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Complmento OblÍquo e Predicativo do Sujeito
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Complemento Oblíquo O complemento oblíquo é a função sintática interna ao grupo verbal que é desempenhada por um constituinte selecionado por um verbo transitivo . Esta função sintática pode ser desempenhada por grupos preposicionais (1) e grupos adverbiais (2). É um elemento essencial à frase. Exemplos: (1) Os meus primos moram em Paris. / Nós gostamos de maçãs. (2) Estes alunos portam-se bem. / Os meus pais vivem longe.
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Para se reconhecer o complemento oblíquo numa frase podemos :
verificar se o verbo seleciona preposição (morar em, gostar de, colocar em, ir a, concordar com, discordar de, etc.); verificar se retirando o grupo preposicional ou adverbial a frase fica incompleta (O Pedro porta-se bem. / O Pedro porta-se. ) (A Rita mora em Paris. /A Rita mora.) (O museu situa-se numa rua estreita. /O museu situa-se.) verificar se pode ser substituído pelo pronome lhe ou lhes. Se isso não acontecer, é um complemento oblíquo (Ela mora em Lisboa / lá / longe / aqui, etc.) ou por um pronome precedido de preposição (gosto de maçãs / gosto delas / gosto disso). O complemento oblíquo também ocorre com advérbios como bem ou mal ou outros que indiquem modo. (Ex.: O Pedro porta-se em / mal /excelentemente / pessimamente).
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VERBOS QUE Escolhem Complemento Oblíquo
gostar (de) ➞ Eu gosto de chocolate. guardar (em) ➞ Guarda o dinheiro no cofre. ir (a) ➞ Nós vamos a Coimbra amanhã. olhar (por) ➞ Os avós olharam pelo neto nas férias. pensar (em) ➞ Penso em ti todo o dia. precisar (de) ➞ Todos precisam de atenção tratar (de) ➞ Eles trataram dos papéis do casamento. acabar (com) ➞ O Simão acabou com a empresa. beneficiar (de) ➞ A casa beneficiou de algumas obras. brindar (a) ➞ Vamos brindar ao teu novo emprego. colocar (em) ➞ Ela colocou os livros na estante. concordar (com) ➞ Os alunos concordaram com as notas. discordar (de) ➞ Discordo da tua decisão. falar (de) ➞ Fala-me dos teus projetos.
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Predicativo do Sujeito
O predicativo do sujeito é a função sintática desempenhada pelo elemento que ocorre em frases com verbos copulativos (ser, estar, continuar, parecer, ficar permanecer, andar) e que atribui uma característica ou localização ao sujeito. Esta função pode ser desempenhada por grupos nominais (1), grupos preposicionais (2), grupos adjetivais (3) e grupos adverbiais (4 e 5). (1) O Pedro está um rapagão. (2) O médico continua de serviço. (3) A cidade parece muito silenciosa. (4) A minha casa fica longe. (5) O teste foi ontem.
