FLUXO GÊNICO E SEGURANÇA AMBIENTAL

Apresentação em tema: "FLUXO GÊNICO E SEGURANÇA AMBIENTAL"— Transcrição da apresentação:

1 FLUXO GÊNICO E SEGURANÇA AMBIENTAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA E MELHORAMENTO FLUXO GÊNICO E SEGURANÇA AMBIENTAL Prelecionista: Juliano Lino Ferreira Orientador: Aluízio Borém

2 Panorama das variedades transgênicas
Tendência de aumento das variedades GM. Impacto da biotecnologia na agricultura.

3 ÁREA PLANTADA COM TRANSGÊNICOS NO MUNDO (Milhões ha)
67,7

4 Biossegurança A biossegurança estuda os riscos de impactos decorrentes da biotecnologia. Na saúde humana e animal. No meio ambiente.

5 Risco Ambiental Dano ambiental ou ecológico: potencial de causar, de forma relativamente rápida e permanente, o declínio no número de organismos individuais de uma ou mais espécies existentes atualmente num ecossistema natural ou agrícola. Thompson, 2003

6 Riscos Ambientais Reconhecidos
Riscos comuns a agricultura convencional 1. Efeitos indesejáveis a organismos não-alvos, afetando a biodiversidade; 2. Redução na eficiência de controle de estresses bióticos pelo uso de gene de resistência; 3. Converter culturas em espécies invasoras ou daninhas; 4. Fluxo gênico para espécies aparentadas;

7 Efeitos indesejáveis a organismos não-alvos
Resistência a herbicidas para controle de plantas daninhas mudança na composição e diversidade de espécies de plantas daninhas afeta organismos dependentes das plantas daninhas

8 Convertendo culturas em daninhas ou invasoras
Transgenes aumentam adaptação? resistência a herbicidas resistência a estresse biótico (pragas, vírus, patógenos...) resistência estresse abiótico (sal, seca,...) Requer vantagem seletiva ex. seleção por herbicida para resistência Mas cultura deve ter tendência a daninha!

9 Fluxo Gênico para Espécies Aparentadas
Transgênicos podem hibridar com espécies relacionadas compatíveis Possibilidade de fluxo gênico depende: distância do movimento do pólen sistema de cruzamento, polinizador,... Sincronia no florescimento; Compatibilidade sexual; Ecologia da espécie recipiente.

10 Mistura genética O termo mistura genética é utilizado para denominar as misturas de conjuntos gênicos por hibridação e introgressão. Segundo Borém (2001), a mistura de populações tem três implicações de ordens ecológica e prática: A população nativa pode ser extinta. Os padrões de diversidade genética podem ser afetados. A evolução da população nativa pode ser afetada.

11 Fluxo gênico O fluxo gênico é a troca da informação genética entre indivíduos, populações ou espécies. Em plantas, no sentido amplo, o fluxo gênico pode-se estabelecer pelo movimento de pólen ou sementes. O fluxo gênico é uma importante força evolutiva. No melhoramento de plantas, a visão que se tem do fluxo gênico é de mistura genética. Movimento de pólen.

12 Estudo de Fluxo Gênico Controle genético da cor da flor do feijoeiro (Vieira, 1960). Flor Violeta (B_) Flor Branca (bb) Cultivar Fonte: Diamante Negro (flor violeta) Cultivar Receptor: Talismã (flor branca)

13 MATERIAL E MÉTODOS Etapa 1 – Plantio simultâneo dos cultivares fonte e receptor de pólen Nessa primeira etapa do experimento, a fonte de pólen foi semeada ao centro e ao seu redor foi colocada o cultivar receptor de pólen. O experimento foi instalado num esquema especialmente delineado para o propósito do estudo.

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15 MATERIAL E MÉTODOS Etapa 1 – Plantio simultâneo dos cultivares fonte e receptor de pólen Tamanho da amostra: Fórmula: n= [log (1-p)]/[log (1-p)] Área total: metros quadrados. Na maturação das sementes, procedeu-se a colheita em quatro seções distintas: Norte (A), Sul (B), Oeste (C) e Leste (D).

16 MATERIAL E MÉTODOS Etapa 2 – Avaliação da taxa de fecundação cruzada
Nesta etapa, procedeu-se a análise das amostras da etapa anterior. De cada amostra, foram semeadas 1800 sementes em 100 metros de sulco. Área total dessa etapa: metros quadrados. O estande das parcelas foram determinado logo após a emergência.

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18 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na primeira etapa do experimento ocorreu coincidência de florescimento entre os cultivares fonte e receptor. No florescimento constatou-se a presença de várias espécies de abelhas e mamangava. Durante o florescimento da primeira etapa, não foi aplicado nenhum inseticida.

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20 Número de eventos de fecundação cruzada
Distância (metros) Número de eventos de fecundação cruzada Sul Norte Leste Oeste 0,5 3 (1622) 1 (1568) 4 (1708) 1 (1719) 1 3 (1600) 1 (1629) 0 (1560) 3 (1522) 2 0 (1638) 1 (1606) 0 (1607) 0 (1695) 3 1 (1696) 1 (1652) 0 (1653) 0 (1600) 4 0 (1564) 0 (1718) 0 (1591) 5 0 (1628) 1 (1608) 0 (1612) 6 0 (1588) 0 (1565) 0 (1601) 0 (1529) 7 0 (1581) 0 (1683) 0 (1648) 0 (1511) 8 0 (1547) 0 (1605) 0 (1503) 0 (1574) 9 0 (1652) 0 (1712) 0 (1541) 10 1 (1591) 0 (1708) 0 (1690) 0 (1621) 11 0 (1570) 0 (1685) 0 (1523) 12 0 (1500) 0 (1616) 0 (1603) 0 (1598) 13 0 (1540) 0 (1726) 0 (1572) 14 0 (1679) 0 (1501) 0 (1579) 15 0 (1524) 0 (1537) 0 (1512) 16 0 (1486) 0 (1640) 0 (1705) 0 (1578) 17 0 (1525) 0 (1502) 0 (1580) 0 (1510) 18 0 (1620) 0 (1506)

21 Distância (m)

22 y = 0,159 – 0,048x y = 0,0045

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24 6. REFERÊNCIAS ABUD, S.; SOUZA, P. I. M.; MOREIRA, C. T.; ANDRADE, S. R. M.; ULBRICH, A. V.; VIANNA, G. R.; RECH, W. L.; ARAGÃO, F. J. L. Dispersão de pólen em soja transgênica na região do Cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 8p., 2003. Borém, A Escape gênico e transgênicos. Visconde do Rio Branco, MG. Editora Suprema: 206p. Borém, A Melhoramento de Plantas. 3 ed., Viçosa, MG. Editora UFV: 500p. James, C ISAAA Briefs: Situação Global de Cultivos Transgênicos Comercializados: n. 30. ISAAA: Ithaca, NY.

25 AGRADECIMENTOS A Deus, pelo auxílio de sempre em todos os momentos da minha vida. À Universidade Federal de Viçosa, especialmente ao Programa de Genética e Melhoramento, pela oportunidade de realização do Curso. Aos órgãos de fomento: CAPES, CNPq e FAPEMIG Ao professor Aluízio Borém.

26 DÚVIDAS ?