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Redes de Computadores Introdução – parte 2

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Apresentação em tema: "Redes de Computadores Introdução – parte 2"— Transcrição da apresentação:

1 Redes de Computadores Introdução – parte 2
Prof. Ricardo Luís Lachi 1: Introdução

2 Prefixos e Unidades métricas
Em geral, prefixo de unidades são abreviados por sua letra inicial com as unidades maiores que 1 em maiúsculas (KB = Kilobytes, MB = Megabytes, etc.) Exceção: por razões históricas a unidade kbps, com k minúsculo, indica kilobits/s. Desse modo, uma linha de comunicação de 1 Mbps transmite 106 bits/s e um clock de 100 psegundos (ou 100ps) pulsa a cada segundos Tendo em vista que os prefixos mili e micro começam ambos pela letra “m”, foi preciso fazer uma escolha: “m” representa mili e μ (a letra grega “mi”) representa micro. 1: Introdução

3 Prefixos e Unidades métricas
Importante que para medir tamanhos de memória, disco, arquivos e bancos de dados, uma prática comum na indústria, as unidades têm significados um pouco diferentes Kilo significa 210 (1024) ao invés de 103 (1.000) porque as memórias sempre são medidas em potências de 2. Logo: Uma memória de 1 MB contém 220 ( ) bytes; Uma memória de 1 GB contém 230 ( ) bytes; Um banco de dados de 1 TB contém 240 ( ) bytes; 1: Introdução

4 Prefixos e Unidades métricas
No entanto, uma linha de comunicação de 1 kbps transmite bits por segundo. Uma LAN de 10 MBps funciona a bits/s porque essas velocidades não são potência de 2. Para evitar ambiguidades, usaremos a seguinte terminologia: KB, MB e GB para 210, 220 e 230 bytes, respectivamente Kbps, Mbps e Gbps para 103, 106 e 109 bits/s, respectivamente. 1: Introdução

5 Prefixos e Unidades métricas
Exp. Explícito Prefixo 10-3 0,001 mili 103 1.000 Kilo 10-6 0,000001 micro 106 Mega 10-9 0, nano 109 Giga 10-12 0, pico 1012 Tera 10-15 0, femto 1015 Peta 10-18 0, atto 1018 Exa 10-21 0, zepto 1021 Zetta 10-24 0, yocto 1024 Yotta 1: Introdução

6 Meios de transmissão Meios guiados: são um condutor para transmitir o sinal do emissor até ao receptor. Exemplos: Par de fios; Cabo coaxial; Fibra óptica. Meios não guiados (sem fios): usam ondas rádio para transmitir os sinais. Feixes hertzianos (feixes de microondas); Satélites; Comunicações móveis. 1: Introdução

7 Características dos Meios de transmissão
Largura de banda – A largura de banda disponível condiciona o ritmo de transmissão possível. Atenuação e outras limitações à transmissão – Impõe limitações à distância que o sinal pode percorrer. Interferência – A transmissão de diferentes sinais num mesmo meio de transmissão pode criar “sobreposições” dos sinais, degradando ou mesmo “escondendo” um dado sinal. Número de receptores – Ao ligar mais equipamentos a um meio de transmissão pode criar-se interferência, atenuação, distorção, limitando as distancias alcançáveis ou os ritmos de transmissão utilizáveis. Preço etc. Diferentes meios de transmissão apresentam diferentes características, tendo pois aplicação em situações diferentes. 1: Introdução

8 1: Introdução

9 Meios Guiados: par de fios trançados
Condutores isolados separadamente; Trançados (twisted), para minimizar interferências eletromagnéticas evitando a interferência em outros pares conhecida como linha cruzada (crosstalk); 1: Introdução

10 Meios Guiados: par de fios trançados
Geralmente vários pares de fios estão juntos num cabo (que nas ligações a longa distância podem conter dezenas ou centenas de pares de fios). A espessura de cada fio habitualmente está entre 0.4 e 0.9 mm 24 AWG e 26 AWG: AWG (American Wage Gauge) é a escala americana de bitolas de fios. Usado para comunicações analógicas e digitais. É usado na rede telefônica e nas redes locais de computadores. 1: Introdução

11 Par de fios trançados: características
Transmissão analógica: Amplificadores espaçados de 5 ou 6 km; Atenuação típica é 1 dB/km na banda de frequências da voz (800Hz); Transmissão digital: Permite transmitir a alguns Mbit/s, mas a distâncias menores; Repetidores espaçados de 2 ou 3 km; Características: Barato e fácil de manipular; Alcance limitado; Largura de banda limitada; Ritmo de transmissão limitado. Atenuação 1: Introdução

