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AULA 12 – Geopolítica e Grande Estratégia
Flávio Rocha de Oliveira – UFABC – GEOPOLÍTICA
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Introdução Geopolítica e Grande Estratégia – Pragmatismo
História – transformações no equilíbrio de poder GB e Europa – Avanço de EUA e Alemanha e crise hegemônica britânica Europa – Rivalidades e Guerras Mundiais EUA e Ásia – Avanço da China e hegemonia Amer. Europa – Rivalidade emergente com a Rússia Similaridade Histórica: Eurásia como eixo geopolítico Os termos tem definições que se adequam a diferentes épocas (p.300)
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A Invenção da Geopolítica
Competição Imperial – Conceitos Práticos Foco nas Grandes Potências – Realismo Geopolítica é um conceito europeu de statecraft História – Alemanha torna-se força disruptiva A Geopolítica Clássica reflete as ideias da época, como a competição estatal e o darwinismo social Chancela da competição entre as potências e justificativa da dominação imperialista
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Grande Estratégia - Desenvolvimento
A geopolítica está ligada ao pensamento estratégico Evolução – dinâmica regional x dinâmica global Competição com a Alemanha é substituída pela luta contra a URSS (GF) Proliferação Nuclear coloca o problema da aniquilação mútua Grande Estratégia – necessidade de uma atuação em épocas de paz e de guerra Mobilização de recursos em escala global implica em escolhas que devem levar em conta ganhos, limitações, riscos e potenciais Grande estratégia deve levar em consideração a importância dos fatores geográficos
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Geopolítica e Grande Estratégia - Hoje
A força disruptiva pode ser a China (percepção estadunidense) China - desenvolvimento econômico, demandas e vulnerabilidades tornam impossível a dependência de outros atores A Rússia volta a buscar influência no cenário mundial após a GF Potência do status quo (EUA) sente-se ameaçada e é vista como ameaça por russos e chineses Geopoliticamente, as grandes estratégias estão em colisão, novamente, na Eurásia
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Adaptabilidade e Mudança
Estrategistas devem ser flexíveis, mas devem buscar por estruturas persistentes que possibilitem objetivos de longo prazo Aspectos constantes: tamanho, população, localização, clima, energia e recursos são vistos como oportunidades e limitadores naturais dos Estados Possibilidade de análise estratégica e de construção de cenários acerca do comportamento dos Estados Ex.: EUA com govs democratas ou republicanos Tecnologias podem levar a novas possibilidades geopolíticas e demandar adaptações na Grande Estratégia Ex.: Engenharia, ciberespaço e I.A. Importância da Interpretação dos fatores geográficos para a implementação da Grande Estratégia
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Grande Estratégia e Geopolítica – Energia e Eurásia
Emre Iseri – análise calcada no realismo ofensivo EUA – Grandes Potências – sempre buscam oportunidades para obter mais poder e conseguir maior segurança Resposta ao 11/09: dentro de uma grande estratégia de assegurar primazia e hegemonia Região em torno do Mar Cáspio – Heartland Eurasiano – controle dos hidrocarbonetos e sua distribuição tem efeitos além da dimensão puramente energética
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Energia - Eurásia
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Elites Americanas e Eurásia
Mackinder e Spykman em perspectiva Elites estadunidenses observam e atuam nas periferias da Eurásia Após a GF e 11/09, as condições geoestratégicas levam o governo e empresas dos EUA a avançarem rapidamente na região Controle energético e prevenção contra desafiantes locais (Rússia e/ou China e aliados) EUA buscam a dominação da estrutura energética para conseguir estabilizar o mercado internacional estrategicamente a seu favor controlando o fluxo de capitais, bens e serviços
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Livre Mercado e Energia
Manter as fontes produtoras abertas para os principais países capitalistas é objetivo central da grande estratégia dos EUA Govs Bush Sr., Clinton e Bush: empresa petrolíferas ocupam altos postos nos círculos decisórios Intervenção no Oriente Médio é necessária para manter o fluxo do petróleo sob controle dos EUA Agressividade dos EUA no Oriente Médio pós 11/09 feita sob medida para excluir rivais geopolíticos
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Eurasian Heartland – Dimensão Geoestratégica
Mackinder e Spykman fornecem a racionalidade teórica para a grande estratégia dos EUA Interpretação Geopolítica (Iseri): a região do Cáspio é o Heartland eurasiático Land-locked region, vastos recursos energéticos: atenção redobrada das grandes potências (Europa, EUA, Rússia e China) por conta da distribuição Objetivo 1 dos EUA é impedir a unificação do transporte energético entre os países industrializados da Eurásia Objetivo 2 dos EUA é assegurar o fluxo energético para mercados por eles liderados e sem interrupções
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Eurasian Heartland – Mackinder & Spykman map versions
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Eurasian Heartland – Pipelines
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Conclusão Guarda-chuva securitário dos EUA é visto como necessário para assegurar o controle contra interferências chinesas e russas Reinterpretação de Mackinder: who controls the export routes, controls the energy resources, who controls the energy resources, controls the Eurasian Heartland China e Rússia irão desenvolver concepções de grande-estratégia que atendam a seus interesses Resultado: grandes estratégias competitivas Atores – grandes potências e países menores Atores – Índia, Japão e Irã Problema para os EUA – Implementação do BRI
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