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PublicouMaria das Graças Paiva Castel-Branco Alterado mais de 5 anos atrás
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COMO O DIABO FICOU VERMELHO E GANHOU CHIFRES?
Escola Estadual de Ensino Médio Prof. Carlos Lorea Pinto COMO O DIABO FICOU VERMELHO E GANHOU CHIFRES? Conteúdo: Idade Média Turma: 101, 102 e 103
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Se alguém te pedisse para imaginar o diabo, provavelmente viria à mente um demônio com um tridente nas mãos. No entanto, por centenas de anos, o diabo cristão não foi retratado pela arte religiosa e, quando finalmente surgiu, era azul e não tinha chifres ou cascos. A imagem mais familiar para nós surgiu pelas mãos de gerações de artistas e escritores que pegaram o pouco que é dito pela Bíblia sobre Satanás e o reinventaram ao longo do tempo. A Bíblia diz que Satanás era o maior adversário de Deus.
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Também acredita-se que Satanás foi expulso do céu após desafiar a autoridade de Deus. Porém, na Bíblia, um personagem misterioso é expulso após rebelar-se contra Deus. A caracterização de Satanás como um anjo caído deriva dessa tradição.
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Anos 1260: O diabo medieval Na idade média, surgiu o retrato de Satanás mais reconhecível. Foi uma época de muito sofrimento, que ficou ainda pior com o surto de peste negra, a epidemia mais devastadora da história humana, com milhões de mortos na Europa. Como a Igreja não podia proteger os fiéis da doença, as representações de Satanás centraram-se nos horrores do inferno, refletindo o ânimo do momento e lembrando por que não se devia pecar.
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Anos 1500-1600: Feitiços e sedução
Anos 1530: Propaganda endiabrada Há uma longa tradição de associar o diabo aos inimigos do Cristianismo dentro e fora da Igreja. Quando ela se dividiu durante a Reforma, católicos e protestantes se acusaram mutuamente de estarem sob a influência do diabo com propagandas jocosas e grotescas sobre esta corrupção. Anos : Feitiços e sedução No início do período moderno, pessoas eram acusadas de fazer pactos com o diabo e praticar bruxaria. Satanás era frequentemente representado como um sedutor e se achava que as mulheres eram especialmente vulneráveis a seus encantos.
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Anos 1600-1800: m diabo iluminado
Os escritores e pensadores iluministas reinterpretaram a história do diabo para que se ajustasse às preocupações políticas da época. John Milton descreveu um Lúcifer psicologicamente complexo no poema Paraíso Perdido, que conta a queda em desgraça de Satanás. Enquanto os é textos religiosos anteriores haviam examinado a motivação de Satanás para condená-lo, o Lúcifer de Milton um personagem atraente e solidário que encarna os sentimentos de rebeldia do republicanismo do século 17.
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Anos 1900-2000: Animal político
Quando a ciência conseguiu explicar a morte, as doenças e os desastres naturais, a figura do diabo ficou ameaçada. Havia lugar no mundo laico para Satanás? Foi quando um diabo urbano e sofisticado entrou em cena. Seguindo uma tradição de identificá-lo com inimigos políticos e religiosos, o diabo foi usado para ilustrar a oposição política por meio de caricaturas e sátiras. Além disso, Satanás encontrou seu lugar no mundo comercial, tornando-se sinônimo de excessos pecaminosos, aparecendo em propagandas para vender desde chocolate e champagne até carros de luxo.
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