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PublicouKamilly Mina Alterado mais de 10 anos atrás
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Análise de sêmen O Objetivo é demonstrar as características fisiológicas e anatômicas na formação do sêmen, sua análise e descrição baseadas em características físicas, químicas e microscópicas
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sêmen É um líquido corporal viscoso ejaculado pelo pênis, sua composição é uma mistura de espermatozóides, secreções dos testículos, epidídimos, próstata, vesículas seminais e glândulas bulbouretrais.
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Sêmen Espermatogênese Canal Deferente
Palavras chave Sêmen Espermatogênese Canal Deferente
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Palavras chave Epidídimo Próstata Glândulas Bulbouretrais
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Palavras chave Testículos Túbulos seminíferos Vesícula Seminal Espermograma
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O sistema reprodutor masculino
Testículos Vias espermáticas Glândulas anexas Pênis
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Saco escrotal Assim como o pênis está localizado externamente ao corpo onde estão guardados os testículos
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Testículos Os testículos possuem divisões chamados de lóbulos testiculares que podem chegar até 250 por testículo
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Testículos
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Vias espermáticas É todo o trajeto percorrido pelos espermatozóides desde sua formação, armazenamento e ejaculação. Trajeto: Túbulos seminíferos, epidídimo, canal deferente e uretra.
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Túbulos seminíferos São estruturas dentro dos testículos onde são produzidos os gametas masculinos, o epitélio germinativo é constituído por células que estão se diferenciando para formar os espermatozóides.
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Epidídimo Tubo enovelado que se localiza na parte posterior do testículo No epidídimo os espermatozóides são armazenados e passam pela fase de diferenciação
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Canal ou ducto deferente
Cada ducto deferente é uma continuação do epidídimo O ducto parte do epidídimo entra na cavidade abdominal, contorna a bexiga e se liga ao ducto da vesícula seminal, formando o canal ejaculador, este por sua vez se liga a uretra
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Vesículas seminais Localizada entre o fundo da bexiga e o reto, acima da próstata Produzem o líquido seminal, um fluido viscoso que se mistura a outras secreções e aos espermatozoides para formar o sêmen. Junto com o líquido prostático funciona como fonte de energia para os espermatozoides
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Líquido seminal Aminoácidos Citrato Enzimas Frutose
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Próstata Próstata se localiza inferiormente à bexiga Produz secreção prostática que é nutritiva para os espermatozóides.
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Próstata Enzimas Fosfatase ácida Ácido cítrico Fibrinolisina Antígeno específico da próstata
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Glândulas bulbouretrais
Glândulas BULBO-URETRAIS são duas e possuem o tamanho aproximado de um ervilha, localizadas inferiormente à próstata de cada lado da uretra Têm como função produzir uma secreção mucosa lubrificante anterior a ejaculação, que também faz parte do sêmen.
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Glândulas bulbouretrais
Muco Galactose
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Pênis É uma estrutura flácida, quando não estimulada, composto de três colunas longitudinais, duas de corpos cavernosos e um tecido esponjoso
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Pênis Tipicamente, 2-5 mL de sêmen são expelidos por ejaculação. Cada mL de sêmen pode conter milhões de espermatozóides
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Espermograma Análise do sêmen é indicada em casos de infertilidade, avaliação e controle do paciente pós- vasectomizado e avaliação de doenças testiculares e penianas sobre a espermatogênese
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Coleta do material A amostra deve ser coletada após um período de abstinência sexual de 2 a 5 dias. O paciente deve ser instruído para evitar perda de material, principalmente o 1º jato, que contém a maior concentração de espermatozóides.
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Coleta do material Se a abstinência sexual for superior a 5 dias, aumenta o número de formas imaturas, o número de espermatozóides mortos e o volume do sêmen; se a abstinência sexual for inferior a 2 dias, diminui o volume do sêmen e o número de espermatozóides.
