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Renováveis na Matriz Energética Brasileira

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Apresentação em tema: "Renováveis na Matriz Energética Brasileira"— Transcrição da apresentação:

1 Renováveis na Matriz Energética Brasileira
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Renováveis na Matriz Energética Brasileira SIMPÓSIO BIO.COMBRASIL Energia Renovável nas Cidades Inteligentes Moacir Carlos Bertol Secretario de Planejamento e Desenvolvimento Energético Adjunto Ministério de Minas e Energia Novembro SC 1

2 Recorte Mundial e Nacional das Renováveis e Bioenergia
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Recorte Mundial e Nacional das Renováveis e Bioenergia No endereço eletrônico podem ser obtidos o Balanço Energético Nacional e os boletins mencionados. 2

3 Bioenergia mundo = 1.323 Mtep
PROPORÇÃO DAS RENOVÁVEIS E BIOENERGIA NA OFERTA INTERNA DE ENERGIA (OIE) 2015 (%) % tep – tonelada equivalente de petróleo . Unidade padrão, utilizada internacionalmente para somar quantidades de diferentes formas de energia. São utilizados fatores de conversão (FC), definidos pela relação entre o poder calorífico inferior de cada fonte de energia o poder calorífico médio do petróleo, de kcal/kg, que convertem unidades comerciais em tep . Exemplo: a lenha tem kcal/kg. Este valor sobre os de petróleo, resulta no FC= 0,31. Assim, t de lenha = 310 tep OIE – toda a energia necessária para movimentar a economia de uma região ou país. É a soma do consumo final de energia nos setores econômicos, com o consumo próprio do setor energético, com as perdas nos processos de transformação de energia e com as perdas na transmissão, distribuição e armazenagem de energia. Estas três últimas parcelas representam os usos na Indústria de Energia. A OCDE consome 38,5% da OIE mundial, Renováveis: Hidráulica, eólica, solar, geotermia e bioenergia. No gráfico, a diferença entre o total de renováveis e a bioenergia = hidráulica+eólica+solar+geotermia A bioenergia é a maior fração das renováveis nas 4 regiões do gráfico. Nos países da OCDE, mais desenvolvidos, a proporção da bioenergia nas renováveis é menor, em razão de menor uso relativo do uso de biomassa na cocção de alimentos. No Sul BR, as renováveis e bioenergia se aproximam dos indicadores do Brasil, entretanto, no Sul há maior participação relativa de hidráulica, lixívia e lenha e menor participação de produtos da cana. Bioenergia compreende: lenha, carvão vegetal, lixívia, biogás, resíduos agrícolas, estrume de animais, etanol e biodiesel. O Brasil detém a maior proporção de bioenergia na OIE (bagaço de cana, lenha, lixívia, etanol, biodiesel, carvão vegetal, resíduos agrícolas, etc) O Brasil consome 2,2% da OIE mundial, e na bioenergia o indicador passa a 6,5% da bioenergia global. Em “outros” países, a predominância é do uso de lenha e estrume de animais na cocção de alimentos. O PIB per capita da OCDE equivale a quase 4 vezes o indicador dos Outros países, e a três vezes o indicador do Brasil. Bioenergia: toda a energia derivada de matérias que realizaram o processo de fotossíntese. Pode ser líquida (etanol e biodiesel) e sólida (lenha, carvão vegetal, estrume de animais, etc) OIE mundo mundo = Mtep OCDE = 38,5 % Brasil = 2,2 % Outros = 59,3 % Bioenergia mundo = Mtep OCDE = 22,8 % Brasil = 6,5 % Outros = 70,7 % O Brasil sobressai tanto nas renováveis (41,3%) como na bioenergia (29%), em relação às demais regiões. A região Sul do Brasil mostra quase a mesma estrutura de renováveis e bioenergia que o Brasil, porém com maior proporção de hidráulica, lenha e lixívia, e menor proporção de produtos da cana. Fonte: Agência Internacional de Energia e Balanço Energético Nacional

