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Medidas de Associação-Efeito & Teste de significância estatística

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Apresentação em tema: "Medidas de Associação-Efeito & Teste de significância estatística"— Transcrição da apresentação:

1 Medidas de Associação-Efeito & Teste de significância estatística

2 O método Epidemiológico – Estudos descritivos
Epidemiologia descritiva: Observação da frequência e distribuição de um evento relacionado à saúde-doença Hipertensão arterial Qual a frequência de hipertensão?

3 O método Epidemiológico – Estudos analíticos
Observação da frequência e distribuição de um evento relacionado à saúde-doença Formulação de hipóteses : Existe associação entre tabagismo e hipertensão arterial? - Tabagismo aumenta o risco de doença cardiovascular. Estudos analíticos: são estudos quantitativos com teste de hipóteses

4 Tipos de estudo epidemiológico (adaptado de Almeida Fº, 2003)
Investigador Temporalidade População Tipo de estudo Observacional Transversal Individual Estudo transversal Agregado Estudo ecológico Longitudinal Estudo de coorte Estudo caso-controle Série temporal (ecológico) Intervenção ou Experimental Ensaio clínico Ensaio comunitário

5 Introdução Para que servem medidas de associação e efeito em epidemiologia? Mensurar a magnitude da associação entre exposição (fator de risco) e desfecho (doença) Como são medidas? razões, diferenças e ajuste de modelo

6 Introdução Para se inferir causalidade uma das questões a serem levadas em conta é a magnitude da associação ( - além da significância estatística, validade do estudo, confundimento, etc.) Efeito vs. Associação: efeito  idéia de causa associação  idéia de concomitância

7 Medidas de associação são comparações matemáticas
Podem ser feitas em termos relativos ou absolutos Medidas relativas: quantas vezes a ocorrência da doença é maior no grupo de expostos em relação ao grupo de não expostos Razão = 1 => não existe associação! Medidas absolutas: quanto que a ocorrência de uma doença no grupo dos expostos excede em relação ao grupo de não expostos Diferença = 0 => não existe associação

8 Medidas Relativas vs. Absolutas
População A (exposta ao fator de risco): 10% de casos da doença População B (Não exposta ao fator): % de casos de doença Comparação de duas medidas de frequência - combinadas em um único parâmetro - que estima a associação entre exposição e doença. Medida relativa: 10% / 5% = 2 (razão de risco) A população A tem 2 x o risco da B Medida absoluta: 10% - 5% = 5% (diferença de risco) A população A tem 5% a mais de risco que a B

9 Medidas Relativas Razão:
Medem a magnitude (força) da associação Valor “nulo” = 1 Valores > 1 -- sugerem exposição seja fator de Risco Valores < 1 -- sugerem exposição seja fator de Proteção Utilizadas na pesquisa etiológica de doenças Há 10 vezes mais CA de pulmão entre fumantes do que entre não fumantes. Taxa de mortalidade por CA gástrico em 1950 era 3 vezes maior do que a de 1980. O risco de baixo peso ao nascer foi 1,6 vezes maior em filhos de fumantes do que de não fumantes.

10 Medidas de associação – A Tabela de Contingência
Considerando exposição e doença eventos discretos e dicotômicos, expostos (E) e não expostos (NE), doentes (D) e não doentes (ND), podem ser apresentados em uma tabela -> Tabela de contingência Tabela de contingência 2 x 2 Esta tabela será usada para auxiliar na explicação das medidas de associação Doentes Não Doentes Total Expostos a b a + b Não Expostos c d c + d b + d a + c + b + d

11 Medidas de Associação do tipo Razão
Risco Relativo ou Razão de Riscos: RR Razão de Chances ou Odds Ratio: OR Razão de Taxas, Razão de Densidades de Incidência: RT Razão de Prevalências: RP Razão de Chances de Prevalência ou OR de Prevalência

12 Risco Relativo Quanto é maior o risco de desenvolver a doença entre os expostos em relação aos não expostos Risco = incidência ou incidência acumulada Risco nos expostos: IE = a / a+b Risco nos não expostos: INE = c / c+d RR = IE / INE = (a / a+b) / (c / c+d) Doentes (D) Não Doentes (ND) Total Expostos (E) a b a + b Não Expostos (NE) c d c + d b + d a+c+b+d

13 Risco Relativo (exemplo 1)
Coorte de mulheres avaliando se o uso de anticoncepcional oral (exposição) está associado com o risco de ter IAM em um período de 10 anos. IE = 23 / 327 INE = 133 / 2949 RR = (23/327) / (133/2949) = 1,6 Interpretação: o risco de ter IAM entre mulheres que usam anticoncepcional oral é 1,6 vezes maior do que entre as mulheres que não usam.