12 Par de fios trançados: tipos
Unshielded Twisted Pair (UTP) Fios telefónicos normais; Mais barato; Fácil de instalar; Sujeito a interferências eletromagnéticas externas. Shielded Twisted Pair (STP) Existe uma camada metálica que reduz interferências; Mais caro; Mais difícil de manipular (grosso, pesado). 1: Introdução

13 Categorias UTP Categoria 1: Categoria 2:
Usado para transmissão de sinais de voz, não de dados; A maioria dos cabos telefônicos anteriores a 1983 era de cabos pertencentes à Categoria 1. Não é mais reconhecida pela TIA (Telecommunications Industry Association) Não são adequados para uso em redes Ethernet; Categoria 2: Usado para voz e dados até 4 Mbit/s; Contém 4 pares de pares trançados; Não é mais reconhecida pela TIA (Telecommunications Industry Association); Chegou a ser usado em redes Arcnet de 2.5 megabits e redes Token Ring de 4 megabits, mas não é adequado para redes Ethernet. 1: Introdução

14 Categorias UTP Categoria 3: Categoria 4:
Padrão Ethernet: 10BASE-T 10 = 10 Mbits/s T = cobre do par trançado Categoria 3: Primeiro padrão desenvolvimento especialmente para ser usado em redes de computadores; Permite transmissão de dados até 10 Mbit/s; Padrão certificado para sinalizações de até 16 MHz; Contém quatro pares trançados com cerca de 24 tranças por metro; Continuam sendo usados em instalações telefônicas; Categoria 4: Permite transmissão de dados até 16 Mbit/s; Padrão certificado para sinalizações de até 20 MHz; Contém 4 pares trançados; Não são mais fabricados; 1: Introdução

15 Categorias UTP Categoria 5: Categoria 5e:
Largura de banda disponível: 100 MHz; Permite transmissão de dados a 10 e a 100 Mbit/s (até 100m); Contém quatro pares trançados; Raro ser encontrado. Substituído pelo 5e; Categoria 5e: Devem suportar no mínimo 100 MHz (mas é valor mínimo, e não um número exato como o da categoria 5); Nada impede que fabricantes construam cabos acima desse padrão certificando-os para 110 MHz, 125 MHz, ou mesmo 155 MHz. Na prática não faz diferença pois os 100 MHz já são suficientes para as redes 100BASE-TX e 1000BASE-T. Cabo suporta Fast Ethernet: 100 = 100 Mbits/s T = cobre do par trançado X = fast Ethernet 1: Introdução

16 Categorias UTP Categoria 5: Categoria 5e:
Largura de banda disponível: 100 MHz; Permite transmissão de dados a 10 e a 100 Mbit/s (até 100m); Contém quatro pares trançados; Raro ser encontrado. Substituído pelo 5e; Categoria 5e: Devem suportar no mínimo 100 MHz (mas é valor mínimo, e não um número exato como o da categoria 5); Nada impede que fabricantes construam cabos acima desse padrão certificando-os para 110 MHz, 125 MHz, ou mesmo 155 MHz. Na prática não faz diferença pois os 100 MHz já são suficientes para as redes 100BASE-TX e 1000BASE-T. Gigabit Ethernet: 1000 = 1000 Mbits/s T = cobre do par trançado 1: Introdução

17 Categorias UTP Categoria 6a:
“a” de augmented (ampliado): permitir 10 Gbit/s em distâncias de 100m; Suportam frequências de até 500 MHz; Uma das medidas para reduzir o crosstalk (interferências entre os pares de cabos) no cat 6a foi distanciá-los usando um separador. Isso aumentou a espessura dos cabos de 5.6 mm para 7.9 mm e tornou-os um pouco menos flexíveis. A diferença pode parecer pequena, mas ao juntar vários cabos ela se torna relevante! 1: Introdução

18 Categorias UTP Categoria 7: Largura de banda disponível: 600 MHz;
Permite transmissão de dados 100 Gbit/s (menor que 20m). Mais caro; Corre sério risco de não ser competitivo na relação custo/desempenho quando comparado às fibras óticas 1: Introdução

19 Cabo Coaxial Cabo constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado de uma blindagem. Recebe o nome de coaxial porque todos os seus elementos constituintes (condutor central, isolador, blindagem e capa) estão dispostos em camadas concêntricas de condutores e isolantes que compartilham o mesmo eixo geométrico (centro do cabo). 1: Introdução