4 USOS DA BIOENERGIA EM CADA REGIÃO, POR TIPO 2015 (%)
=100% Geração elétrica: consumo (insumo) de bioenergia para gerar energia elétrica Cons. Setorial: consumo residencial, serviços, agricultura, transportes e indústria Outros usos: consumo em carvoarias, consumo próprio no setor energético (bagaço na produção de etanol, por exemplo), etc Nota-se que o maior uso ocorre no consumo setorial. A OCDE tem a maior proporção no uso “Geração EE”, O Brasil no uso “Outros usos” (devido ao consumo de bagaço na produção de etanol e consumo de lenha na produção de carvão vegetal), e “Outros” países, no uso “Consumo Setorial” (países mais pobres têm maior uso de lenha e estrume na cocção de alimentos). Bioenergia mundo = Mtep OCDE = 301 Mtep Brasil = 86 Mtep Outros = 935 Mtep Consumo Setorial: indústria, serviços, transporte, residencial e agropecuária. Responde pela maior proporção da bioenergia total. Outros Usos: perdas em carvoarias, consumo próprio do setor energético, etc. Fonte: Agência Internacional de Energia e Balanço Energético Nacional

5 PROPORÇÃO DE CADA SETOR NO CONSUMO SETORIAL DE BIOENERGIA 2015 (%)
Residencial OCDE: maior uso no aquecimento ambiental – produto comercializado, em geral Residencial Outros países: maior uso na cocção de alimentos – Índia, China, grande parte dos países da África – produto catado, em geral Brasil: baixa participação na cocção de alimentos. Maior proporção na indústria (bagaço para produção de açúcar, lixívia para celulose, principalmente) e transportes (etanol e biodiesel), dentre as regiões Outros Setores: agricultura, serviços e usos não energéticos O consumo setorial de bioenergia do slide anterior é desagregado por setor econômico neste slide. No Brasil, a indústria absorve 54% do consumo setorial de bioenergia. Na OCDE o indicador é de 36,7%. Em outros países, o consumo residencial responde por quase 85% do consumo setorial de bioenergia, em razão do uso na cocção. Fonte: Agência Internacional de Energia e Balanço Energético Nacional

6 PROPORÇÃO DA BIOENERGIA NO CONSUMO TOTAL DE ENERGIA DE CADA SETOR E NA GERAÇÃO ELÉTRICA 2015 (%)
Brasil detém as maiores proporções de uso de bioenergia no consumo total dos setores Industrial, Transportes e Energia Elétrica No consumo total de transportes, a proporção da bioenergia no Brasil representa 8 vezes o indicador mundial, e 5 vezes o indicador da OCDE. No consumo total da indústria, a proporção da bioenergia no Brasil representa 6 vezes o indicador mundial, e mais de 4 vezes o indicador da OCDE Em outros países a bioenergia é representativa apenas no consumo total residencial. Nos países da África o indicador passa de 80%. Um pouco mais de 36% da energia residencial do mundo ainda é atendida por bioenergia, sendo mais de 95% adquirida de forma não comercial (catada). Apenas 2,2% da energia elétrica global é gerada por bioenergia. No Brasil o indicador é de 8,4%. No Brasil, o consumo de energia residencial detém 27,3% de bioenergia, o industrial (42%), transportes (21,5%), e na geração elétrica, 8,4% são supridos por bioenergia. Outros países tem maior participação de bioenergia no setor residencial, em razão de maior uso na cocção de alimentos. Fonte: Agência Internacional de Energia e Balanço Energético Nacional

7 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Planejamento Energético
no Brasil 7

8 Planejamento Energético
Visão estratégica Estudos de longo prazo (até 30 anos) Plano Nacional de Energia Balanço Energético Nacional Visão de programação Estudos de curto e médio prazos (até 10 anos) Plano Decenal de Expansão de energia Leilões Monitoramento Visão de 1 a 3 anos Petróleo e Gás Energia Elétrica Transmissão Biodiesel

