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José Antonio Pagola. “Jesús: aproximación histórica”.

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1 José Antonio Pagola. “Jesús: aproximación histórica”.
O encontro com Jesus ressuscitado é uma dádiva. Os discípulos nada fazem para o provocar. Os relatos insistem que é Jesus a tomar a iniciativa. É ele que se lhes impõe cheio de vida, obrigando-os a sair do seu desconcerto e incredulidade. Sai repetidamente dos seus lábios uma saudação significativa: “A paz esteja convosco”. O ressuscitado oferece-lhes a paz e a bênção de Deus. Jesus permanece sendo ele mesmo. Essa era a paz que infundia quando caminhava pela Galileia. Esta é também agora a grande dádiva que Deus oferece a todos os seus filhos e filhas através de Cristo morto e ressuscitado: o perdão, a paz e a ressurreição. José Antonio Pagola. “Jesús: aproximación histórica”. João 20, Domingo II de Páscoa -C- 11 de Abril de 2010. Autora: M.Asun Gutiérrez. Tradução: famsilva. Música: Bach.Adagio,Concierto Violín y Orquesta.

2 Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Jesus não contempla a existência humana como um espectador, a partir de fora. Ele está no centro da nossa vida, no centro das nossas dores e alegrias, dos nossos desejos, inquietudes e esperanças. Sara, salva, liberta… a partir de dentro, dando em todos os sentidos. Jesus abre as portas que encerram o medo, o formalismo, a inércia, a cobardia… Desejar paz é oferecer perdão, confiança, esperança dum futuro sempre novo que se abre com a Ressurreição de Jesus.

3 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Jesus é a nossa paz. A harmonia connosco e demais, com a natureza e com Deus. somos a fazer o que vimos Jesus a fazer, a continuar e actualizar a sua vida e a sua mensagem. A comunicar vida, alegria e paz. Quem tem um encontro com Jesus ressuscitado, enche-se de alegria e sente a necessidade de comunicar a sua experiência aos demais.

4 Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.
O Espírito é o grande dom da Páscoa. Jesus enviou-nos o seu Espírito, o seu Alento, o seu Ânimo, a sua Vida para que no enchamos d’ Ele, e contagiemos e comuniquemos aos demais. De maneira que o mundo identifique a fé em Jesus com pessoas sensíveis e lutadoras por uma vida melhor, mais livre e feliz para “O espírito não quer ser visto, quer ser a luz nos nossos olhos”. (Urs von Baltasar)

5 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.» O perdão é o fruto da paz, é a virtude da pessoa nova e ressuscitada. Quem se sente e sabe-se capacita-se para perdoar. O perdão é parte da missão encomendada por Jesus a toda a comunidade: “Perdoai-vos uns aos outros”. necessitamos do perdão e estamos chamados a ser, de múltiplas maneiras, sinais e fontes do perdão–companhia–acolhimento… que é Deus.

6 Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.» Viste o Senhor? Onde, quando, e quem o viu? A quem o conto? É uma sorte e alívio que no Evangelho apareçam pessoas como Tomé, pessoas que duvidam, que têm dificuldades com a fé. É fácil identificarmo-nos com ele. Às vezes a nossa fé quer certezas – ver e tocar -, convencer-nos pela própria experiência mais do que para outras pessoas. Nesses momentos tranquilizar-nos-á recordar que “a fé é a capacidade de suportar as dúvidas”. (Cardenal Newman)

7 A dúvida pode ter também os seus aspectos positivos
A dúvida pode ter também os seus aspectos positivos. Duvidar pode significar que não colocamos a nossa confiança em coisas superficiais, que somos sempre à procura. Duvidar pode significar que a nossa fé não se baseia somente no que nos é transmitido, mas, além de ser um dom de Deus, é também uma conquista nossa, que pede o nosso “sim” pessoal, no meio do turbilhão de ideias que existem ao nosso redor, que podem fazer cair as nossas seguranças num determinado momento. Podemos aprender com a dúvida de Tomé a despojarmo-nos de falsos apoios a estarmos um pouco menos de nós e aceitar a purificação que supõem os momentos de busca e insegurança.

8 Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!» Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Jesus aproxima-se de Tomé com amor e simpatia. A mesma atitude que tem connosco. Acompanha a nossa busca e, quando duvidamos, está mais próximo do que pensamos. Do mais “incrédulo” surge uma grande confissão e fé: “Meu Senhor e meu Deus”. Jesus mostra-nos as suas chagas, para que o reconheçamos nelas e, como a Tomé, convida-nos a tocá-las e a aliviá-las em tantas pessoas feridas na alma e no corpo.

9 Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste
Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto!» A dúvida de Tomé alcança a grande dádiva da última bem-aventurança de Jesus para os cristãos de todos os tempos. Oxalá que as pessoas que não “vêem” Jesus possam descobri-lo pelo testemunho daqueles que se consideram seguidores e seguidoras. Se o testemunho dos crentes e da comunidade eclesial for união, acolhimento, alegria, abertura, solidariedade, valentia, compaixão, pobreza, serviço, entusiasmo, paz, ilusão, sinceridade… Se o testemunho for realmente EVANGÉLICO, seguramente não serão necessários milagres nem aparições para crer em Jesus.

10 Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele. O evangelho está escrito “para que acrediteis” e assim “tenhais vida em seu nome”. A nossa fé e adesão a Jesus traduz-se em sinais de vida para o mundo. O nossos sinais são viver sem medo, em paz, com alegria, porque temos missão, porque Jesus está no meio de nós. Sou consciente de que a minha fé, se é autêntica, há-de traduzir-se em sinal e missão?

11 Dá-nos, Senhor, aquela Paz estranha que brota em plena luta como uma flor de fogo; que rompe em plena noite como um canto escondido; que chega em plena morte como um beijo esperado. Dá-nos a Paz dos que andam sempre, nus de vantagens; vestidos pelo vento de uma esperança núbil. Aquela Paz do pobre que já venceu o medo. Aquela Paz do livre que se prende à vida. Paz que se reparte em igualdade como a água e a Hóstia. Pedro Casaldáliga. PAZ


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