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PublicouStéphanie Gameiro Bardini Alterado mais de 5 anos atrás
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A Trindade no Terceiro e Quarto Séculos
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O século II findou sem qualquer consenso sobre como descrever o relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo
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Orígenes Foi um grande professor de interpretação bíblica
A maioria das passagens bíblicas foram analisadas por ele Utilizava interpretações literais das Escrituras, colocando o Filho numa posição intermediária que lembrava tanto o Pai em certos aspectos e os seres humanos em outros
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Logo após sua morte, seus escritos foram utilizados por outros para apoiar idéias heréticas
Adversários: Gnósticos cristãos até o filósofo pagão Celso
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GRANDE QUESTIONAMENTO
Como pode o Filho ser o mesmo que o Pai e ainda assim ser humano?
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Cria que Cristo era plenamente humano e divino ao mesmo tempo
IRINEU Cria que Cristo era plenamente humano e divino ao mesmo tempo
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ÁRIO Também colocava o Filho numa posição intermediária
Defendia que o Pai criara o Filho em algum momento da eternidade (Hb. 3.2; At. 2.36) Acusou Alexandre, bispo de Alexandria, de sustentar uma visão falsa de Cristo As idéias desses dois pais da Igreja foram temas de grandes debates
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CONCÍLIO DE NICÉIA Em 325d.C. Constantino convoca o Concílio com o objetivo de unir a Igreja cristã para manter Império Romano unido Após o Concílio foi elaborada uma declaração que condenava a idéia de que o Filho está em sujeição ao Pai
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Credo de Nicéia “Cremos em um Deus, o Pai Todo-Poderoso, Autor das coisas visíveis e invisíveis; Em um Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado pelo Pai, unigênito, ou seja, da substancia do Pai, Deus de Deus, luz de luz, verdadeiro Deus do Deus verdadeiro, gerado e não criado, da mesma substancia do Pai, através de quem todas as coisas vieram a existir, coisas no Céu e coisas na Terra, que em favor de nós homens e por nossa salvaçao desceu e encarnou, tornando-Se homem, sofreu e ressucitou novamente no terceiro dia, ascendeu aos Céus e voltará para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo” (pp. 159)
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ATANÁSIO - Secretário de Alexandre - Participou do Concílio de Nicéia
- Interpretou Pv dizendo que Cristo mudou de papel quando veio a Terra. - Criou um novo problema: Cristo era modificável? (pp. 159)
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A maioria do pensadores helenistas consideravam a imutabilidade como uma das características da divindade
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Para muitos cristãos do início do século IV, Cristo era Eterno e diferente do Pai
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Apesar do credo de Nicéia conter a palavra “homoousis”- de uma substância- (com o Pai) que entendia-se tanto o Pai e o Filho como dois indivíduos de um tipo (dois deuses), quanto um indivíduo dividido em duas partes. Ainda assim, nenhuma dessas interpretações apresentava adequadamente o relacionamento entre Pai e Filho.
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A Igreja gastou meio século entre o Concílio de Nicéia em 325 e o Concílio de Constantinopla em 381 em ardorosos debates sobre a melhor forma de descrever o relacionamento entre Pai e Filho e, na parte final do período, o Espírito Santo
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Por volta de 381 d.C. Ário já havia falecido e as posições de Atanásio e Epifânio eram identificadas como “arianas” e “semi-arianas”
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Este grupo utilizava o termo mais ambíguo homoion (semelhante) para indicar que o Filho era semelhante ao Pai. Porém não avançou a discussão sobre o relacionamento de ambos.
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Buscou-se vender a idéia de que eles eram similares, em vez de iguais
Buscou-se vender a idéia de que eles eram similares, em vez de iguais. Então utilizavam o termo “homoiousis” – de natureza similar – significando que o Filho era similar ao Pai em natureza
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Infelizmente, com este argumento/raciocínio somente o Pai era verdadeiramente Deus... (pp.165)
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Aécio Surgiu um quarto termo “heteroousis” de diferente substância. Era utilizado para salientar as dessemelhanças de natureza entre o Pai e o Filho.
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Aécio Não existia a Trindade, e sim uma hierarquia com o Deus verdadeiro como líder, ao Filho e o Espírito como subordinados, de diferentes naturezas
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Gregório de Nazianzo & Gregório de Nissa
Escreveram tratados e cartas, explorando e solidificando a teologia trinitariana e criando uma terminologia padronizada. Falaram do Pai, Filho e Espírito Santo como sendo simultaneamente três quanto à personalidade (hypotasis), mas apenas um em relação à natureza (ousia).
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Após tantos debates e discussões acerca do Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, Basílio em sua obra “Sobre o Espírito Santo” argumentou em favor do reconhecimento da relação entre eles como sendo de uma mesma substância e de igual status, portanto dignos de adoração (pp. 170)
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