9 OFERTA INTERNA DE ENERGIA (OIE) Participação por Fonte – 2016 / 2026 (%)
Oferta de “Energia” (milhões tep) 2016: 288, : 351,2 Crescimento anual médio: 2,0% Taxa média ao ano 2016/26: População: 0,61% PIB per capita: 1,8% * Solar, eólica, biodiesel, biogás e gás industrial fóssil OIE – toda a energia necessária para movimentar a economia de um país ou região. Compreende o consumo final de energia nos setores económicos e residencial,, o consumo próprio do setor energético, as perdas na transformação de energia e as perdas nas distribuição e armazenagem de energia. As renováveis aumentam a participação em razão de fortes aumentos da eólica, solar e biomassa da cana de açúcar. A geração hidráulica tem recuperação após forte estiagem verificada desde 2011. Comente-se que no PDE 2024 a previsão da OIE para 2024 era de 400 milhões de tep. Agora, a previsão é de 351,2 Mtep para 2026. Combustíveis Fósseis Brasil: 2016: 55,0% : 49,2% Mundo:2016: 80,9% Renováveis Brasil: 2016: 43,5% : 48,8% Mundo:2016: 14,2% Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

10 Bioenergia total em milhões tep
PDE PROPORÇÃO DA BIOENERGIA NO CONSUMO TOTAL DE ENERGIA DE CADA SETOR 2016 e 2026 (%) % A bioenergia perde proporção no consumo residencial – ainda há substituição de lenha por GLP – cerca de 8% dos domicílios brasileiros ainda têm fogão a lenha, sendo que um pouco mais de um milhão ainda têm na lenha o principal combustível. Na indústria a bioenergia aumenta a proporção, em razão de boas performances da celulose e do açúcar Nos transportes, as expansões do etanol e biodiesel promovem o aumento do indicador. Bioenergia total em milhões tep 2016 = 86 (30% da OIE) 2026 = 114 (32,5% da OIE) Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

11 Oferta de “Energia Elétrica” - TWh Crescimento anual médio: 3,5% a.a.
OFERTA INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA Participação por Fonte – / 2026 (%) % Oferta de “Energia Elétrica” - TWh 2016: 619, : 878 Crescimento anual médio: 3,5% a.a. Na comparação com o PDE2024, o mercado de energia elétrica fica bem mais reduzido em Para 2024 era prevista uma oferta total de 940 TWh, a agora são previstos 878 TWh para 2026. A Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) inclui a importação líquida (no caso, de Itaipu). Eólica, solar e biomassa continuam com forte expansão na OIEE. Mesmo com a hidráulica recuando as renováveis aumentam a proporção na OIEE. Até 2026, a importação atual de Itaipu é reduzida a ¼. O fator de capacidade da geração hidráulica passa de 46% em 2016 para 56% em 2026. A geração a gás natural e a carvão mineral perdem expressiva participação Combustíveis Fósseis Brasil: : 15,9% : 10,1% Mundo: 2016: 65,9% Renováveis Brasil: : 81,7% – 86,9% Mundo: 2016: 23,6% Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

12 Expansão da Capacidade Instalada de Geração Elétrica - Brasil
MW – dez/2016 a dez/2026 No SIN, o aumento da capacidade instalada pode chegar a 64,1 GW, após deduzidos 2,9 GW na potência de derivados de petróleo (óleo). A expansão prevista para novas usinas é de 67 GW. A maior expansão é eólica, seguida da hidro. Incluindo a expansão do APE clássico (que não usa a rede pública), de 7,5 GW, o acréscimo de potência passa a 71,6 GW. Ressalte-se a expansão prevista para a energia solar, de 9,6 GW centralizada e 3,3 GW distribuída, esta equivalente a cerca de 800 mil domicílios. A E&P de petróleo não faz parte das estatísticas da ANEEL sobre potência, entretanto é mencionada em razão de que se trata de uma área que compõe o PIB nacional e com grande geração própria de energia elétrica, incluída no Balanço Energético Nacional. A importação de Itaipu (Paraguai) recua no tempo, ficando menos expressiva no contexto nacional. Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

13 CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO ELÉTRICA (*) (GW)
A importação de Itaipu perde importância em 2026. E&P de petróleo não faz parte dos registros oficiais da ANEEL, mas faz parte do Balanço Energético em razão de compor o PIB nacional. Eólica, hidro e solar apresentam as maiores expansões. A expansão líquida da oferta de potência do Brasil fica em 69,7 GW no período, incluídos 2,1 GW de E&P de petróleo, recuo de 2,9 GW na potência de derivados de petróleo (óleo) e recuo de 3,9 na importação de Itaipu. Capacidade instalada em 7/11/2017: 155,6 GW Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

