mostra a importância relativa do evento destacado. Ex 2.:mortalidade proporcional por acidentes MP(%) número de óbitos por acidentes x 100 número total de óbitos

8 Coeficientes ou Taxas É a relação (quociente) entre dois valores numéricos que estima uma probabilidade ou risco. C ou T = N nº de vezes em que ocorre um evento P nº pessoas expostas ao risco de serem acometidas pelo mesmo evento

9 Ex.1 razão de leitos hospitalares por habitantes
Razão 1-medida de frequência de um grupo de eventos (grandezas) relativa à frequência de outro grupo de eventos. É um tipo de fração em que o numerador não é um subconjunto do denominador 2-É a relação entre dois eventos distintos, ou características diferentes do mesmo evento. Ex.1 razão de leitos hospitalares por habitantes Ex.1: número de leitos hospitalares 1000 pessoas da população Ex.2: razão de sexos segundo o diagnóstico de AIDS nºde casos de aids no sexo masculino nºde casos de aids no sexo feminino

10 Indicadores de Saúde 2 – OBJETIVOS
Descrever (analisar) a situação de saúde de um grupo de indivíduos ou população; Fazer comparações; - Avaliar as mudanças ou tendências durante um período de tempo; - Avaliar a eficácia e impacto de um programa

11 Exemplo de indicadores:
Demográficos: natalidade, fecundidade, expectativa de vida. Socioeconômicos: renda per capita e familiar, escolaridade, saneamento, renda, situação nutricional. De Saúde: Morbidade e Mortalidade

12 Indicadores de Saúde Por ser muito difícil mensurar a saúde, mede-se a “não saúde”, ou seja: as doenças e agravos (morbidade), as mortes (mortalidade), as incapacidades físicas e mentais (seqüelas). Mede-se também, as variáveis relacionadas a processos sociológicos (como a gravidez),hábitos e estilo de vida (exercícios físicos, dietas saudáveis ).

13 Indicadores de saúde = medidores de saúde
Indicadores epidemiológicos Podem ser expressos por: valores absolutos (números) relativos (percentagens) e outros (coeficientes ou taxas).

14 Nome do Indicador Coeficiente Características Morbidade Incidência Prevalência Número de casos novos de uma doença Número de casos existentes de doença Mortalidade Geral Infantil Todos os óbitos de uma determinada região em um período Todos os óbitos de crianças menores de 1 ano, de uma região, em um período (neo-natal e infantil tardia) Swaroop Uemura Razões de mortalidade proporcional Quanto mais alto, melhor é a qualidade de vida Moraes Razões de mortalidade proporcional: Globais: Específicos Esperança de vida Coeficiente de mortalidade infantil Coeficiente de mortalidade de doenças transmissíveis Coeficiente de mortalidade em menores de 5 anos Recursos médicos hospitalares Atividades sanitárias

15 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UMA POPULAÇÃO
Condições de saúde mensuráveis: Indicadores mais usados na saúde publica Taxas (ou coeficientes) de mortalidade e Taxas (ou coeficientes) de morbidade

16 3 – PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE
- Coeicientes (ou Taxas) de mortalidade Mede o risco ou a probabilidade que qualquer pessoa (na população) apresenta de vir a morrer, em decorrência de qualquer causa Representa a intensidade com que os óbitos por um determinado agravo/doença ocorrem em uma certa população.

17 Taxa de mortalidade geral (TMG) ou Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG)
TMG (CMG) = nº de óbitos em um dado local e período x 1.000 População no mesmo local e período mede o risco de morte por todas as causas em uma população de um dado local e período.

18 Taxa de mortalidade Específica (por causa )(TMECausa)
TMECausa* = nº de óbitos por determinada causa num local/ período x 10n População exposta ao risco no mesmo local/período *Mede o risco de morte por determinada causa, num dado local e período. No denominador deve constar a população exposta ao risco de morrer por essa mesma causa.

19 Taxa de letalidade (TL):
A taxa de letalidade se expressa, sempre, em porcentagem (%). É uma proporção que mede o poder da doença em determinar a morte e também pode informar sobre a qualidade da assistência prestada ao doente.

20 Taxa de letalidade (TL):
TL= nºde óbitos por determinada doença D x 100 nº de casos da doença D É uma proporção que mede o poder da doença em determinar a morte e também pode informar sobre a qualidade da assistência médica prestada ao doente.

21 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
1. Conceituação Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

22 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
2. Interpretação Estima o risco de morte dos nascidos vivos (nv) durante o seu primeiro ano de vida. As taxas de mortalidade infantil são geralmente classificadas em altas (50 por mil ou mais), médias (20-49) e baixas (menos de 20). Esses parâmetros devem ser periodicamente ajustados às mudanças verificadas no perfil epidemiológico. Atualmente, vários países apresentam valores abaixo de 10 por mil nascidos vivos(nv).

23 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
Altas taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral, baixos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico. As taxas reduzidas também podem encobrir más condições de vida em segmentos sociais específicos.

24 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
3. Usos Analisar variações geográficas e temporais da mortalidade infantil, identificando tendências e situações de desigualdade entre populações diferentes como também possibilita analisar a tendência temporal dessa situação em uma mesma população

25 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

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27 Indicadores de Morbidade
3 – PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE Indicadores de Morbidade a) Morbidade: conjunto de indivíduos que adquirem doenças em um dado intervalo de tempo. b) Comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta ao risco de contraí-la. .

28 POPULAÇÃO EM RISCO: Apenas as pessoas potencialmente suscetíveis à doença em questão É definida com base em fatores ambientais e/ou demográficos

29 Indicadores de Morbidade
A morbidade é, freqüentemente estudada segundo quatro indicadores básicos: taxa de incidência; taxa de prevalência; taxa de ataque e distribuição proporcional (%) segundo variáveis diversas.

