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PublicouCássio Ribeiro Abreu Alterado mais de 6 anos atrás
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Flávio Rocha de Oliveira – UFABC – GEOPOLÍTICA
AULAs 6 – A Geopolítica e a política interestatal no entreguerras - eua Flávio Rocha de Oliveira – UFABC – GEOPOLÍTICA
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EUA Depois da I GM Grande Vitorioso – Início da transição hegemônica
Transição hegemônica a partir da GB é sui generis: não há guerra entre as duas potências Isolacionismo e acirramento das tensões mundiais Crise de 1929 – guerras civis, golpes de estado e revoluções em vários países Recuperação alemã aumenta o interesse e as desconfianças em relação ao Brasil
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Geografia Política nos EUA
As ideias geopolíticas alemãs provocam interesse nos EUA Desenvolvimento de uma forte crítica acadêmica a Haushofer e cia. Ideologização: a geopolítica alemã é duramente criticada, e há uma construção conceitual de uma “geopolítica democrática” Os interesses estratégicos dos EUA são incorporados em diferentes tipos de geógrafos Defesa da ideia de uma geografia política da defesa Problema: ignora-se o passado imperial dos EUA
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Geopolítica Clássica - Spykman
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Spykman
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Spykman e a academia dos EUA
Geografia Política dos EUA buscou superar o debate poder marítimo x poder terrestre Meios de circulação tendem à complementaridade Meios aéreos – geografia política deve ser global Geógrafos estadunidenses tendem a produção acadêmica, ainda que auxiliem o governo Rejeitam o que chamam de geopolítica de agressão Spykman marca uma ruptura
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A necessidade de uma geoestratégia
A situação mundial força os EUA a romper o isolacionismo e a movimentar-se mundialmente Alianças ofensivas para a projeção da força americana – papel de grande potência Spykman: história dos EUA é de expansão e conquista EUA devem tomar consciência de suas vantagens estratégica e desenvolver uma política de poder
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Geoestratégia e Poder Político
EUA devem desenvolver uma grande estratégia fundada na sua situação geográfica no mundo Problema: “tradição cristã” e “ideologia nacional” O poder é sempre uma coisa má O único poder aceito é o “poder financeiro” Crítica: visão fantasiosa. A luta pelo poder é intrínseca na relação entre os homens Quatro elementos do Poder: persuasão, compra, permuta e coerção
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Geoestratégia e Poder Político
Aron: Nas RIs, poder é a capacidade que tem uma unidade política de impor sua vontade às demais. É uma relação entre os seres humanos, e não um valor absoluto. As relações interestatais são políticas: colaboração, adaptação e oposição Soberanias levariam ao caos - surgimento das OIs. Problema das OIs: limitação intrínseca ao não poder ferir a soberania dos Estados
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Geoestratégia e Relações Internacionais
O relacionamento em torno de alianças e blocos é a força dominante da política global Equilíbrio de poder garante a paz entre estados soberanos – apenas para as grandes potências Estados pequenos procuram se adaptar A guerra marca a ruptura e a passagem de um equilíbrio para outro Democracias: guerra apenas de defesa Guerra psicológica transforma a luta estatal em conflito entre nações
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Geoestratégia e Guerra
Guerra Total – incorpora a transformação da tecnologia, com ênfase na mobilidade e alcance Relativização da supremacia do poder marítimo ou terrestre Navegação aérea abre a possibilidade da projeção polar – aumenta a conexão dos EUA com Ásia e Europa No novo tipo de guerra, o Heartland de Mackinder já não joga papel decisivo
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Projeção Polar
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Heartland - Mackinder
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Geoestratégia, Rimland e EUA
Papel decisivo: regiões de duplas frentes, ou Rimland Rimland tem zonas estratégicas capazes de superar o Heartland Descrição (pg. 179) Alemanha avançando para o Heartlando em demonstra a incrustação do litoral nas terras centrais da Europa – Rimland para o Heartland
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Rimland - Spykman
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Geoestratégia, Rimland e EUA
Oceano Pacífico é o maior problema Ofensivas vitoriosas do Japão e da Alemanha podem isolar o continente americano Aliança teuto-japonesa com governos sul- americanos podem cercar os EUA Problema com a presença alemã na Argentina e Brasil Defende que trazer o Brasil para uma aliança é fundamental por causa da geografia
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Geoestratégia, Rimland e EUA
EUA devem prestar atenção nas rivalidades internas latino-americanas AL vê com desconfiança o papel dos EUA EUA devem inverter a lógica e manter uma pressão sobre o Rimland Presença militante na Europa e na Ásia, sempre equilibrando ou desequilibrando a balança de poder nessas regiões
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Cerco Nipo-Germânico
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Projeção geoestratégica do poderio dos EUA
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Francis Sempa – Asiatic Mediterranean
Artigo: Nicholas Spykman and the Struggle for the Asiatic Mediterranean (The Diplomat) Centros de poder geográfico: Heartland of Eurasia, Eurasian Rimland and North America 1942 – A China é um gigante territorial que controla um litoral importante Mediterrâneo Asiático: Mar do Japão, Mar da China Oriental e Mar do Sul da China Uma China modernizada ameaçará o Japão e a posição das potências ocidentais no Mediterrâneo Asiático Ameaça ecoa hoje nas tensões entre a China, Japão e países “menores” e provoca o American Pivot
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Francis Sempa – Asiatic Mediterranean
A China será a potência dominante no extremo oriente. EUA devem ter bases no Japão, Filipinas e na região EUA devem reconhecer que o equilíbrio de poder na Ásia é importante para seus interesses Mediterrâneo Asiático: recursos energéticos, rotas comerciais, controle político e influência econômica Hoje: campo de batalha geopolítica envolvendo China, Japão, EUA e potências menores Spykman: EUA devem ser ativos na região sob pena de sofrerem ameaças a seus interesses
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China – A Rimland Power
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