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SISTEMA NERVOSO Professor: João Paulo
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FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
O sistema nervoso origina-se da ectoderme embrionária e se localiza na região dorsal. Durante o desenvolvimento embrionário, a ectoderme sofre uma invaginação, dando origem à goteira neural, que se fecha, formando o tubo neural. Este possui uma cavidade interna cheia de líquido, o canal neural. Professor: João Paulo
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EMBRIOGÊNESE DO SN Em sua região anterior, o tubo neural sofre dilatação, dando origem ao encéfalo primitivo. Em sua região posterior, o tubo neural dá origem à medula espinhal. Durante o desenvolvimento embrionário, verifica-se que a partir da vesícula única que constitui o encéfalo primitivo, são formadas três outras vesículas: a primeira, denominada prosencéfalo (encéfalo anterior); a segunda, mesencéfalo (encéfalo médio) e a terceira, rombencéfalo (encéfalo posterior). O prosencéfalo e o rombencéfalo sofrem estrangulamento, dando origem, cada um deles, a duas outras vesículas. O mesencéfalo não se divide. Desse modo, o encéfalo do embrião é constituído por cinco vesículas em linha reta. O prosencéfalo divide-se em telencéfalo (hemisférios cerebrais) e diencéfalo (tálamo e hipotálamo); o mesencéfalo não sofre divisão e o romboencéfalo divide-se em metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo). As divisões do S.N.C se definem já na sexta semana de vida fetal.
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VENTRÍCULOS CEREBRAIS
O canal neural persiste nos adultos, correspondendo aos ventrículos cerebrais, no interior do encéfalo, e ao canal do epêndimo, no interior da medula. Professor: João Paulo
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SISTEMA VENTRICULAR Nome dado às cavidades encefálicas e canais + fluido que as preenche. Fluido que preenche e percorre o sistema líquido céfalo-raquidiano (LCR) ou líqüor produzido por um tecido especial – os plexos coróides – nos ventrículos dos hemisférios cerebrais nutrição, proteção e excreção do sistema nervoso. Professor: João Paulo
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DIVISÃO DO SN Professor: João Paulo
O SNC divide-se em encéfalo e medula. O encéfalo corresponde ao telencéfalo (hemisférios cerebrais), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), cerebelo, e tronco cefálico, que se divide em: BULBO, situado caudalmente; MESENCÉFALO, situado cranialmente; e PONTE, situada entre ambos. O SNP autônomo simpático é formado por nervos provenientes da região tóraco-lombar da medula espinhal, os quais se dirigem às cadeias ganglionares. Longas fibras pós-ganglionares partem dessas cadeias até os órgãos. O SNP autônomo parassimpático é formado por quatro nervos que partem do tronco encefálico e de três segmentos sacrais médios da medula espinhal. Alguns desses nervos possuem gânglios situados na proximidade dos órgãos, de onde se originam curtas fibras pós-ganglionares que os inervam. Professor: João Paulo
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O SISTEMA NERVOSO O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas). Professor: João Paulo
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SNC - COMPONENTES Encéfalo: telencéfalo (cérebro e bulbo olfatório),
diencéfalo (tálamo, hipotálamo e corpo pineal), tronco cefálico, que se divide em: mesencéfalo, situado cranialmente; bulbo (mielencéfalo), situado caudalmente; ponte, situada entre ambos. cerebelo. Medula espinhal (raque). Prosencéfalo Metencéfalo Professor: João Paulo
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SNC – SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA
No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e branca. A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e a branca, por seus prolongamentos. Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca, mais internamente. Medula Encéfalo Professor: João Paulo
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SNC – CRÂNIO E VÉRTEBRAS
Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas e por membranas. Estruturas esqueléticas: caixa craniana, protegendo o encéfalo; coluna vertebral (vértebras), protegendo a medula espinhal. Professor: João Paulo
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SNC - MENINGES Membranas: meninges, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio), pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor. O LCR é produzido nos ventrículos dos hemisférios cerebrais pareados e flui através de uma série de ventrículos ímpares no centro do tronco encefálico. Do sistema ventricular é drenado para o espaço subaracnóide através de pequenos orifícios localizados perto da base do cerebelo. No espaço subaracnóide, o LCR é absorvido pelos vasos sangüíneos por meio de estruturas especiais chamadas de vilosidades aracnóides. Professor: João Paulo
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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TELENCÉFALO O telencéfalo ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos. Professor: João Paulo
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GIROS, SULCOS E FISSURAS
Destaca-se pela sua superfície enrugada saliências são chamadas giros; reentrâncias são chamadas sulcos. Sulcos muito profundos são denominados fissuras. Professor: João Paulo
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CÓRTEX CEREBRAL Camada mais externa e de massa cinzenta do cérebro, cuja estrutura é formada essencialmente por corpos de neurônios formado a partir da fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas. Professor: João Paulo
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ÁREAS FUNCIONAIS DO NEOCÓRTEX
Visuais: encontram-se no lobo occipital. Sensoriais somáticas: localizam-se no lobo parietal. Auditivas: situam-se no lobo parietal. Gustativas: encontram-se ocultas junto com a ínsula. Motoras: localizam-se no lobo frontal, anteriormente ao sulco central. Associativas: não estão envolvidas diretamente com funções motoras ou sensoriais algumas das áreas associativas mais importantes são o córtex pré-frontal, o córtex parietal posterior e o córtex temporal inferior. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas, sendo a maioria pertencente ao chamado neocórtex. Professor: João Paulo
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AMÍGDALA E HIPOCAMPO A amígdala e o hipocampo situam-se sob o córtex não podem ser observadas diretamente da superfície: Amígdala: importante estrutura relacionada com a memória e que regula os estados emocionais (sistema límbico). Hipocampo: desempenha papel importante no aprendizado e na memória. Professor: João Paulo
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QUIASMA ÓPTICO Quiasma óptico: em forma de X, imediatamente anterior ao hipotálamo onde muitos axônios que provêm dos olhos atravessam de um lado para o outro: Os feixes axonais anteriores ao quiasma, que emergem da região posterior do olho, são os nervos ópticos. Os feixes situados posteriormente ao quiasma, que desaparecem dentro do tálamo, são os tractos ópticos. O par de corpos mamilares do hipotálamo, bastante proeminentes na vista ventral do encéfalo são núcleos de armazenamento de memória. Tracto: grupamento de axônios no SNC que possui uma mesma origem e um mesmo destino. Nervo: um feixe de axônios no SNP ou um grupamento de axônios no SNC. Professor: João Paulo
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DIENCÉFALO Tálamo, Hipotálamo e Corpo pineal. Professor: João Paulo
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DIENCÉFALO – TÁLAMO Região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. É responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. Também está relacionado com alterações no comportamento emocional; que decorre, não só da própria atividade, mas também de conexões com outras estruturas do sistema límbico (que regula as emoções). Professor: João Paulo
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DIENCÉFALO - HIPOTÁLAMO