20 Cabo Coaxial Seu propósito era ser utilizado como linha de transmissão para sinais de RF (Rádio Frequência), pois a maior vantagem de um cabo coaxial sobre outros meios de transmissão é: O campo eletromagnético gerado pelos sinais que trafegam pelo cabo está confinado entre o condutor central e a malha de blindagem — criando uma gaiola de Faraday —, o que permite que esse tipo de cabo possa ser instalado próximo a superfícies metálicas sem que ocorra perda no sinal. Por outro lado, a malha aterrada protege o sinal transportado de interferências eletromagnéticas externas. Porém,  é muito importante que todo o sistema esteja aterrado, caso contrário a blindagem do cabo irá funcionar como um defletor de campo e irá aumentar o ruído no ambiente, prejudicando os equipamentos próximos não blindados. 1: Introdução

21 Cabo Coaxial Tipos: Cabo RG 59 (Radio Guide 59) Cabo RG 6 Cabo RG 11
Distância: 150 metros; Resolução: 600 TVL (linhas de TV); Impedância: 75 ohms, 4 mm de diâmetro. Cabo RG 6 Distância: 200 metros; Resolução: 600 TVL; Impedância: 75 ohms. Cabo RG 11 Distância: 350 metros; Resolução: 600 TVL; Impediência: 75 ohms. Recomenda-se sempre comprar cabos com cobertura de 90% de malha para reduzir interferências. 1: Introdução

22 Cabo Coaxial: características
Transmissão analógica: Amplificadores espaçados de poucos quilômetros (mais próximos para frequências maiores); Largura de banda até 500 MHz; Transmissão digital: Repetidores espaçados cerca de 1 km (mais próximos para frequências maiores); Principais limitações: Atenuação; Ruído térmico; Ruído de intermodulação. Acontece quando sinais com diferentes componentes de frequência partilham o mesmo meio de transmissão: Interferem entre si; Produzem sinais que são a soma ou a diferença das frequências que compõem os sinais originais 1: Introdução

23 Cabo Coaxial: aplicações
Meio bastante versátil. Exemplos de aplicação: Distribuição de televisão; Transmissão telefônica de longa distancia; Suporta dezenas de milhares de chamadas telefônicas simultâneas; Hoje em dia é substituído por fibra óptica; Ligações a curta distância e elevados ritmos de transmissão; Redes locais de computadores. 1: Introdução

24 Atenuação em função da frequência
1: Introdução

25 Fibra ótica A fibra óptica é um guia de ondas cilíndrico feito de dois materiais transparentes (vidro de elevada qualidade e/ou plástico) cada um com um índice de refração diferente. Os dois materiais são dispostos de forma concêntrica de modo a formar um núcleo interior e uma bainha exterior. 1: Introdução

26 Fibra ótica: princípio funcionamento
A luz transmitida através do núcleo é em parte refletida e em parte refratada na fronteira com a bainha (lei de Snell). Para n1 > n2, e para todos os ângulos de incidência superiores a θc (θc = arcsen(n2/n1)), o raio incidente é totalmente refletido sem perdas refrativas na fronteira entre os meios; 1: Introdução

27 Sistema de transmissão por fibra ótica
1: Introdução

28 Fibra ótica: atenuação
A luz ao propagar-se através da fibra óptica é, em parte: Absorvida (devido a impurezas no vidro); Perdida (devido à dispersão de Rayleigh - irregularidades a nível microscópico). Outras fontes de atenuação: Deformações e micro-curvas; Juntas: ligações permanentes de duas fibras (valores típicos: 0.2 dB); Conectores: ligações sem carácter permanente (0.3 a 1 dB); 1: Introdução

29 Fibra ótica: janelas de comunicação – 850nm, 1300nm, 1550nm
850 nm => os primeiros sistemas de comunicação óptica utilizaram comprimentos de onda entre 800 e 860 nm: usados em sistemas de baixa velocidade e curta distância. 1300 e 1550 nm => são mais atrativos devido às melhores características de atenuação e dispersão: usados em sistemas de alta velocidade e distâncias longas. 1: Introdução

30 Fibra ótica vs. Meios Metálicos
1: Introdução

31 Fibra ótica e meios mecânicos
É habitual usar fibra óptica e meios metálicos num sistema de comunicações 1: Introdução

32 Meios não guiados Transmissão e recepção usando antenas: Direccional:
Feixe hertziano; Requer alinhamento cuidadoso das antenas. Omnidireccional: Sinal propaga-se em todas as direcções; Pode ser recebido por diversos tipos de antenas 1: Introdução

