Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
Cleunice A. F. Sarturi- Enfermeira- VISA
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TOLEDO VIGILÂNCIA EM SAÚDE RESOLUÇÃO SESA N° 700/2013 Dispõe sobre as condições para instalação e funcionamento dos Estabelecimentos de Salão de Beleza, Barbearia e/ou Depilação no Estado do Paraná. Cleunice A. F. Sarturi- Enfermeira- VISA TOLEDO – PR 2014
2
FLUXO DE ATENDIMENTO EM CASOS DE ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO
Os profissionais devem ser orientados a sempre comunicar imediatamente o acidente à chefia imediata do local onde trabalham. Todos os estabelecimentos devem ter conhecimento do protocolo (conduta na exposição ocupacional a material biológico – HIV e Hepatite B). Todo trabalhador deve conhecer a sua situação vacinal (Hepatite B). Se houver dúvida no esquema vacinal, encaminhar o trabalhador para realizar uma 4ª dose de vacina e Imunoglobulina anti- hepatite B e aguardar o resultado do Anti-HBs.
3
. Encaminhar o profissional ao serviço de referência de Toledo, CISCOPAR- CTA/SAE que fica localizado na Rua XV de novembro n°1287 ao lado do Hospital Bom Jesus, com horário de atendimento das 08:00 às 12:00 – 13:30 às 17:00 horas. Neste serviço os profissionais habilitados irão avaliar a gravidade do acidente e realizar os devidos procedimentos e orientações. Serão realizados exames (HIV, HBsAg, Anti-HBc, Anti-HCV e VDRL), sendo que a 1ª coleta deve ser realizada imediatamente após o acidente com material biológico, pois na necessidade de antirretroviral, este deve ser iniciado preferencialmente nas primeiras 2 horas após o acidente. Se o acidente ocorrer em finais de semana ou a noite entrar em contato com o mini hospital.
4
. Se possível realizar a coleta do paciente fonte ou solicitar ao serviço do CTA/SAE a coleta (com consentimento do cliente). Pois a realização do exame do cliente fonte facilita bastante a conduta a ser tomada mediante um acidente de trabalho com material biológico. Importante a coleta das amostras subsequentes ( 2ª, 3ª e 4ª) que deverão ser coletadas, pois um acidente de trabalho com material biológico só é concluído após seis meses de acompanhamento e é de responsabilidade do acidentado realizar o acompanhamento até fechamento do caso.
5
Reprocessamento de Materiais
RESOLUÇÃO SESA N° 700/2013 Reprocessamento de Materiais
6
SALÕES DE BELEZA E BARBEARIA
Faz parte do ritual da beleza a utilização de vários materiais como escovas, tesouras, alicates, ceras, espátulas, lâminas,toalhas entre outros. Cada profissional deve zelar pelos seus materiais, pois são imprescindíveis à sua atividade. Entre os cuidados com os materiais o profissional deve dar atenção especial à forma adequada de limpeza, que varia conforme o tipo de material e o grau de risco de transmissão de doenças. As toalhas por exemplo não devem ser levadas para residência para serem lavadas e devem ser lavadas com água e sabão, passadas a ferro quente e armazenadas em saco plástico individualmente, protegidas da poeira. A troca das toalhas deve ser realizada a cada cliente.
7
CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS
Críticos Semicríticos Não críticos Esta classificação é realizada conforme o grau de contato do artigo com o organismo humano
8
Classificação de Spaulding.
Artigo não crítico = são artigos que entram em contato com a pele integra. (pentes, escovas, cubetas e bacias ) limpeza e desinfecção de baixo nível Artigo semi-crítico = entram em contato com a pele não íntegra (minimamente colonizada) ou com mucosa íntegra. (alicates e espátulas, lâminas ) Desinfecção de alto nível/esterilização. Artigo crítico = utilizados em procedimentos invasivos, penetram pele, tecidos estéreis ou sistema vascular, incluindo artigos diretamente conectados a eles. (alicates e lâminas ) Esterilização.
9
“Reprocessamento de produto de saúde….
Resolução RDC 156, 11 de agosto de 2006 RDC 15 /2012 “Reprocessamento de produto de saúde…. é o processo de limpeza e desinfecção ou esterilização a ser aplicado a produto de saúde, que garanta a segurança na sua utilização, incluindo controle de qualidade em todas as suas etapas”.
10
Área de expurgo Dispor de uma área exclusiva para limpeza, embalagem e esterilização , de materiais, dotada de pia com ponto de água e bancada.
