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PublicouMarco Antônio de Figueiredo de Sintra Alterado mais de 6 anos atrás
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Filo Chordata Infrafilo Agnatha Superclasse Pisces
Rosana Moraes
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Expectativas de aprendizagem
Caracterizar o peixes. Entender as características desenvolvidas pelos peixes que lhes permitem sobreviver em ambiente aquático. Compreender as diferenças consideradas para classificar os peixes. Conhecer a anatomia e fisiologia dos sistemas desses animais.
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Lembrando que o Filo Chordata apresenta três subfilos:
Urochordata (ascídias) Cephalochordata (anfioxos) Vertebrata ou Euchordata (peixes-bruxa, lampreia, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).
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Vertebrata ou Euchordata
O nome vertebrado indica, o esqueleto com coluna vertebral, que sustenta o corpo e protege a medula espinhal, além de um crânio, que protege o encéfalo. Entretanto, há animais que têm crânio, mas não possuem vértebras, como as feiticeiras ou peixes-bruxa e as lampreias.
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Funções do endoesqueleto
Suportar o corpo do animal; Permite que o animal se movimente, pois os músculos se apóiam nele; Proteção de órgãos internos: O crânio protege o encéfalo, a caixa torácica protege o coração e pulmões, e a coluna vertebral protege a medula espinhal. No interior da medula óssea vermelha presente em alguns ossos, há produção de células sanguíneas.
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O endoesqueleto pode ser dividido em:
Esqueleto axial: Crânio e coluna vertebral; Esqueleto apendicular: compreende cintura pélvica e escapular e apêndices corporais (braços, pernas, nadadeiras…).
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Endoesqueleto
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O Subfilo Vertebrata apresenta ainda dois infrafilos:
Agnatha – têm crânio, mas não têm mandíbula. Gnathostomata – têm crânio e mandíbula.
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Infrafilo Agnatha craniados desprovidos de mandíbula
Classe Pteraspidomorphi Classe Cephalaspidomorphi Classe Myxini OSTRACODERMO LAMPREIA FEITICEIRA
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Classe Pteraspidomorphi - OSTRACODERMOS
Características: - Viveram Era Paleozoica, do Período Ordoviciano ao Devoniano. - Possuíam uma armadura de placas ósseas ou escamas. - Eram bentônicos, marinhos, se alimentam filtrando os sedimentos. - Tinham respiração branquial. - O esqueleto axial era cartilaginoso. - Eram vertebrados semelhantes a peixes. Tinham olhos.
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Cephalaspis, fóssil de ostracordemo.
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Classe Cephalaspidomorphi - Lampreia
Características: -São marinhos ou de água doce. - Têm nadadeiras ao longo do corpo cilíndrico. -Não tendo mandíbula, a boca da lampreia é arredondada e cheia de dentes córneos cônicos. -São ectoparasitas agressivos e se alimentam parasitando peixes com o uso de uma língua raspadora, que os auxilia a perfurar a pele do hospedeiro, e também secretam substâncias anticoagulantes na saliva. A lampreia pode levar o hospedeiro à morte. -Possuem vértebras rudimentares localizadas sobre a notocorda ( ela persiste até a fase adulta). Respiram por brânquias.
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Classe Cephalaspidomorphi Lampreias
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Lampreias têm: Circulação simples e venosa.
Sistema excretor com rins dorsais, ureteres tubulosos que se abrem no meio externo por meio de uma papila urogenital. Excretam principalmente amônia. Sistema nervoso: com cordão nervosos dorsal e um encéfalo com cerebelo. Há órgãos sensoriais para o paladar. O epitélio é liso, contendo glândulas, mas sem escamas. São dioicos, de fecundação externa e desenvolvimento indireto. As larvas da lampreias, chamadas amocetes, vivem enterradas e se alimentam filtrando a água.
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Classe Myxine Peixes-bruxa ou feiticeiras
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Feiticeiras ou peixes-bruxa
São animais marinhos / Representantes: peixes-bruxas ou feiticeiras. Sem mandíbula / Crânio cartilaginoso / Não têm coluna vertebral. A sustentação do corpo está a cargo da notocorda. A boca tem duas estruturas horizontais cartilaginosas, móveis, com dentículos que podem se projetar para capturar alimento. Respiram por brânquias. No muco secretado por esses animais há uma proteína semelhante à das teias de aranha, capaz de formar fibras de extrema resistência. São monóicos, mas apenas um dos sexos é funcional em cada indivíduo. Desenvolvimento é direto. A fecundação é mistério ainda.