14 Brasil – Capacidade Instalada de Linhas de Transmissão Estrutura % por nível de tensão (2016)
136,5 mil km até ago/2017 Do total, 55,8 mil km são na tensão de 230 kV, com expansão de 3,2 % em 2016, e 46,6 mil km na tensão de 500 kV, com expansão de 9,3%. Considerando todas as tensões, o aumento foi de 4,4% em relação à malha existente em 2015, correspondendo a 5,7 mil km (3,5 mil km em 2015 e 8,9 mil km em 2014). A figura ilustra a composição da malha de transmissão, por tensão. As malhas em 230 kV e em 500 kV respondem por 75,9% do total.

15 Expansão de Linhas de Transmissão
Dez/2016 a dez/2026 Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

16 BRASIL – PDE 2026 EXPANSÃO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS
Produção 2016 (2,6 milhões bbl / dia). Produção 2026 (5,1 milhões bbl / dia). Crescimento de 7 % ao ano. Superávit em 2026 (2 milhões bbl / dia); Gás Natural Produção 2016 (103,4 milhões m3 / dia). Produção bruta potencial de gás convencional 2026 (182 milhões m3 / dia). Crescimento de 5,8% ao ano. Etanol Produção 2016 (28,3 milhões m3). Produção 2026 (43,1 milhões m3). Crescimento de 4,3% ao ano. Exportações líquidas em 2026 (2,2 milhões m3); Biodiesel Produção 2016 (3,8 milhões m3). Produção 2026 (6,6 milhões m3). Crescimento de 5,7% ao ano. Percentual mistura com diesel fóssil (+ou-10%).

17 Investimentos na Expansão do Suprimento de Energia
Por Área, dez/2016 a dez/2026 (R$ bilhões) Os investimentos em infraestrutura da indústria de energia vão corresponder a 15,6% dos investimentos totais do país, até Historicamente, este indicador focou próximo de 10%. Destaque-se que o Valor Agregado da indústria de energia correspondeu a apenas 4,5% do PIB nacional de 2016, indicador pouco atrativo em relação aos seus investimentos. Trata-se de um setor intensivo em capital e pouco intensivo em trabalho. A E&P de petróleo, por exemplo, paga o maior salário médio do Brasil, entretanto, o salário representa somente 15% do Valor Agregado da atividade, contra a média nacional um pouco acima de 40%. A expansão prevista para a produção primária de energia possibilitará superávit de 37% sobre a demanda total de energia, revertendo os déficits verificados até 2016. Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

18 OBRIGADO Moacir Carlos Bertol
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA OBRIGADO Moacir Carlos Bertol Secretario de Planejamento e Desenvolvimento Energético Adjunto Ministério de Minas e Energia / publicações e indicadores No endereço eletrônico podem ser obtidos o Balanço Energético Nacional e os boletins mencionados. 18

19 Geração Distribuída até Setembro/2017
Total em 13/10/2017: 177,1 MW, dos quais 73% de solar Unidades com crédito em 13/10/2017: O nº de conexões é menor que o nº de créditos em razão de plantas que atendem a mais de um consumidor (condomínios)

20 Recursos Energéticos Distribuídos
Geração Distribuída – micro e médio porte 2050 Cerca de 9% da demanda total de energia elétrica atendida por GD em 2050

21 BRASIL – PDE 2026 DEMOGRAFIA E ECONOMIA
População 0,61% a.a. Milhões de habitantes 1,3 milhão/ano bilhões de habitantes PIB Per Capita 103 R$ per capita (2010) 1,8% a.a. PDE2024: 3,9% a.a. Fonte: Plano Decenal 2026, IBGE, MME/SPE.

22 PDE 2026 OFERTA DE ENERGIA Energia Total Energia Elétrica milhões tep
2,0 a.a. % Renováveis 43,5 % Fósseis 55,0 % Renováveis 48,8 % Fósseis 49,2 Energia Elétrica TWh Consumo de energia elétrica muito menor do que o previsto no PDE2024 A energia total do Brasil (OIE) cresce a 2% ao ano de dez2016 da dez 2026. Já a energia elétrica (Oferta Interna de Energia Elétrica) cresce bem acima, a 3,5% ao ano. 3,5% a.a. PDE 2024: 940 TWh em 2024 % Renováveis 81,7 % Fósseis 15,9 % Renováveis 86,9 % Fósseis 10,1 Fonte: Plano Decenal 2026, MME/SPE.