33 Meios não guiados: espectro eletromagnético
1: Introdução

34 Meios não guiados 2 GHz a 40 GHz 30 MHz a 2 GHz
Feixes hertzianos e ligações via satélite; Direccional; Ponto a ponto. 30 MHz a 2 GHz Omnidireccional; Difusão de rádio e televisão; Rádio móvel celular: GSM - Global System for Mobile Communications; UMTS - Universal Mobile Telecommunication System (tecnologia 3G). 3 x 1011 a 2 x 1014 Infravermelhos; Local 1: Introdução

35 Meios não guiados Nas ligações via atmosfera ou espaço livre, o sinal propaga-se sob a forma de ondas eletromagnéticas. Nas ligações em linha de vista as ondas propagam-se “sem reflexões” entre a antena emissora e a antena receptora: Este modo de propagação é geralmente utilizado nas comunicações a longa distância com frequências acima de 100 MHz. As perdas de uma ligação em espaço livre são devidas à dispersão da onda rádio em todas as direções: A uma distância d a potência por unidade de superfície é inversamente proporcional ao quadrado da distância (a potência dispersa-se uniformemente na superfície de uma esfera cujo raio é a distância de propagação) Vantagens: Reduzir número de repetidores; Eliminar a existência de cabos longos 1: Introdução

36 Meios não guiados Quanto maior a frequência usada maior a largura de banda disponível e maior a taxa de transmissão de informação possível; Atenuação cresce com o quadrado da distância (em unidades lineares); Sujeita a interferências de outros sinais; Maior frequência: maior atenuação; antenas mais pequenas, mais direcionadas e mais baratas; Propagação via atmosfera –> atenuações adicionais a considerar: Gases da atmosfera; Chuva; Obstáculos; Reflexões; 1: Introdução

37 Propagação som (ondas de rádio) ao ar livre
Princípio de Huygens-Fresnel A propagação do som no ar se dá a partir da fonte geradora, em todas as direções. Por ser uma vibração longitudinal das moléculas do ar, esse movimento oscilatório é transmitido de molécula para molécula, até chegar aos nossos ouvidos, gerando a audição. O Princípio Huygens-Fresnel se aplica a essa propagação: cada molécula de ar, ao vibrar, transmite para a vizinha a sua oscilação, se comportando como uma nova fonte sonora. 1: Introdução

38 Propagação som (ondas de rádio) ao ar livre
Propagação livre A propagação do som no ar se dá a partir da fonte geradora, com a formação de ondas esféricas. Essas ondas terão um comprimento de onda l, e uma velocidade de propagação. Velocidade de propagação no ar: 𝑉= 1,4 . 𝑃 𝐷 Onde, P é a pressão atmosférica e D é a densidade do ar no SI (Sistema Interncional de unidades). 1: Introdução

39 Propagação som (ondas de rádio) ao ar livre
Se P = 105 Pa e D = 1,18 kg/m3, obtemos v = 344,44 m/s Essa é a velocidade aproximada do som no ar! Devemos levar em consideração que a densidade do ar é bastante influenciada pelo vapor d'água (umidade). Porém, o fator que mais influi na velocidade do som é a temperatura. De uma maneira aproximada, entre - 30 ºC e + 30 ºC, podemos calcular a velocidade do som no ar em função da temperatura, pela seguinte equação : V = 331, t onde a Velocidade V está em m/s e a temperatura t em º Celsius. 1: Introdução

40 Propagação som ao ar livre
Graus Celsius Velocidade do som (m/s) -20 319 -10 326 332 10 338 20 344 30 355 Meio Velocidade do som (m/s) Gases Hidrogênio (0ºC) 1261 Hidrogênio (15ºC) 1290 Nitrogênio (0ºC) 377 Nitrogênio (15ºC) 346 Oxigênio (0ºC) Oxigênio (15ºC) 324 Líquidos Água (20ºC) 1490 Etanol (20ºC) 1168 Sólidos Aço (20ºC) 5000 Alumínio (20ºC) 5040 Rochas Até 6000 Vidro 5370 1: Introdução

