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A República Oligárquica
Colégio Militar de Belo Horizonte – História – 3ª ano/
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Objetivos a.Definir oligarquia e coronelismo.
b.Explicar o funcionamento da “política do café-com-leite”. c.Descrever a “ Política dos Governadores”. d.Definir Convênio de Taubaté. e.Explicar a relação existente entre “coronelismo”, “Política dos governadores” e “Política do café-com-leite”. f.Descrever as principais questões da política externa brasileira, localizando-as geograficamente. g.Citar a participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial.
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República Velha – divisão e duração
Rep Espada Rep Oligárquica ( ) ( )
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A República Oligárquica
Durou os anos de 1894 a 1930. Nestes anos o Brasil foi governado por presidentes originários da elite agrária, em especial dos cafeicultores. Esta época foi apelidada “Café com Leite” pela grande presença de presidentes paulistas e mineiros. Foi o período áureo do “coronelismo”: grande poder dos proprietários de terra.
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Convênio de Taubaté (1906) e a valorização do café.
Para tentar resolver as crises freqüentes que o café vinha tendo no mercado estrangeiro, foi feita um reunião em Taubaté – cidade paulista – onde políticos e cafeicultores aprovaram uma proposta de “valorização do café”. Pelo acordo, o governo Brasileiro compraria o café que não conseguisse ser vendido para fazer estoques, revendendo-o em anos de maior demanda. O “Acordo” prejudicava outros produtos que não eram beneficiados como o café. Foi realizado no governo de Rodrigues Alves ( ).
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Rodrigues Alves tentando empilhar o café comprado pelo governo
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A cafeicultura se expande com o Convênio de Taubaté
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Política dos Governadores
Durante este período houve a aplicação da “Política dos Governadores”, estratégia do Governo central garantir o apoio dos governadores estaduais. Esta estratégia se baseava na “Comissão Verificadora de poderes” que declarava a validade das eleições dos deputados e senadores. Se um Governador discordava do Presidente, este mandava a comissão “degolar” os deputados e senadores do estado do governador. A Política dos Governadores foi feita no governo de Campos Sales ( ).
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Funding Loan Em 1898 Campos Sales (1892 – 1902) promoveu uma reforma econômica para acabar com os problemas gerados pelo “Encilhamento”. Esta reforma chamou-se “funding Loan” que em inglês significa “moratória”. A moratória era o adiamento dos pagamentos da dívida brasileira aos bancos estrangeiros. Além da moratória, o governo diminuiu a quantidade de dinheiro em circulação, aumentando impostos e cortando gastos.
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O Café com Leite Durante o Período Oligárquico predominou o revezamento político entre São Paulo e Minas Gerais. Minas e São Paulo eram os maiores estados em eleitores podendo fazer facilmente o presidente da república, como o apoio de alguns outros estados.
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POLÍTICA EXTERNA – QUESTÕES DE FRONTEIRA NA REPÚBLICA VELHA(1895-1903)
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As Questões de Fronteira
O Brasil teve várias disputas de fronteira durante a República Velha, obtendo vantagens na maioria deles. Foram elas: Palma, Amapá, Pirara, Acre, Ilha de Trindade, além de definição de fronteiras com Peru, Colômbia, Uruguai e Guiana Holandesa. Na resolução destas questões se destacou José Maria da Silva Paranhos, o “Barão do Rio Branco”.
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1 – Acre 2 – Pirara (Guiana Inglesa) 3 – Amapá (Guiana Francesa) 4 – Palma (Argentina) 5 – Ilha de Trindade (Inglaterra)
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Ilha de Trindade (1896) Os ingleses pretendendo ampliar suas comunicações no Atlântico Sul, decretaram a posse sobre a ilha de Trindade. O governo brasileiro, através da mediação portuguesa, manteve a posse da Ilha.
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Questão de Palma (1895) Desde a época colonial havia um litígio entre Brasil e Argentina, nos atuais estados de SC e PR. A arbitragem do presidente Norte-americano foi favorável ao Brasil, ficando o Brasil com a maior parte do território disputado. O representante brasileiro na questão foi Rio Branco.