Forma o assoalho do terceiro ventrículo centro vital de controle de muitas funções corporais básicas: relaciona-se de forma mais íntima com certas estruturas encefálicas, como a amígdala envolvido com as emoções; em situações de ameaça articula a resposta visceral de luta-ou-fuga; comanda o Sistema Nervoso Autônomo (SNA); após uma farta refeição assegura que o encéfalo esteja bem nutrido comandos enviados ao SNA aumento do peristaltismo e redirecionamento do sangue para o sistema digestório; regula o sono, a sede, a fome e o balanço hídrico do corpo; papel-chave na motivação para a busca de alimento e sexo em resposta às necessidades corporais; comanda as respostas corporais por intermédio de conexões com a hipófise liberação de hormônios tróficos na corrente sangüínea; controla a temperatura corporal. O hipotálamo tem amplas conexões com as demais áreas do prosencéfalo e com o mesencéfalo. Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e à tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese (“criação”) do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais. Professor: João Paulo
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DIENCÉFALO- CORPO PINEAL
Localizado dorsalmente ao tálamo. Secreta melatonina relacionada com a regulação do sono e comportamento sexual. Professor: João Paulo
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TRONCO ENCEFÁLICO Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo. Funções gerais: (1) recebe informações sensitivas de nervos cranianos e controla os músculos da cabeça; (2) contém circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e, em direção contrária, do encéfalo para a medula espinhal. (3) regula a atenção, o sono e a vigília e controla a postura corporal função mediada pela formação reticular complexa malha de neurônios e fibras que recebe aferências de várias regiões e ocupa a parte central do tronco encefálico distribui-se desde o mesencéfalo até o bulbo. Além destas 3 funções gerais, as várias divisões do tronco encefálico desempenham funções motoras e sensitivas específicas. Professor: João Paulo
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TRONCO ENCEFÁLICO Professor: João Paulo
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TRONCO ENCEFÁLICO - PONTE
Conecta o córtex cerebral ao cerebelo dos axônios descendentes que passam pelo mesencéfalo, mais de 90% estabelecem sinapses em neurônios da ponte retransmitem a informação ao cerebelo. Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da respiração. Serve de passagem para as fibras nervosas que ligam o encéfalo à medula. Professor: João Paulo
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MEDULA ESPINHAL Encontra-se no canal vertebral e funciona como centro nervoso de atos involuntários e, também, como veículo condutor de impulsos nervosos. Possui dois sistemas de neurônios: sistema descendente: controla funções motoras dos músculos, regula funções como pressão e temperatura e transporta sinais originados no cérebro até seu destino; sistema ascendente: transporta sinais sensoriais das extremidades do corpo até a medula e de lá para o cérebro. Os corpos celulares dos neurônios se concentram no cerne da medula massa cinzenta. Os axônios ascendentes e descendentes localizam-se na substância branca. As duas regiões também abrigam células da Glia. Professor: João Paulo
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
O sistema nervoso periférico é formado por nervos encarregados de fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o corpo. Professor: João Paulo
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NERVOS NERVO é a reunião de várias fibras nervosas, que podem ser formadas de axônios ou de dendritos. As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva endoneuro. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva perineuro. Vários feixes agrupados formam um nervo envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo epineuro. Em nosso corpo existe um número muito grande de nervos seu conjunto forma a rede nervosa. Professor: João Paulo
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NERVOS CRANIANOS Partem do encéfalo doze pares de nervos cranianos três são exclusivamente sensoriais (I, II e VIII), cinco são motores (III, IV, VI, XI e XII) e os quatro restantes são mistos. Professor: João Paulo
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NERVOS CRANIANOS I sensitivo Percepção do olfato. II Percepção visual.