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Muco produzido por peixe-bruxa ou feiticeira
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Infrafilo Gnasthotomata
Classe Holocephali – representantes: quimeras Peixes cartilaginosos – tem opérculo carnoso Classe Elasmobranchii – representantes: tubarões e raias Peixes cartilaginosos – não têm opérculo Classe Actinopterigii – peixes ósseos com nadadeiras raiadas. Classe Sarcopterygii – peixes ósseos com nadadeiras lobadas. Representantes: celacantos e peixes pulmonados.
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Características dos peixes para locomoção
Formato fusiforme facilita o deslocamento na água; Produz grande quantidade de muco que diminui o atrito com a água; permite a comunicação entre os peixes e defende o peixe de parasitas; Tem escamas;
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A coloração está associada ao hábitat e ao modo de vida da espécie e é produzida por células dérmicas modificadas, os cromatóforos, localizados na porção dérmica da pele, tanto na superfície como abaixo das escamas.
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Adaptações para alimentação
O maior avanço evolutivo dos vertebrados foi o desenvolvimento da mandíbula. Com a mandíbula os animais tornaram-se predadores ativos e alcançaram maior porte.
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Classe Holocephali Não têm escamas, brânquias protegidas por um opérculo é carnoso, olhos grandes, vivem em águas frias até 1800 metros de profundidade. Maxila fundida ao crânio e mandíbula tem placas achatadas, comem algas, moluscos, equinodermos, crustáceos e peixes.
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Classe Elasmobranchii ou Selachii Peixes com esqueleto cartilaginoso
Representantes: Superordem Selachimorpha: tubarões Superordem Bathoidea: raias
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TUBARÕES AZUL LIMÃO Fonte:
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TUBARÕES CINZENTO-DOS-RECIFES MARTELO
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TUBARÕES TUBARÃO BRANCO
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TUBARÕES TUBARÃO BALEIA
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TUBARÕES - Estruturas sensoriais
-Duas narinas (bolsas olfativas) ventrais contendo células quimiorreceptoras que comunicam as sensações captadas aos lobos olfativos. Conseguem identificar substâncias bastante diluídas na água, como concentrações de sangue abaixo de 1 parte por milhão - o que equivale a perceberem uma gota de sangue a 300 m de distância em pleno oceano. -Olhos sem pálpebras, visão eficiente mesmo em água mal iluminada e turva, devido à presença de bastonetes. Membrana nictitante inferior do olho = evita que a presa fure os olhos. Ao atacar, essa membrana recobre o olho do tubarão. As raias não possuem essa membrana.
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Linha lateral: percebe a diferença de pressão na água.
Ampolas de Lorenzini: são canais sensitivos que se abrem em poros próximos à boca, capazes de perceber correntes elétricas de baixa intensidade, geradas por contrações musculares de outros animais, facilitando a captura de presas.
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TUBARÕES - Estruturas sensoriais
Ampola de Lorenzini Linha lateral
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Novidades evolutivas dos peixes cartilaginosos em relação aos ágnatos.
Presença de escamas cobrindo o corpo; dois pares de nadadeiras laterais: peitorais e pélvicas; Presença de mandíbulas móveis. Corpo fusiforme; Nadadeiras dorsais, dois pares de nadadeiras laterais, nadadeira caudal heterocerca.
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Escamas placoides de elasmobrânquios
As escamas de elasmobrânquios não aumentam de tamanho. Quando o peixe cresce novas escamas são formadas para ocupar o espaço vazio entre elas. Polpa Esmalte Dentina Epiderme Placa basal Derme
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Os tubarões não possuem estruturas de flutuação, como a bexiga natatória.
PEITORAIS Ajuda a erguer e equilibrar a região anterior do corpo. NADADEIRAS PÉLVICAS Estabilizam o tubarão CAUDAL É heterocerca, dá propulsão e velocidade ao animal Juntamente com as pélvicas sustentam a estabilidade do tubarão DORSAIS
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Sistema digestório de Elasmobranchii
Detalhe da válvula espiral que retarda a passagem do alimento garantindo melhor absorção de nutrientes. Tubo digestório completo, digestão extracelular, o fígado e o pâncreas lançam secreções no intestino. No final do tubo digestório há uma cloaca que comunica-se com o exterior por meio d ânus.
