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Francisco Cândido Xavier
ERROS DE AMOR Maria Dolores Francisco Cândido Xavier
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Ante os erros do amor que aparecem na vida,
Nunca ergas a voz, Recorda, coração, se a pessoa acusada Fosse qualquer um de nós.
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Quem poderá pesar as circunstâncias
De convivência, angústia e solidão! ... Quanta mudança chega de improviso Por um “sim, por um não”! ...
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Entre o afeto que sonha e dever que governa,
Quanto conflito surge e quanto anseio vem! ... Quando a dor de ser só escurece o caminho Ninguém pode prever as lágrimas de alguém...
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Votos no esquecimento, afeições destruídas,
Ocultas aflições, desencantos fatais! ... Quanto chora quem sofre, ante golpe e abandono, E quem bate ou despreza, às vezes, sofre mais.
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Ante as faltas de amor, alma querida,
Não te dês à censura sempre vã, Que o teu dia de amor incompreendido Talvez chegue amanhã.
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Problemas de quem ama, em luta e prova,
Sejam teus, sejam meus ... Quem os conhecerá, desde o princípio? ... Quem os verá? ... Só Deus.
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Este poema está no livro Mãos Marcadas, psicografado por Chico Xavier.
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Rosas, obtidas em www.kepguru.hu Música:
Texto: Xavier, Francisco C. Erros de amor. Mãos Marcadas, Espíritos Diversos. Araras: IDE – Instituto de Difusão Espírita, 1981. Fotos: Rosas, obtidas em Música: Confidências, de Ernesto Nazareth, por Maria Teresa Madeira ao piano. Produção: Gilmar da Cunha Trivelato Araras, SP, agosto de 2009.
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