30 Indicadores de Morbidade
Incidência: É a freqüência de novos casos que vão incidindo (sendo diagnosticados) de uma doença ou lesão. Prevalência: É o número de casos (estoque), em uma população definida, que apresenta uma doença específica (ou condição) num ponto de tempo, geralmente igual à duração do estudo (ou observação)

31 Indicadores de Morbidade
Prevalência Pontual: especifica o quantitativo (estoque) de casos na população estudada em um determinado ponto do tempo. Ex: agosto do ano de 2001 Prevalência no período: o quantitativo (estoque) de casos de pessoas que tiveram a doença (casos)em qualquer momento durante um período de tempo especificado. Ex: o ano de 2001 (Jan a Dez) ou o período entre 2001 à 2007

32 Incidência e prevalência de casos

33 Incidência e prevalência de casos

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35 Incidência A incidência (ou taxa de incidência) expressa o número de casos novos de uma determinada doença durante um período definido, numa população sob o risco de desenvolver a doença. O cálculo da incidência é a forma mais comum de medir e comparar a freqüência das doenças em populações.

36 Incidência O ponto fundamental da definição de incidência é o de incluir somente casos novos no numerador, medindo, portanto, um evento que se caracteriza pela transição do estado de ausência da doença para o de presença da doença. Logo, a incidência mede o risco ou a probabilidade de ocorrer o evento doença na população exposta.

37 Relação entre Incidência/Prevalência e Duração de uma doença Prevalência= Incidência x Duração da doença I x D = P I = P D D= P I

38 Exemplo do cálculo do Coeficiente de Incidência (CI)
Em 2006 foram identificados 300 casos novos de Mal de Hansen (Hanseníase) no município X, sendo que até o dia 31 de julho já haviam sido diagnosticados 180 destes, dos quais 20 receberam alta em 1º de agosto desse mesmo ano. Em 31 de dezembro/06 estavam registrados 450 pacientes no programa de controle dessa doença, dos quais 170 haviam sido identificados no ano anterior e até o final de 2006 não haviam recebido alta. Qual o risco dessa população adoecer de MH?

39 Resposta Tais informações não traz conhecimento sobre a hanseníase no município X (não sabemos o tamanho da sua população) e, portanto, a dimensão da população exposta ao risco de adoecer. Por esse motivo, as medidas de freqüência devem estar relacionadas a uma população de referência. Digamos que a população do município X esteja estimada para 1º de julho de 2006 em habitantes.

40 Cálculo do Coeficiente de Incidência (CI)
No exemplo, o risco de a população ser acometida pela doença (hanseníase) é calculado da seguinte forma: Coef. Incidência = 300 x = 8,5 por Em 2006 o risco (CI) de alguém ser acometido por hanseníase no município X foi de 9 para cada habitantes

41 Cálculo do Coeficiente de Prevalência(CP)
Em 2006 foram identificados 300 casos novos de Mal de Hansen (Hanseníase) no município X, sendo que até o dia 31 de julho já haviam sido diagnosticados 180 destes, dos quais 20 receberam alta em 1º de agosto desse mesmo ano. Em 31 de dezembro/06 estavam registrados 450 pacientes no programa de controle dessa doença, dos quais 170 haviam sido identificados no ano anterior e até o final de 2006 não haviam recebido alta. Qual a Taxa de Prevalência da Hanseníase nessa população no ano de 2006

42 Exemplos do cálculo do CP
O Coeficiente de Prevalência neste caso é no período: o ano de 2006: (todos casos que entrou/saiu = estoque ) nºcasos novos em 2006: 300 nºcasos antigos que continuaram em 2006:170 Nºcasos que saíram (cura) em 2006: 20 O estoque seria 470, mas devo subtrair os 20 casos que saíram, ficando no final de 2006 com um estoque de 450 casos

43 Exemplos do cálculo do CP
O Coeficiente de Prevalência no período (2006): CP= casos novos(300)+casos antigos(170)x População ( ) CP= x = = 12,70/ No período de 2006 preveleceram cerca de 13 pacientes com hanseníase em cada grupo de habitantes deste município.

44 Cálculo do Coeficiente de Prevalência(CP) no ponto(1º agosto)
Em 2006 foram identificados 300 casos novos de Mal de Hansen (Hanseníase) no município X, sendo que até o dia 31 de julho já haviam sido diagnosticados 180 destes, dos quais 20 receberam alta em 1º de agosto desse mesmo ano. Em 31 de dezembro/06 estavam registrados 450 pacientes no programa de controle dessa doença, dos quais 170 haviam sido identificados no ano anterior e até o final de 2006 não haviam recebido alta. Qual a Taxa de Prevalência da Hanseníase nessa população no dia 1º de agosto/2006

45 Exemplos do cálculo do CP
O Coeficiente de Prevalência neste caso é o ponto: 1º de agosto/ 2006: (todos casos que entraram/sairam = estoque ) nºcasos novos até 1º de agosto : 180 nºcasos antigos que continuaram até 1º/08: 170 Nºcasos que saíram (cura) até 1º de agosto:20 O estoque seria 350, mas devo subtrair os 20 casos que saíram em 1º de agosto , ficando com um estoque de 330 casos

46 Exemplos do cálculo do CP no ponto(1º agosto)
CP=casosnovos(180)+casosantigos(170)x População ( ) CP= x = = 9,31/ Em 1º de agosto de 2006 preveleciam cerca de 9 pacientes com hanseníase em cada grupo de habitantes deste município.


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