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Respiração Branquial A água entra continuamente pela boca, e passa pelos espiráculos (nem sempre presentes, são fendas modificadas, situadas atrás de cada olho, dão passagem à água exterior para a faringe) e fendas branquiais de 5 a 7, que permitem as trocas de gases entre a água do ambiente o sangue. O sangue tem hemácias e hemoglobina, responsável pelo transporte de gás oxigênio.
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Sistema circulatório fechado, circulação simples e completa.
O sangue recebe O2 nas brânquias e segue para os tecidos corporais. Deixa o O2 nos tecidos e retorna pobre em oxigênio para o coração, que tem um átrio e um ventrículo. Do coração é bombeado para as brânquias onde deixa o CO2 e recebe oxigênio novamente retomando o ciclo.
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Excreção e sistema urinário
Os elasmobrânquios e outros peixes marinhos vivem em ambiente hiperosmótico (a água do mar tem alta concentração de sais (três vezes maior do que o sangue dos vertebrados). Para não perderem água para o ambiente esses peixes cartilaginosos mantêm alta concentração de uréia em seu corpo (2,5%). Com isso eles se tornam praticamente isotônicos em relação à água do mar. Os rins de peixes marinhos tem glomérulos pequenos ou sem glomérulos, eles urinam pouco, compensado a perda de água ao nível das brânquias. O sistema urinário é constituído por um par de rins alongados e finos. Dos rins partem condutos que desembocam na cloaca, por onde a urina é eliminada. Os rins filtram o sangue e dele retiram uréia que é eliminada junto com a urina. Parte das excreções são eliminadas pelas brânquias.
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Reprodução Cláspers São animais dioicos.
No macho o órgão copulador é chamado clásper, e se encontra na face interna da nadadeira pélvica. É um órgão rígido que é introduzido na cloaca da fêmea. Após ter sido fecundado, o óvulo passa para o oviduto onde é envolvido por albúmen. No final do oviduto o ovo é recoberto pela casca. Todos os peixes cartilaginosos possuem fecundação interna. O desenvolvimento é direto. Existem espécies ovíparas, ovovivíparas e vivíparas. Cláspers
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Ovíparas: eliminam os ovos, chocados fora do corpo
Ovovivíparas: os ovos são chocados no interior do corpo da fêmea. Vivíparos: os embriões desenvolvem-se no corpo materno e se alimentam de substâncias que retiram do sangue da fêmea.
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Ovo de tubarão
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Superordem Bathoidea - raias
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Raia jamanta
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Seu corpo é achatado dorso ventralmente e suas nadadeiras peitorais unem-se aos lados da cabeça e do corpo. O esqueleto é cartilaginoso, sem ossos verdadeiros. A boca situa-se na região ventral e tem dentes cobertos de esmalte; suas cinco fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça (principal característica que distingue os peixes batoides dos tubarões). Sua cauda, longa e fina, possui um espinho que constitui excelente arma de ataque e de defesa. Ao nadar, ela executa um movimento semelhante ao das asas dos pássaros. São nadadoras velozes, deslocando-se por meio do movimento ondulatório das barbatanas peitorais. Sua alimentação é constituída, basicamente, de peixes, moluscos e crustáceos. São animais ovovivíparas, ou seja, pões ovos já com embrião desenvolvido, após incubação dentro do corpo da mãe.
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Reprodução de raias São dioicas
Fecundação interna, pois o macho usa os cláspers para dirigir o esperma dentro da abertura da fêmea. As arraias ejetam os ovos fertilizados em cápsulas que se tornam rígidas com o contato com a água. Meses depois o alevino emerge da cápsula como uma miniatura dos seus genitores. Mas há arraias que são vivíparas, ou seja, produzem alevinos plenamente formados.
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Classe Actinopterigii- peixes ósseos com nadadeiras raiadas
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Classe Actinopterygii São peixes ósseos com nadadeiras raiadas
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Sistema digestório -Tubo digestório completo. -Boca anterior.