41 Atenuação som ao ar livre
Outro fator importante na propagação do som é a atenuação. O som ao se propagar sofre uma diminuição na sua intensidade, causada por dois fatores: Dispersão das ondas: o som ao se propagar no ar livre (ondas esféricas) tem a sua área de propagação aumentada, em função do aumento da área da esfera. Como a energia sonora (energia de vibração das moléculas de ar) é a mesma, ocorre uma diluição dessa energia, causando uma atenuação na intensidade. A cada vez que dobramos a distância da fonte, a área da esfera aumenta 4 vezes, diminuindo a intensidade sonora em 4 vezes. 1: Introdução

42 Atenuação som ao ar livre
Segundo fator de atenuação: Perdas entrópicas: Sempre que se aumenta a pressão de um gás, a sua temperatura aumenta; ao se expandir o gás, a temperatura diminui (Boyle). Numa onda sonora, onde acontecem sucessivas compressões e rarefações, ocorrem pequenos aumentos e diminuições na temperatura do ar. Pela 2ª Lei da Termodinâmica, sempre que se realiza uma transformação energética, acontece uma perda, ou seja, parte da energia se perde em forma de calor. É a chamada perda entrópica. Sem a existência desta perda, seria possível o moto-contínuo. 1: Introdução

43 Síntese: fatores relacionados a atenuação do som
A atenuação do som na propagação: É diretamente proporcional à freqüência, ou seja, o som agudo "morre" em poucos metros, enquanto que o som grave se pode ouvir a quilômetros de distância. É inversamente proporcional à temperatura; É inversamente proporcional à umidade; A poluição do ar, principalmente o monóxido e dióxido de Carbono, são muito absorventes, atenuando bastante o som; Não sofre influência da pressão atmosférica. 1: Introdução

44 Síntese: fatores relacionados à velocidade do som
A Velocidade do Som na propagação : É diretamente proporcional à temperatura. É diretamente proporcional à umidade. Não sofre influência da pressão atmosférica. Não varia com a freqüência. Portanto, na propagação, o ar oferecendo maior resistência à transmissão de altas freqüências, causa uma distorção no espectro de freqüências. Resultado: nos sons produzidos a grandes distâncias, nós ouvimos com maior nível os sons graves, ou seja, os sons agudos são atenuados na propagação. 1: Introdução

45 Propagação do som: com obstáculos
Quando interpomos uma superfície no avanço de uma onda sonora, esta se divide em várias partes: uma quantidade é refletida, a outra é absorvida e outra atravessa a superfície (transmitida). A figura nos dá o exemplo dessas quantidades. A quantidade Si representa o som incidente; Sr o som refletido; Sd o som absorvido pela parede (e transformado em calor) e St o som transmitido. 1: Introdução

46 Obstáculos: reflexão Se uma onda sonora que se propaga no ar encontra um a superfície sólida como obstáculo a sua propagação, esta é refletida, segundo as leis da Reflexão Ótica. A reflexão em uma superfície é diretamente proporcional à dureza do material. Paredes de concreto, mármore, azulejos, vidro, etc. refletem quase 100 % do som incidente. Por isso que paredes atrapalham sinais de wifi. Um ambiente que contenha paredes com muita reflexão sonora, sem um projeto acústico aprimorado, terá uma péssima inteligibilidade da linguagem. É o que acontece, geralmente, com grandes igrejas, salões de clubes, Bloco G, etc. 1: Introdução

47 Obstáculos: absorção Absorção é a propriedade de alguns materiais em não permitir que o som seja refletido por uma superfície. A dissipação da energia sonora por materiais absorventes depende fundamentalmente da freqüência do som: normalmente é grande para altas freqüências, caindo para valores muito pequenos para baixas freqüências. 1: Introdução

48 Exemplos de coeficientes de absorção de materiais
Obstáculos: absorção Exemplos de coeficientes de absorção de materiais 1: Introdução

49 Obstáculos: transmissão
Transmissão é a propriedade sonora que permite que o som passe de um lado para outro de um superfície, continuando sua propagação. Fisicamente, o fenômeno tem as seguintes características: A onda sonora ao atingir uma superfície, faz com que ela vibre, transformando-a em uma fonte sonora. Assim, a superfície vibrante passa a gerar som em sua outra face. Portanto, quanto mais rígida e densa (pesada) for a superfície menor será a energia transmitida. Parede: alta atenuação! Wifi prejudicado! 1: Introdução

50 Ligação por feixes hertzianos
Antenas parabólicas; Feixes direccionais (microondas); Ligação em linha de vista; A curvatura da Terra limita alcance (cerca de 80 km); para ligações mais longas podem ser usados repetidores passivos (espelhos ou duas antenas costas-com-costas) ou ativos (duas antenas que recebem, processam e retransmitem). 1: Introdução