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A Questão do Amapá (1900) A descoberta de ouro na região do Amapá em 1895 fez surgir uma disputa entre Brasil e a França. O Barão de Rio Branco dirigiu as negociações junto ao presidente da Suíça, escolhido com arbítrio pelos dois países. A fronteira foi definida no rio Oiapoque, em 1900, de acordo com as pretensões brasileiras.
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A Questão do Pirara (1901) Foi uma disputa entre Brasil (Roraima) e a Inglaterra (Guiana Inglesa) Foi a única questão cuja a solução não foi favorável ao Brasil. O Rei da Itália, Vitor Emanuel III deu laudo favorável a Inglaterra, ficando o Brasil com a menor parte do território disputado. O representante brasileiro na questão foi Joaquim Nabuco.
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A Questão do Acre (1903) Devido a exploração da borracha, o Acre passou a ser invadido por aventureiros de diferentes países. Plácido de Castro, um ex-militar brasileiro, lidera um movimento de seringalistas e determina a independência do território da Bolívia, país o qual o Acre pertencia. Rio Branco, ministro do exterior do Brasil, se oferece ao governo boliviano para resolver a questão, que acaba mediante a compra do território para o Brasil.
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Moradia dos seringueiros
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O exército acreano de Plácido de Castro
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O comandante Plácido de Castro
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Chegado dos batalhões do Exército chefiados pelo general Olímpio da Silveira.
José Maria da Silva Paranhos, o Barão de Rio Branco
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O látex, produto por traz da guerra no Acre
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Além da indenização, o governo brasileiro se compromete a construção de uma ferrovia – a “Madeira-Mamoré” - para ajudar nas exportações bolivianas. O tratado entre os dois países foi assinado em Petrópolis.
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MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA (1895-1927)
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REVOLTA DE CANUDOS ( )
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A Revolta de Canudos foi um movimento messianico, ligado a grande pobreza e abandono das populações do interior do Nordeste. O movimento ocorreu pela junção de vaqueiros pobres pelo religioso Antônio Conselheiro que os reuniu na fazenda abandonada de Canudos. Por querelas com um comerciante local, os vaqueiros ameaçaram de invadir a cidade de Belo Monte. Foram mandadas quatro expedições da Força Pública (Polícia Militar) e do Exército.
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- Somente com expedição de Artur Oscar com mais de 2
- Somente com expedição de Artur Oscar com mais de homens que o arraial de Canudos foi cercado e destruído em outubro de 1897. - A razão da preocupação governamental em acabar com o movimento foi a denúncia dele estar vinculado com o reação monárquica. - Destaque especial para a ação do Marechal Bittencourt, então Ministro da Guerra, que organiza o abastecimento ds tropas envolvidas na Guerra de Canudos.
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- A Matadeira, canhão levado pela Expedição do Gen Artur Oscar (1897)
- Foto do arraial de Canudos época.
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Morte de Antônio Conselheiro, ao final da Revolta de Canudos
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REVOLTA DA VACINA (1904)
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Revolta da Vacina (Presidente Rodrigues Alves). Causas: Destruição de cortiços e favelas, ampliação das avenidas, construção de novos prédios inspirando-se em Paris. Expulsão de comunidades pobres das regiões centrais e a alta do custo de vida. Vacinação obrigatória contra a varíola (Oswaldo Cruz) desencadeia conflito. Durante o conflito, um grupo de partidários radicais do Mal. Floriano Peixoto, denominados “jacobinos florianistas” tenta tomar o poder, não obtendo resultados satisfatórios.
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Charges sobre a Revolta da vacina
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REVOLTA DA CHIBATA (1910)
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Revolta da Chibata Revolta dos Marinheiros ou Chibata (RJ 1910)
João Cândido (líder), posteriormente apelidado de “Almirante Negro”. Causas: maus tratos, baixos soldos, péssima alimentação e castigos corporais (como a chibata, por exemplo) dentro da marinha.
