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QUEIMADURAS OCULARES Dra. Rosangela Rosa da Rosa UCPEL - Oftalmologia.

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1 QUEIMADURAS OCULARES Dra. Rosangela Rosa da Rosa UCPEL - Oftalmologia

2 CLASSIFICAÇÃO QUEIMADURAS QUÍMICAS
QUEIMADURAS ELETROMAGNÉTICAS: POR RAIOS ULTRAVIOLETA - POR RAIOS INFRAVERMELHO QUEIMADURAS ELÉTRICAS QUEIMADURAS TÉRMICAS

3 QUEIMADURAS QUÍMICAS São consideradas queimaduras químicas, aquelas causadas por qualquer produto químico em seu estado sólido ou líquido que atinja o globo ocular causando maior ou menor dano à integridade do olho ou a função visual. São as mais graves por serem consideradas EMERGÊNCIA OCULAR. Podem ser causadas por ácidos e bases; fogos de artifício; foguetes de sinalização e gás lacrimogêneo.

4 QUEIMADURAS POR ÁCIDOS - Limitam-se mais a área de contato e causam lesão máxima nos primeiros minutos e duram por algumas horas após a exposição, não são tão penetrantes. Os ácidos atuam preciptando as proteínas dos tecidos corneanos que rapidamente formam uma barreira impedindo a sua penetração profunda; faz exceção o ácido fluorídrico que penetra na córnea e CA e causa formação de membranas e cicatrização intraocular. QUEIMADURAS POR BASES (ÁLCALIS) - São as mais graves porque tem rápida penetração nos tecidos oculares. As bases se combinam com os lipídios e os mucopolissacarídios das membranas celulares do estroma da córnea, causando o seu amolecimento e perfuração; endoftalmite (infecção intra-ocular) e destruição tecidual progressiva. Exemplos de substâncias básicas: soda cáustica; cal; gesso; amônia.

5 PROGNÓSTICO DAS QUEIMADURAS QUÍMICAS
Vai desde lesão leve; lesão moderadamente grave e lesão muito grave. - Lesão leve – tem apenas erosão do epitélio da córnea com discreta nebulosidade. Há rápida reepitelização corneana. - Lesão moderadamente grave – tem opacidade maior da córnea com necrose da conjuntiva e esclera. A cicatrização deixa opacidades severas na córnea; neovascularização e cicatrizes corneanas. - Lesão muito grave – a córnea fica toda opalescente pelo grande edema da córnea e maior necrose da conjuntiva e esclera. Pode ocorrer irite; ulceração da córnea e até perfuração.

6 TRATAMENTO DAS QUEIMADURAS QUÍMICAS
Temos o tratamento imediato; a médio prazo e a longo prazo.

7 TRATAMENTO IMEDIATO DAS QUEIMADURAS QUÍMICAS: - Irrigação profusa e imediata (com Soro Fisiológico ou Solução de Ringer Lactato; ou até água) nos ácidos 1000 ml e nas bases 2000 ml durante 1 h. Se for água min. - Não tente neutralizar o produto químico causador da queimadura. - Pingar colírio anestésico para conseguir manusear. - Analgesia sistêmica. - Limpeza dos fundos de sacos com cotonete embebido em soro fisiológico. - Fazer exame meticuloso a procura de perfurações. - Pingar colírio para dilatar a pupila Tropicamida (Mydriacyl ou Tropinom). - Pingar colírio associação antibiótico/corticóide. - Colocar em fundos de sacos pomada associação antibiótico/corticóide. - Oclusão para reexaminar em 24 horas.

8 TRATAMENTO A MÉDIO PRAZO:
Se houver uma rápida elevação da PIO – Diamox 250 mg de 12/12 hs. Se houver iridociclite – pingar colírio de Dexametazona de 4/4 hs 7 a 10 dias, se não controlar usar VO Prednizona 30 mg de 12/12 hs.

9 TRATAMENTO A LONGO PRAZO:
- Colírio de lágrimas artificiais e pomada lubrificante até que se faça a reconstrução cirúrgica do olho. Muitas vezes há necessidade de fazer transplante de tecidos oculares (esclera, conjuntiva, córnea). LC terapêutica Desfazer cirurgicamente as aderências.

10 COMPLICAÇÕES MAIS FREQÜENTES DAS QUEIMADURAS QUÍMICAS
- Opacidades corneanas - Simbléfaro

11 QUEIMADURAS ELETROMAGNÉTICAS Ocorrem por raios ultravioleta e raios infra-vermelho QUEIMADURA POR RAIOS ULTRAVIOLETA – É a causa mais comum de lesão ocular induzida pela luz. Mais comuns são: arcos voltaicos; solda elétrica; lâmpadas solares.Os sintomas aparecem de 6 a 10 horas após a exposição e variam desde irritação leve com sensação de CE até intensa fotofobia e espasmo palpebral. TRATAMENTO: - Tranquilizar o paciente de que a lesão é passageira e que em 24 hs. desaparecerão os sintomas. - Dilatar a pupila com Tropicamida (Mydriacyl ou Tropinom). - Pingar colírio associação antibiótico/corticóide e pomada. - Curativo oclusivo bilateral e reexaminar em 24 horas. - Receitar analgésico e algum sedativo.

12 QUEIMADURA POR RAIOS INFRAVERMELHO - Ocorrem por exposição à luz solar excessiva; ou em pessoas que trabalham alimentando caldeiras ou fornalhas ou em sopradores de vidro.Costuma dar eritema e edema palpebral; danos a córnea e a retina e a longo prazo podem desenvolver catarata. TRATAMENTO: Comprometimento palpebral – compressas frias com SF ou usar lubrificantes freqüentes Comprometimento corneano – dilatar a pupila; pingar colírio associação antibióico/corticóide; fazer oclusão com pomada reepitelizante para examinar em 24 horas.

13 QUEIMADURA ELÉTRICA. São raras
QUEIMADURA ELÉTRICA São raras. Causam necrose somente no local do choque de igual tamanho em raio e profundidade. Geralmente lesa o olho através das pálpebras e pode formar catarata por um período de meses até anos após o acidente. TRATAMENTO: - O tratamento é sintomático, não temos muito o que fazer. - Pingamos colírio de antibiótico para evitar infecção secundária.

14 QUEIMADURA TÉRMICA Ocorre pela ação direta da temperatura no olho ou órbita, pode ser leve como a queimadura de cigarro, ou grave como a causada por metais pesados derretidos (ferro; chumbo; estanho; zinco). TRATAMENTO: É igual ao de qualquer ferimento térmico. - Analgesia. - Compressas úmidas com SF ou lubrificantes trocados com freqüência. - Pingar colírio de corticóide 4xs/dia. - Colocar pomada reepitelizante 3xs/dia.


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