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Profa. Ms. Flávia Rossi Rezende Albino

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Apresentação em tema: "Profa. Ms. Flávia Rossi Rezende Albino"— Transcrição da apresentação:

1 Profa. Ms. Flávia Rossi Rezende Albino
Relação entre textos Profa. Ms. Flávia Rossi Rezende Albino

2 O ser humano comprovou e ainda comprova, durante sua existência, que é dotado de grande criatividade. São várias as demonstrações de sua genialidade. Mas as grandes criações, sejam elas artísticas ou evolutivas, não acontecem comumente.

3 Falsa ideia de “genialidade”!
Nem sempre conseguimos criar coisas novas; Recriamos e revivemos conceitos e valores a todo instante; Recriamos coisas a partir do que temos em mãos; A retomada de ideias de um texto ou ideia já existente é frequente!

4 INTERTEXTUALIDADE: diálogo, relação entre textos, por meio de referências, alusões e citações.
Processo pelo qual o emissor elabora seu texto (meta) mediante a incorporação ou transformação da totalidade ou de parte de outro texto (fonte). Finalidade: Reafirmar alguns dos sentidos do texto citado; Inverter, contestar, deformar alguns dos sentidos do texto citado, para polemizar com ele;

5 Importante! Ao criar um texto, precisamos saber qual será sua finalidade, ou seja, o que queremos ao criá-lo, ao divulgá-lo. É preciso ter a noção de quem será o nosso leitor!

6 Canção do exílio Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;  Em cismar –sozinho, à noite–  Mais prazer eu encontro lá;  Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra,  Sem que eu volte para lá;  Sem que disfrute os primores  Que não encontro por cá;  Sem qu'inda aviste as palmeiras,  Onde canta o Sabiá.     De Primeiros cantos (1847) Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá;  As aves, que aqui gorjeiam,  Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas,  Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em  cismar, sozinho, à noite,  Mais prazer eu encontro lá;  Onde canta o Sabiá.

7 Hino nacional Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores.“ Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!

8 Nova Canção do Exílio Onde é tudo belo e fantástico, só, na noite,
Carlos Drummond de Andrade Onde é tudo belo e fantástico, só, na noite, seria feliz. (Um sabiá, na palmeira, longe.) Ainda um grito de vida e voltar para onde é tudo belo e fantástico: a palmeira, o sabiá, o longe. Um sabiá na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto. O céu cintila sobre flores úmidas. Vozes na mata, e o maior amor. Só, na noite, seria feliz: um sabiá,

9 Sabiá Tom Jobim Vou voltar! Sei que ainda vou voltar Para o meu lugar Foi lá e é ainda lá Que eu hei de ouvir Cantar uma Sabiá... Vou deitar à sombra De uma palmeira que já não há Colher a flor que já não dá E algum amor Talvez possa espantar As noites que eu não queria E anunciar o dia... Vou voltar! Sei que ainda vou voltar Não vai ser em vão Que fiz tantos planos De me enganar Como fiz enganos De me encontrar Como fiz estradas De me perder Fiz de tudo e nada De te esquecer...

10 Paródia Recriação de viés crítico, com intenção cômica ou satírica. O texto fonte não é apenas o ponto de partida, ele permanece como referência no espaço recriado.

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13 Plágio Apropriação ou imitação, essencialmente ilícita, de texto alheio. Pode ser parcial ou total, distinguindo-se da paráfrase ou da paródia por ocultar seu processo de criação Junto aos movimentos literários do Clacissismo, Barroco e Arcadismo, o plágio, ou como conhecido na época, princípio mimético (mímese) era considerado um alto grau de criação. Esse princípio foi excluído no Romantismo.

14 Sá de Miranda Gregório de Matos
Pequé, Señor, mas no por que he pecado De tu amor y clemencia me despido; Temo, segun mis culpas, ser perdido, Y espero em tu bondad ser perdonado Recélome, segun me has esperado, ser por mi ingratitud aborrecido, e así mi pecado mas crecido es ser tan dino tu de ser amado. Si no fuera por ti, de mi que fuera? Y a mi de mi, sin ti, quien me librara, Si a tu gracia la mano no me diera? Mas, ay, a no ser yo, quien no te amara? Y a si no fueras tu, quien me sofriera, Y a ti sin ti, mi Dios, quien me llebara? Pequei, senhor, mas não porque hei pecado da vossa alta clemência me despido porque quanto mais tenho delinquido vos tenho a perdoar mais empenhado Se basta a vos irar tanto pecado a abrandar-vos sobeja (sobra) um só gemido que a mesma culpa que vos há ofendido vos tem para o perdão lisonjeado Se uma ovelha perdida e já cobrada glória tal e prazer tão repentino vos deu como afirmais na sacra história Eu sou, senhor, a ovelha desgarrada cobrai-a e não queirais pastor divino perder na vossa ovelha a vossa glória

15 (Unicamp 2014)

16 A intervenção urbana acima reproduzida foi criada pelo Coletivo Transverso, um grupo envolvido com arte urbana e poesia, que afixou cartazes como esses em muros de uma grande cidade. a) Que outro texto está referido em “SEGURO MORREU DE TÉDIO”? b) A relação entre os dois textos – o do cartaz e aquele a que ele remete - é importante para a interpretação dessa intervenção urbana? Justifique sua resposta.

17 Bibliografia AZEVEDO, J. L. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2006. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de Texto. São Paulo: Ática, 2007. MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola editorial, 2008


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