-Não tem válvula espiral. -Não tem cloaca, só tem ânus. -Dentes iguais entre si e cônicos. -Polifiodontes. -Digestão extracelular. -Cecos pilóricos, quando presentes, ampliam superfície de absorção de nutrientes.
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Sistema respiratório - Respiração branquial Brânquias protegidas por opérculos e ricamente vascularizadas Opérculo Brânquias
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Nos peixes fisóclistos não têm esse ducto pneumático.
Bexiga natatória – é um órgão que controla a flutuação do peixe ósseos. Nos peixes fisóstomos há na bexiga natatória um ducto pneumático ligado à faringe. Nos peixes fisóclistos não têm esse ducto pneumático. fisóclistos fisóstomo
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Nos peixes fisóstomos e fisóclistos a bexiga natatória tem:
Glândula de gás que tira gás do sangue e enche a bexiga. Glândula oval que tira gás da bexiga e envia ara o sangue. Quando o peixe afunda a bexiga perde gases a densidade dentro dela aumenta. Quando o peixe sobe na coluna de água a bexiga recebe gases do sangue fica menos densa e o peixe flutua.
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Sistema circulatório
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Sistema excretor Um par de rins delgados e dorsais, filtram os fluidos e as excreções nitrogenadas do sangue. O principal excreta nitrogenado eliminado é a amônia (são amoniotélicos)
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Estratégias dos peixes para manter o equilíbrio osmótico
Peixe de água salgada Peixe de água doce Estratégias dos peixes para manter o equilíbrio osmótico
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Sistema nervoso Sistema nervoso subdividido em: SNC e SNP
O córtex cerebral é liso, lisencéfalo. Há 10 pares de nervos cranianos ou a medula espinal transportam informações captadas pelos órgãos sensoriais até o encéfalo. No encéfalo as informações são processadas.
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Sistema sensorial Um par de olhos laterais e grandes, sem pálpebras. Capazes de focar objetos próximos, distantes e inclusive objetos acima do nível da água. Um par de narinas e botões gustativo: nessas estruturas há quimiorreceptores para sentir cheiro e gosto no ambiente. A audição esta presente em grande parte dos animais, porém, o meio aquático interfere grandemente na capacidade auditiva destes animais. Muitos peixes podem gerar sons e comunicar-se através de emissão e recepção sonora. Eletrocepção – Descargas elétricas fortes servem para propósitos ofensivos e defensivos óbvios. (poraquê e bagre, por exemplo usam esse recurso sensorial).
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Reprodução São dioicos. Fecundação geralmente é externa.
Podem ser ovíparos, ovovivíparos e vivíparas. Desenvolvimento pode ser direto ou indireto.
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Classe Sarcopterygii São divididos em dois grupos: Actinistia (celacanto) Dipnoi (peixes pulmonados) São peixes com nadadeiras peitorais e pélvicas carnosas, sustentadas por ossos semelhantes às patas dos tetrápodes.
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Actinistia (Celacantos)
O animal saiu da lista de animais extintos em meados de 1930, quando um celacanto foi descoberto no litoral da África do Sul e passou a receber o apelido de “fóssil vivo”. Atualmente há duas únicas espécies vivas destes animais: ‘Latimeria chalumnae’ e ‘Latimeria menadoensis’, encontradas no Oceano Índico. Vivem a 200m de profundidade. Os olhos refletem a luz que incide sobre eles graças ao Tapetum lucidum, como nos olhos de gatos. Informações sobre sua reprodução ainda são escassas, porém os embriões se desenvolvem dentro do corpo materno. Celacanto
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Dipnoi (peixes pulmonados)
A piramboia, um peixe parecido com uma cobra-d’água, respira tanto no rio quanto no seco. “Ela mora em regiões pantanosas, que sofrem períodos de cheia e seca” A piramboia tem brânquias, órgãos respiratórios que funcionam debaixo d’água. Quando seca o rio, ela se entoca na lama e respira pela boca e narinas, passando a respirar por meio de sua bexiga natatória (dois pulmões sem brônquios). Ao se enterrar na lama veda a entrada com argila e deixa somente dois ou três buracos para a areação.No começo da cheia, reassume o comportamento subaquático. A piramboia é comum na América do Sul, mas tem primas parecidas na África e na Austrália. Piramboia
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