11
ETAPAS DO REPROCESSAMENTO
PRÉ LIMPEZA, TRANSPORTE E DESMONTAGEM LIMPEZA - 1ª INSPEÇÃO DESINFECÇÃO- PADRONIZAR PRODUTO SECAGEM - 2ª INSPEÇÃO EMBALAGEM ESTERILIZAÇÃO ESTOCAGEM VALIDAÇÃO CADA ETAPA PROTOCOLOS CADA ETAPA
12
LIMPEZA “Remoção de sujidades visíveis e detritos dos materiais realizada com água adicionada de sabão ou detergente neutro, de forma manual ou automatizada, por ação mecânica, com consequente redução da carga microbiana. RE 2606, 22/08/06
13
DESINFECÇÃO ESTERILIZAÇÃO
“ É o processo físico ou químico que elimina a maioria dos microorganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies. “ ESTERILIZAÇÃO “ É o de destruição dos microorganismos, realizado por meio de autoclave.” Deve preceder os processos de desinfecção ou esterilização.
14
Lavagem e Enxágue Após a utilização os materiais, estes deverão ser colocados em um recipiente com tampa com o devido produto químico para realizar da limpeza (detergente enzimático). Este material deverá ficar exposto ao produto conforme indicação do fabricante do produto. Após o tempo preconizado, lavar o material em água corrente utilizando esponja ou escova, procede-se um criterioso enxágue para a completa remoção dos resíduos dos agentes de limpeza (detergentes) ou mesmo, resíduos orgânicos, agrupados à superfície do material, principalmente os instrumentais articulados, que devem (ser abertos e fechados durante o processo de enxágue). Recipientes de plástico, borracha e vidro deverão ser lavados com água corrente e sabão e depois serem colocados em submersão no produto químico ( hipoclorito de sódio a 1%) para desinfecção no tempo preconizado, após deixar escorrer até o secamento. Este material deverá ficar exposto ao produto conforme indicação do fabricante .
15
saponáceos, esponjas de aço...
Materiais abrasivos saponáceos, esponjas de aço...
17
Secagem Devem ser iniciadas logo após o enxágue, abertos e enxugados com compressa (tecido de algodão macio e absorvente) Daschner, 1997.
18
SELAGEM Promover o fechamento hermético da embalagem com garantia de integridade após o preparo, esterilização, armazenamento e distribuição.
19
Identificação das Embalagens
Data de esterilização; Lote; Data de validade; Rubrica de quem realizou o processo.
20
Carregamento do autoclave
O material, devidamente embalado, deve ser colocado na autoclave desligada, não ultrapassar 2/3 da sua capacidade e sem encostar-se às laterais, dispostos de forma a circulação do vapor ser eficiente. Embalagens compostas de papel e filme devem estar com o papel para baixo. Só ligar a autoclave depois de terminada a disposição dos materiais. Para retirar o material aguardar baixar a temperatura a 60 graus.
21
REGISTROS ESCRITOS - Data de processo - Número do lote - Tempo - Temperatura - Pressão - Rubrica - Controle quimico e biológico
22
QUALIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DO EQUIPAMENTO E VALIDAÇÃO PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
Protocolos de manutenções preventivas – calibração, agendamento, laudos Rotinas de acondicionamento dos artigos nos equipamentos Registros biológicos e químicos do processo Determinar parâmetros do ciclos –tempo, temperatura e pressão. Praticas recomendadas – sobecc/2007
23
Indicadores químicos internos
Controle de pacote Indicadores químicos internos - Monoparamétrico – temperatura CLASSE 3 - Multiparamétrico – tempo, temperatura = em todos os pacotes - CLASSE 4 - Integrador – tempo, temperatura e pressão = pacotes críticos, ciclos flash e cargas subsequentes. Liberador de carga - CLASSE 5 – Emulador/simulador – todos os parâmetros críticos mais que o 5. Libera pelos parâmetros - CLASSE 6
24
Controle biológico Deverá ser colocado em um processo de esterilização pelo menos uma vez por mês e ser devidamente registrado. OBS: passo a passo
25
ARMAZENAGEM “Todo material processado deve possuir local adequado para armazenagem de forma que não haja risco de recontaminação.” “O prazo de validade de esterilização está diretamente relacionado à qualidade da embalagem e condições de armazenagem. Sem validação validade de 7 dias.”
26
ARMAZENAGEM Guardar e distribuir os materiais do estoque obedecendo a ordem cronológica Não utilizar materiais que apresentem alterações (amassado, sujo, úmidos) Verificar prazos de validade Controle de estoque; Prateleiras abertas ou fechadas (controle e limpeza diária); Inspeção periódica dos pacotes (validades e aspecto); Identificação prateleiras; Espaço restrito;
27
RASTREABILIDADE Capacidade de investigar o histórico, a aplicação ou a localização de um item ou de uma atividade (ou itens ou atividades semelhantes) por meio de informações devidamente registradas.
28
OBRIGADA DUVIDAS: ????? Departamento de Vigilância em Saúde
/
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.