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Centro Universitário Nilton Lins Curso de Medicina

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Apresentação em tema: "Centro Universitário Nilton Lins Curso de Medicina"— Transcrição da apresentação:

1 Centro Universitário Nilton Lins Curso de Medicina
Colecistite Aimée Gentil, Ana Carolina Antony, Delano Bezerra, Jéssica Anjos, Laiana Miralha, Lucas Mitoso, Nina Benzaken, Phaula Wanderley Ferreira, Raquel Costa, Washington Canedo.

2 Definição A colecistite é uma inflamação na vesícula biliar.
cole, do gr. cholé, bile; ite, do gr. îtis, designa inflamação.

3 Vesícula Biliar É um órgão pequeno com a forma de saco, localizado na parte superior direita do abdómen.

4 Classificação Colecistite AGUDA CRÔNICA

5 Colecistite Aguda A colecistite aguda é uma inflamação súbita da vesícula biliar que causa dores abdominais intensas.

6 Colecistite Aguda Calculosa
95% 5%

7 Colecistite Calculosa Aguda
Definição - É uma inflamação aguda da vesícula, precipitada pela obstrução do colo ou do ducto cístico por cálculos. Essa obstrução provoca uma grande distensão da vesícula e facilita a infecção e proliferação bacteriana. Ela é a principal complicação dos cálculos biliares (colelitíase) e a razão mais comum para colecistectomia (remoção cirúrgica da vesícula biliar) de emergência.

8 Colecistite Calculosa Aguda
Fatores de risco: Obesidade; Diabetes mellitus; Estrogênio; Gravidez; Doença hemolítica e; Cirrose.

9 Colecistite Calculosa Aguda Patogenia
Obstrução do ducto cístico ou infundíbulo vesicular por um cálculo. FATOR MECÂNICO FATOR INFECCIOSO Inflamação FATOR QUÍMICO

10 Aumento da pressão intraluminal e distensão dos orgãos
mecânico: Aumento da pressão intraluminal e distensão dos orgãos ISQUEMIA

11 Liberação de mediadores inflamatórios
químico: Liberação de mediadores inflamatórios Lesão da Mucosa

12 Contaminação bacteriana
INFECCIOSO Escherichia coli Clostridium sp Contaminação bacteriana Klebsiella sp Enterococcus

13 Isquemia e Necrose Fisiopatologia INFLAMAÇÃO Distenção da Vesícula
OBSTRUÇÃO Distenção da Vesícula INFLAMAÇÃO Deslocamento do cálculo O cálculo continua obstruindo Lembrar que a maioria dos casos ocorre deslocamento do calculo e regressao do processo infeccioso. A isquemia e Necrose ocorre em 10% dos casos Regressão do processo inflamatório Isquemia e Necrose

14 Colecistite Acalculosa Aguda
Tem uma evolução mais rápida e frequentemente evolui para gangrena, empiema ou perfuração. Fatores de risco: Sepse com hipotensão e falência de múltiplos sistemas orgânicos; Imunossupressão; Trauma de grande porte ou queimaduras; Diabetes Mellitus; Infecções.

15 Estase Isquemia COLECISTITE ACALCULOSA EtIOLOGIA
Injúria por reperfusão Efeitos dos mediadores pró-inflamatórios A estase da vesícula é comum em pacientes graves que não são alimentados por via enteral e pode ocorrer a colonização bacteriana da vesícula. A isquemia visceral é comum e explica a alta incidência de gangrena da vesícula.

16 Obstrução do ducto cístico
PATOGÊnese Inflamação e edema Estase e acúmulo de microcristais de colesterol (lama biliar) Bile viscosa e muco Obstrução do ducto cístico Acredita-se que a colecistite acalculosa aguda resulte principalmente da isquemia. LER O ROBBINS.

17 Colecistite Aguda Morfologia
A vesícula biliar geralmente é aumentada e tensa. Coloração Vermelho-viva ou irregular, violácea a verde- negra; Serosa é coberta por fibrina e, em casos severos, por um exsudato coagulado supurativo definitivo.

18 Calculosa x Acalculosa Morfologia
Não há diferenças específicas, com excessão da ausência de cálculos na forma acalculosa. A luz da vesícula pode contar um ou mais calculos e conter quantidades grandes de fibrina, hemorragia e pus.

19 Orgão necrótico: Colecistite gangrenosa
MORFOLOGIA Colecistite Aguda Leve Espessada Hiperêmica Edematosa Grave Orgão necrótico: Colecistite gangrenosa

20 Figura 1: Edema de parede da vesícula com necrose da sua mucosa
Figura 1: Edema de parede da vesícula com necrose da sua mucosa. Cálculos de diversos tamanhos.

21 Figura 2: Detalhe do edema de parede e necrose de mucosa da vesícula biliar.

22 INVASÃO DE ORGANISMOS FORMADORES DE GÁS Colecistite enfisematosa
morfologia Vesícula Enfisematosa: Com a infecção bacteriana secundária, principalmente por anaeróbios, há formação de gás que pode ocorrer dentro ou na parede da vesícula. INVASÃO DE ORGANISMOS FORMADORES DE GÁS Colecistite enfisematosa Com a infecção bacteriana secundária, principalmente por anaeróbios, há formação de gás que pode ocorrer dentro ou na parede da vesícula. Esse é um quadro mais grave conhecido com colecistite enfisematosa.