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O couraçado Minas Gerais, navio principal da Revolta da Chibata
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REVOLTA DO CONTESTADO (1912-1916)
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A Revolta do Contestado foi um movimento semelhante a Canudos.
- Ocorreu no oeste de Santa Catarina e sul do Paraná, em uma região disputada (contestada) pelos dois estados. - O movimento foi feito por camponeses que eram posseiros em terras adquiridas por companhias madereiras e pela Brazil Raiway Company, empresa de capital americano. - Os camponeses expulso das terras foram arregimentados por um fanático religioso, conhecido como Monje João Maria e seu “ministro” Adeodato.
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O CONTESTADO
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MOVIMENTO TENENTISTA (1922 - 26)
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O Movimento Tenentista foi um conjunto de revoltas surgida dentro do próprio Exército.
- A razão deste movimento está ligado a uma revolta contra o coronelismo, a política café-com-leite e a corrupção política. - O Exército, em especial os jovens oficiais representavam a emergência das classes médias e a modernização industrial e urbana do Brasil. - Foram três episódios fundamentais: 1)A Revolta do Forte Copacabana (os 18 do Forte); 2)A Revolta de 1924 de São Paulo; 3)A Coluna Prestes-Miguel Costa.
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Revolta dos 18 do Forte de Copacabana – 1922.
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Revolta Tenentista de 1924 – São Paulo
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Particapantes da Coluna Prestes
Particapantes da Coluna Prestes. No centro, abaixo, o coronel Miguel Costa. A direita dele o capitão Luiz Carlos Prestes.
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O Cangaço - Banditismo Social ou Cangaço (NE 1890 – 1940):
Bandos armados que percorriam o interior nordestino sobrevivendo de delitos. Principais bandos: Lampião e Curisco. Causas: miséria crônica da população nordestina, seca, má distribuição de terras, descaso do Estado e dos coronéis para com os mais pobres, violência, etc. Mito do “Robin Hood”.
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1ª GUERRA MUNDIAL ( )
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O Brasil na 1ª Guerra Mundial
O afundamento de navios brasileiros (seis) em 1917, foi a causa da declaração de guerra do Brasil para com a Alemanha. A participação do Brasil foi restrita. Foi enviado um grupo de navios (a D.N.O.G.) para patrulhar o Oceano; um grupo de médicos e enfermeiros para apoio de saúde e militares na condição de observadores.
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Os submarinos alemães trouxeram conseqüências para o Brasil
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Rebocador Laurindo Pitta, o único navio da época da 1ª Guerra
Rebocador Laurindo Pitta, o único navio da época da 1ª Guerra. Faz passeios turísticos no Rio, a partir da Praça XV.
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Cartaz chamado ao alistamento
Cartaz alertando sobre a espionagem inimiga
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Corpo médico que participa da 1ª Guerra
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Entre as consequências que tivemos com a Primeira Guerra Mundial foi o grande desenvolvimento industrial. Houve varias greves devido a exploração do operariado nesta época, em especial as greves de 1917,1918 e 1919.
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O Colégio Arnaldo em Belo Horizonte
O Colégio Arnaldo em Belo Horizonte. Invadido por populares durante a 1ª Guerra Mundial. Os padres alemães teriam colocado canhões prontos para bombardear a cidade nas cúpulas do prédio!!!!
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A Semana de Arte Moderna (SP – 1922):
Crítica aos padrões artísticos e literários formais (métrica, rima, saudosismo, sentimentalismo). Criação de uma nova estética sem fórmulas fixas e limitadoras da criatividade. “Paulicéia Desvairada” – MÁRIO DE ANDRADE: primeira obra modernista. Principais representantes: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Menotti del Picchia (literatura), Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti (pintura), Villa-Lobos (música), Vitor Brecheret (escultura).
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Os modernistas da Semana de 1922 e o “Abaporu”, sucesso e escândalo na exposição de arte.
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Propaganda de remédio que utiliza um personagem de Monteiro
Lobato, o Jeca Tatu.
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