23 Expansão Contratada e Planejada do SIN
Capacidade Instalada de Geração Elétrica GW – dez/2016 a dez/2026 Dada a sobre oferta de potência contratada, resultado da recessão econômica, os anos de 2019 a 2021 se caracterizam por baixa nível de entrada em operação de novas usinas. Total da expansão de novas plantas de geração: 67 GW

24 Capacidade Instalada de Geração Elétrica 2016
Mundo e Brasil Capacidade Instalada de Geração Elétrica 2016 Por Fonte (%) % A solar participa com 4,4% da potência instalada mundial, mas por apenas 1,1% na geração mundial, em razão do baixo fator de capacidade, perto de 14%. A participação da potência hídrica no Brasil é mais do triplo da mundial. O Brasil tem 2,3% da CI mundial de geração de EE, mas nas renováveis o indicador sobe para 5,7%. Fonte: SPE/MME e Departamento de Energia do Estados Unidos

25 Evolução dos Preços de Venda de Energia
em Leilões (US$/MW câmbio do dia do leilão ) PCH, Bagaço e Eólica reduziram os preços de contratação em leilões nos últimos anos. Atualmente, PCH fica acima somente de grandes hidrelétricas e eólica. Mencione-se que a eólica adiciona um preço extra na transmissão em razão da sua variabilidade horária, não computado no preço de leilão. Preço teto de leilões: No 10º LER, de 09/2016, o preço teto de PCH foi de R$ 248,00, para um preço contratado de R$ 228,18 (deságio de 8%) No 23º LEN, de 04/2016, o preço teto de PCH foi de R$ 227,00, para um preço contratado de R$ 185,10 (deságio de 18,5%)

26 Brasil – Expansão de Linhas de Transmissão km
Em 2016 foram contratados km, com prazo de entrada em operação para 36 a 60 meses e cobrindo a quase totalidade dos estados brasileiros – entrada em operação a partir de 2019. Fonte: MME/SEE

27 CONSUMO FINAL DE ENERGIA Participação por Fonte – 2006 / 2026 (%)
% ao ano 2006/16: 2,23 2016/26: 1,76 Eletricidade e bioenergia líquida têm as maiores expansões, pelas razões já comentadas nos slides anteriores. Óleo (derivados de petróleo) têm o maior recuo de participação, principalmente pelo recuo no setor de transportes. Nota: não inclui o setor energético (consumo na E&P de petróleo, produção de etanol, refinarias, mineração de carvão e consumo próprio de usinas de geração) Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

28 CONSUMO INDUSTRIAL DE ENERGIA Participação por Fonte – 2006 / 2026 (%)
% ao ano 2006/16: 1,02 2016/26: 1,81 A eletricidade recupera participação na próxima década. Na década anterior perdeu 0,8 ponto percentual. A bioenergia continua aumentando a proporção em razão da indústria de celulose, principalmente. A indústria de açúcar também contribui. Gás industrial e carvão mineral, de maior uso na indústria de aço, perde participação. Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

29 Cadeias Energéticas - Conceitos
Perdas na Transformação Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Setorial Oferta Interna de Energia A ideia do slide é mostrar as etapas do planejamento energético: A partir de cenários econômicos, demográficos e setoriais se define o consumo final setorial de energia Os cenários energéticos vão determinar o consumo próprio e as perdas da indústria de energia Como resultado tem-se a oferta interna de energia – energia necessária para movimentar a economia de uma região, num determinado período. Nos cenários da indústria de energia, já se define, também, se o país vai ser ou não dependente de energia, o que determina o comércio externo. Consumo Próprio Cenários Econômicos e Demográficos Indústria de Energia Cenários Energéticos

30 Plano Decenal de Expansão de Energia
PDE 2026 Os slides deste tema visam mostrar os resultados dos estudos já realizados e em elaboração da expansão de energia para os próximos dez anos.

