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OS REINOS AFRICANOS
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OS REINOS SUDANESES África pré-colonial: período entre os séculos IX e XIX – surgimento de importantes civilizações com língua, política, economia, cultura e costumes diversos. Na África Subsaariana se desenvolveram importantes reinos, beneficiados pelo próprio comércio transatlântico.
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REINO DE GANA Surgiu no século III, graças ao comércio com os árabes.
Seu apogeu se deu entre os séculos VII e XI. A expansão da cultura islâmica e as revoltas dos povos dominados enfraqueceram o Reino de Gana, incorporado ao Reino do Mali no século XIII.
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REINO DO MALI Desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI.
Constituiu-se no principal centro cultural na África Subsaariana, em especial na cidade de Timbuctu. Contava com bibliotecas, universidades e magníficas mesquitas.
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OS REINOS IORUBÁS Iorubas: povos de língua e culturas semelhantes que ocupavam a região da atual Nigéria e do Benin. A maioria dos escravos trazidos à Bahia eram Iorubas. Esses escravos foram importantes para a cultura afro-brasileira.
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REINO DO BENIN Surgiu entre os séculos XII e XIII.
Viviam em mini-estados que foram unidos por alianças e conquistas, até surgir a monarquia. No século XV, Benin expandiu seus territórios e ampliou o comércio com os europeus, fornecendo escravos, tecidos, pimenta e marfim. O reino foi desintegrado no século XIX pelos Ingleses.
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O POVO BANTO O povo banto tem origem pré-histórica e ocupou o centro-sul africano por volta do ano 1000 a. C. Muitos dos escravos trazidos para o Brasil era de origem banta.
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REINO DO CONGO Estabeleceu relações com os portugueses desde o século XV, por meio do comércio. Os portugueses exerciam forte influência sobre o rei do Congo (manicongo). O rei do congo foi convertido ao cristianismo pelos portugueses, passando a expandir a fé cristã para outras regiões africanas. Na segunda metade do século XVI as relações entre Portugal e Congo entraram em declínio.
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A VIDA FAMILIAR E RELIGIOSA
A fertilidade era aspecto essencial; mulheres férteis eram disputadas. Homens ricos podiam casar com várias mulheres e ter centenas de filhos. Muitos africanos cultuavam elementos da natureza. Acreditavam em vida após a morte. Entre os iorubas haviam os Orixas, divindades vinculadas a natureza, com poderes divinos. Ocorreu a islamização de partes da África durante a expansão árabe: sincretismo religioso do islã com as práticas e crenças das religiões tradicionais
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O COMÉRCIO TRANSATLÂNTICO DE ESCRAVOS
A escravidão na África era praticada desde os tempos mais remotos, principalmente em decorrência das guerras. Os escravos eram considerados bens que podiam ser comprados e vendidos. Os prisioneiros eram escravizados. Obtinha-se escravos também pelo seqüestro e pela condenação por crimes.
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ESCRAVIDÃO NA ÁFRICA Com a chegada dos europeus, o comércio de escravos se tornou o negócio fundamental do Atlântico, mudando a história da África. Os portugueses, primeiros exploradores, estabeleceram acordos com as elites africanas para organizar o que ficou conhecido como Tráfico Negreiro. Entre os séculos XV e XIX, milhões de africanos foram trazidos à América como escravos.
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