51 Transmissão via satélite
O satélite funciona como um repetidor; Recebe numa frequência, amplifica ou repete o sinal e retransmite-o noutra frequência (transponder); Aplicações: Televisão; Ligações telefónicas de longo alcance; Rede privadas. Satélite geostacionário: Altura da órbita: km. 1: Introdução

52 Transmissão via satélite
Tipo da órbita (Low, Medium, Geo Earth Orbit). Tempo de transmissão ida e volta (round trip). Número de satélites necessários para cobrir todo o planeta. 1: Introdução

53 Transmissão via satélite
Faixa de distâncias das órbitas. 1: Introdução

54 Transmissão via satélite
GEO – Geosynchronous Orbit: km. Usado para televisão, meteorologia, etc. MEO – Middle Earth Orbit: 1600 a km. Usado para GPS, etc. LEO – Low Earth Orbit: 160 a 1600 km. Usado para comunicações móveis, para videoconferência, para espionagem. HEO – Highly Elliptical Orbit: Usado para espionagem e para organizações cientificas (e.g. para fotografar corpos celestes – quando está longe da Terra fotografa, e quando está perto transmite para Terra). 1: Introdução

55 Transmissão via satélite: GEO
Estacionário em relação à Terra para que esteja sempre em linha de vista. Deve ter período de rotação igual ao período de rotação da Terra o que acontece à altura de km. Para evitar interferências entre satélites exigem-se 4º graus (medidos a partir da Terra) de espaçamento entre satélites na banda 4/6 GHz e 3º na banda 12/14 GHz. Atraso de propagação, de uma estação terrena para outra estação terrena: ms; Observável em conversações telefónicas; Introduz problemas em comunicações de dados no domínio do controle de erros e controle de fluxo; 1: Introdução

56 Transmissão via satélite: LEO
Satélites Iridium criam 1628 células em movimento para cobrir a Terra. 1: Introdução

57 Low Earth Orbit (LEO): Iridium
Constituído por 66 satélites LEO; Serviços: telefonia sem fios (voz, paging); Proposto em 1987; Início do serviço em 1999; Nome provém do número inicialmente previsto de satélites: elemento químico com 77 elétrons é o Irídio; Existe transmissão entre satélites; O terminal Motorola 9505 para o Iridium pesa cerca de 370g, permite falar durante 2.4 horas, tendo um tempo de standby de 24 horas; Usa a banda L ( MHz) para comunicações com Terra e GHz para comunicações entre satélites. 1: Introdução

58 Low Earth Orbit (LEO): Globalstar
Constelação Globalstar composta por 48 satélites LEO; Operacional desde 1999; Serviço disponível em cerca de 100 países; Comunicação entre satélites é possível. 1: Introdução

59 Transmissão via satélite
O satélite pode ser usado para comunicações de difusão: Difusão de televisão; Redes privadas: VSAT (Very Small Aperture Terminal) – terminais de baixo custo. 1: Introdução

60 Principais bandas de frequência usadas
1: Introdução

61 Fibra x Satélite 1: Introdução

62 Outros sistemas de comunicações não guiados
Ligações rádio (de 30 MHz a 1 GHz): Ligações omnidireccionais e em linha de vista; Frequências mais baixas: Menor atenuação; Menor banda disponível; Limitações à propagação: reflexões e obstáculos (chuva não é importante); Utilização: Difusão de rádio (FM) e TV (VHF e UHF); Redes rádio de transmissão de dados por pacotes. 1: Introdução

63 Outros sistemas de comunicações não guiados
Ligações usando o espectro visível: Exemplo: usando lasers. Correntes de convecção podem afetar sistemas de comunicação usando lasers. 1: Introdução

64 Outros sistemas de comunicações não guiados
Sistemas de comunicações móveis: Sistemas celulares: Reutilização de frequências; Área de serviço dividida em células; Necessidade de handover; Mobilidade: Efeito de Doppler; Variabilidade do canal de transmissão; Suporte a diversos tipos de serviços: Voz; Dados. 1: Introdução

65 Escolha do meio de transmissão
Fios de Cobre: Tecnologia madura e não dispendiosa; Largura de banda e ritmos de transmissão limitados; Fibra de Vidro: Tecnologia mais dispendiosa; Maior capacidade de transmissão; Maiores distâncias; Rádio: Não é necessária ligação física; Pode usar-se para ligação com terminais móveis; Atenuação varia com distância ao quadrado. 1: Introdução

66 Escolha do meio de transmissão
1: Introdução


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