31 VALOR AGREGADO SETORIAL Participação no PIB – 2016 / 2026 (%)
A indústria e a agropecuária aumentam a participação no PIB. Nos últimos anos os serviços tiveram aumento na proporção do PIB. Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

32 CONSUMO DE ENERGIA EM TRANSPORTES Participação por Fonte – 2006 / 2026 (%)
% ao ano 2006/16: 4,42 2016/26: 1,02 Diesel fóssil e biodiesel recuperam participação perdida na última década Gasolina perde participação para o etanol A utilização de carros híbridos e 100% elétricos ainda é pequena, em razão da complicada instalação de infraestrutura. O processo de penetração torna-se lento no tempo, mesmo em países desenvolvidos. Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

33 CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA Participação por Fonte – 2006 / 2026 (%)
% ao ano 2006/16: 1,19 2016/26: 1,89 Geração distribuída (solar fotovoltaica) tem forte penetração – perto de 800 mil residências podem estar utilizando a FV em 2026 (+ou- 3,3 GW de potência) A EE continua aumentando a proporção no setor residencial A lenha e carvão vegetal continuam cedendo espaço para o gás de cozinha e o gás natural. Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

34 CONSUMO FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA Participação por Setor – 2006 / 2026 (%)
% ao ano 2006/16: 2,71 2016/26: 3,06 O setor residencial tem a maior expansão, seguido de serviços. O consumo total cresce um pouco acima da última década. A expansão da indústria eletro-intensiva é baixa. Nota: não inclui o setor energético (consumo na E&P de petróleo, produção de etanol, refinarias, mineração de carvão e consumo próprio de usinas de geração) Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

35 CONSUMO FINAL DE ENERGIA Participação por Setor – 2006 / 2026 (%)
% ao ano 2006/16: 2,23 2016/26: 1,76 A alteração mais significativa ocorre no setor de transportes, perdendo 2,5 pontos percentuais. Na última década houve forte expansão da frota de veículos leves, fato que não se repetirá na próxima. No caso do diesel, a perspectiva também é baixa, em razão do cenário econômico não muito alto. Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

36 Consumo Final de Eletricidade(*) e PIB
Taxas médias ao ano por período e elasticidades (%) % Elasticidade da energia elétrica ao PIB 3,7 1,7 0,6 ?? 1,5 : forte desenvolvimento econômico, com eletricidade crescendo acima da economia, : recessão econômica e forte expansão da indústria de aço e alumínio – período de alta elasticidade da eletricidade em relação ao PIB !990-00: Plano Real recupera o poder de compra da população : inicia com crise de suprimento e racionamento. Produtos mais primários, como bauxita, alumina, minério de ferro, ferro-gusa ganham proporção em relação ao alumínio, e aço, reduzindo o uso de energia elétrica. Única década em que a EE cresce abaixo do PIB. : forte crise econômica, mas com a EE crescendo acima do PIB : retorno da elasticidade coerente com o passado (sem crises). (*) Inclui consumo do setor energético Fonte: Balanço Energético Nacional e Plano 2026

37 OFERTA INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA (OIEE)
Participação por Agregado Setorial – / 2026 (%) % OIEE: soma das duas parcelas = 100 OIEE: % ao ano 2006/16: 3,01 2016/26: 3,55 soma das duas parcelas = indústria de energia A indústria de energia, no caso da energia elétrica, inclui o consumo próprio do setor energético e as perdas na transmissão e distribuição. Estes usos são diretamente vinculados à política energética e não à economia. No caso, os aumentos na produção de petróleo, na produção de etanol e o aumento no consumo interno de usinas de geração elétrica vão proporcionar maior consumo do setor energético. Assim, o consumo final por setor econômico perde proporção para a indústria de energia elétrica, embora as perdas tenham redução em termos relativos. Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

38 OFERTA INTERNA DE ENERGIA (OIE) (*)
Participação por Agregado Setorial – / 2026 (%) % OIE: soma das duas parcelas = 100 OIEE: % ao ano 2006/16: 2,48 2016/26: 1,99 soma das duas parcelas = indústria de energia Na demanda total de energia (Oferta Interna de Energia – OIE), o consumo final (setorial) também perde espaço para o setor energético, pelas razões já comentadas (maior expansão relativa das produções de petróleo, gás e etanol, da geração termelétrica e do processamento de gás natural. Na indústria de energia, tanto o consumo próprio do setor energético, como as perdas, aumentam a proporção. (*) Toda a energia necessária para movimentar a economia Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