III motor Controle do movimento do globo ocular, da pupila e do cristalino. IV Controle do movimento do globo ocular. V misto Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensitivo). VI VII Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial). VIII Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular); percepção auditiva (ramo coclear). IX Percepção gustativa no terço posterior da língua; percepções sensoriais da faringe, laringe e palato. X Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras; inervação das vísceras torácicas e abdominais. XI Controle motor da faringe, laringe, palato, músculos esternocleidomastóideo e trapézio. XII Controle dos músculos da faringe, laringe e língua. Professor: João Paulo
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NERVOS RAQUIDIANOS Partem da medula espinhal 31 pares de nervos raquidianos ou espinhais relacionam-se com os músculos esqueléticos: oito pares de nervos cervicais; doze pares de nervos torácicos; cinco pares de nervos lombares; seis pares de nervos sagrados ou sacrais. Os feixes dos nervos espinhais descem por dentro da coluna lombar e sacra, sendo chamados de cauda eqüina. Professor: João Paulo
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NERVOS RAQUIDIANOS Quando o nervo atravessa o forame intervertebral divide-se em duas raízes: raiz posterior ou dorsal sensitiva; raiz anterior ou ventral motora. Essas raízes se unem logo após saírem da medula nervos raquidianos são todos mistos. A substância cinzenta divide-se em cornos dorsais, laterais e ventrais. Professor: João Paulo
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NERVOS RAQUIDIANOS Os corpos dos neurônios que formam as fibras sensitivas dos nervos sensitivos situam-se próximo à medula, porém fora dela, reunindo-se em estruturas especiais chamadas gânglios espinhais. Os corpos celulares dos neurônios que formam as fibras motoras localizam-se na medula. Professor: João Paulo
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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNPA)
Também chamado SNP visceral ou vegetativo. Relacionado à regulação dos órgãos internos, glândulas e vascularização. Divisão: SNPA simpático: inclui a cadeia de gânglios que se estende ao longo da coluna vertebral comunicam-se com os nervos espinhais, um com o outro, e com um grande número de órgãos internos. SNPA parassimpático: a maior parte da inervação parassimpática das vísceras origina-se do nervo vago, que emerge do bulbo. A outra fonte de fibras parassimpáticas são os nervos espinhais sacrais. Professor: João Paulo
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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 1
Um nervo motor do SNP autônomo contém dois tipos de neurônios: pré-ganglionar; pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco. Professor: João Paulo
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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 1
Fibras pós-ganglionares dos sistemas simpático e parassimpático normalmente secretam diferentes neurotransmissores: Simpático: noradrenalina neurônios adrenérgicos. Glândulas supra-renais (adrenais) Aumento da secreção de adrenalina Parassimpático: acetilcolina neurônios colinérgicos. A noradrenalina e a acetilcolina têm a capacidade de excitar alguns órgãos e inibir outros, de maneira antagônica. Em geral, quando os centros simpáticos cerebrais se tornam excitados, estimulam, simultaneamente, quase todos os nervos simpáticos, preparando o corpo para a atividade. Professor: João Paulo
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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 2
O sistema simpático está ligado ao SNC através dos segmentos torácicos e lombares altos da medula espinhal e seus gânglios tendem a situar-se mais próximos à coluna vertebral do que junto às vísceras inervadas. O sistema parassimpático está ligado ao SNC principalmente através do nervo vago e de três segmentos sacrais médios da medula espinhal; seus gânglios tendem a situar-se próximo aos órgãos inervados. Professor: João Paulo
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SNPA E JUNÇÕES NEURO-MUSCULARES
Nas junções neuro-musculares, tanto nos gânglios do sistema simpático como nos do parassimpático, ocorrem sinapses químicas entre os neurônios pré e pós-ganglionares. Nos dois casos, a substância neurotransmissora é a acetilcolina. A acetilcolina atua nas dobras da membrana das fibras musculares, aumentando a sua permeabilidade aos íons sódio, que passam para o interior da fibra, despolarizando essa área da membrana do músculo. Essa despolarização local promove um potencial de ação que é conduzido em ambas as direções ao longo da fibra, determinando uma contração muscular. Quase imediatamente após a acetilcolina ter estimulado a fibra muscular, ela é destruída, o que permite a despolarização da membrana. Professor: João Paulo
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ATOS REFLEXOS São respostas automáticas, involuntárias a um estímulo sensorial. O estímulo chega ao órgão receptor, é enviado à medula através de neurônios sensitivos ou aferentes (chegam pela raiz dorsal). Na medula, neurônios associativos recebem a informação e emitem uma ordem de ação através dos neurônios motores (saem da medula através da raiz ventral). Os neurônios motores ou eferentes chegam ao órgão efetor que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse caminho seguido pelo impulso nervoso e que permite a execução de um ato reflexo é chamado arco reflexo. Professor: João Paulo
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