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Pesquisa – Ação: M. Thiollent
Metodologia da Pesquisa – Ação. São Paulo: Cortez Editora, 1986. Cap. II: Concepção e Organização da Pesquisa (p )
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Introdução: planejamento flexível
Fase Exploratória: descobrir o que pesquisar, os interessados, as expectativas; fazer um primeiro levantamento da realidade (diagnóstico); definir a equipe de pesquisa, como será o processo; como será a relação da equipe com as pessoas ou grupos envolvidos na situação ou realidade pesquisada.; levantamento das informações já existentes.
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Definição dos Objetivos
Problemas considerados prioritários. Problemas práticos e áreas de conhecimento a serem abordados. Escolhas feitas de comum acordo entre a equipe e as pessoas ou grupos locais: compromissos definidos desde o início. Que perguntas se quer responder? O que é factível de se realizar? Em quanto tempo?
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O Lugar da teoria Pesquisa- ação é só empírica?
Depende apenas do bom senso ou do conhecimento anterior dos pesquisadores? Ou da sabedoria popular dos participantes na identificação dos problemas concretos? Necessidade de inserir os problemas pesquisados em um quadro de referência teórica adaptado ao setor: saúde, educação comunicação... Teoria: gerar ideias, hipóteses ou diretrizes. para orientar a pesquisa.
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Hipóteses ou pressupostos
Suposição formulada pela equipe e os participantes a respeito de possíveis respostas aos problemas colocados para a pesquisa. A partir do acordo inicial entre pesquisadores e os participantes interessados a respeito dos problemas a serem investigados, suas possíveis causas e respostas, organiza-se um Seminário.
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SEMINÁRIO Participantes: equipe e membros significativos dos grupos implicados nos problemas definidos. Finalidades do Seminário: a) intercambiar o conhecimento teórico acumulado sobre os problemas e decorrentes das experiências vividas na prática pelos profissionais e participantes da população;
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SEMINÁRIO: finalidades
b) examinar, discutir e decidir sobre o processo de investigação que terá prosseguimento; c) dividir a equipe e os participantes em sub grupos que vão se dedicar a aprofundar alguns pontos específicos, e coordenar essas atividades; d) definir as técnicas a serem usadas para aprofundar o conhecimento dos problemas; e) definir quem e como serão feitas as anotações.
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Coleta de dados Preparação:
a) amostras: probabilística ou não probabilística: que critério de representatividade serão adotados? b) elaboração de roteiros: observação, questionários, entrevistas, grupo focal? c) capacitação do pessoal que vai fazer a coleta de campo (incluir se possível, participantes da população).
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Pesquisa e Aprendizagem
Pesquisa- Ação: preocupação em associar a aprendizagem ao processo de investigação; Aprendizagem conjunta: equipe e participantes da população. Como garantir a aprendizagem: restituição das informações, discussão dos achados. Relação entre saber formal x saber informal: melhorar a estrutura de comunicação entre o universo cultural dos pesquisadores e dos participantes.
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Elaboração dos Resultados
Preparação das informações colhidas para análise; Análise do material coletado. Conclusões Divulgação: relatórios? Teor? Linguagem? Como devolver os resultados? Para quem? Como incorporar sugestões? Recomendações?
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Plano de Ação a) definir quem são os atores locais e as instituições que deverão participar; b) como esses atores se relacionam com os serviços: convergências, conflitos, indiferença, descrédito, disputas, desconhecimento; c) como serão tomadas as decisões; d) quais os objetivos e problemas são passíveis de atuação local; quais exigem decisões mais amplas de outro níveis; e) como assegurar a participação no processo, em todas as fase; f) como avaliar a implantação e resultados das ações.
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