1 Base de Dados I Professor Engº.Pembele Panzo. 2 TÓPICOS  MODELOS DE BASES DE DADOS: 1ª Geração-Modelo Hierárquico e Rede 2ª Geração-Modelo Relacional.

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1 1 Base de Dados I Professor Engº.Pembele Panzo

2 2 TÓPICOS  MODELOS DE BASES DE DADOS: 1ª Geração-Modelo Hierárquico e Rede 2ª Geração-Modelo Relacional 3ª Geração-Modelo Orientado a Objecto  Introdução ao Modelo Relacional  Características do Modelo Relacional

3 3 Modelos de bases de dados  A criação do modelo conceitual de dados é um passo fundamental no desenvolvimento de qualquer sistema de base de dados.  Dependendo da maior ou menor perfeição com que o universo modelado é traduzido no modelo conceitual, assim a base de dados resultante vai suportar com maior ou menor dificuldade os requisitos actuais desse universo e as reestruturações necessárias por alterações desses requisitos no futuro.

4 4 Modelos de bases de dados  O modelo conceitual, contudo, é apenas um modelo logico, já que se trata de uma abstracção da realidade desenvolvida independentemente de qualquer implementação particular.  Torna-se então, necessário proceder a uma transformação desse modelo logico num outro modelo directamente suportado pelo SGBD em que vai ser implementado.

5 Modelos de bases de dados  Os modelos de dados suportados pelos SGBDs actuais conseguem, na generalidade dos casos, traduzir completamente toda a riqueza semântica do modelo conceitual desenvolvido.  De facto, na passagem do modelo conceitual para um modelo de base de dados específico, alguma informação é perdida.  Como é evidente, essa perda de semântica dependerá do modelo de base de dados em causa, havendo grandes diferenças na capacidade de modelação dos vários modelos existentes. 5

6 GERAÇÕES DOS MODELOS DE BD 1ª Geração - Modelo Hierárquico e Rede 2ª Geração - Modelo Relacional 3ª Geração - Modelo Orientado a Objecto 6

7  Dos modelos da 1ª geração para o modelo relacional e deste para os modelos da 3ª geração, verifica-se um aumento gradual no nível de abstracção conseguido.  Desta forma a perda de informação verificada na passagem do modelo conceitual de dados para o modelo específico de bases de dados, vai-se reduzindo, esperando-se mesmo que os modelos da 3ª geração evitem completamente este problema. 7

8 2ª GERAÇÃO - MODELO RELACIONAL  Contrariamente aos modelos hierárquico e rede, modelo relacional não evoluiu a partir das técnicas de processamento de ficheiros.  Antes pelo contrário, foi fruto de um desenvolvimento teórico, tendo por base a teoria dos conjuntos.  Em 1970, Edgar Frank Codd, na altura investigador da IBM Corporation, publicou um artigo com os fundamentos teóricos do modelo relacional. 8

9 2ª GERAÇÃO - MODELO RELACIONAL  Entre a publicação do artigo e o aparecimento de um primeiro sistema baseado no modelo relacional passaram vários anos. De facto só entre 1979 a 1980 surgiu, disponibilizado pela Relational Software (actualmente designada Oracle Corporation), o primeiro produto com características relacionais.  Apesar do modelo relacional ser actualmente, considerado como o melhor modelo de entre os outros modelos, a aceitação dos sistemas de bases de dados relacionais não foi imediata. 9

10 2ª GERAÇÃO - MODELO RELACIONAL  Enquanto os seus defensores argumentavam que o modelo relacional era muito mais simples e flexível, os seus detractores (difamador, descordar) contrapunham que o desempenho dos sistemas nunca iria permitir a sua utilização comercial.  O tempo encarregou-se de provar o contrário. 10

11 2ª GERAÇÃO - MODELO RELACIONAL  O modelo relacional, após terem sido resolvidos alguns problemas iniciais, nomeadamente de desempenho implantou-se no mercado de uma forma e a um ritmo nunca vistos, contribuindo decisivamente para a massificação da utilização da tecnologia de bases de dados nas organizações. 11

12 12 FORNECEDORES DE TECNOLOGIA RELACIONAL NO MERCADO  Entre os SGBDs relacionais mais representativos incluem-se:  CA-OpenIngres da Computer Associates International;  DB2 da IBM Corporation;  Informix Dynamic Server da Informix Server;  Oracle Server da Oracle Corporation;  Sybase SQL Server da Sybase.

13  Um dos últimos SGBDs relacionais a chegar ao mercado, com potencial suficiente para alterar o panorama actual em termos de quotas, foi o Microsoft SQL Server da Microsoft Corporation.  Este produto, apesar de tecnicamente inferior ao actual líder do mercado (o SGBD Oracle), possui alguns trunfos importantes a seu favor. 13

14 14  Factores como o preço e a facilidade de integração com o ambiente Windows, hoje utilizado de forma quase universal, podem ser absolutamente cruciais para fazer evoluir o mercado de bases de dados relacionais a seu favor.

15 CARACTERÍSTICAS DO MODELO RELACIONAL  O modelo relacional para a gerência de bases de dados (SGBD) é um modelo de dados baseado em lógica e na teoria de conjuntos.  Em definição simplificada, o modelo relacional baseia-se em dois conceitos: conceito de entidade e relação 15

16 CARACTERÍSTICAS DO MODELO RELACIONAL  Uma entidade é um elemento caracterizado pelos dados que são recolhidos na sua identificação vulgarmente designado por tabela.  Na construção da tabela identificam-se os dados da entidade.  A atribuição de valores a uma entidade constrói um registo da tabela. 16

17 CARACTERÍSTICAS DO MODELO RELACIONAL  A relação determina o modo como cada registo de cada tabela se associa a registos de outras tabelas.  Historicamente o modelo relacional é o sucessor do modelo hierárquico e do modelo em rede. 17

18 TERMINOLOGIAS ASSOCIADAS A UMA BASE DE DADOS 18

19 Terminologia Básica Campo – unidade básica de informação mínima com significado Registo - conjunto de campos Arquivo-conjunto de registos Base de Dados (BD)-conjunto de arquivos e as formas de manipulação 19

20 Terminologia Relacional Campo – atributo Registo – tuplo Arquivo – tabela ou relação Domínio – conteúdo da relação 20

21 21 Bibliografia  Elmasri & Navathe – Fundamentos de Bancos de Dados.  Carlos Alberto Heuser – Projeto de Banco de Dados.  José Luís Pereira – Tecnologia de Bases de Dados.