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As políticas florestais para o desenvolvimento sustentável devem reflectir um conhecimento aprofundado das consequências das alterações climáticas Medidas.

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Apresentação em tema: "As políticas florestais para o desenvolvimento sustentável devem reflectir um conhecimento aprofundado das consequências das alterações climáticas Medidas."— Transcrição da apresentação:

1 As políticas florestais para o desenvolvimento sustentável devem reflectir um conhecimento aprofundado das consequências das alterações climáticas Medidas de prevenção contra fogos florestais, pragas e doenças e degradação do solo, reduzindo-se assim o risco de extinções locais e o declínio de espécies florestais chave, principalmente nas regiões do interior e do sul do país Alexandre Vaz Correia, Alexandra Pires Correia, João Santos Pereira Instituto Superior de Agronomia, Dep. Eng. Florestal Tapada da Ajuda 1349-017 Lisboa T: (351) 213653358 F: (351) 213645000 e-mail: alexcorreia@isa.utl.pt Em Portugal, a produtividade da floresta está fortemente relacionada com a disponibilidade de água para as plantas devido à sazonalidade da época das chuvas. Os resultados de um estudo publicado recentemente sobre o clima de Portugal durante os últimos 70 anos revelam uma tendência de redução da estação chuvosa. O clima é um factor essencial para o crescimento e sobrevivência das plantas, determinando a sua distribuição geográfica, a sua fisionomia e, em última análise, o funcionamento dos ecossistemas. Até ao final deste século as temperaturas médias globais poderão aumentar entre 1.4 a 5.8ºC enquanto a taxa de concentração de CO 2 da atmosfera tenderá a aumentar ou pelo menos estabilizar se forem implementadas desde já as medidas de mitigação previstas no Protocolo de Quioto No âmbito de um projecto de investigação que decorreu em Portugal nos últimos 2 anos (SIAM - Mudança Climática em Portugal. Cenários, Impactes e Medidas de Adaptação) foi realizada uma tentativa de modelação da produtividade primária para os principais tipos de vegetação em Portugal. Foi utilizado o modelo BIOME 4 com o objectivo de identificar a distribuição potencial dos principais tipos de vegetação em Portugal e a sua produtividade no futuro. O aumento das emissões antropogénicas de gases com efeito de estufa, (ex. CO,) e a destruição das florestas são reconhecidas como as principais causas do aumento da concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera após a revolução industrial. Este aumento poderá reflectir-se numa alteração profunda do clima terrestre no futuro. Cenário de Controlo: A distribuição dos tipos de vegetação neste cenário correspondem à vegetação potencial dominante, isto é, vegetação que ocorreria sob a influencia de um dado tipo de clima e solo. Existe uma boa relação entre a distribuição da vegetação actual e a gerada pelo modelo. Cenário Futuro: O modelo prevê uma substituição generalizada da área de floresta e de matos por tipos de vegetação mais simples. As áreas actuais de montado poderão ser as mais vulneráveis às alterações climáticas, sobretudo devido ao aumento do stress hídrico, o que pode sugerir a extinção local de determinadas populações no longo prazo. As áreas potenciais de ocupação por pinheiro e eucalipto poderão ser também substancialmente reduzidas. DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE VEGETAÇÃOPRODUTIVIDADE PRIMÁRIA LÍQUIDA (PPL) Cenário de Controlo: A PPL acompanha as variações de precipitação e temperatura, decrescendo das zonas de elevada precipitação e temperaturas amenas para zonas de reduzida precipitação e temperaturas mais elevadas. Em algumas situações parece haver sub-estimação da PPL (por ex. litoral norte) aparentemente associada a uma sensibilidade elevada do modelo às baixas temperaturas de Inverno. O modelo sugere um aumento da PPL no futuro em algumas zonas mais frias do norte do país em resultado de um efeito combinado de fertilização pelo CO 2 atmosférico e do aumento da estação de crescimento em resultado dos Invernos mais quentes. As zonas onde se prevê um decréscimo da PPL deve-se essencialmente a um acentuamento das condições de stress hídrico. (gC/m 2 /ano) Projecto SIAM - Financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação para a Ciência e Tecnologia Promover/incentivar programas de melhoramento genético orientados para a adaptação das espécies florestais a temperaturas mais elevadas e a um maior déficit hídrico Desenvolvimento de modelos de gestão apropriados no combate à desertificação ecológica e humana A sobre-exploração de recursos deve ser evitada, procurando manter o potencial produtivo dos solos sobretudo em condições climáticas mais severas As acções de florestação/reflorestação devem contemplar a utilização de espécies adaptadas às futuras condições climáticas Variação da Produtividade (Cen Futuro - Cen. Controlo):


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