23 Colecistite Aguda Quadro Clínico
A colecistite aguda pode apresentar: Cólica biliar; Febre e arrepios; Náuseas e vômitos; Perda de apetite; Icterícia

24 Colecistite Crônica A colecistite crônica é uma inflamação da vesícula biliar durante um longo período, caracterizada por ataques repetidos de dor abdominal grave e aguda.

25 Associado a colelitíase > 90%.
Colecistite Crônica Associado a colelitíase > 90%.

26 Colecistite Crônica O revestimento interior da vesícula biliar pode ulcerar e podem formar-se cicatrizes; além disso, a vesícula biliar contém cálculos que muitas vezes obstruem o canal cístico. O revestimento interior da vesícula biliar pode ulcerar e podem formar-se cicatrizes; além disso, a vesícula biliar contém barro ou cálculos que muitas vezes obstruem o canal cístico. Esta situação é provavelmente devida às lesões assim como às consequentes reparações resultantes dos repetidos ataques agudos de inflamação anteriores, com frequência causados pelos cálculos.

27 Morfologia A serosa geralmente é lisa e brilhante, mas pode estar apagada por fibrose subserosa. Aderências fibrosas densas podem permanecer como sequelas de uma inflamação aguda preexistente.

28 Lâm. A. 261, corte médio, alongado. Colecistite crônica.
Fibrose da parede. Infiltrado inflamatório crônico. Característica da colecistite crônica são os seios de Rokitansky-Aschoff.  Na colecistite crônica, a vesícula biliar mostra fibrose da parede, aqui melhor notada na serosa. Há infiltrado inflamatório crônico inespecífico em todas as camadas, aqui visível na lâmina própria* e na serosa. Quando há agudização do processo inflamatório (por exemplo, por nova infecção bacteriana), aparece exsudato de fibrina e neutrófilos, que pode ser francamente purulento e evoluir para necrose da parede (fala-se em gangrena da vesícula). Uma feição característica da colecistite crônica são os seios de Rokitansky-Aschoff,  prolongamentos do epitélio de revestimento que penetram  entre os feixes de fibras musculares lisas. São achado comum em colecistites crônicas e não devem ser confundidos com carcinoma.  

29 Morfologia Vesícula em porcelana: Em casos raros uma calcificação distrófica extensa no interior da parede da vesícula pode produzir vesícula em porcelana. Associada ao câncer.

30 Morfologia Colecistite xantogranulomatosa: Condição rara na qual a vesícula biliar apresenta parede extremamente espessada, está encolhida, nodular e cronicamente inflamada com focos de necrose e hemorragia.

31 Morfologia Hidropisia da vesícula biliar: Vesícula atrófica, cronicamente obstruída, pode conter apenas secreções claras.

32 Quadro Clínico Geralmente, esta condição traduz-se por:
Ataques recorrentes de dor estável ou em cólica no epigástrico ou no quadrante superior direito; Náuseas; Vômitos; Intolerância a alimentos gordurosos.

33 Complicações Superinfecção bacteriana com colangite ou sepse;
Perfuração da vesícula biliar e formação de abscesso; Ruptura da vesícula com peritonite difusa; Fístula entérica biliar.

34 DIAGNÓSTICO Exame físico
O exame físico apresenta sinal de Murphy positivo, vesícula palpável (15%).

35 Figura 3: Vesícula biliar aumentada de volume, inflamada, correspondendo à massa abdominal palpável no hipocôndrio direito.

36 Dor abdominal (H.D.) Leucocitose Febre Diagnóstico
Anamnese e exame físico. A tríade dor abdominal, febre e leucocitose é sugestiva de cole-cistite. Laboratório: discreta leucocitose, aumento discreto das bilirrubinas, aumento discreto da fosfatase alcalina e TGO e aumento da amilase sérica. Exames de imagem: radiografia (presença de cálculos, vesícula em porcelana, presença de ar na árvore biliar ou na parede da vesícula), cintilografia das vias biliares, USG abdominal (presença de cálculos na vesícula biliar e espes¬samento da sua parede).

37 Diagnóstico Laboratório leucocitose,
aumento discreto das bilirrubinas, aumento discreto da fosfatase alcalina e TGO aumento da amilase sérica. Exames de imagem: Radiografia (presença de cálculos, vesícula em porcelana, presença de ar na árvore biliar ou na parede da vesícula); Cintilografia das vias biliares; USG abdominal (presença de cálculos na vesícula biliar e espes¬samento da sua parede).

38 Referências Bibliográficas
Kumar V, Abbas AK, Aster J, Fausto N. Robbins e Cotran Patologia – Bases Patológicas das Doenças. Tradução da 8a ed. Elsevier. Adaptação referente a doenças tropicais e sua epidemiologia.


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