14 Risco Relativo (exemplo 2)
Amamentar está associado a diarréia em bebês que se alimentam exclusivamente do leite materno? RR = 0,2 O risco nos expostos é menor do que entre os não expostos, logo esta exposição é um fator de proteção. Aleitar exclusivamente no peito diminui o risco de desenvolver diarréia em 5x (1/RR), quando comparado aos que não o fazem.

15 Razão de Chances (Odds Ratio)
Se o objetivo é responder se a chance de desenvolver a doença no grupo de expostos é maior (ou menor) do que no grupo de não expostos, a medida de associação a ser estimada é a razão de chances (ou razão de produtos cruzados). Risco e Chance são conceitos um pouco diferentes A ideia de chance não é tão intuitiva quanto a ideia de risco ou taxa OR é também uma medida de associação que expressa a força da associação entre exposição e desfecho Chance é uma medida do tipo razão, onde o numerador não está contido no denominador. Risco é uma medida de frequência tipo proporção, onde o numerador está contido no denominador (probabilidade).

16 Razão de Chances (Odds Ratio)
Chance de doença no grupo de expostos: Chance de doença no grupo de não expostos: Razão de Chances (OR):

17 Razão de Chances (Odds Ratio)
A Razão de Chances é muito útil para estudos de Caso Controle, pois as fórmulas para o cálculo do RR não podem ser aplicadas nestes estudos!

18 Razão de Taxas (RT) Se o tempo livre de doença que cada indivíduo “contribuiu” é conhecido (pessoa-tempo), então, pode-se estimar a taxa de incidência da doença (ou densidade de incidência). Quantas vezes a taxa de incidência foi maior no grupo de expostos em relação ao grupo de não expostos? RT = (26/6848) / (6/8384) = 3,8/0,7 = 5,43

19 Razão de Taxas A Razão de Taxas é muito útil para estudos de Coorte com reposição, pois as fórmulas para o cálculo do RR também não podem ser aplicadas nestes estudos!

20 Medidas do tipo Razão… No caso de estudos Coorte com população fechada e a doença de interesse ter baixa frequência => estimativas da RR e OR serão bem próximas! Uma vez que o numerador das duas medidas é o mesmo (casos novos) ( a & c ) E o denominador é: Pessoas sob risco no início ( a + b & c + d ) no caso do RR Pessoas ainda sob risco no final do período de observação ( b & d ) no OR OU SEJA => Sendo a incidência muito pequena em ambos os grupos de exposição (ex. risco menor que 0,05), os denominadores das medidas de RR e OR também serão aproximadamente iguais.

21 Razão de Prevalências (RP)
Em estudos nos quais os doentes são casos prevalentes podemos apenas estimar a proporção de doentes entre os expostos (PE) e entre os não expostos (PNE), sendo a razão de prevalências a medida de associação adotada. A prevalência estimada nos estudos transversais é a prevalência pontual.

22 Razão de Chances de Prevalência (OR)
A interpretação do OR de prevalência, ou razão de chances de prevalência => quantas vezes é maior a chance de estar doente entre os expostos em relação aos não expostos

23 Medidas Absolutas Diferença:
Mede o excesso de risco do grupo de E em relação ao de NE Valor nulo é = 0 Negativo -> expostos adoecem menos (fator protetor) Positivo -> expostos adoecem mais (fator de risco) Utilizado em Saúde Pública (previsão orçamentária e quantificação do impacto de um agravo à saúde)