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Coleta do material A amostra deve ser obtida por masturbação e ejaculada dentro de um recipiente de boca larga de vidro ou plástico. Deve-se evitar temperaturas extremas (-20°C ou +40°C ).
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Coleta do material O frasco contendo a amostra deve ser identificado, contendo o nome do paciente, o período de abstinência sexual, data e hora da coleta, o nome do medicamento em uso.
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Coleta do material Duas amostras devem ser coletadas num período de 7 dias à 90 dias. Se o resultado dessas duas análises for discrepante, análises adicionais deverão ser realizadas.
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Coleta do material O ideal é coletar o material no laboratório, porém, se isso não for possível, a amostra deve ser enviada ao laboratório dentro de no máximo 1 hora após a coleta.
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Coleta do material Preservativos não devem ser usados na coleta, pois podem interferir com a viabilidade dos espermatozóides.
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Coleta do material No caso da realização de uma avaliação microbiológica, o paciente deve primeiro urinar e depois fazer assepsia das mãos e pênis antes de ejacular num frasco esterilizado.
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Coleta do material Quando houver dosagem de frutose no sêmen, o paciente deve fazer um jejum alimentar de 12 horas
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Exames macroscópicos Liquefação ou coagulação Volume Aspecto Cor Viscosidade pH
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Liquefação e coagulação
Após a ejaculação, o esperma transforma-secoágulos para facilitar a dispersão dos espermatozóides e protegê-los do contato com o pH vaginal ácido. A amostra seminal normal se liquefaz em até 60 minutos devido à ação das espermolisinas contidas na secreção prostática.
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Liquefação e coagulação
Colocar a amostra em uma estufa a 37°C e verificar de 5 em 5 minutos quando se inicia a liquefação, cronometrando, assim, o tempo que leva para uma amostra se liquefazer totalmente.
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Liquefação e coagulação
Ausência de coagulação: ausência de fatores de coagulação: agenesia ou obstrução dos ductos das vesículas seminais; Ausência de liquefação: ausência de fatores de liquefação: agenesia ou afecções da próstata; Liquefação parcial: deficiência de fatores de liquefação (próstata)
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volume O volume seminal final é diretamente proporcional à quantidade de secreção da próstata e das vesículas seminais e glândulas, já que o volume proveniente dos testículos e epidídimo é reduzido
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volume - Hipoespermia: vol. < 2,0 ml Insuficiência ou ausência de abstinência sexual ; Insuficiência vesicular (Clamydia ou Mycoplasma) ; Baixos níveis séricos de testosterona;
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volume - Hiperespermia: vol. > 5,0 ml Abstinência sexual prolongada; Tumores benignos ou malignos próstato- vesiculares;
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volume - Aspermia: ausência de ejaculado Agenesias; Alterações no controle neurológico da ejaculação
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aspecto Deve ser analisado após liquefação por simples inspeção à temperatura ambiente.
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aspecto Amostra normal: aparência homogênea e opaca Amostra anormal: aspecto heterogêneo por agregados protéicos de consistência firme e incolor: causados por períodos prolongados de abstinência sexual, diminuição dos níveis de testosterona, alterações nas concentrações de espermolisinas, processos inflamatórios genitais
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cor Normalmente o sêmen é branco-opaco. A presença de leucócitos em grande quantidade confere ao esperma uma cor amarelada, enquanto que a presença de hemácias confere uma cor avermelhada. Outras tonalidades podem se dar devido ao uso de medicamentos.
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Viscosidade e consistência
Estimada através de uma pipeta de 5 ml, deixando o sêmen sair da pipeta pela ação da gravidade e observando
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Viscosidade e consistência
Viscosidade Diminuída: a amostra se desprende da pipeta em gotas; Viscosidade Normal: a amostra se alongará em filetes com menos de 2 cm; Viscosidade Aumentada: a amostra se alongará em filetes com mais de 2 cm de comprimento.