39 Cadeias Energéticas – Conceitos
Oferta Interna de Energia, ou Matriz Energética, ou Demanda Total de Energia – energia necessária para movimentar a economia. Consumo Final de Energia – energia consumida nos setores econômicos e residencial (calor, força motriz, iluminação etc) Consumo Próprio – energia consumida nos processos de produção, transformação e distribuição de energia (calor, força motriz, iluminação etc) Perdas na Transformação – energia térmica perdida nos processos de transformação de energia. Perdas na Distribuição e Armazenagem – energia perdida em linhas de distribuição e transmissão, gasodutos, evaporação, etc. Oferta Interna de Energia Elétrica – inclui as perdas na distribuição e transmissão e o consumo nos setores econômicos, residencial e próprio. Representa uma fração da Matriz Energética. tep – tonelada equivalente de petróleo – unidade padrão que permite somar os quantitativos de todas as fontes de energia. Fator de Conversão (FC) – relação entre o poder calorífico da fonte de energia e o do petróleo médio ( kcal/kg). Exemplo: uma t de lenha = 0,310 tep ou kcal/ kcal. Assim, t de lenha = 310 tep.

40 Leilões de Energia Solar no Brasil

41 CARGA REGIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA DO SIN
% AO ANO – / 2026 % As regiões menos desenvolvidas têm maior expansão na demanda de energia elétrica, seguindo a lógica do desenvolvimento econômico. Fonte: Balanço Energético Nacional e PDE 2026

42 Estrutura Institucional do Setor
42 Estrutura Institucional do Setor Conselho Nacional de Política Energética Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico Empresa de Pesquisa Energética CNPE CMSE Ministério de Minas e Energia Agência Nacional de Energia Elétrica Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Operador Nacional do Sistema Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

43 Geração Distribuída até 23/05/2017
Total em agosto/2017: 154 MW, dos quais 70% de solar Unidades em agosto/2017 13.453 Forte penetração da GD no setor residencial. O nº de conexões é menor que o nº de créditos em razão de plantas que atendem a mais de um consumidor (condomínios)

44 Informações Energéticas Sem informação não há planejamento
Balanço Energético Nacional – anual (1970 em diante) Intercâmbio Internacional: OLADE, IEA, WEC, ONU, UNASUL, MERCOSUL, CIER Boletins de Energia – Mensal de Energia e Anuais: BRICS, América do Sul, Ranking Mundial, Solar, Eólica, Nuclear, Hidro, Potência Instalada de Energia Elétrica, Matrizes Energéticas Mundiais, Matrizes Energéticas Estaduais, Matrizes Elétricas Estaduais, PDE. Balanço Energético Nacional: principal banco de dados do planejamento – inclui dados de consumo final setorial, de transformação, de perdas, de consumo próprio, de oferta e de comércio externo de energia, de 1970 em diante, para todas as fontes de energia. Adicionalmente, inclui dados de reservas energéticas, de instalações energéticas, de preços, de economia, de produção física de produtos intensivos em energia, e dados mundiais selecionados. É elaborado anualmente pela EPE – Empresa de Pesquisa Energética, com o apoio da SPE/MME e das empresas e agências vinculadas Intercâmbio Internacional: OLADE – Organização Latinoamericana de Energia, IEA – Agência Internacional de Energia, WEC – Conselho Mundial de Energia, ONU – Nações Unidadas, UNASUL – União dos Países Sulamericanos, MERCOSUL – Mercado Comum do Sul, CIER – Comissão de Integração Energética Regional. A SPE mantém intercâmbio de informações, fornecendo os dados energéticos brasileiros que vão compor os respectivos bancos de dados dessas instituições. Em retorno, a SPE/MME tem acesso aos dados de todos os países. BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Ecuador, Paraguai, Uruguai, Suriname, Guiana, Venezuela Os boletins Matrizes Energéticas Estaduais e Matrizes Elétricas Estaduais foram lançados em 2016, com o objetivo de uma melhor percepção de como a energia está sendo produzida e consumida nas 27 Unidades da Federação, o que contribui para o aperfeiçoamento dos estudos de planejamento da expansão de energia.


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