24 Medidas Absolutas Risco Atribuível (diferença) (RA)
10% do risco de uma criança filha de mãe soropositiva se infectar pelo HIV deve-se à amamentação. (RE= 30% ; RNE= 20%) => RA = RE – RNE = 10% A incidência de IAM em hipertensos é 0,018 (1,8%) e a de normotensos é 0,003 (0,3%), portanto o excesso de risco associado à exposição hipertensão é: RA = 0, ,003 = 0,015 (1,5%)

25 Medidas Absolutas Para estudos transversais => Diferença entre Prevalências: DP

26 Risco Atribuível ou Diferença de Riscos (RA)
O risco atribuível estima o excesso absoluto de risco associado a uma dada exposição. O RA é a diferença entre a incidência (proporção ou taxa) do grupo de expostos em relação ao grupo não exposto. A incidência no grupo de não expostos estaria representando o risco de adoecer por outras causas - que não a exposição em questão. RA = IE – INE O nome ATRIBUÍVEL expressa a ideia de que, se a exposição fosse eliminada, o risco observado nesta população seria aquele que observamos nos não expostos. Portanto, este excesso de risco é dito atribuível à exposição.

27 Risco Atribuível ou Diferença de Riscos (RA)
Exemplo: se o risco de adoecer nos expostos é 0,25 e nos não expostos é 0,05, o RA = 0,25 - 0,05 = 0,20 Para cada 100 expostos, em média 25 adoecem e em 20 o adoecimento é atribuível à exposição. O RA só pode ser estimado quando o cálculo de incidência é possível.

28 Medidas de Associação Segundo os Desenhos de Estudo
A razão de chances (OR) pode ser calculada em qualquer desenho de estudo Nos desenhos de estudo que permitem estimar a incidência da doença, como nos estudos de coorte e experimentais, podem ser estimados o risco relativo, a razão de taxas, e o risco atribuível Nos estudos seccionais, onde estima-se a prevalência. pode-se estimar a razão de prevalências, a OR de prevalências e a diferença entre as prevalências

29 As medidas de associação baseadas em razões (RR e OR) fornecem dados sobre a força da associação entre o fator em estudo e o desfecho. -São muito usadas em estudos etiológicos, permitindo que se faça um julgamento sobre uma relação de causalidade. Assim, RR e OR são as medidas de escolha para estudarmos os possíveis determinates das doenças, sendo frequentemente utilizados em estudos de coorte e de caso-controle, respectivamente. Por outro lado, medidas como o risco atribuível possuem uma perspectiva de saúde pública e planejamento de ações de saúde, uma vez que facilitam a avaliação do impacto de um fator de risco sobre uma população e quais as possíveis repercussões de sua remoção. Enfim, estas medidas de associação com suas características específicas são instrumentos essenciais para a realização de estudos epidemiológicos analíticos.

30 Teste de Hipóteses & Significância estatística

31 Teste de Hipóteses & significância estatística
Objetivo: Feita uma afirmação sobre determinada população, usualmente sobre o parâmetro desta, desejamos saber se os resultados provenientes de uma amostra contrariam ou não tal afirmação. O teste de hipóteses sobre um parâmetro de uma população é um método que permite verificar se os dados amostrais trazem evidências que apoiam ou não essa hipótese (estatística) formulada.

32 Fatores associados ao tabagismo entre fumicultores do Sul do Brasil

33 Fatores associados à não realização de pré-natal em município de grande porte
OR brutas e IC95% - Regressão logística condicional

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35 Avalie as associações abaixo e assinale as que são estatisticamente significativas. RR = 5,77; IC(95%) = (1,32-10,22) OR = 1,38; IC(95%) = (1,02-1,73) RT = 8,25; IC(95%) = (0,75-14,22) RA = 0,79; IC(95%) = (0,22-0,92) RR = 0.56; IC(95%) = (0,32-0,82) OR = 0,23; IC(95%) = (0, )

36 Quais medidas de associação podem ser usadas nos seguintes estudos (cite até no máximo 3) ? - Estudos transversais - Estudos de coorte sem reposição - Estudos de caso-controle - Estudos de coorte com reposição

37 Que valores teóricos mínimos e máximos podem assumir as seguintes associações: - RR - OR - RA - RT - RR com exposição a fator protetor - OR com exposição a fator de risco


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