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PublicouMilena Socorro Alterado mais de 10 anos atrás
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Dados sobre demanda de mão de obra no mercado de trabalho
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Contratação e demissão
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O mercado de trabalho é fortemente dependente de um pequeno número de empresas que emprega uma grande quantidade de engenheiros. As empresas que empregam até cinco engenheiros representam pouco mais de 60% do mercado. As grandes empregadoras, que empregam mais de 100 engenheiro são apenas 2,8% do total de empresas.
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Em todos os portes de empresa, é dominante a presença de engenheiros eletricistas e eletrônicos, engenheiros civis e afins e de engenheiros mecânicos,os ramos mais tradicionais da engenharia. É importante notar que em quarto lugar vêm os pesquisadores de engenharia e tecnologia, bem distribuídos por todos os portes de empresa. Valeria à pena verificar como vem sendo a evolução da participação desse tipo de engenheiro no total de engenheiros durante os últimos anos.
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Em quinto lugar, mas com uma distribuição menos homogênea do que os pesquisadores, estão os engenheiros agrossilvipecuários, indicando o peso do setor agropecuário na economia brasileira. Num sexto lugar, próximo dos agrossilvipecuários, vêm os engenheiros de produção, qualidade e segurança, com concentração acima da média entre as empresas que contratam de 1 a 5 engenheiros, mostrando a preocupação crescente da micro e pequena empresa com qualidade e processos.
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Critérios de contratação
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O caminho mais comum para entrada dos engenheiros na empresa é pela participação em programas de estágio (junto com o estudo) ou após um período como trainee. A necessidade de estágios é apontada como crucial por boa parte dos entrevistados como forma de superar a barreira da falta da prática no ensino de engenharia. A empresa é vista como participante do processo de formação real do engenheiro para as necessidades do mercado.
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Se a experiência e conhecimentos anteriores são os principais critérios de contratação (mencionados por 77% dos entrevistados), as características pessoais ocupam o segundo lugar (69% de menções), com destaque para características como: • Liderança e capacidade de solução de problemas, com habilidades gerenciais (22%) • Espírito de equipe a capacidade de trabalhar em grupo (14%) • Habilidade no relacionamento humano (12%) • Liderança (11%) • Iniciativa e disposição para aprender coisas e tarefas novas (11%) • Facilidade de comunicação (8%) • Facilidade de adaptação a situações novas (6%) • Dinamismo e vontade de crescer dentro da empresa (6%)
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Demissão e permanência
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Se a entrada nas empresas depende de um período de estágio e treinamento, a permanência dependerá cada vez mais de atualização e adaptação a novas técnicas e tecnologias. No panorama atual, um engenheiro pode esperar mudar de emprego 4 vezes entre a formatura e a aposentadoria, já que seu tempo de permanência médio na empresa é de 8,2 anos.
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Carência de mão de obra.
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Mercado de Trabalho em geral.
Segundo sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada.
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Porte da empresa Percentual de empresas com dificuldade em encontrar profissionais qualificados Pequena 70% Média Grande 63% *Sondagem Especial CNI Fonte :
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Focando na Engenharia
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6 engenheiros para cada 1000 pessoas economicamente ativas.
No Brasil: 6 engenheiros para cada 1000 pessoas economicamente ativas. Em países como Japão e Estados Unidos: 25 engenheiros para cada 1000 pessoas. Segundo dados da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
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Saem das universidades brasileiras por ano : 50 mil engenheiros.
O mercado necessita de pelo menos: 120 mil profissionais nessa área.
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O Brasil tem hoje cerca de 600 mil engenheiros registrados nos conselhos Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea). Mesmo com essa quantia, segundo estimativas dos Conselhos, o país tem um déficit de 20 mil engenheiros por ano.
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Dados sobre crescimento dos negócios nessa área
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Empresas multinacionais e nacionais
Fonte:
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Ambiente geral favorável à contratação de mais profissionais especializados, tanto engenheiros quanto tecnólogos. Pesquisa CONFEA ( conselho federal de engenharia e agronomia: Fonte:
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Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) descobriu que a maioria das empresas brasileiras pretende contratar mais funcionários nos próximos anos. “A perspectiva é mais positiva na área de produção, mas na área de gestão também está bastante intensa”, avalia Hilda Alves, gerente de pesquisas da Firjan. Essa projeção de crescimento traçada pelas empresas é um cenário que deve se estender até 2020, segundo a pesquisa.
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"A condição básica para as carreiras de engenharia é ter capacidade técnica. No entanto, mais do que nunca, é preciso ter flexibilidade para entender a dinâmica dos mercados globais e isso vai além das habilidades aprendidas nas disciplinas acadêmicas tradicionais", disse Paulo Carlos Kaminski, professor do Departamento de Engenharia Mecânica Poli/USP.
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Mercados fortemente aquecidos e grandes empregadores.
A maior demanda será por engenheiros na área de energia. Faltarão também engenheiros para as áreas de transporte (terrestre, marítimo e aéreo), óleo e gás, construção pesada, produção industrial e sistemas de informação.
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Obrigada pela atenção.
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