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ph Medir o pH do sêmen através de fita de pH. Valor Normal: 7,5 a 8,5 pH acima de 8,5: deficiência da glândula prostática pH abaixo de 7,5: deficiência das vesículas seminais
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eXames Microscópicos Motilidade Vitalidade Contagem dos espermatozóides Contagem de leucócitos e hemácias Morfologia dos espermatozóides
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Espermatozóides
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Espermatozóides
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motilidade A avaliação da motilidade deve ser realizada até 60 minutos após a coleta, observando os espermatozóides em objetiva de menor aumento, rastreando 8 a 10 campos para avaliar 100 espermatozóides obtendo a porcentagem
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motilidade Classificação A-espermatozóides com motilidade rápida e progressiva (para frente); B-espermatozóides com motilidade lenta e progressiva; C-espermatozóides com motilidade não progressiva; D-espermatozóides imóveis.
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motilidade VALOR NORMAL: Acima de 50% de espermatozóides em A + B Acima de 25% de espermatozóides em A Astenospermia: abaixo de 50% das categorias A + B
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motilidade Astenospermia extrínseca: devido a aumento da viscosidade; Astenospermia intrínseca: nível baixo ou ausente de frutose
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vitalidade A vitalidade dos espermatozóides se reflete na proporção de espermatozóides que estão vivos
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vitalidade O resultado é expresso em % de espermatozóides vivos Valor Normal: acima de 70% de espermatozóides vivos Necrospermia: acima de 30% de espermatozóides mortos.
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CONTAGEM DOS ESPERMATOZÓIDES
São contados apenas os espermatozóides maduros, com cauda Contar em Câmara de Newbauer, ou lâmina de vidro
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CONTAGEM DOS ESPERMATOZÓIDES
1:20 ou 1:200 sêmen + líquido diluidor Resultado da contagem multiplica por
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CONTAGEM DOS ESPERMATOZÓIDES
Valor Normal: acima de /ml Oligozoospermia: quando o número de espermatozóides é menor que /ml A oligozoospermia pode ser permanente e periódica Causas: infecção do trato genital, anomalias cromossômicas, alterações hormonais e pouca abstinência sexual.
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CONTAGEM DOS ESPERMATOZÓIDES
Azoospermia: ausência de espermatozóides no sêmen. Causas: são as mesmas que causam oligozoospermia, além de agenesias gonodais
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Câmara de neubauer
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Lâmina
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CONTAGEM DE LEUCÓCITOS E HEMÁCIAS
O procedimento é o mesmo para contar leucócitos/hemácias em Hematologia. Na diluição 1:200, multiplica-se o resultado por 500. O valor é expresso em mm³.
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CONTAGEM DE LEUCÓCITOS E HEMÁCIAS
Leucospermia: valor de leucócitos acima de 5 por campo Eosinofilia de até 25%: processos auto- imunes Neutrofilia: prostato-vesiculites agudas Linfócitos e Monócitos: processos crônicos
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CONTAGEM DE LEUCÓCITOS E HEMÁCIAS
Eritrospermia (sem alteração da cor do sêmen) até 2 por campo, Espermorragia (sêmen cor hemorrágica): processo infeccioso em atividade, neoplasias ou sinal precoce de hipertensão arterial sistêmica.
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MORFOLOGIA DOS ESPERMATOZÓIDES
Espermatozóide normal: cabeça oval, o acrossoma ocupa uma área entre 40% - 70% da região cefálica, peça intermediária e flagelo normais. Espermatozóides anormais: com defeitos na forma e tamanho da cabeça, defeitos na peça intermediária e com defeitos da cauda
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espermatozóide
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MORFOLOGIA DOS ESPERMATOZÓIDES
Macrocéfalos : 15% Microcéfalos : 10% Bicéfalos : 05% Ectasias : 05% Amorfos : 10% Bicaudais : 05%
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MORFOLOGIA DOS ESPERMATOZÓIDES
Valor Normal: acima de 60% de espermatozóides normais. Teratospermia: acima de 40% de formas anormais.
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FIM
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