A força salvífica dos pobres, nossos senhores e mestres.

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1 A força salvífica dos pobres, nossos senhores e mestres.

2 “A quem se deveria privilegiar
“A quem se deveria privilegiar? Quando se lê o Evangelho, encontramos uma orientação muito clara:

3 …não tanto aos amigos e vizinhos ricos, mas, sobretudo, aos pobres e aos doentes,

4 àqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos,

5 «àqueles que não têm com que te retribuir» (Lc 14, 14)”. (EG, 48)

6 « As Filhas da Caridade são unicamente para os pobres doentes que não têm ninguém para tratá-los.»
(SV Doc, 753)

7 “Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres” (EG, 48).

8 «A verdadeira religião, a verdadeira religião, senhores, a verdadeira religião está entre os pobres.” (SV XII, 170)

9 Não os deixemos nunca sozinhos.

10 «Vamos, meus irmãos, e empreguemo-nos com renovado amor no serviço aos mais pobres e mais abandonados.» (SV XI, 393)

11 “No coração de Deus, ocupam lugar preferencial os pobres,

12 tanto que até Ele mesmo «Se fez pobre» (2 Cor 8, 9)”. (EG, 197)

13 «Ao nascer em pobreza e abandono dos homens, Nosso Senhor ensina-me a pureza de seu amor. » (SL E. 23)

14 “Ele se identificou com os pobres: ‘Tive fome e destes-Me de comer’” (EG, 197).

15 «Se alguém está doente, também eu estou; se está preso, também eu; se tem algemas nos pés, também eu as tenho. » (SV Conf. 25/11/1659)

16 uma Igreja pobre para os pobres.
« Por isso, desejo uma Igreja pobre para os pobres.

17 Estes têm muito para nos ensinar.

18 É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles” (EG, 198).

19 «Deveis olhar os pobres como vossos senhores. »
(SV Conf. 25/11/1659)

20 “A nova evangelização é um convite a reconhecer a força salvífica das suas vidas,

21 e a colocá-los no centro do caminho da Igreja” (EG, 198).

22 «Servindo aos pobres, serve-se a Jesus Cristo
«Servindo aos pobres, serve-se a Jesus Cristo. Servis a Jesus Cristo na pessoa dos pobres. E isto é tão verdade como estarmos aqui. » (SV 13/02/1646)

23 “Aquilo que o Espírito põe em movimento não é um excesso de ativismo,

24 mas primariamente uma atenção prestada ao outro «considerando-o como um só consigo mesmo» (EG, 199).

25 «No que se refere à sua conduta junto dos doentes
que não seja negligente, mas cheia de afeto; devem conversar com eles e servi-los com o coração. Informem-se, particularmente, de suas necessidades.» (SL E. 55)

26 “Isto implica apreciar o pobre na sua bondade própria, com o seu modo de ser, com a sua cultura, com a sua forma de viver a fé” (EG, 199).

27 «Onde estão a doçura e a caridade que deveríeis ciosamente conservar para com nossos queridos amos, os pobres doentes? Se nos afastamos, por pouco que seja, da lembrança de que são eles membros de Jesus Cristo, isso nos levaria, infalivelmente, a que diminuam em nós essas belas virtudes. » (SL C.115)

28 “O amor autêntico é sempre contemplativo,

29 permitindo-nos servir o outro não por necessidade ou vaidade, mas porque ele é belo, independentemente da sua aparência” (EG, 199).

30 «Virai a medalha e vereis, pelas luzes da fé, que o Filho de Deus, que quis ser pobre, nos é representado por esses pobres. » (SV XI, 32)

31 Companhia das Filhas da Caridade 2015
Texto: Escritos Espirituais de Santa Luísa de Marillac, Obras Completas de São Vicente de Paulo, Evangelii Gaudium do Papa Francisco. Música: The riverbank Carlyle Fraser